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N1 POLITICAS DE ATENCAO A SAUDE NO CICLO DA VIDA, SAUDE MENTAL E GRUPOS VULNERAVEIS - Luiza Ortiz

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DISCIPLINA: POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO CICLO DA VIDA, SAÚDE 
MENTAL E GRUPOS VULNERÁVEIS 
ATIVIDADE N1 
 
Aluna: Luíza de Oliveira Messias Ortiz 
 
 As políticas públicas definem-se como conjuntos de programas, ações e decisões que 
são tomadas pelas esferas nacional, estadual e municipal, atingindo a todos os cidadãos 
independente de cor, sexo, classe social ou religião. Devem assegurar um direito a determinado 
serviço, que no caso, são as políticas voltadas para a saúde da população, e estas são viabilizadas 
através do SUS1. O município relatado no estudo de caso possui programas de políticas 
municipais voltados à saúde da mulher, na prevenção do câncer de colo de útero e diagnóstico 
precoce do câncer de mama; voltados à saúde da criança, com programa de puericultura; ao 
idoso, com atendimento priorizado e integral; e aos homens com ações preventivas ao câncer 
de próstata e de doenças crônicas não transmissíveis. 
 Observa-se que as políticas públicas de saúde deste município atendem parcialmente as 
necessidades de sua população. Observa-se que há certa defasagem no atendimento à saúde da 
mulher, visto que a mortalidade infantil apresentou um índice relativamente alto, casos de 
óbitos maternos de causas evitáveis, além dos casos de sífilis congênita aumentados, o que 
indica que, além das ações preventivas realizadas, deve-se investir também nas ações ao ciclo 
gravídico puerperal, assim como no planejamento familiar. Relata-se também que a maior 
porcentagem dos óbitos no município deve-se a doenças cardiovasculares, além de não haver 
políticas de reabilitação. O município possui políticas preventivas a doenças crônicas não 
transmissíveis, porém sabe-se que parte destas doenças, como hipertensão arterial e diabetes 
mellitus, são grandes causadores de morbidades graves e podem evoluir com condições que 
necessitem de reabilitação, além de, que se não tratadas adequadamente, podem evoluir para 
complicações que ocasionam óbitos. 
 A respeito das relações que existem entre as políticas municipais de saúde e as políticas 
nacionais, podemos inferir que são complementares. As políticas nacionais de saúde orientam-
se de acordo com a Constituição Federal de 1988, a fim de integrar uma rede regionalizada e 
hierarquizada constituindo um sistema único, obedecendo às diretrizes de descentralização, 
atendimento integral e participação da comunidade2. Desta forma, as políticas municipais, de 
acordo com a diretriz de descentralização, terão como base as políticas nacionais, porém 
focadas nas necessidades de sua população, atentando-se às características socioeconômicas da 
cidade, e por isso se faz importante o levantamento de dados sobre a população e o município. 
 O conceito de vulnerabilidade que a área da saúde e assistência social compartilham é 
o do ser humano que não necessariamente vai sofrer danos, mas sim está mais suscetível a tais 
por possuir desvantagens na mobilidade social por conta de uma cidadania fragilizada. Ou seja, 
a vulnerabilidade não é uma condição natural sem contestações3. Sendo assim, notamos no 
estudo de caso que dois grupos vulneráveis em destaque são as populações indígena e negra, 
pois compõe a maior parte (em primeiro e segundo lugar respectivamente) da população que 
vive com menos de um salário mínimo mensal, o que socialmente a coloca em um contexto de 
vulnerabilidade, e nota-se que faltam políticas públicas voltadas especificamente para este 
público. Devemos levar em consideração também o aumento do desemprego e do número de 
usuários que se tornaram dependentes exclusivamente do SUS, levando a um aumento de 
demanda. Foram citadas políticas voltadas para os idosos, população que pode ser considerada 
como vulnerável devido a seu maior índice de comorbidades. No entanto, é algo que os 
governantes municipais devem se atentar para a implementação de políticas de saúde que 
contemplem e beneficiem a população em sua totalidade. 
 
 
Referências: 
1. FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Políticas Públicas e Modelos de Atenção e Gestão à 
Saúde. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/politicas-publicas-e-modelos-de-atencao-
saude. Acesso em 18/10/20. 
2. Senado Federal. Secretaria Especial de Informática. Constituição da República Federativa do 
Brasil. Texto promulgado em 05 de outubro de 1988. Brasília. Disponível em: 
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.pdf. 
Acesso em 18/10/20. 
3. Carmo ME, Guizardi FL. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas 
públicas de saúde e assistência social. Cad. Saúde Pública 2018; 34(3):e00101417. Disponível 
em: https://anhembi.blackboard.com/courses/1/202022.ead-
12280.01/db/_11029239_1/embedded/ARTIGO%20-
%20Pol%C3%ADticas%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BA
de%20no%20Ciclo%20de%20VIida%2C%20Sa%C3%BAd.pdf. Acesso em 18/10/20. 
 
https://portal.fiocruz.br/politicas-publicas-e-modelos-de-atencao-saude
https://portal.fiocruz.br/politicas-publicas-e-modelos-de-atencao-saude
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.pdf
https://anhembi.blackboard.com/courses/1/202022.ead-12280.01/db/_11029239_1/embedded/ARTIGO%20-%20Pol%C3%ADticas%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde%20no%20Ciclo%20de%20VIida%2C%20Sa%C3%BAd.pdf
https://anhembi.blackboard.com/courses/1/202022.ead-12280.01/db/_11029239_1/embedded/ARTIGO%20-%20Pol%C3%ADticas%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde%20no%20Ciclo%20de%20VIida%2C%20Sa%C3%BAd.pdf
https://anhembi.blackboard.com/courses/1/202022.ead-12280.01/db/_11029239_1/embedded/ARTIGO%20-%20Pol%C3%ADticas%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde%20no%20Ciclo%20de%20VIida%2C%20Sa%C3%BAd.pdf
https://anhembi.blackboard.com/courses/1/202022.ead-12280.01/db/_11029239_1/embedded/ARTIGO%20-%20Pol%C3%ADticas%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Sa%C3%BAde%20no%20Ciclo%20de%20VIida%2C%20Sa%C3%BAd.pdf

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