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Palestra e Arbitragem Simulada atv9

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RELATÓRIO DE PALESTRA E ARBITRAGEM SIMULADA 
 
 
1. DADOS DO ACADÊMICO: 
 
Nome: Elisaura Moreira Santana Matrícula: 201908112735 
 
2. DADOS DO EVENTO: 
 
Assunto: “Mediação e Arbitragem Simulada e Palestra sobre mediação". 
 
Palestrantes: Profª. Ana Carolina 
 Profª. Cesária Catarina 
 Profª. Racquel Nagem 
 Dr. André Felipe (Palestrante principal e árbitro) 
 Sr. Otávio (Vacamado) 
 Sra. Sueli (Estado Vila Rica) 
 
3. DESCRIÇÃO DA PALESTRA: 
 
O presente relatório refere-se a live "Mediação e Arbitragem". O evento foi realizado de 
forma online e tele transmitido pela plataforma digital TEAMS, que teve inicio ,com a 
palestrante Prof. Cesaria Catarina falando a priore sobre o evento, apresentando o 
convidado. A palavra foi dada a Profª Ana Carolina que agradeceu aos convidados e 
ressaltou a importância do evento do evento. 
Logo em seguida o Dr. André palestrou sobre os temas da atualidade, falou os métodos 
de resolução de disputas judiciais, jurisdição,e sobre o poder de dizer o direito,que com a 
evolução superarou muita resistência de muitos juristas veio a ser reconhecida a Arbitragem 
como jurisdição e surgiram mecanismo de solução extrajudicial de conflitos ,que foi o tema 
pacificado pelo STJ. 
Desse modo, a luz do direito nasceu a arbitragem como jurisdição, que é um contrato 
entre as partes que pode ser antes ou depois do litigioso. O efeito negativo da arbitragem é 
excluir do poder judiciário o poder de resolução do conflito. A sentença arbitral, art 515 VII 
CPC, é título executivo judicial, sem ser submetida a recurso nem homologação do poder 
judiciário. O controle do judiciário na arbitragem é a posteriori. Dessa maneira, a arbitragem 
nasce de um consenso, contrato, só existirá mediante previsão contratual. 
Podemos destacar como vantagens da arbitragem a resolução mais rápida do conflito,a 
flexibilidade das regras, a confidencialidade,e também a possibilidade de adaptação dos 
procedimentos e nomeação dos árbitros do processo. 
A logo em seguida foi versado sobre métodos de autocomposição, destaque para 
mediação e a conciliação. Contudo foi palestrado que mediação ocorre preferencialmente 
quando houver vínculo anterior e o mediador não interfere nos termos do acordo fixado. A 
Conciliação ocorre preferencialmente, quando não tiver vínculo anterior, e o conciliador 
assume posição ativa e participativa chegando até a sugerir um acordo judicial. 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE DIREITO 
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MACAÉ 
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Outro ponto destacado foi a negociação que não existe a participação de um terceiro 
para o mesmo. Aplicando tática e estratégia para chegar a uma posição de acordo, 
intimamente ligada a diplomacia, utilizando técnicas apropriadas para esse fim. A seguir o 
assunto abordado foi a fórmula da negociação empresarial das empresas no contexto 
5W2H2C (Who, Why, What, When, Where, How, How much, Culture , Context). 
 
Portanto, o seguimento da palestra foi bem fluente e com auxílio de material de apoio 
bem instrutivo. Dessa forma, a palestra foi finalizada com a abertura para perguntas, 
fechando com os devidos agradecimentos. 
 
4. DESCRIÇÃO DA SIMULAÇÃO DE ARBITRAGEM: 
 
A sessão de Arbitragem ,iniciou às 12:00h do dia 28 de Outubro de 2021, apresentando as 
partes do processo. As partes são Vacamado e o estado de Vila Rica. 
Preliminares pela Vacamado, defende que a arbitragem é o meio previsto em contrato para 
solucionar o conflito e assinado pelas partes, sendo assim competente para dirimir o 
conflito, mesmo sendo o Estado a ser submetido ao tribunal arbitral. Devido a Pandemia a 
empresa teve que revisar o contrato e um termo aditivo foi assinado pelas partes. Sendo 
que o governo não pode ser eximir do previsto contratualmente, tendo em vista o principio 
boa fé objetiva processual. 
A seguir foram feitas as considerações pelo Estado de Vila Rica, que arguiu a tese de 
que o tribunal arbitral tem a competência para julgar. Logo referente ao argumento da 
pandemia, foi levantada a questão de que a pandemia não exclui a empresa das 
responsabilidades contratuais, visto que, nem ao menos seguiu o prazo de 60 dias para 
alegar força maior.Outro ponto a ser ressaltado é que o contrato não suporta revisão. Por 
fim, foi solicitada que a empresa pague os valores devidos e que o contrato seja revisto. 
Por fim, ficou definido que a arbitragem tem jurisdição sobre o conflito. O caso 
refere-se por uma tutela de urgência deferida pelo judiciário interferindo na arbitragem, 
sendo que o árbitro não é obrigado a cumprir devido à cláusula compromissória arbitral e 
sendo o árbitro competente para dirimir o conflito, art. 22B Lei 90307. Sendo assim, pode 
manter ou não a medida judicial. Agora quanto a cláusula do consumo mínimo “take or 
pay”, entra a teoria da imprevisão que possibilita a revisão contratual, art. 317 CC, por causa 
superveniente altera as questões contratuais. 
 
 
5. CONCLUSÃO: 
 
Portanto, podemos concluir que a palestra foi muito interessante e proveitosa , destacando 
a importância do conhecimento profissional sobre um assunto que é muito atual e de 
extrema importância para a composição amigável dos conflitos no litigioso ,reduzindo assim 
o aumento de processos simples ,com a resolução do mesmo de forma extra judicial 
,usando para tanto a arbitragem, logo podemos destacar que o objetivo instrutivo do feito 
foi alcançado com êxito. 
 
 
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