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1 - Conceito e __mbito dos direitos da obriga____es

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Teoria Geral das Obrigações
Conceito e âmbito dos direitos das obrigações
O direito pode ser dividido em dois grandes ramos:
1) o dos direitos não patrimoniais, concernentes à pessoa humana, como os direitos da personalidade (CC, arts. 11-21) e os de família,
2) o dos direitos patrimoniais, que se dividem em reais e obrigacionais. Os direitos reais integram o direito das coisas. Os obrigacionais, pessoais ou de crédito compõem o direito das obrigações.
 O direito obrigacional ou pessoal consiste num vínculo jurídico pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação. 
Constitui uma relação de pessoa a pessoa (direito relativo) e tem, como elementos:
Sujeito ativo
Sujeito Passivo
Prestação
 
O direito das obrigações, também é denominado de direitos de crédito ou direitos pessoais
DIREITOS REAIS:
 O direito real pode ser definido como o poder jurídico, direto e imediato, do titular sobre a coisa. É a relação jurídica da pessoa na posse, uso e gozo de uma coisa, corpórea ou incorpórea, que é de sua propriedade. O direito real tem como elementos essenciais: 
I- o sujeito ativo;
II- a coisa;
III- e a relação ou poder do sujeito ativo sobre a coisa, chamado domínio;
Conceito de direito obrigacional - “O direito das obrigações consiste num complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que têm por objeto prestações de um sujeito em proveito de outro.”
Caso a prestação não seja cumprida espontaneamente, poderá o credor movimentar a máquina judiciária para obter do patrimônio do devedor a quantia necessária à composição do dano.
A obrigação tem caráter transitório, porque essa relação jurídica nasce com a finalidade ínsita de extinguir-se. A obrigação visa a um escopo, mais ou menos próximo no tempo, mas que, uma vez alcançado, extingue-a. 
Uma vez satisfeito o credor, quer amigável, quer judicialmente, a obrigação deixa de existir. Atinge-se a solução da obrigação e o vínculo desaparece. Não pode existir obrigação perene. Por mais longas que sejam as obrigações, um dia elas se extinguirão.
Importância dos Direitos Obrigacionais
O homem moderno vive numa sociedade de consumo, onde os bens ou novos produtos da tecnologia moderna lhe são apresentados mediante uma propaganda tão bem elaborada, que o leva a sentir necessidades primária e voluptuárias nunca experimentadas, como, por exemplo a de substituir um carro novo por um zero Km que, embora supérfluo, virá satisfazer um anseio de status. 
A urbanização, o progresso tecnológico, a comunicação permanente tem gerado uma intensificação na atividade econômica e, consequentemente, causado grande repercussão nas relações humanas. Relações essas que precisam ser controladas e regulamentadas por normas jurídicas, que compõem o direito das obrigações. É no campo do direito creditório (obrigacional) que a atividade econômica do homem encontra sua ordenação, uma vez que esse ramo do direito tem por escopo equilibrar as relações entre credor e devedor, mediante as quais o indivíduo exerce o direito de contrair certas obrigações para atender à suas necessidades, buscando os bens e os serviços que lhe dêem satisfação.
 Características Principais do Direito das Obrigações
O direito das obrigações tem por objeto direitos de natureza pessoal, que resultam de um vínculo jurídico estabelecido entre o credor, como sujeito ativo, e o devedor, na posição de sujeito passivo, liame este que confere ao credor o poder de exigir do devedor uma prestação.
Os direitos obrigacionais são
a) São direitos relativos – pois se dirigem contra pessoas determinadas, vinculando sujeito ativo e passivo, não sendo oponíveis erga omnes, pois a prestação apenas poderá ser exigida do devedor;
 
b) Direitos a uma prestação positiva ou negativa – pois exigem certo comportamento do devedor, ao reconhecerem o direito do credor de reclamá-la.
A patrimonialidade do objeto é ínsita em toda obrigação.
É justamente a pecuniaridade que distingue a obrigação em sentido técnico de numerosos atos impostos pela vida social, cuja realização é indiferente para o direito, como, por exemplo, a fidelidade recíproca entre cônjuges, o dever de obediência do filho ao pai.
Evolução da Teoria das Obrigações
 
Na fase histórica pré-romana não havia um direito obrigacional. 
No período do direito romano, o direito obrigacional já se encontra nitidamente estruturado, distinguindo-se dos direitos reais. Os direitos privados eram divididos em direitos reais e direitos obrigacionais, estes concernentes às relações de caráter patrimonial entre pessoas.
Na fase inicial, no entanto, em razão da vinculação das pessoas, o devedor respondia com o próprio corpo pelo cumprimento da obrigação. O compromisso estabelecia o poder do credor sobre o devedor, que possibilitava, na hipótese de inadimplemento, o exercício da manus iniectio, reduzindo o obrigado à condição de escravo.
O grande passo nesse processo evolutivo foi dado pela Lex Poetelia Papiria, de 428 a. c., que aboliu a execução sobre a pessoa do devedor, deslocando-a para os bens do devedor, realçando-se o seu caráter patrimonial. A responsabilidade passou a incidir sobre o patrimônio do devedor e não mais sobre a sua pessoa.
O direito moderno conservou essa noção, consagrada no Código Napoleão, do direito francês, cujo artigo 2.093 dispõe que “os bens do devedor são a garantia comum de seus credores.
Nessa evolução, o direito obrigacional passou por diversas transformações, acompanhando a própria história da expansão da economia no mundo, desde o período rural, típico da antiguidade, e do desenvolvimento do comércio, na Idade Média, à Idade Moderna, com a revolução Industrial e a recente revolução tecnológica.
Do individualismo econômico, característico da época romana, e da autonomia da vontade, evoluiu o direito obrigacional para o campo social, influenciado pelas Encíclicas e pelos movimentos sociais, bem como para o dirigismo contratual, com a predominância do princípio da ordem pública.
Posição do Direito das Obrigações no Código Civil
No Código de 1916, o direito de família era colocado logo após a Parte Geral, vindo a a seguir o Direito das Coisas. Só depois surgia o livro do Direito das Obrigações, antecedendo o do Direito das Sucessões.
Essa estrutura era criticada por Orlando Gomes, para quem o direito das obrigações deveria ser estudado logo após a Parte Geral, precedendo, pois, ao direito das coisas, ao direito de família e ao direito das sucessões.
A razão principal dessa prioridade é de ordem lógica. O estudo de vários institutos de outros departamentos do Direito Civil depende do conhecimento de conceitos e construções teóricos do direito das obrigações. É, então, natural que sejam apreendidos primeiro que quaisquer outros. 
O Código Civil de 2002, atentando para o fato que as relações jurídicas de natureza obrigacional podem ser estudadas independentemente do conhecimento das noções especiais pertinentes à família, à propriedade e à herança, e que os princípios e a técnica do direito obrigacional influem em todos os campos do direito, alterou a ordem dos livros, adotando a sistemática alemã. Traz, assim, em primeiro lugar, após a parte Geral, o livro do direito das obrigações. Seguem-se, pela ordem, os do Direito de Empresa, o do Direito das Coisas, do Direito de Família e do Direito das Sucessões.
A Unificação do Direito Obrigacional
O novo Código Civil unificou as obrigações civis e mercantis, trazendo para o seu bojo a matéria constante da primeira parte do Código Comercial, procedendo, desse modo, a uma unificação parcial do direito privado.
 Traços Distintivos entre Direitos de Crédito e Direitos Reais
Foi no direito moderno que surgiu a distinção entre direitos obrigacionais e direitos reais.
1º) Em relação ao sujeito de direito: 
Nos direitos pessoais – há dualidade de sujeitos: o ativo (credor) e o passivo (devedor) – A presença do credor e do devedor é vital para a existência de uma relação obrigacional, uma vez que inexistirá pretensão sem osujeito que a sustente, do mesmo modo que não há prestação se não existir credor para dela reclamar.
Nos Direitos reais – há um só sujeito, pois disciplinam a relação entre o homem e a coisa, contendo três elementos: o sujeito ativo, a coisa e a inflexão imediata do sujeito ativo sobre a coisa.
2º) Quanto à Ação 
Quando violados os direitos pessoais - atribuem ao seu titular a ação pessoal, que se dirige apenas contra o indivíduo que figura na relação jurídica como sujeito passivo.
Quando violados os direitos reais – conferem ao seu titular ação real contra quem indistintamente detiver a coisa. 
3º) Relativamente ao objeto 
O objeto do direito pessoal é sempre uma prestação do devedor.
O objeto do direito real pode ser coisa corpórea ou incorpórea.
4º) Em relação ao limite 
O direito pessoal é ilimitado, sensível à autonomia da vontade, permitindo a criação de novas figuras contratuais que não têm correspondente na legislação; daí a categoria de contratos nominados e inominados.
O direito real não pode ser objeto de livre convenção; está limitado e regulado expressamente por norma jurídica, constituindo essa especificação legal um numerus clausus. No direito real, as partes não podem, por si mesmas, mediante estipulação, criar direitos reais com conteúdo arbitrário, mas estão vinculados aos tipos jurídicos que a norma jurídica colocou à sua disposição.
5º) Quanto ao modo de gozar os direitos:
O direito pessoal exige sempre um intermediário, que é aquele que está obrigado à prestação. Assim, o comodatário, para que possa utilizar a coisa emprestada, precisa que, mediante contrato, o proprietário do bem (comodante) lhe entregue este, assegurando-lhe o direito de usá-lo com a obrigação de restituí-lo dentro de certo prazo.
O direito real supõe o exercício direto, pelo titular, do direito sobre a coisa, desde que esta possa estar à sua disposição.
7º) Quanto à sequela:
O direito real segue o seu objeto onde quer que se encontre, devido à sua eficácia absoluta (erga omnes). O direito de sequela é prerrogativa concedida ao titular do direito real de por em movimento o exercício de seu direito sobre a coisa a ele vinculada, contra todo aquele que a possua injustamente ou seja seu detentor.
O mesmo não se pode dizer do direito pessoal ante a eficácia relativa das obrigações, que consiste no poder de exigir certa prestação que deve ser realizada por determinada pessoa, não vinculando terceiros.
Apesar das diferenças apontadas, são muitos os pontos de contato entre os direitos obrigacionais e os direitos reais, que se entrelaçam. Algumas vezes a obrigação tem por escopo justamente adquirir a propriedade ou outro direito real, como sucede na compra e venda. Em outras, os direitos reais atuam como acessórios dos direitos obrigacionais, visando conferir segurança a estes (caso das garantias reais de penhor e hipoteca, por exemplo). 
Exercícios
1- O Direito das Obrigações é tratado em que parte do CC?
2- Quais são os dois grandes ramos do direito?
3- Como são divididos os direitos patrimoniais?
4- Em que os direitos patrimoniais diferenciam-se dos direitos obrigacionais?
5- Qual é o conceito de obrigação em sentido estrito?
6- O que figura como garantia do adimplemento da obrigação para o credor?
7- O que significa dizer que os direito obrigacionais são relativos?
8- o que pode ocorrer caso a prestação não seja cumprida espontaneamente?
9- explique a seguinte asserção “A obrigação tem caráter transitório”.
10- Paulo celebrou um contrato de compra e venda com Pedro de um celular. Paulo pagou pelo celular no dia 6 de fevereiro e Pedro comprometeu-se a entregar o celular no dia 12 de fevereiro.
Com base na situação narrada, podemos afirmar que, como Paulo já efetuou o pagamento, ele tem direito ao celular. 
a) ( ) Certo.
b) ( ) Errado.
Justifique sua resposta.

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