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FACULDADE SANTA TEREZINHA- CEST CURSO DE ENFERMAGEM THALYSSA PRADO REIS O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO CÂNCER DE MAMA São Luís 2021 THALYSSA PRADO REIS O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO CÂNCER DE MAMA Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade Santa Terezinha - CEST, como requisito para aprovação na disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa II. São Luís 2021 SUMÁRIO 1 OBJETO DE ESTUDO .........................................................................03 1.1 Tema ....................................................................................................03 1.2 Tema delimitado .................................................................................03 2 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................04 2.1 Hipótese ...............................................................................................04 3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................05 4 OBJETIVOS ..........................................................................................06 4.1 Objetivo geral ......................................................................................06 4.2 Objetivo específico ............................................................................06 5 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................07 5.1 CÂNCER DE MAMA .............................................................................07 5.2 OS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA ..................08 5.3 A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA ..........................10 5.4 O PAPEL DO ENFERMEIRO ...............................................................11 5.5 OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS ....................................................13 6 METODOLOGIA ....................................................................................15 6.1 Tipos de Pesquisa................................................................................15 6.2 Local e Período ...................................................................................15 6.3 Amostra ...............................................................................................15 3 1 OBJETO DE ESTUDO 1.1 Tema Enfermagem em Oncologia 1.2 Delimitação do Tema O papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama 4 2 PROBLEMA DE PESQUISA Qual o papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama? O que o profissional deve fazer para o diagnóstico e tratamento de tal doença? 2.1 HIPÓTESE A abordagem da Enfermagem é de extrema importância para a saúde da mulher, com aconselhamentos direcionados ao Câncer de Mama. Assim, o profissional busca por melhores métodos, dessa forma, o enfermeiro se faz eficiente, instruído e capacitado para um diagnóstico eficaz na oncologia. 5 3 JUSTIFICATIVA A palavra Câncer denomina um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo, dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores. (INCA, 2014). O Câncer de Mama hoje é considerado um grande problema de saúde pública em todo o mundo, é o segundo tipo de neoplasia mais afetado nas mulheres perdendo apenas para o melanoma. É considerada uma doença temida entre as mulheres por acometer um órgão que identifica a feminilidade e a sexualidade. Apresenta uma incidência considerável a partir dos 40 anos e um aumento de até 10 vezes acima de 60 anos. (RODRIGUES; et al., 2020). O surgimento do Câncer é definido pelo tempo de exposição e a intensidade de seus desencadeadores. Suas causas podem ser divididas em: fatores virais, fatores químicos, fatores físicos e fatores hereditários, considerando que pessoas com predisposição genética tem maiores chances de desenvolver a doença. Para o Câncer de Mama em si, os fatores são desconhecidos, porém tem grande relação com a hereditariedade, o estilo de vida e fatores ambientais. (MOHALLEM, 2007). O diagnóstico de um Câncer na maioria das vezes e recebido como uma forma devastadora na vida da pessoa diagnosticada, sendo o Câncer de Mama o mais temido entre as mulheres, pois seu processo natural repercute para muitas pessoas, como uma mutilação para seu corpo, tendo outros fatores também envolvidos como o medo da rejeição, do estima, da recidiva e da própria morte, pelo fato de muito das vezes a mastectomia parcial ou total ser a única alternativa de tratamento e isso ocasiona complicações psicológicas e físicas (CECILIO et al., 2013). A atenção dada ao assunto comentado nesse trabalho, trás como o diagnóstico precoce, o autoconhecimento e a atuação de tais profissionais sobre o Câncer de Mama e suas dificuldades. Dessa forma, como a Enfermagem atua nos cuidados diante disto para uma melhor promoção da saúde. 6 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVOS GERAL Analisar a importância do enfermeiro na prevenção do Câncer de Mama, e sua abordagem na estratégia profissional na saúde da mulher. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos desse trabalho incluem descrever: - O Câncer de Mama; - Os fatores de risco para o Câncer de Mama; - A detecção precoce do Câncer de Mama; - O papel do enfermeiro; - Os tratamentos disponíveis. 7 5 REFERÊCIAL TEÓRICO 5.1 CÂNCER DE MAMA O Câncer de Mama é um crescimento anormal das células que adquiriram características descontroladas (células dos lóbulos, produtores do leite, dos ductos, por onde é drenado o leite), é causada por uma anomalia no material genético na estrutura da célula. Assim, fazendo com que a célula se dúvida em formas exageradas, porém, existem mutações que tem a capacidade de não penetrar em outros tecidos e são chamados de tumores benignos ou não cancerosos. (JAGUARÃO, 2013) Hoje um relevante problema de saúde pública. É a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. De acordo com as últimas estatísticas mundiais do Globocan 2018 (BRAY, 2018), foram estimados 2,1 milhões de casos novos de Câncer e 627 mil óbitos pela doença. No Brasil, as estimativas de incidência de Câncer de Mama para o ano de 2019 são de 59.700 casos novos, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o Câncer de pele não melanoma. Em 2016, ocorreram 16.069 mortes de mulheres por Câncer de Mama no país. (SILVA, 2019). As mamas são construídas por alguns tipos de tecidos como: o tecido glandular, onde se localiza as estruturas responsáveis pela produção do leite durante a lactação; por sua volta tem o tecido adiposo, gordura cuja proporção em relação às glândulas no período normal é maior do que quando a mulher está amamentando, enquanto durante a lactação o número de glândulas mamárias aumenta relativamente às gorduras para suprir as necessidades da criança. E o terceiro tipo de tecido encontrado na mama da mulher consiste em tecidos conectivos, ou conjuntivo, constituído por colágeno e elastina. (MORENO, 2010) O (INCA, 2010) Instituto Nacional do Câncer aconselha como usufruir do tratamento de Câncer de Mama a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Os profissionais de saúde que tem contato com pacientes oncológicos, são os da Enfermagem e, portanto, cabe a eles trabalharem de forma humanizada, com seu conhecimento científico e humanizado tenhauma assistência de Enfermagem sistematizada durante a detecção e tratamento do Câncer, mantendo qualidade de vida para estes pacientes durante todo o 8 processo. Dados do INCA (2010) mostram que um dos anos com mais óbitos foi em 2008 com 11.860, onde a maioria eram mulheres e 125 eram homens. O INCA traz que no ano de 2010 as estimativas de diagnósticos de Câncer de Mama chegariam a cerca de 49.240 novos casos em todo o país. (MINEO et al., 2013). O Ministério da Saúde se esforça para fazer campanhas educativas para detecção precoce, através dos preventivos, como o incentivo para realizar o autoexame das mamas, mamografia anualmente, o uso de uma terapêutica e de um tratamento multidisciplinar, definindo assim estratégias a serem priorizadas para a sua descoberta precoce e chegar ao controle, o Câncer de Mama ainda se constitui na primeira causa de morte por Câncer, entre as mulheres. Santos et al (2013) faz que o conhecimento e a identificação dos fatores de risco para o Câncer de Mama esporádico e o foco na avaliação de riscos relacionados a aspectos genéticos do Câncer de Mama hereditário são os principais desafios para a promoção de saúde e prevenção do câncer. 5.2 OS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA O Câncer de Mama é uma doença que se torna cada vez mais comum. As mulheres vítimas desse tipo de enfermidade aumenta bruscamente com o passar do tempo. A subida na incidência do tumor mamário é, decorrente da assistência clínica adequado, onde a importância está associada ao diagnóstico precoce do Câncer. Essa tradição não existia antigamente, quando a cultura das pessoas ignorava a importância da visita rotineira ao profissional da saúde especializado. (MORENO, 2010) Algumas buscas epidemiológicas identificam situações individuais, de cada estilo de vida e ambientais que aumentando a probabilidade do desenvolvimento do Câncer de Mama. As ameaças, como os hereditários, hormonais e reprodutivos, certos tipos de doença benigna da mama, idade e raça, não podem ser alterados (APOSTOLOU et al., 2013). Outros princípios ambientais ou comportamentais, tais como reposição hormonal, 9 ingestão de bebidas alcoólicas, excesso de gordura corporal, radiação ionizante em tórax e uso de tabaco podem ser reduzidos (LUO et al., 2011). A regularidade em fazer atividade física e a amamentação também são formas de se proteger do Câncer de Mama (KYU et al, 2016). O risco de desenvolver Câncer de Mama mais do que outros e podem mudar ao longo do tempo, como o envelhecimento populacional ou as mudanças culturais em estilos de vida. (INCA, 2019). Somente 10% dos casos de Câncer de Mama são atribuídos a fatores hereditários como as mutações germinativas nos genes BRCA1 e BRCA2, que são responsáveis pela síndrome de Cânceres de Mama e ovário hereditários. Mesmo sem a identificação clara de mutação patológica nos genes conhecidos, o risco de Câncer de Mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. (INCA, 2019). O Câncer de Mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, como: Alcoolismo com o consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver Câncer de Mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida. Obesidade que estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de Câncer de Mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Controle da natalidade com anticoncepcionais o uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de Câncer de Mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Controle da natalidade com injeção é uma forma injetável de progesterona administrada trimestralmente para o controle da natalidade. Controle da natalidade com DIU dessa forma de controle de natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de Câncer de Mama. Reposição hormonal após a menopausa a terapia hormonal com estrogênio, muitas vezes combinada com progesterona, tem sido usada por muitos anos para aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a osteoporose. Terapia hormonal combinada o uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de Câncer de Mama. Esse aumento no risco pode ser observado apenas após 4 anos de uso. Dentre outras, muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a 10 nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com Câncer de Mama tem algum fator de risco, muitas vezes é difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença. (ONCOGUIA, 2014). 5.3 A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA A fisiologia da mama feminina é individualizada de uma mulher para outra, que vem de acordo com genética herdada pelo indivíduo ou por fatores extrínsecos, a idade da paciente, a fase do ciclo menstrual, utilização de pílulas anticoncepcionais que alteram os níveis hormonais do organismo e interferem nas células constituintes da mama, a menopausa e a gravidez. As mamas apresentam aparência desigual de tecido quando palpada, com aspecto granuloso em formas normais, sendo que antes do período menstrual, na fase pré-menstrual, as mamas estão inchadas e com as terminações nervosas mais sensíveis, gerando leve sensação de dor. São necessárias essas informações para a detecção precoce do Câncer de Mama, uma vez que a mulher deve conhecer como é sua mama para verificar possíveis alterações. (MORENO, 2010) O Câncer de Mama é a principal arma no controle e não disseminação da doença e a detecção precoce é essencial. Com tudo, o diagnóstico precoce do tumor mamário ajuda na redução das taxas de mulheres acometidas pela doença, dessa forma, melhora a qualidade de vida. Alguns métodos auxiliam para a detecção precoce do Câncer de Mama, o auto-exame realizado pela própria mulher, o exame clínico realizado por um profissional da saúde especializado e a mamografia de alta resolução, um exame radiológico das mamas (DUARTE et al., 2003). O Câncer de Mama em muitas mulheres apresenta formas diferentes e acabam ameaçando sua conduta, assim, trazendo desânimo psicológico, ansiedade e um estado depressivo. A modificação no estilo de vida causando alguns desconfortos físicos e pelo conceito de sua autoimagem podem levar a uma baixa estima, libido sexual reduzido, medo quanto ao sucesso do 11 tratamento, assim como a possibilidade de sua recorrência e o temor da morte. A neoplasia mamária tem um grande problema de saúde pública, pois a taxa de óbitos é alta, o gasto com o tratamento é grande, além de muitas vezes causar invalidez em pessoas produtivas para o mercado de trabalho. O incentivo por parte das autoridades brasileiras da Saúde, como o Ministério da Saúde, para a realização do auto-exame é de grande importância e também atua como uma forma de cuidado com a saúde individual, ativando a conscientização da população feminina, cujos resultados refletem em números para a saúde pública (BORBA et al., 1998; DAVIM et al., 2003; GONÇALVES; DIAS, 1999; MARINHO et al., 2003; MONTEIRO et al., 2003; SILVA et al., 2000; THULER, 2003). A mortalidade do Câncer Mamário pode se reduzir consideravelmente pelo diagnóstico precoce por meio da assistência ao paciente, instruindo para o autoexame da mama, palpação regular da mama por ocasião de consultas cirúrgicas ou clínicas e triagem de grupos de risco elevado pela mamografia ou técnicas de diagnóstico precoce. (MINEO et al., 2013). 5.4 O PAPEL DO ENFERMEIRO A execução do enfermeiro para lidar com o Câncer de Mama ocorre na atenção primária, secundária e no âmbito hospitalar, já que nos postos de saúde pública e nas visitas domiciliares é imprescindível o contato das pessoas com tais profissionais, para a avaliação de parâmetros superficiais da qualidade de vidadas pessoas que visitam ou são visitadas. Na atenção básica o enfermeiro é de extrema importância à saúde em relação ao Câncer de Mama, deve ser feita de forma multidisciplinar, e incluindo informações sobre formas de detecção da doença precocemente, a atividade física vem como uma ajuda nesse processo, malefícios causados por consumo excessivo de bebida alcoólica e fumo, principais tratamentos das mesmas, entre outras com o objetivo de promover a saúde das pessoas e prevenir o Câncer e outras doenças. O enfermeiro pode ajudar as mulheres com Câncer de sua área de abrangência na orientação de horários e formas de administração dos medicamentos e até mesmo o controle dos exames periódicos recomendados durante o tratamento. Com isso, a responsabilidade do profissional em questão 12 abrange a promoção, prevenção e recuperação da saúde da população, individual, coletiva ou comunitária, sendo necessária sua preparação para atividades na área assistencial da saúde. (MORENO, 2010). É importante enfatizar que o enfermeiro, dentro da equipe multiprofissional, é um dos agentes de educação para a saúde, objetivando integração em favor da promoção da saúde do paciente, da família, grupos sociais e da comunidade, a sua ação deve ser integral e participativa, na sua rotina de trabalho, deve estar voltado para o desenvolvimento de ações de saúde e práticas educativas no sentido de prevenir o Câncer. (ANDRADE, 2005) A capacidade que o enfermeiro precisa ter em teoria e prática para orientar sobre os tratamento e sintomas que a paciente deve apresentar, assim como as dificuldades emocionais, e para cuidar, como realizar curativos, auxiliar com drenos, entre outros. Sabendo-se que as chances de cura para pacientes já em estado avançado do Câncer são pequenas, o profissional de Enfermagem deve obter preparação emocional suficiente para suportar e assistir ao sofrimento do paciente e dos familiares, como a dificuldade das mulheres em lidar com a mastectomia, que afeta sua feminilidade, sensualidade e maternidade, tão importantes para toda mulher (ALMEIDA et al., 2001) Segundo o INCA (BRASIL, 2006), os cuidados da Enfermagem devem acatar o “acolhimento” como uma postura ética, que integre o paciente como protagonista em seu processo terapêutico, considerando sua cultura, seus saberes e sua capacidade avaliando os riscos. O cenário oncológico, das equipes de Enfermagem é fundamental em referência na atenção diária, responsável e chefe desse processo. Assim, há que se considerar que a humanização da assistência nesse contexto pressupõe o cuidado com a realização pessoal e profissional dos trabalhadores de Enfermagem. 13 5.5 OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS A descoberta do Câncer de Mama sempre gera uma situação conflituosa para mulher, pois além da insegurança pela procura do serviço de mastologia adequado e de melhor qualidade, ela enfrenta o medo da mutilação de um órgão que demonstra asexualidade, sem falar do medo relacionado ao tabu do Câncer sem cura. Por isso a tomada de decisão sobre o tratamento deve envolver a paciente e sua família, onde todos, obrigatoriamente, devem ser bem orientados sobre todos os exames a serem feitos, sobre as formas de tratamento e os efeitos colaterais que possam surgir. (SANTOS, 2013). A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a qualquer doente com Câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Segundo a Portaria nº2. 439/GM/MS de 8 de dezembro de 2005, este é o nível da atenção capacitado para determinar a extensão da neoplasia (estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade dos serviços de assistência oncológica. (MINEO et al., 2013) A cirurgia é indicada para qualquer tipo de tumor na mama, independente do tamanho, pois remove muitas células cancerígenas, aumentando as chances de cura e facilitando o resto do tratamento. A cirurgia varia de acordo com o tamanho do tumor, sendo que a mastectomia radical, na qual a mama é retirada completamente, só é utilizada nos casos mais graves quando o Câncer está muito espalhado. Nos outros casos, geralmente é apenas removida a parte da mama onde se encontra o tumor, sendo conhecida como mastectomia parcial. Após a cirurgia, o médico poderá indicar ainda algumas sessões de radioterapia para eliminar células tumorais que podem não ter sido retiradas, especialmente nos casos de Câncer de Mama primários de alto risco ou Câncer de Mama avançado. O tratamento com quimioterapia é feito com o uso combinado de vários medicamentos indicados pelo oncologista e é comum o surgimento de efeitos colaterais como náuseas, vômito, dor de cabeça, falta de apetite e queda de cabelos. Por isso, é importante o acompanhamento de um psicólogo para ajudar a enfrentar estas alterações. Podendo se sentir melhor depois de fazer quimioterapia e saiba o que fazer para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia. e importante também a 14 família, parentes e amigos para que fique ao lado para enfrentamento das alterações que podem por vir. O tratamento do Câncer de Mama com radioterapia é indicado quando a quimioterapia não é suficiente para eliminar todas células cancerígenas. Neste tipo de tratamento o paciente é submetido a radiação direta na região da mama e axila e é comum a complementação com quimioterapia. Em casos extremos é feita a retirada da mama, para que as células metástase não venham a comprometer a outros órgãos, indiciando a morte em outros casos. Pode ser realizado por uma equipe multidisciplinar visando o atendimento integral das pacientes. As modalidades de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. As decisões terapêuticas são baseadas em parte no estadiamento, mas o tamanho do tumor, o tipo e o grau histológicos, o status linfonodal, os níveis dos receptores de estrogênio e progesterona no tecido tumoral, o status menopausal e as condições clínicas gerais da paciente são também imprescindíveis na instituição do tratamento adequado. Em geral, são usados dois ou três métodos de tratamento. (SALVAJOLI, 2004). 15 6. METODOLOGIA 6.1 Tipos de Pesquisa Estudo primário, transversal 6.2 Local e período As pesquisas foram feitas de julho de 2022 a fevereiro de 2023, e toda a semana, manhã e tarde durante os anos. No hospital do Câncer em São Luís- MA, Aldenora Bello que ocorreram todas a visitas e entrevistas as pacientes. 6.3 Amostra Os materiais foram coletados por meio de visitas e entrevistas com as pacientes em forma de perguntas sobre a doença em questão, o Câncer de Mama. Eram em torno de 30 mulheres com faixa etária de 40 a 65 anos que tiveram o diagnóstico precoce e tardio da doença. 16 REFERÊNCIA 1. A situação do Câncer de Mama no Brasil: Síntese de dados dos sistemas de informação. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: <https://www.inca.gov.br> Acesso em: 05 de Nov. de 2021. 2. BERGAMASCO, Roselena Brazilli. ANGELO, Margareth. O Sofrimento de descobrir- se com Câncer de Mama: Como o diagnóstico é experenciado pela mulher. Revista Brasileira de Cancerologia, 2001. Disponível em: <https://rbc.inca.gov.br> Acesso em: 11 de Nov. de 2021. 3. CIRILO et al., A Gerência do cuidado de Enfermagem à mulher com Câncer de Mama em quimioterapia paliativa. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2016. Disponível em:<https://www.scielo.br> Acesso em: 13 de Nov. de 2021 4. CAVALCANT et al., Ações do Enfermeiro no rastreamento e Diagnóstico do Câncer de Mama no Brasil. Revisão de Literatura, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013. Disponívelem: <https://pdfs.semanticscholar.org> Acesso em: 19 de Nov. de 2021 5. CUNHA et al., O papel do enfermeiro na orientação, promoção e prevenção do Câncer de Mama. Revista Humano Ser UNIFACEX, Natal-RN, 2018. Disponível em: <https://periodicos.unifacex.com.br> Acesso em: 12 de Nov. de 2021. 6. HORTA et al., Mulheres com Câncer de Mama: cuidados de Enfermagem. Revista investigação, Universidade de Franca – UNIFRAN, Franca, São Paulo, 2016.Disponível em: <https://publicacoes.unifran.br> Acesso em: 19 de Nov. de 2021. 7. MINEO et al., Assistência de Enfermagem no tratamento do Câncer de Mama. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 2013. Disponível em: <https://periodicos.unb.br> Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 8. MORENO, Marília Lopes. O papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama na estratégia de saúde da família. Universidade Federal de Minas Gerais, UBERABA – MG, 2010. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br> Acesso em: 19 de Nov. de 2021. 17 9. NASCIMENTO et al., Importância da assistência de Enfermagem no tratamento do Câncer de Mama frente às fragilidades e desafios do tratamento. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Cuité - PB. Disponível em: <https://editorarealize.com.br> Acesso em: 10 de Nov. de 2021. 10. OLIVEIRA et al., Fatores de risco e prevenção do Câncer de Mama. Revista Cadernos de Medicina, Vol.02 | N.03. Disponível em: <https://www.unifeso.edu.br> Acesso em: 15 de Nov. de 2021. 11. RODRIGUES et al., Importância do enfermeiro para o controle do Câncer de Mama: revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, São Paulo, 2020. Disponível em: <https://acervomais.com.br> Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 12. SARRORI, Ana Clara N. BASSO, Caroline S. Câncer de Mama: Uma breve revisão de literatura. Universidade do Planalto Catarinense, Rio Grande do Sul, 26 de Fev.2019. Disponível em: <https://www.uricer.edu.br> Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 13. SANTOS, Taiane A. GONZAGA, Márcia Féldreman Nunes. FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA E OS FATORES RELACIONADOS. Revista Saúde em Foco, Edição nº 10, 2018. Disponível em: <https://portal.unisepe.com.br> Acesso em: 02 de Nov. de 2021. 14. SILVA, Pamella Araújo. RIULL, Sueli da Silva. Câncer de Mama: fatores de risco e detecção precoce. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG, 08 de Jan. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br> Acesso em: 18 de Nov. de 2021. 15. SILVA, Elaine Cristina Gomes. LIMA, Valeska Portela. A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Interfaces da Saúde · ISSN, 2018. Disponível em: <https://www.fvj.br> Acesso em: 17 de Nov. de 2021.
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