Buscar

PROJETO DE MTP II.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE SANTA TEREZINHA- CEST 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
THALYSSA PRADO REIS 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO 
CÂNCER DE MAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2021 
 
 
 
 
THALYSSA PRADO REIS 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM DO 
CÂNCER DE MAMA 
 
 
 
Projeto apresentado ao Curso de 
Enfermagem da Faculdade Santa Terezinha 
- CEST, como requisito para aprovação na 
disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETO DE ESTUDO .........................................................................03 
1.1 Tema ....................................................................................................03 
1.2 Tema delimitado .................................................................................03 
2 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................04 
2.1 Hipótese ...............................................................................................04 
3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................05 
4 OBJETIVOS ..........................................................................................06 
4.1 Objetivo geral ......................................................................................06 
4.2 Objetivo específico ............................................................................06 
5 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................07 
5.1 CÂNCER DE MAMA .............................................................................07 
5.2 OS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA ..................08 
5.3 A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA ..........................10 
5.4 O PAPEL DO ENFERMEIRO ...............................................................11 
5.5 OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS ....................................................13 
6 METODOLOGIA ....................................................................................15 
6.1 Tipos de Pesquisa................................................................................15 
6.2 Local e Período ...................................................................................15 
6.3 Amostra ...............................................................................................15 
 
 
3 
 
 
1 OBJETO DE ESTUDO 
1.1 Tema 
 
Enfermagem em Oncologia 
 
 1.2 Delimitação do Tema 
 
 O papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Qual o papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama? 
 
O que o profissional deve fazer para o diagnóstico e tratamento de 
tal doença? 
 
2.1 HIPÓTESE 
 
A abordagem da Enfermagem é de extrema importância para a 
saúde da mulher, com aconselhamentos direcionados ao Câncer de 
Mama. Assim, o profissional busca por melhores métodos, dessa 
forma, o enfermeiro se faz eficiente, instruído e capacitado para um 
diagnóstico eficaz na oncologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3 JUSTIFICATIVA 
A palavra Câncer denomina um conjunto de mais de 100 doenças que 
têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos 
e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo, dividindo-se 
rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, 
determinando a formação de tumores. (INCA, 2014). 
O Câncer de Mama hoje é considerado um grande problema de saúde 
pública em todo o mundo, é o segundo tipo de neoplasia mais afetado nas 
mulheres perdendo apenas para o melanoma. É considerada uma doença 
temida entre as mulheres por acometer um órgão que identifica a feminilidade 
e a sexualidade. Apresenta uma incidência considerável a partir dos 40 anos 
e um aumento de até 10 vezes acima de 60 anos. (RODRIGUES; et al., 2020). 
O surgimento do Câncer é definido pelo tempo de exposição e a 
intensidade de seus desencadeadores. Suas causas podem ser divididas em: 
fatores virais, fatores químicos, fatores físicos e fatores hereditários, 
considerando que pessoas com predisposição genética tem maiores chances 
de desenvolver a doença. Para o Câncer de Mama em si, os fatores são 
desconhecidos, porém tem grande relação com a hereditariedade, o estilo de 
vida e fatores ambientais. (MOHALLEM, 2007). 
O diagnóstico de um Câncer na maioria das vezes e recebido como uma 
forma devastadora na vida da pessoa diagnosticada, sendo o Câncer de Mama 
o mais temido entre as mulheres, pois seu processo natural repercute para 
muitas pessoas, como uma mutilação para seu corpo, tendo outros fatores 
também envolvidos como o medo da rejeição, do estima, da recidiva e da 
própria morte, pelo fato de muito das vezes a mastectomia parcial ou total ser 
a única alternativa de tratamento e isso ocasiona complicações psicológicas e 
físicas (CECILIO et al., 2013). 
A atenção dada ao assunto comentado nesse trabalho, trás como o 
diagnóstico precoce, o autoconhecimento e a atuação de tais profissionais 
sobre o Câncer de Mama e suas dificuldades. Dessa forma, como a 
Enfermagem atua nos cuidados diante disto para uma melhor promoção da 
saúde. 
 
6 
 
4 OBJETIVOS 
4.1 OBJETIVOS GERAL 
 
Analisar a importância do enfermeiro na prevenção do Câncer de Mama, e sua 
abordagem na estratégia profissional na saúde da mulher. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Os objetivos específicos desse trabalho incluem descrever: 
 
 - O Câncer de Mama; 
- Os fatores de risco para o Câncer de Mama; 
- A detecção precoce do Câncer de Mama; 
- O papel do enfermeiro; 
- Os tratamentos disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
5 REFERÊCIAL TEÓRICO 
5.1 CÂNCER DE MAMA 
O Câncer de Mama é um crescimento anormal das células que 
adquiriram características descontroladas (células dos lóbulos, produtores do 
leite, dos ductos, por onde é drenado o leite), é causada por uma anomalia no 
material genético na estrutura da célula. Assim, fazendo com que a célula se 
dúvida em formas exageradas, porém, existem mutações que tem a 
capacidade de não penetrar em outros tecidos e são chamados de tumores 
benignos ou não cancerosos. (JAGUARÃO, 2013) 
 
Hoje um relevante problema de saúde pública. É a neoplasia maligna 
mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. De acordo com 
as últimas estatísticas mundiais do Globocan 2018 (BRAY, 2018), 
foram estimados 2,1 milhões de casos novos de Câncer e 627 mil 
óbitos pela doença. No Brasil, as estimativas de incidência de Câncer 
de Mama para o ano de 2019 são de 59.700 casos novos, o que 
representa 29,5% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o Câncer 
de pele não melanoma. Em 2016, ocorreram 16.069 mortes de 
mulheres por Câncer de Mama no país. (SILVA, 2019). 
 
As mamas são construídas por alguns tipos de tecidos como: o tecido 
glandular, onde se localiza as estruturas responsáveis pela produção do leite 
durante a lactação; por sua volta tem o tecido adiposo, gordura cuja proporção 
em relação às glândulas no período normal é maior do que quando a mulher 
está amamentando, enquanto durante a lactação o número de glândulas 
mamárias aumenta relativamente às gorduras para suprir as necessidades da 
criança. E o terceiro tipo de tecido encontrado na mama da mulher consiste 
em tecidos conectivos, ou conjuntivo, constituído por colágeno e elastina. 
(MORENO, 2010) 
 
O (INCA, 2010) Instituto Nacional do Câncer aconselha como usufruir do 
tratamento de Câncer de Mama a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e 
hormonioterapia. Os profissionais de saúde que tem contato com pacientes 
oncológicos, são os da Enfermagem e, portanto, cabe a eles trabalharem de 
forma humanizada, com seu conhecimento científico e humanizado tenhauma 
assistência de Enfermagem sistematizada durante a detecção e tratamento do 
Câncer, mantendo qualidade de vida para estes pacientes durante todo o 
8 
 
processo. Dados do INCA (2010) mostram que um dos anos com mais óbitos 
foi em 2008 com 11.860, onde a maioria eram mulheres e 125 eram homens. 
O INCA traz que no ano de 2010 as estimativas de diagnósticos de Câncer de 
Mama chegariam a cerca de 49.240 novos casos em todo o país. (MINEO et 
al., 2013). 
 
O Ministério da Saúde se esforça para fazer campanhas educativas 
para detecção precoce, através dos preventivos, como o incentivo para realizar 
o autoexame das mamas, mamografia anualmente, o uso de uma terapêutica 
e de um tratamento multidisciplinar, definindo assim estratégias a serem 
priorizadas para a sua descoberta precoce e chegar ao controle, o Câncer de 
Mama ainda se constitui na primeira causa de morte por Câncer, entre as 
mulheres. Santos et al (2013) faz que o conhecimento e a identificação dos 
fatores de risco para o Câncer de Mama esporádico e o foco na avaliação de 
riscos relacionados a aspectos genéticos do Câncer de Mama hereditário são 
os principais desafios para a promoção de saúde e prevenção do câncer. 
 
 
5.2 OS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA 
O Câncer de Mama é uma doença que se torna cada vez mais 
comum. As mulheres vítimas desse tipo de enfermidade aumenta 
bruscamente com o passar do tempo. A subida na incidência do tumor 
mamário é, decorrente da assistência clínica adequado, onde a importância 
está associada ao diagnóstico precoce do Câncer. Essa tradição não 
existia antigamente, quando a cultura das pessoas ignorava a importância 
da visita rotineira ao profissional da saúde especializado. (MORENO, 2010) 
Algumas buscas epidemiológicas identificam situações individuais, 
de cada estilo de vida e ambientais que aumentando a probabilidade do 
desenvolvimento do Câncer de Mama. As ameaças, como os hereditários, 
hormonais e reprodutivos, certos tipos de doença benigna da mama, idade 
e raça, não podem ser alterados (APOSTOLOU et al., 2013). Outros 
princípios ambientais ou comportamentais, tais como reposição hormonal, 
9 
 
ingestão de bebidas alcoólicas, excesso de gordura corporal, radiação 
ionizante em tórax e uso de tabaco podem ser reduzidos (LUO et al., 2011). 
A regularidade em fazer atividade física e a amamentação também são 
formas de se proteger do Câncer de Mama (KYU et al, 2016). O risco de 
desenvolver Câncer de Mama mais do que outros e podem mudar ao longo 
do tempo, como o envelhecimento populacional ou as mudanças culturais 
em estilos de vida. (INCA, 2019). 
 
Somente 10% dos casos de Câncer de Mama são atribuídos a 
fatores hereditários como as mutações germinativas nos genes 
BRCA1 e BRCA2, que são responsáveis pela síndrome de 
Cânceres de Mama e ovário hereditários. Mesmo sem a 
identificação clara de mutação patológica nos genes 
conhecidos, o risco de Câncer de Mama é maior entre as 
mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) 
que tiveram a doença. (INCA, 2019). 
 
O Câncer de Mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, 
como: Alcoolismo com o consumo de álcool está claramente associado a 
um aumento do risco de desenvolver Câncer de Mama. Esse risco aumenta 
com a quantidade de álcool consumida. Obesidade que estar acima do 
peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de Câncer de Mama. 
Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Controle da 
natalidade com anticoncepcionais o uso de pílulas anticoncepcionais 
aumenta o risco de Câncer de Mama em relação as mulheres que nunca 
usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos 
contraceptivos. Controle da natalidade com injeção é uma forma injetável 
de progesterona administrada trimestralmente para o controle da 
natalidade. Controle da natalidade com DIU dessa forma de controle de 
natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de Câncer 
de Mama. Reposição hormonal após a menopausa a terapia hormonal com 
estrogênio, muitas vezes combinada com progesterona, tem sido usada por 
muitos anos para aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a 
osteoporose. Terapia hormonal combinada o uso da terapia hormonal 
combinada após a menopausa aumenta o risco de Câncer de Mama. Esse 
aumento no risco pode ser observado apenas após 4 anos de uso. Dentre 
outras, muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a 
10 
 
nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com Câncer de Mama 
tem algum fator de risco, muitas vezes é difícil saber o quanto esse fator 
pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença. (ONCOGUIA, 
2014). 
 
5.3 A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA 
 
A fisiologia da mama feminina é individualizada de uma mulher para 
outra, que vem de acordo com genética herdada pelo indivíduo ou por fatores 
extrínsecos, a idade da paciente, a fase do ciclo menstrual, utilização de pílulas 
anticoncepcionais que alteram os níveis hormonais do organismo e interferem 
nas células constituintes da mama, a menopausa e a gravidez. As mamas 
apresentam aparência desigual de tecido quando palpada, com aspecto 
granuloso em formas normais, sendo que antes do período menstrual, na fase 
pré-menstrual, as mamas estão inchadas e com as terminações nervosas mais 
sensíveis, gerando leve sensação de dor. São necessárias essas informações 
para a detecção precoce do Câncer de Mama, uma vez que a mulher deve 
conhecer como é sua mama para verificar possíveis alterações. (MORENO, 
2010) 
O Câncer de Mama é a principal arma no controle e não disseminação 
da doença e a detecção precoce é essencial. Com tudo, o diagnóstico precoce 
do tumor mamário ajuda na redução das taxas de mulheres acometidas pela 
doença, dessa forma, melhora a qualidade de vida. Alguns métodos auxiliam 
para a detecção precoce do Câncer de Mama, o auto-exame realizado pela 
própria mulher, o exame clínico realizado por um profissional da saúde 
especializado e a mamografia de alta resolução, um exame radiológico das 
mamas (DUARTE et al., 2003). 
 
O Câncer de Mama em muitas mulheres apresenta formas diferentes e 
acabam ameaçando sua conduta, assim, trazendo desânimo psicológico, 
ansiedade e um estado depressivo. A modificação no estilo de vida causando 
alguns desconfortos físicos e pelo conceito de sua autoimagem podem levar a 
uma baixa estima, libido sexual reduzido, medo quanto ao sucesso do 
11 
 
tratamento, assim como a possibilidade de sua recorrência e o temor da morte. 
A neoplasia mamária tem um grande problema de saúde pública, pois a taxa 
de óbitos é alta, o gasto com o tratamento é grande, além de muitas vezes 
causar invalidez em pessoas produtivas para o mercado de trabalho. 
 
O incentivo por parte das autoridades brasileiras da Saúde, 
como o Ministério da Saúde, para a realização do auto-exame 
é de grande importância e também atua como uma forma de 
cuidado com a saúde individual, ativando a conscientização da 
população feminina, cujos resultados refletem em números 
para a saúde pública (BORBA et al., 1998; DAVIM et al., 2003; 
GONÇALVES; DIAS, 1999; MARINHO et al., 2003; 
MONTEIRO et al., 2003; SILVA et al., 2000; THULER, 2003). 
 
A mortalidade do Câncer Mamário pode se reduzir consideravelmente 
pelo diagnóstico precoce por meio da assistência ao paciente, instruindo para 
o autoexame da mama, palpação regular da mama por ocasião de consultas 
cirúrgicas ou clínicas e triagem de grupos de risco elevado pela mamografia ou 
técnicas de diagnóstico precoce. (MINEO et al., 2013). 
 
5.4 O PAPEL DO ENFERMEIRO 
 
A execução do enfermeiro para lidar com o Câncer de Mama ocorre na 
atenção primária, secundária e no âmbito hospitalar, já que nos postos de 
saúde pública e nas visitas domiciliares é imprescindível o contato das pessoas 
com tais profissionais, para a avaliação de parâmetros superficiais da 
qualidade de vidadas pessoas que visitam ou são visitadas. Na atenção básica 
o enfermeiro é de extrema importância à saúde em relação ao Câncer de 
Mama, deve ser feita de forma multidisciplinar, e incluindo informações sobre 
formas de detecção da doença precocemente, a atividade física vem como 
uma ajuda nesse processo, malefícios causados por consumo excessivo de 
bebida alcoólica e fumo, principais tratamentos das mesmas, entre outras com 
o objetivo de promover a saúde das pessoas e prevenir o Câncer e outras 
doenças. O enfermeiro pode ajudar as mulheres com Câncer de sua área de 
abrangência na orientação de horários e formas de administração dos 
medicamentos e até mesmo o controle dos exames periódicos recomendados 
durante o tratamento. Com isso, a responsabilidade do profissional em questão 
12 
 
abrange a promoção, prevenção e recuperação da saúde da população, 
individual, coletiva ou comunitária, sendo necessária sua preparação para 
atividades na área assistencial da saúde. (MORENO, 2010). 
 
É importante enfatizar que o enfermeiro, dentro da equipe 
multiprofissional, é um dos agentes de educação para a saúde, 
objetivando integração em favor da promoção da saúde do paciente, 
da família, grupos sociais e da comunidade, a sua ação deve 
ser integral e participativa, na sua rotina de trabalho, deve estar voltado 
para o desenvolvimento de ações de saúde e práticas educativas no 
sentido de prevenir o Câncer. (ANDRADE, 2005) 
 
A capacidade que o enfermeiro precisa ter em teoria e prática para 
orientar sobre os tratamento e sintomas que a paciente deve apresentar, assim 
como as dificuldades emocionais, e para cuidar, como realizar curativos, 
auxiliar com drenos, entre outros. Sabendo-se que as chances de cura para 
pacientes já em estado avançado do Câncer são pequenas, o profissional de 
Enfermagem deve obter preparação emocional suficiente para suportar e 
assistir ao sofrimento do paciente e dos familiares, como a dificuldade das 
mulheres em lidar com a mastectomia, que afeta sua feminilidade, 
sensualidade e maternidade, tão importantes para toda mulher (ALMEIDA et 
al., 2001) 
Segundo o INCA (BRASIL, 2006), os cuidados da Enfermagem devem 
acatar o “acolhimento” como uma postura ética, que integre o paciente como 
protagonista em seu processo terapêutico, considerando sua cultura, seus 
saberes e sua capacidade avaliando os riscos. O cenário oncológico, das 
equipes de Enfermagem é fundamental em referência na atenção diária, 
responsável e chefe desse processo. Assim, há que se considerar que a 
humanização da assistência nesse contexto pressupõe o cuidado com a 
realização pessoal e profissional dos trabalhadores de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5.5 OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS 
 
A descoberta do Câncer de Mama sempre gera uma situação conflituosa para 
mulher, pois além da insegurança pela procura do serviço de mastologia 
adequado e de melhor qualidade, ela enfrenta o medo da mutilação de um 
órgão que demonstra asexualidade, sem falar do medo relacionado ao tabu do 
Câncer sem cura. Por isso a tomada de decisão sobre o tratamento deve 
envolver a paciente e sua família, onde todos, obrigatoriamente, devem ser 
bem orientados sobre todos os exames a serem feitos, sobre as formas de 
tratamento e os efeitos colaterais que possam surgir. (SANTOS, 2013). 
 
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o 
atendimento integral a qualquer doente com Câncer, por meio 
das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em 
Oncologia (UNACON) e dos Centros de Assistência de Alta 
Complexidade em Oncologia (CACON). Segundo a Portaria 
nº2. 439/GM/MS de 8 de dezembro de 2005, este é o nível da 
atenção capacitado para determinar a extensão da neoplasia 
(estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade dos 
serviços de assistência oncológica. (MINEO et al., 2013) 
 
A cirurgia é indicada para qualquer tipo de tumor na mama, 
independente do tamanho, pois remove muitas células cancerígenas, 
aumentando as chances de cura e facilitando o resto do tratamento. A cirurgia 
varia de acordo com o tamanho do tumor, sendo que a mastectomia radical, na 
qual a mama é retirada completamente, só é utilizada nos casos mais graves 
quando o Câncer está muito espalhado. Nos outros casos, geralmente é 
apenas removida a parte da mama onde se encontra o tumor, sendo conhecida 
como mastectomia parcial. Após a cirurgia, o médico poderá indicar ainda 
algumas sessões de radioterapia para eliminar células tumorais que podem não 
ter sido retiradas, especialmente nos casos de Câncer de Mama primários de 
alto risco ou Câncer de Mama avançado. O tratamento com quimioterapia é 
feito com o uso combinado de vários medicamentos indicados pelo oncologista 
e é comum o surgimento de efeitos colaterais como náuseas, vômito, dor de 
cabeça, falta de apetite e queda de cabelos. Por isso, é importante o 
acompanhamento de um psicólogo para ajudar a enfrentar estas alterações. 
Podendo se sentir melhor depois de fazer quimioterapia e saiba o que fazer 
para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia. e importante também a 
14 
 
família, parentes e amigos para que fique ao lado para enfrentamento das 
alterações que podem por vir. 
O tratamento do Câncer de Mama com radioterapia é indicado quando a 
quimioterapia não é suficiente para eliminar todas células cancerígenas. Neste 
tipo de tratamento o paciente é submetido a radiação direta na região da mama 
e axila e é comum a complementação com quimioterapia. Em casos extremos 
é feita a retirada da mama, para que as células metástase não venham a 
comprometer a outros órgãos, indiciando a morte em outros casos. Pode ser 
realizado por uma equipe multidisciplinar visando o atendimento integral das 
pacientes. As modalidades de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, 
quimioterapia e hormonioterapia. As decisões terapêuticas são baseadas em 
parte no estadiamento, mas o tamanho do tumor, o tipo e o grau histológicos, 
o status linfonodal, os níveis dos receptores de estrogênio e progesterona no 
tecido tumoral, o status menopausal e as condições clínicas gerais da paciente 
são também imprescindíveis na instituição do tratamento adequado. Em geral, 
são usados dois ou três métodos de tratamento. (SALVAJOLI, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
6. METODOLOGIA 
6.1 Tipos de Pesquisa 
Estudo primário, transversal 
 
6.2 Local e período 
As pesquisas foram feitas de julho de 2022 a fevereiro de 2023, e toda 
a semana, manhã e tarde durante os anos. No hospital do Câncer em 
São Luís- MA, Aldenora Bello que ocorreram todas a visitas e 
entrevistas as pacientes. 
 
6.3 Amostra 
Os materiais foram coletados por meio de visitas e entrevistas com as 
pacientes em forma de perguntas sobre a doença em questão, o 
Câncer de Mama. Eram em torno de 30 mulheres com faixa etária de 
40 a 65 anos que tiveram o diagnóstico precoce e tardio da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
REFERÊNCIA 
1. A situação do Câncer de Mama no Brasil: Síntese de dados dos sistemas 
de informação. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Rio 
de Janeiro, 2019. Disponível em: <https://www.inca.gov.br> Acesso em: 05 de Nov. de 
2021. 
 
2. BERGAMASCO, Roselena Brazilli. ANGELO, Margareth. O Sofrimento de descobrir- se 
com Câncer de Mama: Como o diagnóstico é experenciado pela mulher. Revista 
Brasileira de Cancerologia, 2001. Disponível em: <https://rbc.inca.gov.br> Acesso em: 11 
de Nov. de 2021. 
 
3. CIRILO et al., A Gerência do cuidado de Enfermagem à mulher com Câncer de 
Mama em quimioterapia paliativa. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 
2016. Disponível em:<https://www.scielo.br> Acesso em: 13 de Nov. de 2021 
 
4. CAVALCANT et al., Ações do Enfermeiro no rastreamento e Diagnóstico do Câncer 
de Mama no Brasil. Revisão de Literatura, Universidade Federal de São Paulo 
(UNIFESP), 2013. Disponívelem: <https://pdfs.semanticscholar.org> Acesso em: 19 de 
Nov. de 2021 
 
5. CUNHA et al., O papel do enfermeiro na orientação, promoção e prevenção do 
Câncer de Mama. Revista Humano Ser UNIFACEX, Natal-RN, 2018. Disponível em: 
<https://periodicos.unifacex.com.br> Acesso em: 12 de Nov. de 2021. 
 
6. HORTA et al., Mulheres com Câncer de Mama: cuidados de Enfermagem. Revista 
investigação, Universidade de Franca – UNIFRAN, Franca, São Paulo, 2016.Disponível 
em: <https://publicacoes.unifran.br> Acesso em: 19 de Nov. de 2021. 
 
 
7. MINEO et al., Assistência de Enfermagem no tratamento do Câncer de Mama. 
Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 2013. Disponível em: <https://periodicos.unb.br> 
Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 
 
8. MORENO, Marília Lopes. O papel do enfermeiro na abordagem do Câncer de Mama 
na estratégia de saúde da família. Universidade Federal de Minas Gerais, UBERABA – 
MG, 2010. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br> Acesso em: 19 de 
Nov. de 2021. 
 
 
17 
 
9. NASCIMENTO et al., Importância da assistência de Enfermagem no 
tratamento do Câncer de Mama frente às fragilidades e desafios do tratamento. 
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Cuité - PB. Disponível 
em: <https://editorarealize.com.br> Acesso em: 10 de Nov. de 2021. 
 
10. OLIVEIRA et al., Fatores de risco e prevenção do Câncer de Mama. Revista Cadernos 
de Medicina, Vol.02 | N.03. Disponível em: <https://www.unifeso.edu.br> Acesso em: 15 
de Nov. de 2021. 
 
11. RODRIGUES et al., Importância do enfermeiro para o controle do Câncer de Mama: 
revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, São Paulo, 2020. Disponível em: 
<https://acervomais.com.br> Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 
 
12. SARRORI, Ana Clara N. BASSO, Caroline S. Câncer de Mama: Uma breve revisão de 
literatura. Universidade do Planalto Catarinense, Rio Grande do Sul, 26 de Fev.2019. 
Disponível em: <https://www.uricer.edu.br> Acesso em: 16 de Nov. de 2021. 
 
13. SANTOS, Taiane A. GONZAGA, Márcia Féldreman Nunes. FISIOPATOLOGIA DO 
CÂNCER DE MAMA E OS FATORES RELACIONADOS. Revista Saúde em Foco, 
Edição nº 10, 2018. Disponível em: <https://portal.unisepe.com.br> Acesso em: 02 de 
Nov. de 2021. 
 
14. SILVA, Pamella Araújo. RIULL, Sueli da Silva. Câncer de Mama: fatores de risco e 
detecção precoce. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG, 08 de Jan. 
2012. Disponível em: <https://www.scielo.br> Acesso em: 18 de Nov. de 2021. 
 
15. SILVA, Elaine Cristina Gomes. LIMA, Valeska Portela. A IMPORTÂNCIA DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE MULHERES COM CÂNCER 
DE MAMA: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Interfaces da Saúde · ISSN, 2018. 
Disponível em: <https://www.fvj.br> Acesso em: 17 de Nov. de 2021.

Continue navegando