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RESUMO_ Vigilância em Saúde

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Modelos Assistenciais:
É um modo de combinar técnicas e tecnologias ou organizar meios de
trabalho utilizados nos mais diversos serviços de saúde. Com vista à
resolução de problemas, que expressam necessidades sociais de saúde de
determinada população.
MODELO BIOMÉDICO: Abordagem a patogenia e a terapêutica, classificando
as doenças segundo forma e agente patogênico, sendo:
⤷ individual;
⤷ curativo;
⤷ centrado na figura do médico;
⤷ fragmentado;
⤷ especialista;
⤷ hospitalocêntrico.
O modelo biomédico não se debruça sobre a prevenção da doença e não
aceita práticas não tradicionais de cura. Ele prioriza o diagnóstico e a cura.
MODELO SANITARISTA: Também conhecido como campanhista. Exigia do
sistema, política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias
exportáveis e erradicação ou controle das doenças. Neste modelo, as ações
têm geralmente um caráter temporário e são caracterizadas pela
centralidade no planejamento das ações além de exigirem altos investimentos
financeiros. Tem como característica principal a ação militarista na
organização e intervenção proposta e, geralmente, provocam transtornos nos
serviços locais, na medida em que se exige uma mobilização importante dos
serviços e dos recursos humanos na implementação de ações de caráter
coletivo. Exemplo: campanhas de vacinação.
MODELO ALTERNATIVOS:
⤷ Oferta Organizada;
⤷ Vigilância em Saúde;
⤷ Modelo de Defesa da Vida;
⤷ Programa de Saúde da Família.
Processo de transição para o novo modelo assistencial:
Neste modelo, a oferta organizada de serviços viria a suplantar as ações
dirigidas ao atendimento da chamada “demanda espontânea”. As realizadas a
partir dos chamados “programas especiais” dirigidos a grupos populacionais
específicos.
A organização da oferta seria: O espaço de articulação do enfoque
epidemiológico, na medida em que a programação e a execução das ações e
serviços deveriam partir da identificação dos problemas e necessidades da
população, em territórios delimitados.
A oferta organizada propõe intervir no plano individual, coletivo em diferentes
momentos e amplitudes do processo saúde-doença.
Os princípios que nortearam o trabalho da ação programática estão
centrados em programas e subprogramas para grupos populacionais e
situações específica
Com objetivos e finalidades assentados em:
⤷ Categorias coletivas;
⤷ Hierarquização interna das atividades profissionais;
⤷ Utilização de equipe multi;
⤷ Padronização de condutas terapêuticas;
⤷ Utilização de um sistema de informação útil à própria unidade de saúde;
⤷ Adstrição territorial.
Propiciando um impacto e demanda organizada, bem como regionalização e
hierarquização das unidades de saúde.
MODELO ASSISTENCIAL EM DEFESA DA VIDA
Propõe, entre outros, uma mudança no modelo de gestão dos serviços de
saúde mais participativa com o poder distribuído de forma mais
horizontalizada.
Um dos pontos mais relevantes, tem relação com as principais diretrizes do
SUS, proposto no arcabouço jurídico-legal que é a descentralização da
gestão do serviço de saúde, através de colegiados, organizando-se a atenção
à saúde por meio das funções de acolhimento, assistência e vigilância.
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Estratégia mais comumente usada, tem como base, no processo de trabalho,
a reorientação das ações de saúde.
Procurando contemplar os princípios da integralidade, intersetorialidade,
planejamento e programação local, hierarquização, co-responsabilidade e
adstrição da população em um determinado território.
Para a operacionalização do processo de trabalho, o programa propõe
atuação em equipe como mecanismo de propiciar a integralidade da
assistência e diminuição do processo de fragmentação do trabalho.
O PSF tem como objetivo contribuir para a reorientação do modelo
assistencial, a partir da atenção básica, com definição de responsabilidade
entre os serviços de saúde e os usuários, no sentido de equacionar de
maneira mais racional e ética, as necessidades da população de seu
território.
SISTEMAS LOCAIS DE SAÚDE
A proposta desse modelo, caracteriza-se por formulações-chave, como
territórios e problemas.
O planejamento local das ações baseia-se na análise da situação de saúde e
na definição de situação desejada.
Desenham-se estratégias e um modo de operação para estruturar a oferta de
serviços e atender a demanda epidemiologicamente identificada e ao mesmo
tempo captar os usuários provenientes da demanda espontânea.
MODELO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (olhar ampliado)
Modelo que surge da necessidade de inversão do modelo assistencial
hegemônico (médico privatista, biomédico). Com ênfase na redefinição das
práticas de saúde e na busca da efetivação da diretriz da integralidade do
SUS. Trata-se de um modelo tecnológico de intervenção em saúde que
contempla problemas, necessidades e determinantes de saúde.
É compreendida como uma resposta social organizada que responde aos
problemas de saúde, a partir da positividade do conceito e da produção
social da saúde ↴
Tem como desafio compor as ações de saúde através de um saber
interdisciplinar e uma articulação intersetorial, possibilitando a organização
processos de trabalho em saúde, sob a forma de operações, para o
enfrentamento, de forma contínua, dos inúmeros problemas presentes num
determinado território, tanto no plano coletivo, como no individual.
A Vigilância em Saúde no contexto da municipalização: Durante a elaboração
da NOB 001/96, além da tentativa de se estabelecer um critério populacional
padrão para se definir o volume de recursos financeiros que caberia a cada
município habilitado para as ações básicas, foram:
- Introduzidos “fatores de estímulo” à implementação de inovações; entre
essas inovações o programa de saúde da família e as ações de
vigilância epidemiológica e sanitária.
Nesse contexto, o município tem condições de articular o conjunto de
propostas, programas e estratégias que vêm sendo definidos no nível federal
e em vários estados. E de desencadear, em seu âmbito, um processo de
reorientação do modelo assistencial do SUS que não signifique a mera
reprodução do modelo médico e a subordinação do modelo sanitarista, ou
seja, a chamada “inampização” do SUS.
Vigilância da Saúde
Comparando a Vigilância da Saúde com os modelos assistenciais vigente
(médico-assistencial e sanitarista, hegemônicos) constatam-se diferenças
quanto:
✓ Sujeito;
✓ Objeto;
✓ Métodos;
✓ Forma de organização dos processos de trabalho.
Enquanto o modelo médico-assistencial privilegia o médico, tomando como
objeto a doença, em sua expressão individualizada, e utiliza como meios de
trabalho os conhecimentos e tecnologias que permitem o diagnóstico e a
terapêutica das diversas patologias.
O modelo sanitarista tem como sujeitos, os sanitaristas cujo trabalho toma
por objeto os modos de transmissão e fatores de risco das diversas doenças,
segundo uma perspectiva epidemiológica, e utiliza um conjunto de meios que
compõem a tecnologia sanitária (educação em saúde, saneamento, controle
de vetores, imunização, etc.)
Vigilância em Saúde
Entende-se por vigilância em saúde, um conjunto de ações voltadas para o:
- conhecimento;
- previsão;
- prevenção e enfrentamento continuado de problemas de saúde
selecionados e relativos aos fatores e condições de risco atuais e
potenciais e aos acidentes, incapacidades, doenças incluindo as
zoonoses, agravos à saúde de uma população num território
determinado. Uma ampliação da vigilância epidemiológica, com
incorporação da vigilância sanitária.
~ O modelo assistencial da vigilância da saúde é o preconizado atualmente
pelo MS, porém, não é o modelo hegemônico (ainda é o modelo médico
privatista).
A vigilância em saúde apresenta três vertentes:
→ Equivalente a Análise de Situações de Saúde;
→ Como proposta de integração institucional entre a vigilância
epidemiológica e a sanitária;
→ Como uma proposta de redefinição das práticas sanitárias (modelo
assistencial).
Componentes da vigilância em saúde
São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e
agravos à saúde, devendo-seconstituir em espaço de articulação de
conhecimentos e técnicas, incluindo:
I. Vigilância e o controle de doenças transmissíveis;
II. Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis;
III. Vigilância da situação de saúde;
IV. Vigilância ambiental em saúde;
V. Vigilância da saúde do trabalhador;
VI. Vigilância sanitária.
Onde devem ser desenvolvidas as ações de vigilância em saúde?
Associar sempre à território.
- A vigilância em saúde deve ser cotidianamente inserida em todos os
níveis de atenção da saúde;
- A vigilância, visando a integralidade do cuidado, deve inserir-se na
construção das redes de atenção à saúde, coordenadas pela Atenção
Primária à Saúde;
- A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária é
condição obrigatória para a construção da integralidade na atenção e
para o alcance dos resultados.
DIRETRIZES PARA INTEGRAÇÃO ENTRE AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E
ATENÇÃO BÁSICA
I. Compatibilização dos territórios de atuação das equipes, com
gradativa inserção das ações de vigilância nas práticas das equipes da
saúde da família.
II. Planejamento e programação integrada das ações individuais e
coletivas;
III. Monitoramento e avaliação integrada;
IV. Reestruturação dos processos de trabalho com a utilização de
dispositivos e metodologias que favorecem a integração das vigilâncias,
prevenção, proteção, promoção e atenção à saúde, tais como linhas de
cuidado, clínica ampliada, apoio matricial, projetos terapêuticos e
protocolos, entre outros.
V. Educação permanente de profissionais de saúde, com abordagem
integrada nos eixos da clínica, vigilância, promoção e gestão.
Seu maior desafio é implantar a vigilância à saúde na atenção básica.
Quem coordena a rede de atenção à saúde é a atenção primária.
Quais são os componentes da vigilância em saúde?
- Vigilância Epidemiológica: conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva,
com finalidade de recomendar medidas de prevenção.
- Vigilância da situação de saúde: desenvolver ações de monitoramento
contínuo do território por meio de estudos e análises que revelem o
comportamento dos principais indicadores de saúde, priorizando
questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde
mais abrangente.
- Vigilância em saúde ambiental: visa o conhecimento e a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes do ambiente que interferem na saúde humana
- Vigilância em saúde do trabalhador: caracteriza-se por um conjunto de
atividades destinadas à promoção, proteção e recuperação e
reabilitação da saúde de trabalhadores.
- Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e
serviços de interesse da saúde.
A vigilância em saúde e o planejamento
Detém de conhecimento de metodologias que auxiliam na gestão para o
conhecimento:
- da realidade;
- identificação de problemas;
- estabelecimento de prioridades de atuação e;
- melhor utilização dos recursos em busca de resultados efetivos.
A análise da situação de saude permite a identificação, descrição, priorização
e explicação dos problemas de saúde da população, por intermédio da:
~ caracterização da população:
I. Variáveis demográficas;
II. Variáveis socioeconômicas;
~ caracterização das condições de vida:
I. Ambientais;
II. Características dos sujeitos.
~ caracterização do perfil epidemiológico:
I. Indicadores de morbidade;
II. indicadores de mortalidade
~ descrição dos problemas:
I. o quê? Quando?
II. onde? quem?,
Recomenda-se, para análise da situação de saúde, utilizar:
- os sistemas de informação disponíveis; (SIA, SIH, E-SUS, SIM, SINASC,
SINAN..)
- indicadores de saúde;
- fontes diversas de dados;
- processamento estatístico;
- construção de séries temporais;
- desagregação por grupos e distribuição territorial, considerando
valores e culturas locais.
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (SNVS) é coordenado pela
SVS/MS no âmbito nacional e integrado pelos seguintes subsistemas:
- Subsistema nacional de vigilância epidemiológica, de doenças
transmissíveis e de agravos e doenças não transmissíveis;
- Subsistema nacional de vigilância em saúde ambiental, incluindo
ambiente de trabalho.
Portaria nn. 1378 de 2013 regulamenta as responsabilidades e define diretrizes
para execução e financiamento das ações de vigilância pela união, estados,
DF e municípios, relativos ao SNVS.
O artigo 4° da portaria afirma que as ações de vigilância em saúde abrange
toda a população brasileira e envolvem práticas e processos de trabalho
voltados para:
I. A vigilância da situação de saúde da população, com a produção de
análises que subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades
e estratégias, monitoramento e avaliação das ações de saúde pública/
II. A detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta
às emergências de saúde pública;
III. A vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis;
IV. A vigilância das doenças crônicas, dos acidentes e violências;
V. A vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde;
VI. A vigilância da saúde do trabalhador;
VII. Vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de
produtos, serviços e tecnologias de interesse à saúde;
VIII. Outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática,
podem ser desenvolvidas em serviços de saúde pública e privada nos
vários níveis de atenção, laboratórios, ambientes de estudo e trabalho,
e na própria comunidade.
POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (RESOLUÇÃO 588/18)
A PNVS é:
Uma política pública de Estado e função essencial do SUS, tendo caráter:
I. Universal;
II. Transversal;
III. Orientador
Do modelo de atenção nos territórios, sendo a sua gestão de
responsabilidade exclusiva do poder público.
~ Entende-se por vigilância em saúde o processo contínuo e sistemático de:
a. coleta;
b. consolidação;
c. análise de dados
d. disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde,
visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde
pública, incluindo:
- A regulação;
- A intervenção;
- A atuação.
Em condicionantes de determinantes da saúde, para a proteção e promoção
da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.
A PNVS incide:
- Sobre todos os níveis e formas de atenção;
- estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de
consumo e tecnologias que indireta ou diretamente se relacionem com
a saúde;
- abrangendo todos os serviços de saúde pública e privadas.
A PNVS compreende a articulação de saberes, processos e práticas
relacionados à:
- vigilância epidemiológica;
- vigilância em saúde ambiental;
- vigilância em saúde do trabalhador;
- vigilância sanitária.
E alinha-se com o conjunto de políticas de saúde do SUS, considerando a
transversalidade das ações de vigilância em saúde sobre a determinação do
processo saúde-doença.
~ A análise de situação de saúde e as ações laboratoriais são atividades
transversais e essenciais no processo de trabalho da Vigilância em Saúde.
Finalidade da PNVS:
- DEFINIR:
a. princípios;
b. diretrizes;
c. estratégias a serem observadas pelas três esferas de governo.
Para o desenvolvimento da vigilância em saúde, visando a promoção da
saúde e a proteção de doenças e agravos, bem como:
a. reduzir a morbimortalidade;
b. vulnerabilidade;
c. riscos decorrentes das dinâmicas de produção e consumo nos
territórios.
A PNVS contemplará:
a. toda a população em território nacional, priorizando, entretanto:
- territórios;
- pessoas e;
- grupos de > risco e vulnerabilidade.
Na perspectiva de superar desigualdades sociais e de saúde e de buscar a
equidade na atenção, incluindo intervenções intersetoriais.
Definições:
- AÇÕES LABORATORIAIS: Propiciam o conhecimento e a investigação
diagnóstica de doenças e agravose a verificação da qualidade de
produtos de interesse de saúde pública e do padrão de conformidade
de amostras ambientais, mediante estudo, pesquisa e análises de
ensaios relacionados aos riscos epidemiológicos, sanitários, ambientais
e de processo produtivo;
- AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE: Estimular a promoção como parte
da integralidade do cuidado na RAS, articuladas com as demais redes
de proteção social, abrangendo atividades voltadas para adoção de
práticas sociais e de saúde centradas na equidade, na participação e
controle social, para o favorecimento da mobilidade humana e
acessibilidade e promovendo a cultura da paz em comunidades,
territórios e municípios.
- ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE: Ações de monitoramento contínuo
da situação de saúde, por estudos e análises que identifiquem e
expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais
indicadores de saúde, contribuindo para o planejamento de saúde;
- CENTRO DE INFORMAÇÃO E ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA:
Estabelecimento de saúde ou serviço de referência em toxicologia
clínica com atuação em regime de plantão permanente.
- EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA: situação que demanda o emprego
urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos,
danos e agravos;
- INTEGRALIDADE DE ATENÇÃO: Conjunto articulado de ações e serviços
preventivos e curativos, individuais ou coletivos, exigidos para cada
caso em todos os níveis de complexidade. Deve compreender o acesso
às ações, serviços e produtos seguros e eficazes, indispensáveis para as
necessidades de saúde da população, objetivando promover a
qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde
relacionados aos seus determinantes e condicionantes.
- LINHA DE CUIDADO: uma forma de articulação de recursos e das
práticas de produção de saúde, orientadas por diretrizes clínicas.
- MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE: Sistema lógico que organiza o
funcionamento das RAS, articulando, de forma singular, as relações
entre os componentes da rede.
- REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE: Arranjos organizativos de ações e serviços
de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por
meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a
integralidade do cuidado;
- VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: Conjunto de ações que propiciam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que possam interferir na saúde
humana.
PRINCÍPIOS DA PNVS:
I. Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação
de risco para a definição de prioridades;
II. Integralidade: articulação das ações com as demais ações ofertadas
pelo SUS para garantir a integralidade;
III. Descentralização: político-administrativa, com direção única em cada
esfera de governo;
IV. Inserção da vigilância em saúde: no processo de regionalização das
ações e serviços;
V. Equidade;
VI. Universalidade;
VII. Participação da Comunidade;
VIII. Cooperação e articulação: intra e intersetorial para ampliar a atuação
sobre determinantes e condicionantes;
IX. Garantia do direito das pessoas e sociedade às informações geradas
pela Vigilância em saúde;
X. Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de
meios para fins idênticos.
XI.

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