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Jaqueline Avelino Prof. Orientador: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Estágio 20/10/19 RESUMO O presente trabalho tece considerações acerca do estágio supervisionado ocorrido em uma academia do município de Catu-Ba no bairro rua nova. O principal objetivo desse trabalho é verificar a eficiência da musculação para hipertrofia muscular . A busca das pessoas pelas academias está crescendo a cada dia que passa, seja para controlar o estresse, saúde, bem estar, estética ou qualquer outro que seja o motivo. Contudo, essa prática de atividades numa acadêmica, seja a musculação ou outro exercício físico, não faz necessário ser em uma academia especializada, mas sim de profissionais especializados e metodologias adequadas para o treinamento feminino. Conclui com esse trabalho que exercício físico em especifico a musculação é uma forma eficaz para o ganho de massa muscular e consequentemente de hipertrofia muscular , além de contribuir para uma melhor qualidade e aumento da expectativa de vida. Musculação, Treinamento de hipertrofia,Exercicio físico INTRODUÇÃO O presente trabalho relata uma vivência de estágio em uma academia na cidade de de catu. A área de concentração escolhida é a Cinesiologia e Biomecânica em relação à execução, aplicação de treino e periodização. O público para acompanhamento e aplicação de treino são mulheres na faixa etária 15 a 60 anos, no entanto, a análise amplia para além da faixa etária - considerando, a possibilidade de uso dos mesmos equipamentos, para alunos em todas as etapas: iniciante; intermediária e avançada. O recorte considera de modo específico a condição de saúde do aluno - que deve ter o histórico de saúde bom, no processo de ganho muscular (hipertrofia muscular). A busca das pessoas pelas academias está crescendo a cada dia que passa, seja para controlar o estresse, saúde, bem estar, estética ou qualquer outro que seja o motivo. Contudo, essa prática de atividades numa acadêmica, seja a musculação ou outro exercício físico, não faz necessário ser em uma academia especializada, mas sim de profissionais especializados e metodologias adequadas para o treinamento feminino. Guedes Jr (1997) compreende a musculação como sendo a realização de movimentos biomecânicos localizados em segmentos musculares determinados a partir da utilização de sobrecarga externa ou do próprio corpo, podendo então ser realizada como pesos livres ou em máquinas, possibilitando potência, resistência, ganho de massa muscular, prevenção e recuperação de lesões mio articulares baseado no fortalecimento da musculatura. A necessidade de se discutir este tema, é justamente mostrar a importância do treinamento de força entre praticantes que buscam a hipertrofia muscular, embora haja maior incidência em determinadas faixas, é ampla, ocorrendo entre mulheres na faixa etária analisada (15-60 anos). O principal objetivo desse trabalho é verificar a eficiência da musculação para hipertrofia muscular . Como os objetivos específicos: Acompanhar o treino dos alunos de forma geral; Levantar na literatura a importância e os benefícios do treinamento de força discutindo os aspectos físicos que envolvem a modalidade em questão. O trabalho está organizado seguindo a seguinte estrutura: 1 Introdução, na qual apresentamos a idéia central do trabalho, a delimitação do tema, uma breve caracterização do lócus da pesquisa e como estará organizado o trabalho; 2 Área de Concentração/Fundamentação Teórica; 3 Vivência de Estágio, nesse tópico será relatado como ocorreu as vivências de estágio, as impressões, as práticas desenvolvidas nas observações e na intervenção; 4 Impressões do Estágio, momento de conclusão e avaliação de tudo o que foi feito e se realmente o objetivo principal foi alcançado. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Fleck & Kramer (2006), tanto homens quanto mulheres são beneficiadas pelo treinamento de força, e como resultado dessa prática são adquirem um bom condicionamento físico, ganho de massa muscular, ou seja, uma boa forma física e um aumento significativo potência para atividades de vida diária e para atividades esportivas. Para otimizar o processo de treinamento os estímulos da carga devem ser apropriados, sendo necessário conhecer os componentes da carga: Volume, Intensidade, Densidade, Frequência e Duração (WEINECK, 1989). Ainda segundo Weineck(1989), pode-se entender os componentes da carga podem ser entendidos como: Volume: duração e quantidade de estímulos por unidade de treinamento. Intensidade: força de cada um dos estímulos. Porcentagem do desempenho máximo. Densidade: relação temporal entre as fases de carga e de recuperação. Duração: duração do influxo de um estímulo isolado e de uma serie de estímulos. Frequência: número das unidades de treinamento por dia ou por semana. Bossi et al. (2008) diz que a musculação está entre o tipo de exercício mais conhecido e praticado entre todas as modalidades de treinamento. Apesar de algumas pessoas que se exercitam regularmente praticarem apenas exercícios aeróbios, muitas outras estão acrescentando o treinamento resistido aos seus programas. Os benefícios que a prática da musculação pode nos ofertar, contanto que para tais benefícios serem atingidos precisamos ter alguns cuidados como, por exemplo, qual o método de treinamento deve-se usar para iniciante, intermediário ou avançado, tipos de séries, repetições, velocidade de execução, intervalo entre series, frequência semanal, duração, volume da quantidade de exercícios e a intensidade ou carga a ser utilizada. No que se refere ao treinamento feminino, Fleck & Kraemer (2007), afirma, Quando comparado força máxima de membros superiores às mulheres apresentam menor força quando comparados à massa livre de gordura dos homens, no entanto quando relacionado à força de membros inferiores a força da mulher é maior que a dos homens. Devido a menor porcentagem de massa livre de gordura na parte superior do corpo as mulheres para obter um bom desempenho em vários esportes e atividades que exijam força e potência, devem aperfeiçoar seu treinamento em uma tentativa de melhorar o desempenho nesta parte do corpo (FLECK & KRAEMER, 2007, p. 198). Ela fortalece músculos, articulações e ossos, podendo ser utilizada para ajudar a corrigir eventuais desequilíbrios da musculatura, na reabilitação e prevenção de contusões, e também, combater certas doenças. Além disso, em virtude do aumento metabólico associado ao ganho de tecido magro, ela também é um fator essencial na redução de gordura e certamente para a manutenção do peso corporal (BOSSI et al., 2008). Komi (2006) cita que nas fibras tipo II ocorre uma maior hipertrofia e a mínima contribuição do tecido conjuntivo intersticial relativo no aumento do tamanho da fibra, sendo que a quantidade absoluta aumenta com o treinamento e a quantidade relativa permanece a mesma. No treinamento de força, há um potencial aumento no tamanho e na força muscular, proveniente, principalmente, do aumento do tamanho da fibra, hipertrofia, já que o aumento do número, hiperplasia, ainda é questionável. Esse aumento depende, no entanto, de variáveis como a capacidade individual de resposta, a intensidade e a duração do treinamento, além do nível de aptidão física inicial do indivíduo (KOMI, 2006). Para Lara (2008), a composição corporal de indivíduos do gênero feminino, sofre alterações a partir dos 30 anos, pois ocorre redução da massa magra e aumento do percentual de gordura corporal. O que leva isso a acontecer é a diminuição na produção de estrogênio e a queda nos níveis hormonais. Contudo, essas alterações são provocadas pela mudança no estilo de vida, nos hábitos alimentares ou histórico familiar. Sendo assim, Benato (2006), afirma que com o objetivo principal de manteros grupos musculares e impedir que estes se degenerem precocemente, a musculação contribui para a manutenção da saúde corporal e estética, além de melhorar a capacidade física. Assim, a musculação praticada por mulheres em sua maioria, tem como principal objetivo a perda de peso e a modelagem corporal. Entretanto, segundo Rezende et al. (2009) ao ser realizado por mulheres, o treinamento de força deve levar em consideração os níveis de carga, sempre os alterando para conseguir melhores resultados. Ressaltando que alterações hormonais sofridas pelas mulheres durante o ciclo menstrual pode interferir na performance destas durante o treinamento. No entanto todas essas questões cabem ser supervisionadas por um profissional qualificado de educação física, onde o mesmo irá elaborar e prescrever exercícios adequados para cada indivíduo respeitando suas limitações. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO O presente projeto de Intervenção ocorreu na Academia Maurício galvaõ, localizada na cidade de Catu-Ba, cujo público alvo foi alunas do sexo feminino, já matriculados e em transição do nível iniciante para o nível intermediário de treinamento. Inicialmente foi realizada uma observação da academia, de sua estrutura, dos profissionais e das alunas, para poder selecionar as que se encaixariam na pesquisa. Logo depois de selecionar as alunas, realizei uma avaliação das medidas antropométricas das alunas e em seguida começamos os treinos. Os treinos tiveram duração de 1 mês (10 dias / 40 minutos aula) e foi dividido em uma rotina ABC: Treino A: Quadríceps, Adutores da coxa e panturrilha; Treino B: Membros superiores; Treino C: Posterior da coxa, glúteo e abdominal. 3.1 OBSERVAÇÃO A academia funciona de segunda a sexta nos horários 05:30 as 22:00 e das 11:00 as 22:00 , oferecendo aulas, musculação, alongamento, condicionamento físico, em geral. Trabalham na academia 2 profissionais de educação física. A academia disponibiliza de um salão amplo de musculação, arejado com 6ventiladores. O mesmo voltado para exercício de membros inferiores e superiores, assim como 2 banheiro (M)e(F). Com uma quantidade considerável de aparelhos de musculação, suportes de halteres e anilhas.4 esteiras e1 elíptico e 2 bicicletas, a academia tem acessibilidade para o público de as faixas etárias, sendo unissex. Sobre o planejamento o professor tem um conhecimento de áreas especificas para a atuação no treinamento corporal, como anatomia humana, fisiologia e biomecânica musculação entre outros e na hora de prescrever o treinamento de um aluno ela utiliza esses conhecimentos para ajudar o aluno a atingir seus objetivos de forma segura e eficaz, dependendo do aluno o planejamento de series pode ser feita de 2 há 3 meses refazendo uma avaliação. A academia é muito bem equipada não muito espaçosa mais mesmo assim a professora usa seus conhecimentos para trabalhar com essas limitações mantendo sempre a pontualidade. 3.2 REGÊNCIA Os participantes desta pesquisa deram seu consentimento através de assinatura de um Termo de Consentimento. Inicialmente foi realizada com as alunas uma avaliação antropométrica, onde foi medido o peso, a altura; circunferências: do braço, da cintura, do quadril, abdominal; dobras cutâneas: tricipital, bicipital, subescapular, axilar média, supra ilíaca, coxa, peitoral, panturrilha. O Treino foi dividido em Treino A, Treino B e Treino C, com carga entre 70% e 85% de 1RM , com o objetivo de hipertrofia, como mostra as fichas de treinamento abaixo: Treino A Exercício Séries Repetições Intervalo Agachamento livre 3 10 1 a 2 minutos Leg Press 3 10 1 a 2 minutos Afundo 3 10 1 a 2 minutos Cadeira extensora 3 12 1 a 2 minutos Cadeira adutora 3 12 1 a 2 minutos Panturrilha em pé (flexão plantar) 3 12 1 a 2 minutos Panturrilha sentada 3 12 1 a 2 minutos Treino B Exercício Séries Repetições Intervalo Puxador frente (pulley) 3 8 1 a 2 minutos Remada na polia 3 10 1 a 2 minutos Supino reto 3 8 1 a 2 minutos Voador peitoral 3 10 1 a 2 minutos Desenvolvimento 3 8 1 a 2 minutos Elevação lateral 3 10 1 a 2 minutos Rosca direta 3 10 1 a 2 minutos Tríceps polia (pulley) 3 10 1 a 2 minutos Treino C Exercício Séries Repetições Intervalo Mesa flexora 3 10 1 a 2 minutos Cadeira flexora 3 8 1 a 2 minutos Stiff 3 10 1 a 2 minutos Elevação pélvica 3 10 1 a 2 minutos Cadeira abdutora 3 12 1 a 2 minutos Extensão de quadril na polia 3 12 1 a 2 minutos Abdominal reto solo 3 12 1 a 2 minutos Prancha 3 30’’ 1 a 2 minutos https://treinomestre.com.br/afundo-musculos-solicitados-execucao-correta-e-variacoes-do-exercicio/ https://treinomestre.com.br/flexao-plantar/ https://treinomestre.com.br/flexao-plantar/ https://treinomestre.com.br/pulley-frente/ https://treinomestre.com.br/elevacao-lateral-execucao-correta-variacoes-e-dicas-para-otimizar-os-resultados/ https://treinomestre.com.br/triceps-pulley-polia/ https://treinomestre.com.br/elevacao-pelvica-execucao-correta-e-como-utilizar/ https://treinomestre.com.br/cadeira-abdutora-como-usa-la-da-melhor-forma-em-seu-treino/ https://treinomestre.com.br/abdominal-crunch-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ https://treinomestre.com.br/prancha-abdominal-17-variacoes-para-estimular-ainda-mais-seu-abdomen/ O resultado encontrado no presente estudo indicaram efeitos positivos no que se refere ao ganho de massa muscular em mulheres numa academia da cidade de Catu- Ba, as mesmas passaram do nível iniciante para intermediário de treinamento, onde seguindo as regras de pré treino e pós treino conseguiram resultado satisfatório no que se refere a hipertrofia muscular. Vale ressaltar que a técnica e a forma de execução de cada exercício foram padronizadas e monitoradas por mim e pelo profissional responsável pela academia, na tentativa de garantir a qualidade do resultado final. COMPLETAR ESSA PARTE 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (Considerações finais) Nesse sentido o exercício físico em especifico a musculação é uma forma eficaz para o ganho de massa muscular e consequentemente de hipertrofia muscular, além de contribuir para uma melhor qualidade e aumento da expectativa de vida. COMPLETAR ESSA PARTE REFERÊNCIAS BENATO, Camila. Avaliação nutricional de mulheres praticantes de musculação. Monografia. 2006. Centro Universitário Feevale. Instituto de Ciência da Saúde. Disponível em: http://ged.feevale.br/bibvirtual/monografia/MonografiaCamilaBenato.pdf. Acesso em: 24 maio. 2019. BOSSI, I.; STOEBERL, R.; LIBERALI, R. Motivos de aderência e permanência em programas de musculação. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v.2, n.12, p. 629-638, 2008. FLECK, Steven J; KRAEMER, William J.; FUNDAMENTOS DO TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR. 3. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006. 375 p. FLECK, Steven J; KRAEMER, William J.; OTIMIZANDO O TREINAMENTO DE FORÇA. Editora Manole, 2007. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GUEDES JR., D.P. Personal trainer na musculação. Rio de Janeiro: Ney Pereira, 1997. KOMI, P.V. Força e potência no esporte. 2. ed. Porto Alegre: Artmed., 2006. http://ged.feevale.br/bibvirtual/monografia/MonografiaCamilaBenato.pdf LARA, Simone. Influência da atividade física sobre variáveis antropométricas e de composição corporal em pacientes pós menopausa em terapia hormonal. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2008. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13853/000655501.pdf?sequence=1 &locale=en. Acesso em: 19 abril. 2019. PRESTES et.al. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. 2a ed. Barueri, SP. Manole, 2016 REZENDE, F. M. A. et al. Efeito de um treinamento resistido periodizado, conforme as fases do ciclo menstrual, na composição corporal e força muscular. Brazilian Journal of Biomotricity,vol. 3, núm. 1, marzo, 2009, pp. 65-75, Universidade Iguaçu. Disponível em: www.brjb.com.br. Acesso em: 22 abril. 2019. WEINECK, J.; Manual de Treinamento Esportivo. São Paulo: Editora Manole, 1989. http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13853/000655501.pdf?sequence=1 http://www.brjb.com.br/ Jaqueline Avelino Prof. Orientador: RESUMO Musculação, Treinamento de hipertrofia,Exercicio físico INTRODUÇÃO 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (Considerações finais) REFERÊNCIAS