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Insulina em seringas Insulina em seringas – frascos de insulina Insulina em seringas – mistura na seringa Morfologia o Ao prescrever insulina pela primeira vez, ensine seu paciente a como utilizar. o Atente-se ao registro de dose. Unidades o Nas de 0,5ml cada tracinho pequeno corresponde a 1unidade, totalizando 50 unidades. o Nas de 1ml cada tracinho pequeno corresponde a 2 unidades, totalizando 100 unidades. Armazenamento o No meio da geladeira. o Não coloque no freezer nem na porta. o Não ultrapassar 30graus. NPH- Basal o Atua ao longo do dia. o Aspecto leitoso. o Necessita homogenizar (esfregar quarenta vezes na mão ou cachoalha, não pode formar espuma) Regular o In bolus. o Aspecto transparente. o Atua nas refeições. Por que realizar? o Alguns pacientes precisam de +1 tipo de insulina e necessitam realizar uma mistura. Como realizar? Rebeca Rivera – 6P Insulina em canetas Admnistração o Puxo primeiro a regular e depois a NPH devido a densidade do líquido. EXEMPLO O paciente usa 10 unidades de NPH e 2 unidades de regular, totalizando 12. Obs: sempre avaliar o nível de entendimento do paciente, caso ele se atrapalhe, mais seguro realizar 2 aplicações. Morfologia o A agulha tem 3mm, 4mm, 5mm, 6mm, 8mm. Sendo mais comum a de 4. A insulina basal, de depósito, é aplicada subscutaneo Insulina de rapida ação: subcutaneo, IM, IV realizado somente em ambiente hospitalar a IM E IV. Velocidade de absorção o Abdome o Braço o Coxa o Nádega Obs: necessita fazer o rodízio dos locais de aplicação. o Devido: Usar a mesma área por muito tempo pode provocar caroços ou depósitos de gordura extra, formando nódulos e diminui a absorção. Regular – 2 tracinhos NPH – 10 tracinhos Paciente DM 1 vai necessitar de NPH e regular, pois não produz insulina. DM 2 em uso de multiplos medicamentos que já não estão sendo suficientes, falência de produção devido a resistencia insulinica. Tipos de insulina no Brasil Basais o Insulina intermediária Não dura 24h. Necessita de +1 aplicação diária. Quais são? NPH, DETEMIR. (obs: a prof disse que detemir é intermediária mas artigos apontam como ação longa. Qual eu tenho no sus? NPH. EXEMPLO o Paciente idoso comprometido, dorme 19h. Qual será o pico de ação da insulina que ele tomou 19h da noite? R: 23h-5h da manhã. Qual a importância? Se ele disser que acorda depois das 5h da manhã, ele fará hipoglicemia pois ele necessita comer antes do pico de ação. o Insulina de longa duração. Duram no mínimo 24h. Não possuem pico de ação, mantem-se estável até a outra aplicação. Temos: Glargina (u100, u300), diferem na compactação dentro do frasco, u300 mais compactada e liberação mais rápida. Degludeca possui um tempo de duração de 42h, excelente para pacientes dependentes de terceiros para realizar a aplicação. Prandiais Considerações gerais o Fazemos durante as refeições para corrigir a insulina. o Insulina rápida que temos no SUS é a regular. o O que precisamos saber é o inicio de ação das rápidas. o Fast asparte (Fiasp) é recente e mais rápida que a asperte. o Insulina de ação ultra rápida podem ser utilizadas na bomba de insulina. Insulinas pré-misturadas Relação entre BASAIS E PRANDIAIS (in bolus). Vantagens: uma só aplicação. Tratamento DM I Tratamento DM II Usada geralmente em DM II. Usado bastante em idoso. Insulinas com análogos de GLP-1 O GLP 1 é um hormônio que aumenta a secreção da insulina e é considerado um dos medicamentos mais potentes no tratamento de Diabetes Tipo 2. Até 30 U diárias o paciente usa soliqua 10-40. Passou de 30 U diárias usa soliqua 50- 60. No xultophy a quantidade de LIRAGLUTIDA é pequena para tentar evitar ganho de peso e diminuir a resistência insulínica. Recomendações o Tratamento com múltiplas injeções de insulina prandial (bolus) e basal. o Ou infusão continua de insulina subcutânea (bomba de insulina). o Deve usar análogos de insulina de ação rápida para reduzir o risco de hipoglicemia (devido os picos de ação)]] o Devem receber educação sobre: combinação de doses da insulina prandial (bolus) com a ingestão de carboidratos, medição de glicemia pré-refeição e atividade física prevista (atividade de longa duração faz hipoglicemia, atividade estressante aumenta cortisol e consequentemente glicemia). Início de insulinização o Normalmente em paciente bem controlado e estável usamos 0,5U/kg/dia o Na conta, a divisão da porcentagem é dividido entre as refeições (café, almoço e jantar) ATENÇÃO! o Fatores que influenciam na dose: o Puberdade o Gestação o Infecções Devido as questões hormonais e estressantes. EXEMPLO o Paciente 50kg, estável, com prescrição de 0,6ui, quantos % de insulina basal e prandial? R= 25ui por dia. 50 % de 25 = 12,5 basal 50% de 25 dividido nas refeições =12,5 divido 3= 4. Recomendações o Adultos com DM2 sintomáticos (poliúria, polidipsia, perda de peso) e que apresentam HbA1c > 9% ou glicemia de jejum maior/igual 250mg/dl, a insulina é RECOMENDADA mesmo de forma transitória. o Em adultos com DM2 sem doença cardiovascular ou renal, em que a HbA1c permaneça acima da meta mesmo com intervenções Gestação anteriores, a insulina é RECOMENDADA. Ínicio da insulinização o Começamos com dose fixa de insulina degludeca e vamos ajustando de 2-3 dias para atingir a meta pré-prandial, aumentando 1- 2ui. Não necessariamente retira o medicamento oral. o OBS: todas as basais são ajustadas de 2-3 dias, menos a degluteca (ajusto a cada semana) EXEMPLO o Mulher, 70 anos, 50kg, renal crônica não dialítica em uso de metformina, linagliptina, glicazida. o O que fazer? R= reduzir a metformina para 500mg, retira glicazida, mantém linagliptina. 10-12 ui bed time deglutida ou calcula pelo kg se for muito magra. Insulinização plena o Uma opção quando a BED TIME não funciona, de acordo com o mapa glicêmico. o Significa insulinizar para cobrir as 24h. o No mínimo 2h por dia. o Tanto DM2 ou DM1, inicia seguro com 0,5ui/kg/dia. o Obs: não retira a metformina nos casos de DM2. o NPH – 70% diurna e 30% noturna. Recomendações gerais o É recomendado o início da terapia farmacológica insulinica na mulher com DMG quando duas ou mais medidas de glicemia avaliadas após 7 a 14 dias de terapia não farmacológica estiverem acima da meta (pré-prandial = 92, pós prandial = 140) o É recomendada a insulina como terapia farmacológica de primeira escolha, devido a eficácia e segurança e pelo tamanho da molecula que não passa no eixo placentario. o Associar Metformina em ultima opção. o Circunferência abdominal fetal for igual ou superior ao percentil 75 em uma US entre a 29 e 33 semanas de gesta, recomenda-se o uso de insulina independente do valor da Metformina glicose e mesmo que esteja atingido a meta. o No geral, a dose varia de 0,1 – 0,5 ui/kg/dia. o Detemir e Fast-asparte são categorias de risco baixa, porém quando a paciente não possui acesso, usa-se a NPH categoria B.
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