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PARALISIA CEREBRAL

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PARALISIA CEREBRAL não é genética
DEFINIÇÃO:
“Um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento e da postura, causando limitações de atividades, que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorreram no cérebro em desenvolvimento”
DIFICULDADE
Crianças com incapacidades múltiplas e complexas; Potencial para ganhos importantes de funcionalidade; Demanda recursos pessoais e financeiros elevados; Diferentes intervenções fisioterapêuticas disponíveis; Corpo de evidência crescente sobre os efeitos das intervenções;
· Classificação: Qualidade do Tônus e Topografia 
· Topografia: Diparesia Quadriparesia Hemiparesia SLIDE 9
· Mobilidade: GMFCS (a mais importante classificação) Escala de mobilidade funcional (FMS)
· Habilidade manual: MACS – escala de habilidade manual 
· Comunicação: Classificação da função da comunicação CFCS
DEFICIÊNCIAS ASSOCIADAS 
Retardo Mental; Alterações Visuais; Alterações Auditivas; Crises Convulsivas; Desordens de Comportamento; Alterações na fala; Retardos de linguagem; Distúrbios Articulares.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O DISTÚRBIO MOTOR
PC espástica; PC extrapiramidal ou discinética (coreoatetose e as distonias); PC Atáxica;
Hipotonia, tem que ser questionado para avaliar que se tem alguma coisa genética, síndrome genética, 
Paralisia Mista.
ESPATICIDADE GRAVE
HEMIPLÉGICA, DIPLÉGICA, QUADRIPLÉGICA.
TÔNUS: Hipertonia com pouca alteração do grau; Co-contração exagerada mais proximal do que distal.
MMII em tesoura, isso pode acarretar luxação do quadril
Rapaz com espacidade, atrofia, membros menores
Dando a bola piorou a postura, ação do lado do bom piora o lado lesado
Qualidade do movimento: Pobre; Atividade reflexa limita o movimento; Poucos Movimentos voluntários.
Reações de retificação e equilíbrio: Ausentes nas partes afetadas/ Prejudicadas
Contraturas e deformidades: Muito comum, as principais são; 
Tonus alto, encurtamaento: Musculatura do adutor, tornozelo pe equino, peitoral
Padrões tônicos: RTL, RTCA, RTCS, Positiva de apoio.
Personalidade
Medo e insegurança; Necessitam de tranquilidade; Falta de contato com o meio; retraído e dependente, apatia, frustações.
Tratamento: Adequação do Tônus 
Mobilidade Geral
Pontos chaves
MOVIMENTAÇÃO 
PADRÕES SIMILARES 
MOVIMENTOS FUNCIONAIS 
FACILITAR REAÇÕES DE EQUILÍBRIO
Sequência do desenvolvimento normal; 
Adequação do Tônus;
Facilitação dos padrões motores normais; 
Dar mobilidade
Ponto chave: Nos pacientes espásticos evitar tocar os pontos chaves distais;
Padrões similares:
Para ganhar o sentado, temos que ganhar flexão em DD.
Movimentos Funcionais:
Quando o bebê ou a criança usa o movimento em uma função, ela está aprendendo o movimento.
Facilitar reações de equilíbrio:
Para que a criança perca o medo e facilitar as reações é necessário que seja trabalhado a transferência de peso.
Evitar contraturas e deformidades: alongamentos mais passivos
Treinar mudanças posturais, crescimento ósseo, movimentos passivos
Treino da Marcha 
PC Discinética
Significa sem postura fixa. O resultado da flutuação do tônus é um controle postural da gravidade descontínuo e instável. 
Ela é dividida em: Distônica e Coreoatetóide 
 Distônica: contrações musculares sustentadas, hipocinesia (diminuição do movimento) e desregulação do tônus
Coreoatetose: presença de coreia (movimentos descoordenados, rápidos e muitas vezes fragmentados das extremidades proximais).
Atetose: movimentos lentos, constantemente modificados e contorcionais das extremidades distais.
Características gerais: é o resultado de lesão nos gânglios da base, resultando principalmente em movimentos involuntários;
Etiologia: Costuma-se atribuir a elevados níveis de bilirrubina, mais recentemente associado com partos prematuros e á baixa idade gestacional, asfixia neonatal.
Distribuição: Quadriparéticos, alguns hemiplégicos;
TÔNUS:
HIPERTONIA
HIPOTONOIA
FLUTUAÇÃO
Co-contração: Ausente, a inervação recíproca está alterada; 
Padrões Tônicos: Grande atividade, RTCA, RTL;
Padrões Posturais: Muito assimétricos
Contraturas e deformidades: Podem apresentar pela falta co-contração e assimetrias muito fortes;
Personalidade: Labilidade emocional.
Funcionalidade: Geralmente classificadas GMFCS IV ou V
Problemas associados: Comunicação e respiração; Alimentação; Visão; emocional
TRATAMENTO 
Dar estabilização; conseguir co-contração proximal; trabalhar para conseguir um controle estático e então adicionar o movimento; trabalhar em atividades de que promovam simetria e alinhamento; ajustar reações de balanço; Cuidado com movimentos rotatórios; Conseguir alinhamento da cabeça, tronco e membros; Tratar devagar – manter posturas normais por um bom tempo; Estimular usando suporte de peso, pressão, “Tapping de pressão “quando o tônus estiver mais normal; Evitar deformidades.
ATAXIA
Ataxia pura na PC é extremamente rara e parece que fatores genéticos são amplamente responsáveis; Surge principalmente de uma lesão no cerebelo que levará a desordens do movimento caracterizadas pelas dificuldades na intensidade da força, direção e graduação do movimento. Na maioria dos casos, adquirem a marcha independente; Classificadas geralmente: GMFCS I e II
Características gerais
Tônus: é baixo, mas não excessivamente; Apresenta movimento de tremor, intencional, aumenta no final do movimento, dismetria, tem medo de perder o equilíbrio, faz fixações em cintura pélvica e escapular
Reação de retificação e equilíbrio presentes mas demoradas, são incoordenadas; Comportamento infantilizado, geralmente dóceis; 
Apresentam problemas com uso das mãos, dificuldade de usar os olhos, nistagmo, disartria, problemas com a coordenação da deglutição ;
É difícil distinguir a atetose da ataxia, porque ambas são caracterizadas pela instabilidade proximal e co-contração insuficiente;
TRATAMENTO Aumentar e estabilizar o tônus postural: Tapping; Trabalhar pela qualidade dos movimentos; Placing, direção, rítmo; Ajustar as reações de balanço; Obter padrões finos e seletivos.
A hipotonia na PC é diferente da lesão de neurônio motor inferior. A maioria das crianças com PC iniciam como bebês hipotônicos, especialmente os prematuros;
Tônus: Hipotonia acentuada é avaliada através de movimentação contra a gravidade; A persistência da hipotonia é um indicativo de um atraso do intelecto; Co-contração insuficiente, nos músculos do tronco e pescoço; Geralmente há problemas com respiração e na alimentação; Emocionalmente são tranquilos; Facilidade em fazer luxações;
Tratamento; Aumentar o tônus através de técnicas de estimulação; Trabalhar para conseguir o alinhamento de tronco e cabeça; Trabalhar os problemas associados da respiração e deglutição, orientação aos pais; Conseguir atividade contra a gravidade
AVALIAÇÃO DNPM – Tônus Atividade Reflexa Aspectos Biomecânicos – Marcha Sistema de Classificação da Função Motora Grossa – GMFCS Sistema de Classificação da habilidade manual – MACS; Sistema de Classificação da função de Comunicação - CFCS; Sistema de Classificação da habilidade de comer e beber - EDACS; Sistema de Classificação por neuroimagem RNM
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
 Visão
Tátil
Auditiva
RECURSOS TERAPÊUTICOS ADICIONAIS
 Estimulação elétrica funcional; Bloqueios neurolíticos ( fenol e Toxina botulínica)
Metodo Cuevas Medek
THERA SUIT
PROGNÓSTICO Grau de comprometimento; Déficits ( visuais, cognitivo, de aprendizado); Bom prognóstico para marcha: Sem auxílio: controle de cervical até um ano e de tronco até 2 anos; Com apoio : controle cervical entre 1 e 2 anos e equilíbrio de tronco na posição sentado entre 2 e 3 anos; Reservado para marcha funcional: controle cervical após os 2 anos e controle de tronco após os 3 anos

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