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ARTIGO REVISADO_SUELEN LUCHTENBERG_ITUPORANGA_2021

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO – “Lato – Sensu”
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
 RUMO À INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
 SUELEN LUCHTENBERG
ITUPORANGA (SC) 
2021
SUELEN LUCHTENBERG
 
RUMO À INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo do Curso de Pós-Graduação apresentado às Faculdades DOM BOSCO, como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Especialista em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares em Educação Especial e Práticas Inclusivas.
 Orientador: Professor Mestre João Bet.
ITUPORANGA (SC)
0
2021
SUELEN LUCHTENBERG
RUMO À INCLUSÃO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo apresentado às Faculdades Dom Bosco, foi julgado adequado como parte dos requisitos para obtenção do título de especialização em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares na Educação Especial e Práticas Inclusivas.
Orientador: Professor Mestre João Bet.
ITUPORANGA-SC _____/_____ 2021. NOTA: ____________________
 Orientador
 _______________________
 Orientador do Curso 
									
ITUPORANGA - SC
2021
Agradecimentos
Aos nossos familiares que nos deram o amor e alimentam nossas esperanças, o qual foi suporte para seguirmos adiante na nossa caminhada, confiando em nossa capacidade, suprindo e compreendendo a ausência devido aos estudos, também a eles pela força e apoio a todo momento.
Aos nossos pais pelos valores e ensinamentos éticos, heróis de nossa realidade, os quais nunca serão esquecidos devido ao tempo, que mesmo com trilhões de pedras no caminho, jamais desistiram de ensinar o que é correto e nos guiar. Assim então, hoje o resultado de suas lutas, com a vitória atingida, muito obrigado a essa conquista, para sempre nossa gratidão é para vocês. 
Aos meus mediadores, doadores de saber, da paciência durante o curso, os quais foram de fundamental importância para a conclusão deste trabalho, em especial ao professor João Bet, graças a sua dedicação e apoio.
Aos amigos que encontramos nessa estrada da formação e em todo o processo do curso, como no período de estágio, somos gratos aos conselhos para vida, e orientação profissionais, assim também aos nossos futuros colegas de profissão.
RUMO À INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Suelen Luchtenberg[footnoteRef:1] [1: Acadêmica do Curso de Pós-Graduação Nível de Especialização “lato sensu” em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares na Educação Especial e práticas inclusivas.] 
RESUMO
Este trabalho busca investigar a importância da Educação Especial, em busca da inclusão, tendo como foco principal a deficiência interdisciplinar, assumindo a responsabilidade primária do contato da criança com seu novo ambiente, o escolar. A interação professor-aluno e aluno–aluno respeitando e reconhecendo suas diferenças e necessidades. Este estudo demonstra a necessidade de novas estratégias que poderão ser utilizadas pelos professores para adaptar a prática educativa e suas metodologias para uma educação que consiga concretizar a inclusão, justificando como o papel dos professores com formação adequada torna-se fundamental para o desenvolvimento de competências necessárias na alfabetização e no letramento, respeitando a língua de sinais e a língua natural da comunidade. A metodologia deste trabalho constitui-se de estudo bibliográfico e pesquisa empírica. Constata-se com o trabalho a preocupação quanto à questão dos profissionais na educação especial, em conjunto com as atividades lúdicas, a reestruturação do planejamento de aula incluindo a necessidade e realidade que cada aluno apresenta, transformando num processo que possibilite contribuir, para que a escola possa oferecer ao aluno bases de múltiplas aprendizagens e direito de ir e vir em um ambiente de acesso integral. Por fim sobre a importância da alfabetização e letramento para deficientes auditivos em relação ao contexto da educação inclusiva. É necessário falar da educação inclusiva e também do processo de alfabetização para alunos com necessidades especiais auditivas, tanto no contexto social quanto educacional, para haver educação integral para todos, ressaltamos as leis que afirmam os direitos aos deficientes, a escola precisa de uma reestruturação para receber e mostrar que este espaço, além de educativo pode ser acolhedor. 
Palavras chave: educação inclusiva –Inclusão–formação.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO	7
2.1 A História no Brasil com a Educação Especial	7
2.2 A Evolução Da Educação Especial	8
3 EDUCAÇÃO ESPECIAL NOS DIAS DE HOJE	10
3.1 Escolas Atuantes Na Inclusão Educacional	10
3.2 Formação De Professores Na Educação Especial	11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
5.1 Sites Consultados	15
1 INTRODUÇÃO
Com o presente trabalho pretende-se colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância dos profissionais da educação para que ocorra a inclusão, e contribua principalmente no desenvolvimento da criança com necessidades especiais. Além disso, apresentar a influência do bom relacionamento, da prática educativa e as vantagens que a mesma traz para o desenvolvimento integral da criança, complementando em sua formação como sujeito. O professor é fundamental para a aprendizagem dos alunos, tornando sua formação um dos elementos que influenciam inicialmente no processo de aquisição do conhecimento e interação e integração social, mas principalmente a escolar, a qual cabe ao professor proporcionar ao aluno com deficiência ou necessidade especial. 
Compreender as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar didáticas, práticas e ferramentas pedagógicas e se ela proporciona condições lúdicas para um desenvolvimento saudável da criança. O trabalho do educador possibilita ao aluno o incentivo ao querer aprender, ao evoluir, melhorar, adaptar-se. O contato entre aluno e professor, além do poder de encantar, por lidar com o imaginário, por que revela sentimentos e valores de uma época, podendo nos fazer sonhar ou refletir sobre a vida e o mundo. O educador precisa de uma preparação, de estudo apropriado para não somente entender o surdo-mudo, mas podê-lo ensiná-lo a conviver com os outros semelhantes na sociedade. Depois de todo esse processo uma etapa maior, que é de incluí-los na sociedade, não apenas pela aceitação, pela acessibilidade, mas pelo direito de ser reconhecido, de poder ir e vir como qualquer pessoa considerada “normal” propriamente dita.
O método utilizado para conclusão do presente trabalho foi o método de revisão bibliográfica, onde através de relatos de vários autores, extraiu-se conhecimento que fundamentaram a presente monografia é através da pesquisa empírica exploratória onde, objetivou-se apresentar os dados acerca da importância das contribuições da afetividade na prática docente como profissional atuando na área.
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
2.1 A História no Brasil Com A Educação Especial 
A partir da segunda metade do século XX houve uma predominância, sendo consolidada na educação especial no Brasil, sendo neste processo várias iniciativas políticas nos diversos níveis da gestão pública e a ampliação nas áreas estudantis em diversos debates sobre o mesmo. Quando consolidamos ao longo do início da história da educação especial Brasileira não podemos deixar de argumentar ocorrências que frequentemente são apresentadas como marcos. Sendo que, uma das primeiras fundações de instituições para pessoas com deficiência auditiva e deficiência visual no século XIX (Bueno 1993). 
Tivemos a identificação da chamada de “criança anormal” com a sua aparente incapacidade de aprendizado escolar, com a vinda do médico Italiano Ugo Pizzoli no início do século XX para profissionalizar profissionais para uma pedagogia clínica e altamente classificada na cidade de São Paulo (Kassar,2011).
Entre os anos 1930 e 1950, houve importantesiniciativas de instituições privadas-assistenciais que estruturam uma ação na qual a educação passa a ser evocada com meta. As instituições - Pestalozzi e APAES - eram na época um aparo substantivo da ação estatal.
A institucionalização da educação especial que ocorre no país a partir da década de 1950 consolida não só o distanciamento do Estado no que se refere a educação das pessoas consideradas com deficiência, mas também a privatização do ensino, da assistência social e da saúde dessa população, à medida que agrega a sua especialidade um atendimento global. Meletti (2008). 
Considerando com o passar dos anos os índices de matrículas e sua distribuição nos serviços educacionais, podemos levar em conta um período amplo, tendo como referência a análise que tomam como base no período de 1974 a 2014 para analisar esses fenômenos, e identificam que o contingente de matrículas tem aumentado significadamente ao longo desse recorte temporal. 
 
2.2 A Evolução Da Educação Especial
 O período compreendido entre 1994 e 2002 pode ser analisado por meio de um documento do Ministério da Educação Brasil, (2002) de título Política e resultados Educação Especial, 1995-2002. Trata-se de um texto bastante elucidativo, porque faz uma espécie de balanço do período, indicando as dimensões que eram apresentadas como avanços. Além de um breve histórico, o texto apresenta um conjunto de apreciações e premissas que indicam a uma tendência predominante, expressa, por exemplo na seguinte afirmação:
A educação inclusiva exigiu uma mudança radical na política educacional e demandou uma completa reestruturação das ações de gestão e nas ações educacionais de um todo no sistema. A educação especial deixa de ser um sistema paralelo de ensino e se insere, definitivamente, no contexto geral da educação. Brasil (2002).
Apesar da contundência dessas afirmações, quando analisamos as ações efetivas e os indicadores propostos pelo próprio documento, podemos identificar que as mudanças estavam presentes, mas ainda em processo de instituição de uma política pública. Como por exemplo, o desenvolvimento do projeto do estado de Mato Grosso Do Sul, que é uma ação vinculada com a inclusão de cinco escolas dando as necessidades especiais necessárias aos envolvidos. O documento enumera ações com aquelas que envolvem universidades - programas de apoio à educação Especial Proesp/Capes -, além de iniciativas de formação profissionais nas áreas de deficiência auditiva e visual, em diferentes municípios.
É importante recordar que se trata de um momento regido pelas diretrizes da política Nacional de Educação Especial de 1994, que indica claramente em suas metas que haverá o “ingresso do aluno portador de deficiência e de condutas típicas em turmas do ensino regular sempre que possível” 
Podemos identificar e relatar também que houve, entre 2007 e 2009, a intensificação da inclusão como meta, com o apoio de programas ministeriais que já existe e com o debate relativo às diretrizes que passariam a reger a política Brasileira sobre a escolarização das pessoas com deficiência, estando ingressados na rede pública e privadas de todo o País. Trata-se de uma perspectiva muito diferente da designada integração instrucional relativa aos anos 1990. Esse momento histórico é também aquele de aprovação da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência - ONU/2006 - , que passa a integrar o ordenamento jurídico Brasileiro, com status constitucional, deferido que “ o direito da pessoa com deficiência à educação se efetiva somente em um sistema educacional inclusivo, em todos os níveis, etapas e modalidades”.
3 EDUCAÇÃO ESPECIAL NOS DIAS DE HOJE 
3.1 Escolas Atuantes Na Inclusão Educacional 
 
Na inclusão educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar no planejamento de ações e programas voltados à temática. Docentes, diretores e funcionários apresentam papéis específicos, mas precisam agir coletivamente para que a inclusão escolar seja efetivada nas escolas. Por outro lado, torna-se essencial que esses agentes deem continuidade ao desenvolvimento profissional e ao aprofundamento de estudos, visando à melhoria do sistema educacional. 
Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. A Escola (2004).
Nos dias atuais, a inclusão vem sendo amplamente discutida. Os meios de comunicação de massa têm trazido, através de comerciais, por exemplo, situações para promover a reflexão de como as pessoas com necessidades especiais podem exercer seus direitos de cidadãs. Tanto no contexto escolar, quanto fora dele, os discursos sobre a inclusão estão acontecendo cotidianamente, potencializando assim um repensar sobre a forma de tratar o tema da diversidade e das diferenças. Mesmo neste contexto de discussão sobre a inclusão há, no entanto, questões que não estão resolvidas, embora exista um cenário de transformação.
A existência de necessidades educacionais especiais para o acesso ao conhecimento, requer o oferecimento de respostas de vários tipos:
• Disponibilidade de equipamentos e materiais especiais para o ensino de alunos cegos (reglete, sorobã, livro didático em braille, máquina de datilografia em braille, computador, softwares especializados para deficiência visual, tais como leitores de tela;
• Disponibilidade de equipamentos e materiais especiais para o ensino de alunos com baixa visão (lupa, livros didáticos com letras ampliadas, etc.);
• Disponibilidade de equipamento de informática e de softwares educacionais, para o ensino de alunos com dificuldade de comunicação oral;
• Disponibilidade de outros recursos didáticos para o ensino de alunos com dificuldade de comunicação oral (dicionários da língua brasileira de sinais - LBS e outros);
• Disponibilidade de equipamento de informática e de softwares educacionais para o ensino de alunos com dificuldades de aprendizagem;
• Disponibilidade de mobiliário adaptado para os alunos com dificuldades motoras;
A escola que pretende ser inclusiva deve se planejar para gradativamente implementar as adequações necessárias, para garantir o acesso de alunos com necessidades educacionais especiais à aprendizagem e ao conhecimento. Ainda temos que evoluir muito na questão da educação especial, acreditando que estamos no caminho certo para um futuro mais equitativo e eficaz para um todo.
3.2 Formação De Professores Na Educação Especial
O suporte para o professor do ensino regular que recebe alunos com necessidades educacionais especiais, em sua sala de aula, deve ser ministrado pela Coordenação Pedagógica (ou equipe técnica, quando contar com uma), podendo também contribuir com a especialização (Pós-Graduação), cursos e capacitação, a qual deve ter conhecimento dos conteúdos curriculares, dos métodos de ensino, dos recursos didático-pedagógicos e estimular a criatividade do professor. 
A Coordenação Pedagógica deve ser ativa e participante no cotidiano da sala de aula, assim como os atuantes da escola e das relações com a comunidade. Essa perspectiva sugere diálogo constante, parcerias, discussões e acordos pedagógicos não comuns à escola tradicional. A Educação Inclusiva vem para substituir a escola tradicional, na qual todos os alunos precisavam se adaptar ao mesmo método pedagógico e eram avaliados da mesma forma. Quem não se enquadra, estava fora dos padrões considerados aceitáveis e era encaminhado para a classe especial, para a escola especial ou, simplesmente, acabava desistindo de estudar.
Nessa perspectiva, o que se espera da escola é que seus planos sejam definidos por uma educação para a cidadania global, livre de preconceitos, a qual se dispõe a reconhecer e valorizar as diferenças, a incompletude, a singularidade dos seres humanos, ideias essenciais para se entender a inclusão (MANTOAN apud MITTLER, 2003, p. 10).
Acreditamos ser necessário, discutir, ainda, determinados temas, que precisamser aprofundados, para haver uma transformação concreta, real, efetiva, pois há formas mais sutis de exclusão que coexistem com o discurso da inclusão. Vale aqui ressaltar a exclusão que se constitui pela e na linguagem e da relevância em se promover tal tipo de inclusão, e à participação igualitária de todos os cidadãos tanto na escola como em todos os espaços da sociedade. No caso das pessoas surdas, a participação na sociedade em geral como também nas instituições de educação regular (“inclusão escolar”). 
A escola é o lugar de aprender a interpretar o mundo para poder transformá-lo, a partir do domínio das categorias de método e de conteúdo que inspirem e que se transformem em práticas de emancipação humana em uma sociedade cada vez mais mediada pelo conhecimento. Kuenzer (2006).
Em relação ao que tratamos de alfabetizar e letrar, temos muitos pesquisadores que demonstram um anseio pela educação de uma forma que nos permite propor ou não propor a sua teoria. Segundo Soares (2003, p. 4) “o letramento compreende, insere, avalia e aprecia a escrita e leitura, tanto pelas apropriações técnicas, quanto pelo aspecto de convívio e hábito”. Uma boa alternativa para a atualização profissional é a implementação de espaços de discussão em que se valorize a observação, análise e reflexão crítica sobre a própria prática, com a participação de toda a equipe na própria unidade escolar.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Existem várias formas de educação inclusiva, no entanto a natural da comunidade das pessoas com deficiência, cabe ao professor ter sua formação contínua para compreender tamanha importância de aprender e ensinar o convívio social sendo uma comunicação no alcance de todos, para que todos tenham o conhecimento de qual, como se trata da deficiência na qual estão em um convívio, assim integrar a criança/adolescente o mais cedo possível, tanto na escola quanto em toda a sociedade, para que saiba que é capaz de ter uma vida superando as limitações do mundo dos que as deixam isolados. 
 A abordagem dessa comunidade da educação especial com a escola ainda tem como a interação das discussões e debates em sala de aula dando mais conhecimento e qual o modo de agir com a sociedade e por isso apresentam mais facilidades na questão de serem alfabetizados, letrados, socializados e educados com seu tempo e respeito cabendo ao professor entender essa trajetória com boa compreensão dos alunos mediante a uma educação inclusiva para todos, pois ela é inércia ao processo de ensino aprendizagem, precisa-se de uma restauração nesse sistema de ensino e por assim dizer trazer para a prática o uso de simbolismo, ou seja, propor atividades que desenvolvam uma interação de aluno para aluno e de aluno para professor.
 Dentre estas atividades lúdicas pedagógicas, as oficinas de teatro - mudo, de mímica, ainda são as mais propensas para serem trabalhadas, pois são elas   que irão promover dentro dessa atividade lúdica uma ação inclusiva no processo educacional. O professor continua sendo fundamental no processo de ensino - aprendizagem, mais propriamente dita na inclusão, o qual seriam aprender a socializar como primeira opção em sua alfabetização e interação social, assim o professor proporciona atividades que ocorra a inclusão.
A educação inclusiva é para todos de uma forma geral, sendo assim, se for necessário às mudanças devemos nos comprometer mais e nos adaptar a essas novas vigências e buscarmos sempre meios que nos auxiliem na junção de uma prática pedagógica mais produtiva e eficaz.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zigmund. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 2005.
BRASIL, Lei Federal nº 9.394 (Institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 20 de Dezembro de 1996. Brasília. 1996.
BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Revista Inclusão , Brasília, DF, v. 4, n. 1, p. 7-17, jan./jun. 2008. 
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 25 de abril de 2002
BUENO,J.G.S. - Educação inclusiva e escolarização dos surdos. Integração, n.23. p.37-42, 2001.
LACERDA, C.B.F.; MANTELATTO, S.A.C. As diferentes concepções de linguagem na prática fonoaudiológica junto a sujeitos surdos. Surdez e abordagem bilíngue. São Paulo: Plexus, 2000. p. 21-41.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão promove a justiça. Revista Escola, São Paulo 2005
PASSOS, Marileni,O.S, Fundamentos das Dificuldades de Aprendizagem. Curitiba, Fael,2010.
PEREIRA, Maria Cristina da C. Orientações Curriculares e Proposição de Expectativas de Aprendizagem para a Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 2008.
 
SOARES, Magda B. As diferenças entre letramento e alfabetização. Jornal Diário do Grande ABC,São Paulo, 29 de agosto de 2003.
 
UNESCO, Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre necessidades educativas especiais. Salamanca: Espanha, 1990.
5.1 Sites consultados
 
http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/1/Artigo%2030.pdf 
http://adaptareincluir.blogs.sapo.pt/9824.html- 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica- 
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/viewFile/1600/1483 
http://www.scielo.br/pdf/er/n41/05.pdf%3E

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