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1 PIGS INSTRUMENTADOS O QUE SÃO PIGS INSTRUMENTADOS? SÃO PIGS QUE REALIZAM MEDIDAS AO LONGO DO PERCURSO DO DUTO, REGISTRANDO AS INFORMAÇÕES. ESTAS INFORMAÇÕES NORMALMENTE SÃO UTILIZADAS PARA AVALIAR A INTEGRIDADE DO DUTO. Novembro/2009 – Claudio S. Camerini PIGS INSTRUMENTADOS HISTÓRIA * 1964 - PRIMEIRO USO COMERCIAL DE UM PIG - MFL - TUBOSCOPE * 1966 - PRIMEIRA INSPEÇÃO EM TODA A CIRCUNFERÊNCIA * 1971 - OUTRAS COMPANHIAS APARECEM NO MERCADO - VETCO * 1978 - PRIMEIRA FERRAMENTA DE ALTA RESOLUÇÃO - BG * 1986 - PRIMEIRO PIG DE ULTRA-SOM - PIPETRONIX * 1992 - PRIMEIROS PIGS PARA DETECÇÃO DE TRINCAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS >> GEOMÉTRICOS >> INERCIAL >> MAGNÉTICO PARA DETECÇÃO DE CORROSÃO # GIP MAGNÉTICO >> ULTRASSOM PARA DETECÇÃO DE CORROSÃO # SCANNER DE ULTRASSOM >> PIG PALITO – PERFILAGEM DA CORROSÃO INTERNA >> DETECTOR DE TRINCAS (ULTRASSOM OU MAGNÉTICO) >> DETECTOR DE VAZAMENTOS >> INSPEÇÃO DE RISERS - AURI 2 APRESENTAÇÃO DAS FERRAMENTAS: # DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE MEDIÇÃO # APLICAÇÕES # VANTAGENS E LIMITAÇÕES PARA VIABILIZAR A INSPEÇÃO COM PIGS, OS DUTOS DEVEM POSSUIR ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE PROJETO: # LANÇADOR E RECEBER DE PIGS; # CURVAS DE RAIO LONGO; # NÃO TER OBSTÁCULOS GEOMÉTRICOS # ESTAR LIMPO; PIGS DE LIMPEZA 3 PIGS DE GEOMETRIA 4 PIGS GEOMÉTRICOS INSTRUMENTADOS >> AMASSAMENTOS >> OVALIZAÇÕES >> RESTRIÇÕES DE DIÂMETROS >> ABERTURA DE VÁLVULAS >> CURVAS >> MUDANÇAS DE DIÂMETRO >> >> DUTOS NOVOS >> DUTOS EM ENCOSTAS >> DUTOS A SEREM INSPECIONADOS QUANTO À CORROSÃO FUNCIONAMENTO DO PIG GEOMÉTRICO 5 6 Especificação básica de um pig geométrico de 14” >>Comprimento do pig ~ 1 metro; Possui dois odômetros; PIG INSTRUMENTADOS DE MEDIÇÃO DE CORROSÃO PERDA DE MASSA 7 PIG MAGNÉTICO – MFL >>PIG INSTRUMENTADO MAIS TRADICIONAL >>IDENTIFICA PERDA DE ESPESSURA NO DUTO >> ESPECIALMENTE APLICADO EM DUTOS COM PROBLEMAS DE CORROSÃO MÉTODO MAGNÉTICO – Magnetic Fluxleakage – MFL (campo de fuga) Direção do fluxo magnético Direção do fluxo magnético Campo de fuga Defeito de corrosão Ao se aplicar um campo magnético em uma chapa sem defeito, o campo magnético fica constante. Na presença de defeitos de corrosão, ocorre uma perturbação local do campo magnético, conhecido como campo de fuga . •Para quantificar os campos de fuga, são utilizados sensores Hall; •Estes sensores geram um voltagem proporcional ao valor do campo aplicado; •AS voltagem gerada pode ser positiva ou negativa, em função da polaridade do campo magnético; 8 Deslocamento do sensor Hall ao longo de uma chapa contendo um defeito magnetizado que gera um campo de fuga. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 1 2 3 4 5 Posição de leitura do sensor V al or es d e C am po M ag né tic o Gráfico Deslocamento X Campo Magnético em Gauss, gerado pelo sensor Hall Registro de um pig MFL, com sensores HALL principais. 9 IMPORTANTE PARA O DIMENSIONAMENTO PRECISO DOS DEFEITOS DETECTADOS SENSOR DISCRIMINADOR PIG MAGNÉTICO - MFL PRINCIPAIS COMPONENTES PIG MFL – Principais componentes: a-módulo de baterias; b) juntas universais; c) módulo eletrônico; d) módulo sensor; e) módulo discriminador; f) odômetros; 10 PIG MAGNÉTICO - MFL TIPO DE SENSORES: BOBINAS SENSORES HALL 11 PIGS MFL A MEDIDA NÃO É DIRETA, SENDO DEPENDENTE DOS SEGUINTES FATORES: >> DA PRONFUNDIDADE DO DEFEITO; >> DA FORMA: >> DA PROXIMIDADE COM OUTROS DEFEITOS; >> DA TENSÃO NO TUBO; >> DO NÍVEL DE MAGNETIZAÇÃO (ESPESSURA); >> DA VELOCIDADE; >> SE O DEFEITO É INTERNO E/OU EXTERNO; >> DO TIPO DE ANÁLISE DO SINAL; Especificações básicas de um pig MFL PIG MFL: �É uma ferramenta robusta e muito tradicional; �Detecta defeitos internos e externos; �É independente do fluido – líquido ou gás; # Perde sensibilidade com espessuras grandes – acima de 20 mm; # Tem dificuldades em quantificar a corrosão interna alinhada; # É muito dependente da tecnologia utilizada na análise dos dados; 12 PIG DE ULTRA-SOM PARA MEDIÇÃO DE ESPESSURA PRINCÍPIO DE MEDIÇÃO : BOA CONFIABILIDADE PARA CORROSÃO INTERNA energia sônica fica preservada no líquido 13 > menor confiabilidade para corrosão externa > a energia sônica é fortemente dissipada na interface líquido/aço > superfícies de corrosão não refletem bem o ultra-som PIG ULTRASSÔNICO >> número de medidas por segundo é constante: exemplo: 300Hz - 300 medidas por segundo por sensor; 1,2 m/s = uma medida a cada 4 mm; 0,3 m/s = uma media a cada mm; PIG PIG 1,2 m/S 0,3 m/s Um suporte mecânico estabelece a medida de referênc ia à superfície interna. 14 15 Especificação básica de um pig de ultrassom de 24” PIGS DE ULTRASSOM: �Medida direta e com alta precisão; �Dimensionam bem a corrosão interna e externa; # Não são aplicáveis a gasodutos; # Necessitam melhor limpeza do duto; Vídeo - RVIT PIG DE PERFILAGEM – PIG PALITO 16 TÓPICOS • Pig palito – o projeto • Fatos, vantagens e limitações • Últimos desenvolvimentos • Próximos passos PROJETO PIG PALITO • Início do projeto – 2004 • PETROBRAS e PUC-RIO/CPTI • O que é – uma nova idéia de um pig geométrico de alta resolução e precisão. • Objetivo principal – Detectar e dimensionar a corrosão interna, em dutos com dificuldades de pigagem. PIG PALITO – MÉTODO DE MEDIÇÃO • Como mede: 17 PIG PALITO Calibração dos sensores • Sensores possuem calibração individual – Degraus milimétricos – Criada uma função voltagem versus milímetro • Resposta do pig palito • >>Distância da superfície interna até a linha central da ferramenta. • >>Medida absoluta. • >>Corrosão interna MOTIVAÇÃO • # Corrosão interna difícil de ser quantificada: • Limitações do MFL e do ultrassom; • # Corrosão interna é o principal problema em dutos submarinos; • # Dutos multisize • Riser com diâmetro menor que o trecho flow; • # Obstáculos sem possibilidades de reparos; • # Muitos acessórios – manifolds; plets; “Y” etc; • # Ferramenta leve, com poucas chances de ficar pres a no duto. 18 MOTIVAÇÃO • # Corrosão externa: • >>Controlada externamente por ROVs e proteção catódica; FERRAMENTAS PIG PALITO • Diâmetros – 8; 10; 12; 16; 20; 22; 24; 42. • Precisão na profundidade - +/- 0,2 mm • Precisão na largura:+/- 7 mm • Precisão no comprimento: +/- 2 mm (1m/s) • Range de velocidades: – Até 2 m/s com boa qualidade; – Até 4 m/s com qualidade média; • Raio de curvatura: 1,5D • Outras especificações – semelhantes aos pigs do mercado. Vantagens • Comparado com pig MFL – Medição direta dos defeitos – Sem limitação em relação à espessura máxima – Mede bem a corrosão “ caminho de rato” • Comparado com pig de ultrassom – Não necessita de acoplamento>>importante em gasodutos – Mede em fluidos multifásicos – Não tem limitação em pequenas espessuras – Custo menor • Comparado com os dois – MFL e UT – Pode negociar melhor grandes variações de diâmetros 19 Limitações • #Não detecta a corrosão externa • #Uso como pig bidirecional • Somente com um novo conceito mecânico do sensor, pode-se pensar em atuar como pig BIDI • #Dificuldades na representação de defeitos com formato agudo . Primeira Inspeção com o Pig Palito (2005) • 22” – Número de sensores: 250 – Resolução circunferencial: 7mm Comparação de resultados do Pig Palito e do Pig de Ultrassom – 22” • Ultrasound Pig 20 Pig Cobra Palito – Multisize – 8 e 10” Pig Palito de 24” • Corrosão na geratriz inferior Visão 3D dos dados registrados – 24” • Corro são • Nomi nal • Depó sito 21 Pig Palito 42” Próximos passos • Melhorar o projeto mecânico do senor – Corpo mais leve, com menor inércia e resposta mais rápida; • Está em desenvolvimento um novo conceito de pig palito, para dutos supermultisize. Próximos passos 22 Próximos passos FERRAMENTAS ESPECIAIS PIGS INERCIAIS (UTILIZAM CENTRAL INERCIAL) >> ISOMÉTRICO DA LINHA; >> IDENTIFICAM SOLDAS E ACESSÓRIOS VIA GPS; >> IDENTIFICAM CURVAS; >> IDENTIFICAM MUDANÇAS DO TRAÇADO; UTILIZADOS EM: >> DUTOS COM TRAÇADO DESCONHECIDO; >> DUTOS QUE PODEM ALTERAR O TRAÇADO; >> DUTOSAQUECIDOS; >> FACILITAM A LOCALIZAÇÃO DE ANOMALIAS E ACESSÓRIOS; 23 SMART PLUG – Pig para isolar segmentos de dutos, permitindo a realização de manutenções mesmo com pressões altas. >> Ferramenta está em avaliação pela PETROBRAS. SMART PLUG 24 GIP MFL �Método MFL aplicado externamente ao duto e tubulaçõ es; VÍDEO AURI – AUTONOMOUS UNDERWATER RISER INSPECTOR �Utiliza o segmento vertical dos dutos submarinos (riser) como guia; �Desloca-se até uma profundidade previamente programada; �Durante a viagem, realiza inspeção visual, por exemplo.
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