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Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 
FOLHAS: 01 
Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 
 
Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura 
do 
Prof.(a)/Resp. 
Entrada Saída 
12/04/2021 
12:00 
 
17:00 
5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA. 
PARTE 1 
 
Hoje a aula foi com as professoras Isis e Ketlin. Iniciada com atividade de quebra gelo, seguida de 
contação de história e apresentação das bibliotecas da cidade de Curitiba. Elas contaram histórias e 
curiosidade referente. 
 
 
 
13/04/2021 
12:00 
 
17:00 
5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
PARTE 2 
 
Na segunda parte da aula, as professoras Isis e Ketlin propuseram uma atividade com materiais que as 
crianças têm em casa, construindo um projetor com papel para que as crianças entendam como é um 
que foi citado no decorrer da aula. 
 
 
14/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
PARTE 1 
Na primeira parte da aula uma das professoras se apresentou fantasiada e performando uma 
personagem curiosa e que ajuda a professora a esclarecer tudo aos alunos. As professoras fazem um 
vídeo e propõem brincadeiras e músicas que usem as mãos. 
 
 
15/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
PARTE 2 
Na segunda parte da aula foi contada a história “Com que roupa eu irei?” e solicitado que cada criança 
ilustre com que roupa iria à festa do rei, de maneira criativa. As professoras finalizaram essa aula 
dançando uma música que é comumente conhecida que tem coreografia e uma história divertida. 
 
 
16/04/2021 12:00 17:00 5H AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
PARTE 1 
 
Nessa aula, as professoras iniciaram a aula mostrando um álbum de figurinhas, e depois uma contação 
de história acompanhada de instruções de dobradura para confeccionar um barco. 
 
19/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
PARTE 2 
Na segunda parte dessa aula as professoras propuseram aos alunos confeccionar um álbum de 
figurinhas sobre animais, seguindo e explicando um passo a passo, e exibiram obras de outros alunos. 
Em seguida, os alunos foram convidados a fazer uma brincadeira com o intuito de imaginar e se 
divertir. 
 
20/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS 
SEDUC/CURITIBA 
Na presente aula com o tema de Safari e curiosidades sobre o continente africano, as professoras 
fizeram um bate papo interativo sobre o Continente Africano, sua localização e costumes. E dois novos 
integrantes participaram, dois fantoches, chamados Malaika e Gomani, que divertiram os alunos. Na 
segunda parte da aula foram feitas brincadeiras, sobre uma grande caixa misteriosa, e uma outra 
brincadeira de competição para ver quem alcançava a linha de chegada. 
 
 
 
 
Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 
FOLHAS: 01 
Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 
 
Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura 
do 
Prof.(a)/Resp. 
Entrada Saída 
07/09/2020 
12:00 
 
17:00 
5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
PLANEJAMENTO DE PROPOSTA REFERENTE AO CANTINHO TEMÁTICO. 
 
 
 
10/09/2020 
12:00 
 
17:00 
 
5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
 
 
PRODUÇÃO DE RELATÓRIO SOBRE AS PROPOSTAS DE TRABALHO. 
 
 
 
20/009/2020 12:00 17:00 5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS REFERENTES AO CANTINHO TEMÁTICO. 
 
 
 
 
 
 
 
Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 
FOLHAS: 01 
Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 
 
Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura 
do 
Prof.(a)/Resp. 
Entrada Saída 
07/05/2021 
 
 
 
5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
ENTREVISTA SOBRE O TRABALHO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. 
 
 
 
10/06/2021 
 
 
 
5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
 
 
ANÁLISE DA ENTREVISTA SOBRE O TRABALHO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. 
 
 
 
15/04/2021 5h EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
 
 
 
Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 
FOLHAS: 01 
Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 
 
Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura 
do 
Prof.(a)/Resp. 
Entrada Saída 
01/06/2021 
12:00 
 
17:00 
5h Vídeo: 
“Educação 
Infantil em 
tempos de 
pandemia da 
Covid-19". Parte 
1 
O evento online foi promovido pela Undime São Paulo em parceria com a Moderna. 
Mediado por Damaris Silva, o evento contou com a participação da doutora Maria Regina Passos, e da 
presidente da seccional paulista da Undime, Márcia Bernarde protagonizando um diálogo sobre o papel 
da Educação Infantil, e como tem sido nos parâmetros possíveis proceder no contexto da pandemia. 
 
 
02/06/2021 
12:00 
 
17:00 
 
5h Vídeo: 
“Educação 
Infantil em 
tempos de 
pandemia da 
Covid-19". Parte 
2 
Na primeira e segunda parte do diálogo muitas questões surgiram a respeito do currículo escolar, da 
necessidade de se reinventar que os professores encontraram no contexto atual, do novo formato de 
ensino, analisando desde as reformulações de currículo às experiências exitosas da rede pública. 
 
 
03/06/2021 12:00 17:00 5h Webconferência 
TCE-RS - 
Educação 
infantil em 
tempos de 
pandemia. 
Parte 1 
Esse evento contou com a presença de Rita Coelho e Paulo Fochi. A mediação ficou por conta de 
Débora Brondani da Rocha. Na primeira parte da web conferência foi falado muito sobre a volta as 
aulas, os desafios do retorno, as necessidades que as crianças nessa faixa etária possuem e como o 
isolamento impede que essas necessidades sejam sanadas. 
 
 
 
04/06/2021 12:00 17:00 5h Webconferência 
TCE-RS - 
Educação 
infantil em 
tempos de 
pandemia. 
Parte 2 
Na segunda parte o diálogo seguiu a luz da BNCC. Paulo e Rita dissertaram sobre a importância da 
relação intersetorial para alcançar sucesso nesse momento atípico; apresentaram sugestões de 
propostas que pudessem favorecer a todos nos retornos as aulas. 
 
07/06/2021 12:00 17:00 5h Webinário - 
Cuidar e educar 
na Educação 
Infantil em 
tempos de 
pandemia. 
Parte 1 
O webinário foi mediado por Lauri Cericato, e teve a participação de Zilma Ramos de Oliveira. Na 
primeira parte do webinário o debate foi acerca da dupla função de cuidar e de educar que a escola 
tem na educação infantil, e sobre como a escola faz esse papel de informar sobre os cuidados para a 
sociedade manter a higiene sanitária no atual contexto. 
 
 
08/06/2021 12:00 17:00 5h Webinário - 
Cuidar e educar 
na Educação 
Infantil em 
tempos de 
pandemia. 
Parte 2 
Na segunda parte do webinário, muito foi falado sobre a importância do vínculo família e escola, sobre 
o retorno as aulas, e principalmente sobre a importância de o ambiente estar preparado e acolhedor 
para esse evento que se aproxima já que a vacinação já está estimada e próxima. 
 
09/06/2021 12:00 17:00 5h Desafios para 
Educação 
Infantil em 
Tempos de 
Pandemia. 
Parte 1 
Na primeira parte do vídeo Claudemir Dantes, Gabriela Tebet e Miria Isabel Campos dialogam sobre 
inúmeras pautas como o papel do diálogo e as atividades pedagógicas não-presenciais, a não 
participação por parte das famílias em relação às atividades propostas, etc. 
 
10/06/2021 12:00 17:00 5h Desafios para 
Educação 
Infantil em 
Tempos de 
Pandemia. 
Parte 2 
Na segunda parte do vídeo o diálogo se expande sobre a função das atividades remotas e como isso se 
relaciona com o currículo daeducação infantil no atual contexto, e as exigências do Conselho Nacional 
de Educação ao estabelecer necessidade de cumprimento de carga horária. A partir dessas temáticas o 
diálogo se estabelece sob diferentes perspectivas. 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ADAPTADO NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 2021/1 
 
 PÂMELA CRISTINA DIAS 
 R.A: D907DF3 
PD5A17 
 
 
 
 
 
 2021 
 SOROCABA – SP 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL – VÍDEO 
CONFERÊNCIAS E WEBINÁRIOS. 
INTRODUÇÃO 
O processo de reflexibilidade, conforme Aroeira (2014) consiste em promover 
uma compreensão diante dos desafios da aprendizagem na formação docente, 
mediada pela construção da significação e ressignificação da atividade 
docente, tendo vista uma autoanálise sobre nossas próprias ações. Nesse 
sentido, Nóvoa (1995) argumenta que o processo formativo deve estimular uma 
perspectiva crítico-reflexiva que possibilite criar estratégias autônomas para a 
construção de saberes. 
O objetivo deste trabalho é de colaborar para uma prática que favoreça a 
aprendizagem das crianças na educação infantil, de forma a respeitar as suas 
especificidades, a partir de estratégias lúdicas, que estimulem e sejam 
atrativas. No entanto, busca-se dimensionar reflexões das experiências 
vivenciadas no cotidiano da escola e articulá-las com os conteúdos trabalhados 
e conhecimentos acadêmicos, de modo a fundamentar e dar base para os 
eixos formativos do estágio que foram adaptados para a realização no 1º 
semestre de 2021, já que estamos em isolamento social devido o vírus COVID-
19, que tornou impossível a realização presencial do estágio supervisionado. 
No entanto a maneira encontrada para ser realizado o estágio foi através de 
relatórios reflexivos de vídeo conferências, webinários e vídeo aulas. No mais, 
o presente artigo apresenta subdivisão em quatro partes, tratando de quatro 
web transferências sobre a temática da Educação Infantil na pandemia. Seu 
objetivo é contribuir de forma assídua a formação discente que irá atuar no 
Ensino Infantil. Tendo relevância para salientar a necessidade da atividade 
formativa ao professor, e a necessidade de resiliência para se reinventar nesse 
momento anormal que vivemos. As quatro webs conferências tratam do 
assunto sob diferentes perspectivas, e a partir da formação de cada 
profissional que atua em ambiente, função e condição diferente. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
No dia 19 de fevereiro de 2021 foi realizada uma videoconferência promovida 
pela Undime São Paulo, em parceria com a Editora Moderna, sobre a 
“Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19". Mediada por Damaris 
Silva, que é Gerente de Serviços Educacionais da Moderna, e com a 
participação da doutora em Linguística Aplicada, Maria Regina Passos, e da 
presidente da seccional paulista da Undime e Dirigente Municipal de Educação 
de Mairiporã-SP, Márcia Bernardes. A princípio a mediadora Damaris realizou 
uma pergunta norteadora para dar base ao início do debate a respeito do 
currículo para Maria Regina, a qual teve participação na elaboração do 
currículo escolar de seu município; o currículo vem a ser a pedra angular que 
sustenta tudo aquilo que vai acontecer no decorrer do ano letivo, e por conta da 
pandemia precisou ser alterado de maneira radical. 
Maria Regina respondeu e deu ênfase no fato que após a construção do 
currículo da cidade de Atibaia, à luz da BNCC, quando os professores e 
gestores começaram a conhece-lo melhor e incluir pontos importantes do 
currículo no dia a dia, já foram imersos em outra realidade, que foi a pandemia 
e a necessidade do isolamento social. E que lidar com essa nova maneira de 
dar aulas foi um desafio e tanto para os educadores, pois grande parte dos 
alunos das escolas públicas enfrentam empecilhos e os professores 
precisaram conhecer e estudar a estrutura do currículo, entender os eixos, e 
fazer o que está além do alcance para que o processo de aprendizagem dos 
alunos não fosse afetado com os desafios da pandemia. Propôs também a 
reflexão de que o estudo remoto continua no ano de 2021, então é necessário 
que os docentes questionem a si mesmo acerca das necessidades formativas 
que forneçam subsídios para de fato entrar nas salas de aulas 
(presencialmente ou remotamente) e promover aos alunos o acesso que eles 
tem direito. Essa é uma reflexão muito pertinente que Maria Regina propôs, 
pois além de ser um ano atípico para os professores, é também para os alunos, 
o que exige responsabilidade e alteridade por parte dos professores, que 
precisam se adequar e entender em que pontos podem melhorar para 
possibilitar que todos os alunos, independente da condição social consigam 
aprender e apresentar melhoras e progressão no aprendizado. 
Marcia começou sua fala na videoconferência lembrando a quem é atribuída a 
responsabilidade da educação infantil, integralmente dos municípios, e 
acrescentou que a Undime teve participação efetiva na elaboração do currículo 
paulista, e que além disso forneceu apoio ao conselho nacional de educação 
sobre a deliberação de como deveria ser procedido as aulas de forma remota 
para a educação infantil, já que a educação infantil tem como característica 
principal as atividades, brincadeiras, jogos, faz-de-conta, interação entre os 
alunos, e essas são coisas que não conseguem ser repostas. E a undime 
também deu seu parecer a respeito da não obrigatoriedade que precisou ser 
ressignificada pois a realidade já não permitia cumprir 800 horas, e a 
impossibilidade de realizar as vivencias tão fundamentais para essa faixa etária 
dos alunos do ensino infantil significava ir contra o conceito de infância que a 
undime defende. 
No decorrer da videoconferência foram discutidas a importância da formação 
docente e dos gestores na educação infantil principalmente sob a perspectiva 
do ensino híbrido e das aulas remotas. E foram apresentadas também 
estratégias, sugestões para a retomada das aulas, sobre as maneiras de 
promover a vivência no cotidiano entre a família e criança, sem exigir muito ou 
práticas mirabolantes, esclarecendo que o estímulo a criatividade do aluno 
pode acontecer em coisas simples. E também o preparo que o profissional 
precisa ter já que em muitas ocasiões o professor precisa fazer o papel de 
formador também da família. 
Já no segundo vídeo, trata se de uma web conferência Webconferência TCE-
RS - Educação infantil em tempos de pandemia mediada por Débora Brondani 
da Rocha que é Auditora Pública Externa do TCE-RS, presidente da Rede de 
Controle da Gestão Pública. E contou com a presença de Rita Coelho, e de 
Paulo Fochi: ambos pedagogos e doutores na área da educação. 
A conferência abordou aspectos muito importantes, de maneira muito clara e 
efetiva, o que agregou valor ao vídeo, e que pode ser apresentado a toda a 
sociedade para conhecimento público pois pode colaborar com a adaptação á 
vida escolar nesse momento para a escola, família e também para os alunos. 
Paulo Fochi descreveu de maneira sensível que a retomada das aulas contará 
com desafios ainda mais intensos como a falta de rotina de grande parte das 
crianças, e o ensino híbrido que não permitirá que as crianças se adaptem 
efetivamente. Reforça inicialmente o que é educação infantil, e após isso 
esmiuça que o papel do professor, comprometido com o desenvolvimento 
integral com a criança deve procurar meios de colaborar com os pais que vão 
exercer coisas que eram parte da rotina escolar. E destacou que não há como 
ofertar a educação infantil a distância, o que podemos fazer como escola é o 
papel de apoio, manutenção de vínculo, colaboração com o estabelecimento do 
sentido de pertencimento, e o principal: auxiliar para que os pais ofereçam um 
pouco do que a escola oferece, como músicas, cantigas, leituras, para não 
causar estranhamento ou sensação de não pertencimento a criança quando 
retorna às aulaspresenciais. Paulo analisando a perspectiva de retorno às 
aulas com embasamento em conversa com outros profissionais da área traçou 
alguns tópicos essenciais para a elaboração de estratégias em torno do retorno 
às aulas, como a redução da carga horária, adaptando e relacionando a carga 
de trabalho dos pais com o período que a criança ficará na escola. Outro tópico 
dissertado a respeito foi a estrutura arquitetônica, ajustes necessários na 
infraestrutura que precisam ser oferecidos, mesmo que em grande parte das 
escolas possua essa defasagem, devem ser muito bem observados ante o 
momento que estamos pois envolve toda uma questão de higiene sanitária e o 
ambiente precisa estar nivelado com as orientações da OMS para a recepção 
dos alunos. 
Outro assunto tratado na conferência TCE-RS foi o uso de EPI’s e 
precariedade sanitária que é oferecida aos ambientes escolares com o ensino 
híbrido. A problematização, necessária, de Paulo teve concordância de Rita 
Coelho, que afirma que é prematuro demais o governo cogitar a possibilidade 
de retornar as aulas se ainda estamos inseridos no ápice do contágio do vírus. 
Rita afirma que a escola quer discutir o retorno sem ter sido eficiente em sua 
função de cumprir a finalidade de desempenhar o papel do professor e da 
escola no contexto excepcional, de tragédia pandêmica. Ela defende que a 
preocupação deve estar centrada em responder à questão “o que a escola 
pode fazer nesse cenário?”, pois a escola tem um papel de servir a sociedade. 
Ela promove a reflexão acerca da necessidade urgente do diálogo intersetorial, 
e que tudo que é discutido na educação hoje, como a alimentação escolar, o 
uso de EPI’s, precisa de recursos, e essa negligência decai sobre a educação 
infantil. Rita defende o chamado funcionamento emergencial, que envolve toda 
uma ressignificação, a formação dos profissionais, não só dos professores, 
mas das merendeiras, inspetores, auxiliares de limpeza. Rita sugere um 
planejamento de projeto de apoio emergencial, com um atendimento direto e 
personalizado da escola diretamente para famílias que necessitam de ajuda e 
acompanhamento para famílias que trabalham em serviços essenciais e não 
tem onde deixar seus filhos; atendimento esse que ofereça itens de 
alimentação ou higiene se respectivamente necessário for, e que abranja além 
do desenvolvimento cognitivo da criança mas todas as esferas sociais que a 
escola tem por função incluir e colaborar. 
A ideia de projeto que Rita apresentou se aplicado teria eficiência e faz do 
discurso dela o mais empático e sensível possível, pois nos remete ao fato de 
que nem todas as famílias ajudam seus filhos com as lições de casa, mas nem 
todos os pais se quer estão tendo acesso as aulas e tarefas que de maneira 
relativa e em grande parte das escolas estão sendo oferecidas no google 
classroom, ou google meet etc. Todas essas questões para serem analisadas e 
resolvidas tem que ser levada em conta a partir da regionalidade. 
Debora trouxe mais uma preocupação relevante, que muitas famílias sofreram 
impactos econômicos e isso corroborou com o afastamento de muitos alunos 
da escola. E que sua consideração a respeito dos docentes é sobre a relação 
intersetorial dar voz e relevância aos professores, para que de forma 
democrática e equivalente sejam resolvidas todas as questões., 
Foi se citado também o programa Brasil Carinhoso, que atribuiu recursos da 
assistência social e aplicou na educação. Para Rita, esse programa teve papel 
relevante principalmente por acolher e incluir as famílias mais pobres. O 
desafio nesse caso vai além da escola, trata se de um problema estrutural. 
Paulo contribuiu com esse diálogo, apresentando que a relação intersetorial 
não precisa ser unanime, mas um lado acrescenta ideias e ajuda o outro. Outro 
ponto que ele acrescentou foi que o laço família e escola está se fortalecendo 
nesse momento que estamos vivendo pois exige que o professor se instrua 
sobre a realidade da casa e dos hábitos familiares para colaborar com a 
realização das tarefas, e que a manutenção de vínculo social é necessária e é 
isso que levanta a questão de ser o melhor para o momento atual o retorno as 
aulas. 
Entretanto, no terceiro vídeo, que se trata do Webinário - Cuidar e educar na 
Educação Infantil em tempos de pandemia com a presença da professora 
Zilma Ramos de Oliveira. A temática foi acerca de um fato indiscutível, que no 
atual contexto, a escola abrange uma dupla função de cuidar e de educar, 
mantendo o respeito às especificidades a escola passou a ter um papel ainda 
mais relevante e impactante em informar a família e alunos também sobre 
questões de higiene sanitária, muito além do conhecimento que estávamos 
habituados. 
Durante o webinário, Zilma sugeriu e comentou sobre propostas que priorizem 
o pensamento, a criatividade, as emoções, as vivências, o desenvolvimento 
das crianças pequenas são pautas sobre as quais gestores e professores se 
debruçam neste momento. Comentou também a respeito da discussão que 
muitos promovem, de que a escola é melhor do que a mãe para ficar com a 
criança, principalmente na educação infantil, mas isso não é verdade e a 
reflexão nessa temática feita por Zilda foi muito abrangente e prática com a 
seguinte frase “A escola não é melhor do que a mãe, a escola é diferente da 
mãe”. O trabalho conjunto entre a mãe e a escola é indispensável, e nesse 
momento atípico que estamos vivendo se faz ainda mais importante, pois só 
tem vantagens a oferecer. A criança que está presente na educação infantil 
tem muito a desenvolver através de coisas que parecem simples, e não tem 
como, durante o isolamento, medir a mãe fazer uma leitura com a criança no 
colo, para avaliar quantas horas aulas foram dadas através disso. 
Uma reflexão que ficou após o webinário é a respeito do retorno as aulas 
presenciais. E a relevância de enfeitar o ambiente, organizar atividades 
espontâneas como piqueniques, chá da tarde, ou o que mais puder contribuir 
para a família e o aluno se sentirem acolhidos, levando em conta que o 
momento que enfrentamos fez aumentar a taxa de depressão e ansiedade 
entre as pessoas e a escola terá que configurar um ambiente ávido para não 
colaborar ou gerar pânico na população. Já em outros casos a realidade é 
contrária, muitas crianças ficaram descuidadas e desprotegidas e sentirão 
profundamente pela falta de afeto e contato físico que recebiam na escola 
infantil e agora está inviabilizada. Dessa discussão podemos elencar ainda 
mais fortemente a importância da afetividade visto que através dela e da 
ludicidade que nós docentes iremos introduzir na rotina das crianças a vontade 
de permanecer e de gostar do ambiente escolar, alinhando aos novos hábitos 
de higiene e cuidando de todos os outros presentes no ambiente para evitar a 
contaminação e transmissão pelo vírus do COVID-19. Essa situação que nós, 
chegando ao final da formação para iniciarmos nossa carreira docente, 
estamos tendo que estudar no que se refere a esse tema, não tem muito 
embasamento ou referência porque essa situação de lidar com a vivencia 
escolar sob o isolamento social não foi vivida por outros para que possamos 
ouvir deles sugestões e estratégicas já previamente inspecionadas e 
praticadas. No entanto, teremos que por esforço, tentativa e comprometimento 
com o desenvolvimento das crianças inovarmos e sairmos da nossa zona de 
conforto para defrontar. 
Uma colocação e sugestão excelente e que chamou muito minha atenção no 
webinário foi a respeito de trabalharmos bastante o corpo, já que a expressão 
facial não será possível, devido ao uso de máscara 
No terceiro vídeo Claudemir Dantes, Gabriela Tebet e Miria Isabel Campos 
dialogam sobre inúmeras pautas como o papel do diálogo e as atividades 
pedagógicas não-presenciais, a ausência de participação por parte das famílias 
em relação às atividades propostas, a burocratizaçãoda atividades, a função 
das atividades remotas como isso se relaciona com o currículo da educação 
infantil no atual contexto, e também o papel das famílias no processo e as 
exigências do Conselho Nacional de Educação ao estabelecer necessidade de 
cumprimento de carga horária. Todo esse diálogo promoveu muita reflexão 
sobre as políticas públicas, a intersetorialidade, a burocracia, a 
contextualização da fase que estamos vivendo etc. 
Outro fator que ainda não havia sido citado nesses vídeos é a valorização do 
produto e não do processo. Por conta desse momento que estamos vivendo 
está sendo preciso provar que os professores estão trabalhando, isso através 
das atividades de papel, que também é um transmissor do vírus, e através 
também das crianças passando horas em frente ao computador ou celular para 
realizar atividades, gravarem vídeos e provarem que estão tendo acesso a 
conteúdo algum, mesmo que tudo isso não esteja em consonância ao currículo 
escolar ou a BNCC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Se faz indispensável a formação contínua do professor em qualquer momento 
da carreira profissional, mas principalmente nesse momento atípico, em que os 
pais precisam por vezes mediar o conhecimento também em casa, e as vezes 
não tem instrução para fazerem essa ponte entre a criança e a escola pois 
existem ainda muitos pais que são analfabetos funcionais ou não se sentem 
preparados para auxiliar as crianças, no entanto o docente segue corroborando 
com essa interação. A complexidade dessa questão vai além do que podemos 
mensurar, já que como vimos em aulas lecionadas na universidade, a diferença 
entre ser letrado e ser alfabetizado é imensa. E grande parte da população 
pode ser enquadrada como apenas alfabetizada, já que não sabem usar a 
leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais, com aptidões de 
dissertar, formar discursos, interpretar e compreender textos e a reflexão sobre 
eles. E os pais precisando subsidiar as crianças em casa através das 
instruções dadas pelo professor para vivenciar o que é importante para esses 
alunos, acabam recebendo uma demanda para a qual não estavam 
preparados. E isso exige de nós viabilizar a linguagem que trataremos os 
assuntos, e empatia para que os pais consigam se manterem firmes nessa 
situação tão atípica. 
Dando base ao que vimos durante a disciplina de psicologia sociointeracionista, 
as explorações sensoriais fazem com que as crianças conheçam o mundo ao 
seu redor de diferentes maneiras. Assim, elas se descobrem, gostam de si, do 
que está em volta e ainda fortalecem vínculos. 
Pode-se traçar um paralelo do conteúdo de gestão educacional, do quanto 
esse momento que vivemos necessita que as escolas contem com o 
comprometimento de um bom gestor, que se preocupe em tornar viável um 
contato direto e personalizado para cada família com suas respectivas 
especificidades, e que enfrentem o grande e famigerado desafio que é manter 
os professores motivados com a docência, já que o que vivemos tem tantos 
contras a mais do que prós. Nesse momento precisamos retirar as traves dos 
nossos olhos ante a realidade do próximo e contar com o nosso conhecimento 
e criatividade para nos auxiliar junto às novas diretrizes. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ADAPTADO NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 2021/1 
II – AULAS MINISTRADAS NA SEDUC CURITIBA 
 PÂMELA CRISTINA DIAS 
 R.A: D907DF3 
PD5A17 
 
 
 
 
 
 2021 
 SOROCABA – SP 
RELATÓRIO II: ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
AULAS MINISTRADAS NA SEDUC CURITIBA 
O presente relatório tem como objetivo principal registrar as atividades 
estudadas e fazer relação entre a teoria e na prática por meio da disciplina 
Estágio Supervisionado na Educação Infantil, o qual precisou de adaptação 
para o momento que estamos vivendo, já que por conta do Corona Vírus, 
estamos temporariamente impossibilitados de realizar os estágios de maneira 
presencial até que toda a população seja vacinada e esteja segura. No entanto, 
o estágio supervisionado mesmo que adaptado para a maneira remota é um 
momento essencial para a formação dos discentes, pois através dele iremos 
aperfeiçoar nossas práticas, e analisar fielmente as aulas e conteúdo que os 
professores têm, de maneira inovadora e criativa, desenvolvido com as 
crianças, com o intuito de promover uma aprendizagem significativa aos 
alunos, através dos instrumentos possíveis, já que a vivência, a interação e 
tudo aquilo que acreditamos e defendemos para a educação infantil não é 
possível realizarmos nesse momento. A faixa etária presente na educação 
infantil não precisa de atividades, de folhas e folhas de papel, mas precisa de 
vivência, de interação, de brincadeiras, músicas, cantigas, ludicidades etc. e 
isso não é possível devido ao isolamento social que estamos precisando 
manter, com isso, as professoras estão fazendo tudo que é possível para 
instruir a família a dar o suporte que as crianças necessitam nesse momento. 
A organização curricular da Educação Infantil segundo a Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) se estrutura em cinco campos de experiências, na 
qual os mesmos deverão ser trabalhados de maneira transversal e 
interdisciplinar, em consideração ao ritmo de aprendizagem respectivo que 
cada aluno. Esses campos de experiências são: 
• O Eu, o Outro e o Nós; 
• O corpo, gestos, movimentos; 
• Os traços, sons, cores e formas; 
• Escuta, fala, pensamento e imaginação; 
• Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações. 
Eles enfatizam noções, habilidades, atitudes e valores que as crianças devem 
desenvolver de 0 a 5 anos, e visam garantir os direitos de aprendizagem dos 
bebês ou crianças pequenas. Com isso, os campos estão organizados para dar 
apoio ao professor no planejamento de sua prática intencional, e é 
indispensável que as práticas do professor estejam comprometidas de forma 
direta com as necessidades e os interesses respectivos da criança, para que 
as vivências se transformem em uma experiência e tenha, de fato, seus 
objetivos educativos alcançados. 
A BNCC não é um documento de orientação pedagógica, e não deve ser 
considerada como um currículo, pois seus objetivos criam estruturas para que 
a concepção de eixo de interação, os campos de experiências e as 
brincadeiras sejam colocadas em prática, e, que, alcancem os direitos de 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Isso permite e dá suporte para 
que os professores tenham autonomia para planejar suas atividades, a luz do 
que e quais as aprendizagens que precisam ser favorecidas, relativas a cada 
fase. 
Na primeira aula sugerida: Pré-escola - Linhas do Conhecimento - Bibliotecas e 
Faróis - 03/04. As professoras interagem entre si contando uma história, com o 
intuito de quebrar o gelo e deixar as crianças mais interessadas para a 
proposta de aula. Durante essa contação de história elas convidam a criança a 
refletir e responder perguntas, pausando constantemente para que a criança 
tenha tempo de responder. 
Esse momento é importante e indispensável principalmente na educação 
infantil, e um ponto positivo das quatro aulas propostas foi que em todas as 
aulas houve leitura ou contação de história. 
Após a contação, elas chamam atenção a importância de lavar as mãos, 
ensinam a forma correta de fazê-lo. E seguem para a segunda parte da aula, 
mostrando quais materiais serão necessários para a proposta de aula que 
trouxeram, o que chamou minha atenção nesse momento é que os materiais 
exigidos são acessíveis e fornecido pelas escolas públicas. Após isso, as 
professoras Isis e Ketlyn, convidam os alunos a conhecerem as bibliotecas de 
sua cidade através de um vídeo, contando curiosidades e detalhes das 
histórias dos lugares, e isso chama atenção em todos os vídeos aulas, elas dão 
detalhes e estão sempre usando tons convidativos para que as criançasque 
assistem aquelas aulas não se sintam exclusas, e sim, em uma aula especial 
para elas mesmo. Nessa aula elas mostram imagens e descrevem a estrutura, 
os instrumentos de acessibilidade para deficientes, os projetos que as 
bibliotecas têm, etc. E para facilitar a assimilação, elas instruem a montagem 
de um objeto que simula um projetor parecido com o que tem na biblioteca que 
elas estavam falando, a Biblioteca Pública do Paraná. Na outra metade da aula 
continuam as apresentações sobre as bibliotecas, e até uma gibiteca, falam 
também do personagem chamado “Curitibinha” de um gibi que representa a 
cidade e remete aos elementos típicos regionais, depois da apresentação de 
um personagem caracterizado como o “Curitibinha”. Em seguida, elas contam o 
poema “Farol do Saber” do livro “Curitiba de a A a Z” que é um livro que 
apresenta a cidade em verso, seus pontos turísticos, sua cultura e sua história 
de um modo dinâmico, as professoras contam e explicam de maneira lúdica 
sobre esse livro. 
 
O lúdico é importante no acolhimento da diversidade cultural, pois desperta a vontade 
de aprender sobre e compreender o outro, mas também é mais um elemento que 
modifica a história e o contexto. Quando adicionamos brincadeiras e estimulamos as 
crianças a interagir com a história contada, ela se apropria do conteúdo, faz relações 
com as suas vivências e imprime a sua própria marca. (BRAGA, GONÇALVES & 
SOARES, 2014, p.7) 
Já na aula de proposta 02, as duas professoras já iniciam a aula recepcionando 
as crianças de maneira muito dinâmica e criativa. Uma das professoras está 
fantasiada, se identifica como “TomTom”. Elas conversam entre si, e depois 
mostram uma brincadeira, na qual com as duas mãos juntas as crianças 
cantam e entrelaçam os dedos alternadamente. Brincadeira essa que além de 
divertir, ajuda a desenvolver a coordenação motora, e a concentração. Após a 
brincadeira elas desenham em seu dedo, sempre conversando com a tela e 
interagindo de forma divertida com as crianças. 
Para as crianças que por alguma razão sentem-se sozinhas esse contato, 
mesmo que não seja direto, faz muita diferença pois não da a entender que 
estão ali sozinhas, ouvindo algo que já passou. No decorrer das aulas, muitas 
outras brincadeiras com as mãos foram sugeridas e relembradas. Uma outra 
brincadeira citada foi a “Epo i tai tai e” que significa “Eu não sou triste, sou 
feliz!” referente a cultura da Nova Zelândia, o que nos remete ao pilar da 
interdisciplinaridade. Após isso há a contação da história “Com que roupa irei a 
festa do rei?” pela personagem Tomtom, sempre mostrando as figuras para 
que a câmera consiga captar as imagens. Depois disso há a produção de um 
desenho com a temática de ilustrar a roupa do rei, que é citada na história. 
Em determinado momento elas pedem para ver o desenho das crianças e 
comentam a respeito deles “Olha esse!” “Olha aquele lá! Que legal e colorido!”. 
Essa postura mesmo que para alguns possa parecer incoerente, estreita o 
vínculo professor e aluno, e colabora também com a autoestima das crianças. 
Posteriormente propõem brincadeiras, jogos e objetos para confeccionar de 
forma manual, para a casa em todo o tempo elas enfatizam e gesticulam com 
as mãos para que as crianças compreendam e assimilem. Para encerrar a aula 
elas dançam e brincam de “iapo ia ia e” que conta com coreografia e diverte 
muito. A musicalização tem um papel indispensável pois promove, de maneira 
divertida o conhecimento e o desenvolvimento de diversas habilidades, dentre 
elas o prazer em brincar com as palavras, rimas e sons. 
A BNCC fortalece a visão da criança como protagonista em todos os contextos 
que ela está inclusa, ela não faz apenas um papel receptor ou de interagir, mas 
cria e modifica a cultura e a sociedade. Em virtude disso, a criança aprende por 
meio das experiências vividas no contexto escolar, e o papel que cabe ao 
professor é mediar, planejar, cuidar da higienização dos materiais e propor o 
que for captar a atenção do seu aluno para que ele alimente sua mente, e 
construa sua aprendizagem. 
Na terceira aula, a temática é diferente, mas percebe-se que o plano de aula 
traçado possui semelhanças com os das duas aulas anteriores. Nessa aula de 
proposta número 3, as professoras iniciam a aula mostrando um álbum de 
figurinhas e comentando a respeito. Em seguida, elas convidam as crianças a 
criar um álbum também sobre animais. Sempre interagindo e “sugerindo” 
respostas. Passado essa atividade, há uma contação de história acompanhada 
de instruções de dobradura para confeccionar um barco. Posteriormente as 
professoras se posicionam para confeccionar um álbum de figurinhas sobre 
animais fantásticos, vão instruindo e fazendo junto para que as crianças 
tenham ali diante dos olhos uma maneira de fazer, e o exemplo visual daquilo 
que elas estão propondo. Após isso, são exibidas algumas obras dos alunos 
que estavam assistindo a aula e confeccionaram junto os seus álbuns de 
figurinha. Elas concluem a aula com uma brincadeira chamada “Dragão” que 
consiste em usar um tapete para interpretar um dragão voador. Essa 
brincadeira instrui o faz-de-conta que é considerada um vigoroso instrumento 
de desenvolvimento da capacidade de imaginar e de ser criativa que a criança 
tem, contribui também com o aumento do uso da linguagem, com a capacidade 
de alteridade e a noção de que existem outros pontos de vista além do seu 
próprio, ademais é essencial ao desenvolvimento infantil pois é um instrumento 
privilegiado de inserção e criação de cultura. 
Na quarta aula, a proposta número 11, com o tema de Safari, nessa aula 
também há um personagem, aqui ela é um fantoche, chamada Malaika, e torna 
a aula ainda mais lúdica e interessante para as crianças, nessa aula há 
também contação de história e instrução para fazer uma abayomi, uma boneca 
formada por tecidos, e as professoras contam também muitas curiosidades 
sobre o continente africano. Depois, com um vídeo mostram a localização no 
mapa, e as cidades e algumas paisagens de Moçambique, Zambia e Gana, 
comentam sobre os animais, e o tempo todo a fantoche interage com os alunos 
e com as professoras comentando sobre os fatos, sobre os animais, 
aparências e tudo mais. Após tudo isso elas fazem uma brincadeira de atingir a 
linha de chegada através de uma corrida sentados, que não pode se levantar. 
Nesse momento um novo personagem fantoche, chamado Gomani, aparece e 
com certeza deixa as crianças mais despertas e interessadas a continuarem 
assistindo a aula de maneira leve. Próximo ao fim da aula, a personagem 
Tomtom, citada anteriormente, aparece novamente, para dialogar de maneira 
leve e divertida para dinamizar com uma caixa para brincar e explorar. E ela 
mostra diversas possibilidades para usar a grande caixa. O que abrange 
novamente o aspecto de instruir a criança a imaginar e fazer de conta. Esse é 
um quesito constantemente trabalhado nos planos de aula das propostas, e 
que chama muita atenção. 
Na quinta proposta de aula, novamente percebemos a relevância do uso da 
música na educação infantil. Os professores já iniciam a aula coreografando 
uma música. Depois conduzem a confecção de um tabuleiro, com folhas 
coloridas, depois disso, é feita a leitura do livro “Eram cinco” de Ernest Jandl, e 
em seguida uma apresentação de slide sobre carrinhos, para servir de 
inspiração ante a próxima atividade, de confeccionar um carrinho com materiais 
recicláveis. E esse recurso é vantajoso em diversos aspectos, pois a criança 
construindo o seu próprio brinquedo auxilia a prática educativa em que se 
valoriza a criatividade, a interação entre as outras crianças, a construção, e 
proporciona também a conscientização ambiental acerca da temática do 
consumismo também, além de ser viável e acessível, financeiramente falando. 
A próxima brincadeira é muito divertida e colaborativa com o desenvolvimento 
cognitivodas crianças, nessa brincadeira há uma caixa com vários potinhos 
com alguns objetos pares dentro como tubinhos de plástico, miçangas, arroz, 
pedrinhas, areia, etc. que quando chacoalhados emitem sons diferentes. O 
objetivo desse jogo é a criança memorizar e encontrar os pares dos potinhos 
que emitem o mesmo som. O jogo da memória e a habilidade de distinguir os 
sons promovem a capacidade de desenvolver habilidades de atenção, 
concentração, autonomia, confiança, interação. 
A proposta 23 de aula conta também com o ideal para a educação infantil, essa 
fase necessita vivenciar, brincar, interagir. E durante toda essa aula, que fala 
de rios, águas, são feitas brincadeiras. Inicialmente os professores constroem 
um pássaro e sugerem que seja colorido com tintas ou giz de cera, depois 
recortam e usam como parte do cenário, e sugerem que as crianças façam o 
mesmo em suas casas, deixando os passarinhos em algum lugar de fácil visão. 
Posterior a isso, fazem um desafio de com a bolinha pendurada na meia, atingir 
as garrafas posicionadas a mais ou menos 1 metro a fim de derrubá-las. 
Depois do desafio é contado a história “No mundo do faz de conta”. E próximo 
ao fim da aula os professores novamente posicionam-se para criar algo, agora, 
uma criatura fantástica com diversos objetos e novamente estimular que a 
criança imagine e vá além daquilo que está diante dos olhos dela. 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao realizar o estágio supervisionado adaptado grandes experiencias e 
conhecimentos me foram agregados. A docência exige conhecimento, e essa é 
a finalidade do estágio, possibilitar a nós acadêmicos o contato com a realidade 
do dia a dia. Nesse momento a realidade está diferente e atípica, e com os 
vídeos propostos pudemos contatar os desafios que estão enfrentando os 
professores para se reinventarem e conseguirem trabalhar, mesmo na 
educação infantil, a qual exige vivência, vínculos, brincadeiras e que 
transmissão de tudo isso de maneira remota torna se engessada. Nesse 
sentido, é possível afirmar que durante o estágio supervisionado adapto é feito 
um paralelo, uma conexão entre os conhecimentos teóricos e a prática, 
possibilitando a reflexão e o comprometimento que assumimos com os alunos. 
As aulas propostas todas contaram com professores responsáveis, 
comprometidos e com o planejamento em dia, o que é essencial para que a 
aula flua bem, com objetivos delineados e respeito aos alunos. E para nós que 
ainda estamos em formação é de extrema relevância termos a oportunidade de 
assistir o trabalho dos profissionais que estão inovando e dando o seu máximo 
para cumprir com seus deveres, mesmo que isso exija muito desdobramento e 
qualificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: 
Scipione, 1997. 
BRAGA, Clarissa Bittencourt de Pinho e & GONÇALVES, Rosselini Brasileira 
Rosa Muniz & SOARES, Dielma, Castro. O canto do conto como ferramenta 
de disseminação da diversidade étnica nas histórias infantis. Congresso 
luso-brasileiro de história da educação, 2014.

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