Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 FOLHAS: 01 Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura do Prof.(a)/Resp. Entrada Saída 12/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA. PARTE 1 Hoje a aula foi com as professoras Isis e Ketlin. Iniciada com atividade de quebra gelo, seguida de contação de história e apresentação das bibliotecas da cidade de Curitiba. Elas contaram histórias e curiosidade referente. 13/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA PARTE 2 Na segunda parte da aula, as professoras Isis e Ketlin propuseram uma atividade com materiais que as crianças têm em casa, construindo um projetor com papel para que as crianças entendam como é um que foi citado no decorrer da aula. 14/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA PARTE 1 Na primeira parte da aula uma das professoras se apresentou fantasiada e performando uma personagem curiosa e que ajuda a professora a esclarecer tudo aos alunos. As professoras fazem um vídeo e propõem brincadeiras e músicas que usem as mãos. 15/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA PARTE 2 Na segunda parte da aula foi contada a história “Com que roupa eu irei?” e solicitado que cada criança ilustre com que roupa iria à festa do rei, de maneira criativa. As professoras finalizaram essa aula dançando uma música que é comumente conhecida que tem coreografia e uma história divertida. 16/04/2021 12:00 17:00 5H AULAS SEDUC/CURITIBA PARTE 1 Nessa aula, as professoras iniciaram a aula mostrando um álbum de figurinhas, e depois uma contação de história acompanhada de instruções de dobradura para confeccionar um barco. 19/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA PARTE 2 Na segunda parte dessa aula as professoras propuseram aos alunos confeccionar um álbum de figurinhas sobre animais, seguindo e explicando um passo a passo, e exibiram obras de outros alunos. Em seguida, os alunos foram convidados a fazer uma brincadeira com o intuito de imaginar e se divertir. 20/04/2021 12:00 17:00 5h AULAS SEDUC/CURITIBA Na presente aula com o tema de Safari e curiosidades sobre o continente africano, as professoras fizeram um bate papo interativo sobre o Continente Africano, sua localização e costumes. E dois novos integrantes participaram, dois fantoches, chamados Malaika e Gomani, que divertiram os alunos. Na segunda parte da aula foram feitas brincadeiras, sobre uma grande caixa misteriosa, e uma outra brincadeira de competição para ver quem alcançava a linha de chegada. Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 FOLHAS: 01 Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura do Prof.(a)/Resp. Entrada Saída 07/09/2020 12:00 17:00 5h EDUCAÇÃO INFANTIL PLANEJAMENTO DE PROPOSTA REFERENTE AO CANTINHO TEMÁTICO. 10/09/2020 12:00 17:00 5h EDUCAÇÃO INFANTIL PRODUÇÃO DE RELATÓRIO SOBRE AS PROPOSTAS DE TRABALHO. 20/009/2020 12:00 17:00 5h EDUCAÇÃO INFANTIL APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS REFERENTES AO CANTINHO TEMÁTICO. Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 FOLHAS: 01 Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura do Prof.(a)/Resp. Entrada Saída 07/05/2021 5h EDUCAÇÃO INFANTIL ENTREVISTA SOBRE O TRABALHO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. 10/06/2021 5h EDUCAÇÃO INFANTIL ANÁLISE DA ENTREVISTA SOBRE O TRABALHO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. 15/04/2021 5h EDUCAÇÃO INFANTIL ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO FINAL Campus: Sorocaba Instituto: Instituto de Ciências Humanas – ICH Curso: PEDAGOGIA Ano: 2021 FOLHAS: 01 Aluno(a): PÂMELA CRISTINA DIAS RA: D907DF3 Telefone: (15) 99124-2535 Data Horário Horas Disciplinas Descrição sumária da atividade Assinatura do Prof.(a)/Resp. Entrada Saída 01/06/2021 12:00 17:00 5h Vídeo: “Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19". Parte 1 O evento online foi promovido pela Undime São Paulo em parceria com a Moderna. Mediado por Damaris Silva, o evento contou com a participação da doutora Maria Regina Passos, e da presidente da seccional paulista da Undime, Márcia Bernarde protagonizando um diálogo sobre o papel da Educação Infantil, e como tem sido nos parâmetros possíveis proceder no contexto da pandemia. 02/06/2021 12:00 17:00 5h Vídeo: “Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19". Parte 2 Na primeira e segunda parte do diálogo muitas questões surgiram a respeito do currículo escolar, da necessidade de se reinventar que os professores encontraram no contexto atual, do novo formato de ensino, analisando desde as reformulações de currículo às experiências exitosas da rede pública. 03/06/2021 12:00 17:00 5h Webconferência TCE-RS - Educação infantil em tempos de pandemia. Parte 1 Esse evento contou com a presença de Rita Coelho e Paulo Fochi. A mediação ficou por conta de Débora Brondani da Rocha. Na primeira parte da web conferência foi falado muito sobre a volta as aulas, os desafios do retorno, as necessidades que as crianças nessa faixa etária possuem e como o isolamento impede que essas necessidades sejam sanadas. 04/06/2021 12:00 17:00 5h Webconferência TCE-RS - Educação infantil em tempos de pandemia. Parte 2 Na segunda parte o diálogo seguiu a luz da BNCC. Paulo e Rita dissertaram sobre a importância da relação intersetorial para alcançar sucesso nesse momento atípico; apresentaram sugestões de propostas que pudessem favorecer a todos nos retornos as aulas. 07/06/2021 12:00 17:00 5h Webinário - Cuidar e educar na Educação Infantil em tempos de pandemia. Parte 1 O webinário foi mediado por Lauri Cericato, e teve a participação de Zilma Ramos de Oliveira. Na primeira parte do webinário o debate foi acerca da dupla função de cuidar e de educar que a escola tem na educação infantil, e sobre como a escola faz esse papel de informar sobre os cuidados para a sociedade manter a higiene sanitária no atual contexto. 08/06/2021 12:00 17:00 5h Webinário - Cuidar e educar na Educação Infantil em tempos de pandemia. Parte 2 Na segunda parte do webinário, muito foi falado sobre a importância do vínculo família e escola, sobre o retorno as aulas, e principalmente sobre a importância de o ambiente estar preparado e acolhedor para esse evento que se aproxima já que a vacinação já está estimada e próxima. 09/06/2021 12:00 17:00 5h Desafios para Educação Infantil em Tempos de Pandemia. Parte 1 Na primeira parte do vídeo Claudemir Dantes, Gabriela Tebet e Miria Isabel Campos dialogam sobre inúmeras pautas como o papel do diálogo e as atividades pedagógicas não-presenciais, a não participação por parte das famílias em relação às atividades propostas, etc. 10/06/2021 12:00 17:00 5h Desafios para Educação Infantil em Tempos de Pandemia. Parte 2 Na segunda parte do vídeo o diálogo se expande sobre a função das atividades remotas e como isso se relaciona com o currículo daeducação infantil no atual contexto, e as exigências do Conselho Nacional de Educação ao estabelecer necessidade de cumprimento de carga horária. A partir dessas temáticas o diálogo se estabelece sob diferentes perspectivas. UNIVERSIDADE PAULISTA RELATÓRIO DE ESTÁGIO ADAPTADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2021/1 PÂMELA CRISTINA DIAS R.A: D907DF3 PD5A17 2021 SOROCABA – SP RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL – VÍDEO CONFERÊNCIAS E WEBINÁRIOS. INTRODUÇÃO O processo de reflexibilidade, conforme Aroeira (2014) consiste em promover uma compreensão diante dos desafios da aprendizagem na formação docente, mediada pela construção da significação e ressignificação da atividade docente, tendo vista uma autoanálise sobre nossas próprias ações. Nesse sentido, Nóvoa (1995) argumenta que o processo formativo deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva que possibilite criar estratégias autônomas para a construção de saberes. O objetivo deste trabalho é de colaborar para uma prática que favoreça a aprendizagem das crianças na educação infantil, de forma a respeitar as suas especificidades, a partir de estratégias lúdicas, que estimulem e sejam atrativas. No entanto, busca-se dimensionar reflexões das experiências vivenciadas no cotidiano da escola e articulá-las com os conteúdos trabalhados e conhecimentos acadêmicos, de modo a fundamentar e dar base para os eixos formativos do estágio que foram adaptados para a realização no 1º semestre de 2021, já que estamos em isolamento social devido o vírus COVID- 19, que tornou impossível a realização presencial do estágio supervisionado. No entanto a maneira encontrada para ser realizado o estágio foi através de relatórios reflexivos de vídeo conferências, webinários e vídeo aulas. No mais, o presente artigo apresenta subdivisão em quatro partes, tratando de quatro web transferências sobre a temática da Educação Infantil na pandemia. Seu objetivo é contribuir de forma assídua a formação discente que irá atuar no Ensino Infantil. Tendo relevância para salientar a necessidade da atividade formativa ao professor, e a necessidade de resiliência para se reinventar nesse momento anormal que vivemos. As quatro webs conferências tratam do assunto sob diferentes perspectivas, e a partir da formação de cada profissional que atua em ambiente, função e condição diferente. DESENVOLVIMENTO No dia 19 de fevereiro de 2021 foi realizada uma videoconferência promovida pela Undime São Paulo, em parceria com a Editora Moderna, sobre a “Educação Infantil em tempos de pandemia da Covid-19". Mediada por Damaris Silva, que é Gerente de Serviços Educacionais da Moderna, e com a participação da doutora em Linguística Aplicada, Maria Regina Passos, e da presidente da seccional paulista da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Mairiporã-SP, Márcia Bernardes. A princípio a mediadora Damaris realizou uma pergunta norteadora para dar base ao início do debate a respeito do currículo para Maria Regina, a qual teve participação na elaboração do currículo escolar de seu município; o currículo vem a ser a pedra angular que sustenta tudo aquilo que vai acontecer no decorrer do ano letivo, e por conta da pandemia precisou ser alterado de maneira radical. Maria Regina respondeu e deu ênfase no fato que após a construção do currículo da cidade de Atibaia, à luz da BNCC, quando os professores e gestores começaram a conhece-lo melhor e incluir pontos importantes do currículo no dia a dia, já foram imersos em outra realidade, que foi a pandemia e a necessidade do isolamento social. E que lidar com essa nova maneira de dar aulas foi um desafio e tanto para os educadores, pois grande parte dos alunos das escolas públicas enfrentam empecilhos e os professores precisaram conhecer e estudar a estrutura do currículo, entender os eixos, e fazer o que está além do alcance para que o processo de aprendizagem dos alunos não fosse afetado com os desafios da pandemia. Propôs também a reflexão de que o estudo remoto continua no ano de 2021, então é necessário que os docentes questionem a si mesmo acerca das necessidades formativas que forneçam subsídios para de fato entrar nas salas de aulas (presencialmente ou remotamente) e promover aos alunos o acesso que eles tem direito. Essa é uma reflexão muito pertinente que Maria Regina propôs, pois além de ser um ano atípico para os professores, é também para os alunos, o que exige responsabilidade e alteridade por parte dos professores, que precisam se adequar e entender em que pontos podem melhorar para possibilitar que todos os alunos, independente da condição social consigam aprender e apresentar melhoras e progressão no aprendizado. Marcia começou sua fala na videoconferência lembrando a quem é atribuída a responsabilidade da educação infantil, integralmente dos municípios, e acrescentou que a Undime teve participação efetiva na elaboração do currículo paulista, e que além disso forneceu apoio ao conselho nacional de educação sobre a deliberação de como deveria ser procedido as aulas de forma remota para a educação infantil, já que a educação infantil tem como característica principal as atividades, brincadeiras, jogos, faz-de-conta, interação entre os alunos, e essas são coisas que não conseguem ser repostas. E a undime também deu seu parecer a respeito da não obrigatoriedade que precisou ser ressignificada pois a realidade já não permitia cumprir 800 horas, e a impossibilidade de realizar as vivencias tão fundamentais para essa faixa etária dos alunos do ensino infantil significava ir contra o conceito de infância que a undime defende. No decorrer da videoconferência foram discutidas a importância da formação docente e dos gestores na educação infantil principalmente sob a perspectiva do ensino híbrido e das aulas remotas. E foram apresentadas também estratégias, sugestões para a retomada das aulas, sobre as maneiras de promover a vivência no cotidiano entre a família e criança, sem exigir muito ou práticas mirabolantes, esclarecendo que o estímulo a criatividade do aluno pode acontecer em coisas simples. E também o preparo que o profissional precisa ter já que em muitas ocasiões o professor precisa fazer o papel de formador também da família. Já no segundo vídeo, trata se de uma web conferência Webconferência TCE- RS - Educação infantil em tempos de pandemia mediada por Débora Brondani da Rocha que é Auditora Pública Externa do TCE-RS, presidente da Rede de Controle da Gestão Pública. E contou com a presença de Rita Coelho, e de Paulo Fochi: ambos pedagogos e doutores na área da educação. A conferência abordou aspectos muito importantes, de maneira muito clara e efetiva, o que agregou valor ao vídeo, e que pode ser apresentado a toda a sociedade para conhecimento público pois pode colaborar com a adaptação á vida escolar nesse momento para a escola, família e também para os alunos. Paulo Fochi descreveu de maneira sensível que a retomada das aulas contará com desafios ainda mais intensos como a falta de rotina de grande parte das crianças, e o ensino híbrido que não permitirá que as crianças se adaptem efetivamente. Reforça inicialmente o que é educação infantil, e após isso esmiuça que o papel do professor, comprometido com o desenvolvimento integral com a criança deve procurar meios de colaborar com os pais que vão exercer coisas que eram parte da rotina escolar. E destacou que não há como ofertar a educação infantil a distância, o que podemos fazer como escola é o papel de apoio, manutenção de vínculo, colaboração com o estabelecimento do sentido de pertencimento, e o principal: auxiliar para que os pais ofereçam um pouco do que a escola oferece, como músicas, cantigas, leituras, para não causar estranhamento ou sensação de não pertencimento a criança quando retorna às aulaspresenciais. Paulo analisando a perspectiva de retorno às aulas com embasamento em conversa com outros profissionais da área traçou alguns tópicos essenciais para a elaboração de estratégias em torno do retorno às aulas, como a redução da carga horária, adaptando e relacionando a carga de trabalho dos pais com o período que a criança ficará na escola. Outro tópico dissertado a respeito foi a estrutura arquitetônica, ajustes necessários na infraestrutura que precisam ser oferecidos, mesmo que em grande parte das escolas possua essa defasagem, devem ser muito bem observados ante o momento que estamos pois envolve toda uma questão de higiene sanitária e o ambiente precisa estar nivelado com as orientações da OMS para a recepção dos alunos. Outro assunto tratado na conferência TCE-RS foi o uso de EPI’s e precariedade sanitária que é oferecida aos ambientes escolares com o ensino híbrido. A problematização, necessária, de Paulo teve concordância de Rita Coelho, que afirma que é prematuro demais o governo cogitar a possibilidade de retornar as aulas se ainda estamos inseridos no ápice do contágio do vírus. Rita afirma que a escola quer discutir o retorno sem ter sido eficiente em sua função de cumprir a finalidade de desempenhar o papel do professor e da escola no contexto excepcional, de tragédia pandêmica. Ela defende que a preocupação deve estar centrada em responder à questão “o que a escola pode fazer nesse cenário?”, pois a escola tem um papel de servir a sociedade. Ela promove a reflexão acerca da necessidade urgente do diálogo intersetorial, e que tudo que é discutido na educação hoje, como a alimentação escolar, o uso de EPI’s, precisa de recursos, e essa negligência decai sobre a educação infantil. Rita defende o chamado funcionamento emergencial, que envolve toda uma ressignificação, a formação dos profissionais, não só dos professores, mas das merendeiras, inspetores, auxiliares de limpeza. Rita sugere um planejamento de projeto de apoio emergencial, com um atendimento direto e personalizado da escola diretamente para famílias que necessitam de ajuda e acompanhamento para famílias que trabalham em serviços essenciais e não tem onde deixar seus filhos; atendimento esse que ofereça itens de alimentação ou higiene se respectivamente necessário for, e que abranja além do desenvolvimento cognitivo da criança mas todas as esferas sociais que a escola tem por função incluir e colaborar. A ideia de projeto que Rita apresentou se aplicado teria eficiência e faz do discurso dela o mais empático e sensível possível, pois nos remete ao fato de que nem todas as famílias ajudam seus filhos com as lições de casa, mas nem todos os pais se quer estão tendo acesso as aulas e tarefas que de maneira relativa e em grande parte das escolas estão sendo oferecidas no google classroom, ou google meet etc. Todas essas questões para serem analisadas e resolvidas tem que ser levada em conta a partir da regionalidade. Debora trouxe mais uma preocupação relevante, que muitas famílias sofreram impactos econômicos e isso corroborou com o afastamento de muitos alunos da escola. E que sua consideração a respeito dos docentes é sobre a relação intersetorial dar voz e relevância aos professores, para que de forma democrática e equivalente sejam resolvidas todas as questões., Foi se citado também o programa Brasil Carinhoso, que atribuiu recursos da assistência social e aplicou na educação. Para Rita, esse programa teve papel relevante principalmente por acolher e incluir as famílias mais pobres. O desafio nesse caso vai além da escola, trata se de um problema estrutural. Paulo contribuiu com esse diálogo, apresentando que a relação intersetorial não precisa ser unanime, mas um lado acrescenta ideias e ajuda o outro. Outro ponto que ele acrescentou foi que o laço família e escola está se fortalecendo nesse momento que estamos vivendo pois exige que o professor se instrua sobre a realidade da casa e dos hábitos familiares para colaborar com a realização das tarefas, e que a manutenção de vínculo social é necessária e é isso que levanta a questão de ser o melhor para o momento atual o retorno as aulas. Entretanto, no terceiro vídeo, que se trata do Webinário - Cuidar e educar na Educação Infantil em tempos de pandemia com a presença da professora Zilma Ramos de Oliveira. A temática foi acerca de um fato indiscutível, que no atual contexto, a escola abrange uma dupla função de cuidar e de educar, mantendo o respeito às especificidades a escola passou a ter um papel ainda mais relevante e impactante em informar a família e alunos também sobre questões de higiene sanitária, muito além do conhecimento que estávamos habituados. Durante o webinário, Zilma sugeriu e comentou sobre propostas que priorizem o pensamento, a criatividade, as emoções, as vivências, o desenvolvimento das crianças pequenas são pautas sobre as quais gestores e professores se debruçam neste momento. Comentou também a respeito da discussão que muitos promovem, de que a escola é melhor do que a mãe para ficar com a criança, principalmente na educação infantil, mas isso não é verdade e a reflexão nessa temática feita por Zilda foi muito abrangente e prática com a seguinte frase “A escola não é melhor do que a mãe, a escola é diferente da mãe”. O trabalho conjunto entre a mãe e a escola é indispensável, e nesse momento atípico que estamos vivendo se faz ainda mais importante, pois só tem vantagens a oferecer. A criança que está presente na educação infantil tem muito a desenvolver através de coisas que parecem simples, e não tem como, durante o isolamento, medir a mãe fazer uma leitura com a criança no colo, para avaliar quantas horas aulas foram dadas através disso. Uma reflexão que ficou após o webinário é a respeito do retorno as aulas presenciais. E a relevância de enfeitar o ambiente, organizar atividades espontâneas como piqueniques, chá da tarde, ou o que mais puder contribuir para a família e o aluno se sentirem acolhidos, levando em conta que o momento que enfrentamos fez aumentar a taxa de depressão e ansiedade entre as pessoas e a escola terá que configurar um ambiente ávido para não colaborar ou gerar pânico na população. Já em outros casos a realidade é contrária, muitas crianças ficaram descuidadas e desprotegidas e sentirão profundamente pela falta de afeto e contato físico que recebiam na escola infantil e agora está inviabilizada. Dessa discussão podemos elencar ainda mais fortemente a importância da afetividade visto que através dela e da ludicidade que nós docentes iremos introduzir na rotina das crianças a vontade de permanecer e de gostar do ambiente escolar, alinhando aos novos hábitos de higiene e cuidando de todos os outros presentes no ambiente para evitar a contaminação e transmissão pelo vírus do COVID-19. Essa situação que nós, chegando ao final da formação para iniciarmos nossa carreira docente, estamos tendo que estudar no que se refere a esse tema, não tem muito embasamento ou referência porque essa situação de lidar com a vivencia escolar sob o isolamento social não foi vivida por outros para que possamos ouvir deles sugestões e estratégicas já previamente inspecionadas e praticadas. No entanto, teremos que por esforço, tentativa e comprometimento com o desenvolvimento das crianças inovarmos e sairmos da nossa zona de conforto para defrontar. Uma colocação e sugestão excelente e que chamou muito minha atenção no webinário foi a respeito de trabalharmos bastante o corpo, já que a expressão facial não será possível, devido ao uso de máscara No terceiro vídeo Claudemir Dantes, Gabriela Tebet e Miria Isabel Campos dialogam sobre inúmeras pautas como o papel do diálogo e as atividades pedagógicas não-presenciais, a ausência de participação por parte das famílias em relação às atividades propostas, a burocratizaçãoda atividades, a função das atividades remotas como isso se relaciona com o currículo da educação infantil no atual contexto, e também o papel das famílias no processo e as exigências do Conselho Nacional de Educação ao estabelecer necessidade de cumprimento de carga horária. Todo esse diálogo promoveu muita reflexão sobre as políticas públicas, a intersetorialidade, a burocracia, a contextualização da fase que estamos vivendo etc. Outro fator que ainda não havia sido citado nesses vídeos é a valorização do produto e não do processo. Por conta desse momento que estamos vivendo está sendo preciso provar que os professores estão trabalhando, isso através das atividades de papel, que também é um transmissor do vírus, e através também das crianças passando horas em frente ao computador ou celular para realizar atividades, gravarem vídeos e provarem que estão tendo acesso a conteúdo algum, mesmo que tudo isso não esteja em consonância ao currículo escolar ou a BNCC. CONSIDERAÇÕES FINAIS Se faz indispensável a formação contínua do professor em qualquer momento da carreira profissional, mas principalmente nesse momento atípico, em que os pais precisam por vezes mediar o conhecimento também em casa, e as vezes não tem instrução para fazerem essa ponte entre a criança e a escola pois existem ainda muitos pais que são analfabetos funcionais ou não se sentem preparados para auxiliar as crianças, no entanto o docente segue corroborando com essa interação. A complexidade dessa questão vai além do que podemos mensurar, já que como vimos em aulas lecionadas na universidade, a diferença entre ser letrado e ser alfabetizado é imensa. E grande parte da população pode ser enquadrada como apenas alfabetizada, já que não sabem usar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais, com aptidões de dissertar, formar discursos, interpretar e compreender textos e a reflexão sobre eles. E os pais precisando subsidiar as crianças em casa através das instruções dadas pelo professor para vivenciar o que é importante para esses alunos, acabam recebendo uma demanda para a qual não estavam preparados. E isso exige de nós viabilizar a linguagem que trataremos os assuntos, e empatia para que os pais consigam se manterem firmes nessa situação tão atípica. Dando base ao que vimos durante a disciplina de psicologia sociointeracionista, as explorações sensoriais fazem com que as crianças conheçam o mundo ao seu redor de diferentes maneiras. Assim, elas se descobrem, gostam de si, do que está em volta e ainda fortalecem vínculos. Pode-se traçar um paralelo do conteúdo de gestão educacional, do quanto esse momento que vivemos necessita que as escolas contem com o comprometimento de um bom gestor, que se preocupe em tornar viável um contato direto e personalizado para cada família com suas respectivas especificidades, e que enfrentem o grande e famigerado desafio que é manter os professores motivados com a docência, já que o que vivemos tem tantos contras a mais do que prós. Nesse momento precisamos retirar as traves dos nossos olhos ante a realidade do próximo e contar com o nosso conhecimento e criatividade para nos auxiliar junto às novas diretrizes. UNIVERSIDADE PAULISTA RELATÓRIO DE ESTÁGIO ADAPTADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2021/1 II – AULAS MINISTRADAS NA SEDUC CURITIBA PÂMELA CRISTINA DIAS R.A: D907DF3 PD5A17 2021 SOROCABA – SP RELATÓRIO II: ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL AULAS MINISTRADAS NA SEDUC CURITIBA O presente relatório tem como objetivo principal registrar as atividades estudadas e fazer relação entre a teoria e na prática por meio da disciplina Estágio Supervisionado na Educação Infantil, o qual precisou de adaptação para o momento que estamos vivendo, já que por conta do Corona Vírus, estamos temporariamente impossibilitados de realizar os estágios de maneira presencial até que toda a população seja vacinada e esteja segura. No entanto, o estágio supervisionado mesmo que adaptado para a maneira remota é um momento essencial para a formação dos discentes, pois através dele iremos aperfeiçoar nossas práticas, e analisar fielmente as aulas e conteúdo que os professores têm, de maneira inovadora e criativa, desenvolvido com as crianças, com o intuito de promover uma aprendizagem significativa aos alunos, através dos instrumentos possíveis, já que a vivência, a interação e tudo aquilo que acreditamos e defendemos para a educação infantil não é possível realizarmos nesse momento. A faixa etária presente na educação infantil não precisa de atividades, de folhas e folhas de papel, mas precisa de vivência, de interação, de brincadeiras, músicas, cantigas, ludicidades etc. e isso não é possível devido ao isolamento social que estamos precisando manter, com isso, as professoras estão fazendo tudo que é possível para instruir a família a dar o suporte que as crianças necessitam nesse momento. A organização curricular da Educação Infantil segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se estrutura em cinco campos de experiências, na qual os mesmos deverão ser trabalhados de maneira transversal e interdisciplinar, em consideração ao ritmo de aprendizagem respectivo que cada aluno. Esses campos de experiências são: • O Eu, o Outro e o Nós; • O corpo, gestos, movimentos; • Os traços, sons, cores e formas; • Escuta, fala, pensamento e imaginação; • Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações. Eles enfatizam noções, habilidades, atitudes e valores que as crianças devem desenvolver de 0 a 5 anos, e visam garantir os direitos de aprendizagem dos bebês ou crianças pequenas. Com isso, os campos estão organizados para dar apoio ao professor no planejamento de sua prática intencional, e é indispensável que as práticas do professor estejam comprometidas de forma direta com as necessidades e os interesses respectivos da criança, para que as vivências se transformem em uma experiência e tenha, de fato, seus objetivos educativos alcançados. A BNCC não é um documento de orientação pedagógica, e não deve ser considerada como um currículo, pois seus objetivos criam estruturas para que a concepção de eixo de interação, os campos de experiências e as brincadeiras sejam colocadas em prática, e, que, alcancem os direitos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Isso permite e dá suporte para que os professores tenham autonomia para planejar suas atividades, a luz do que e quais as aprendizagens que precisam ser favorecidas, relativas a cada fase. Na primeira aula sugerida: Pré-escola - Linhas do Conhecimento - Bibliotecas e Faróis - 03/04. As professoras interagem entre si contando uma história, com o intuito de quebrar o gelo e deixar as crianças mais interessadas para a proposta de aula. Durante essa contação de história elas convidam a criança a refletir e responder perguntas, pausando constantemente para que a criança tenha tempo de responder. Esse momento é importante e indispensável principalmente na educação infantil, e um ponto positivo das quatro aulas propostas foi que em todas as aulas houve leitura ou contação de história. Após a contação, elas chamam atenção a importância de lavar as mãos, ensinam a forma correta de fazê-lo. E seguem para a segunda parte da aula, mostrando quais materiais serão necessários para a proposta de aula que trouxeram, o que chamou minha atenção nesse momento é que os materiais exigidos são acessíveis e fornecido pelas escolas públicas. Após isso, as professoras Isis e Ketlyn, convidam os alunos a conhecerem as bibliotecas de sua cidade através de um vídeo, contando curiosidades e detalhes das histórias dos lugares, e isso chama atenção em todos os vídeos aulas, elas dão detalhes e estão sempre usando tons convidativos para que as criançasque assistem aquelas aulas não se sintam exclusas, e sim, em uma aula especial para elas mesmo. Nessa aula elas mostram imagens e descrevem a estrutura, os instrumentos de acessibilidade para deficientes, os projetos que as bibliotecas têm, etc. E para facilitar a assimilação, elas instruem a montagem de um objeto que simula um projetor parecido com o que tem na biblioteca que elas estavam falando, a Biblioteca Pública do Paraná. Na outra metade da aula continuam as apresentações sobre as bibliotecas, e até uma gibiteca, falam também do personagem chamado “Curitibinha” de um gibi que representa a cidade e remete aos elementos típicos regionais, depois da apresentação de um personagem caracterizado como o “Curitibinha”. Em seguida, elas contam o poema “Farol do Saber” do livro “Curitiba de a A a Z” que é um livro que apresenta a cidade em verso, seus pontos turísticos, sua cultura e sua história de um modo dinâmico, as professoras contam e explicam de maneira lúdica sobre esse livro. O lúdico é importante no acolhimento da diversidade cultural, pois desperta a vontade de aprender sobre e compreender o outro, mas também é mais um elemento que modifica a história e o contexto. Quando adicionamos brincadeiras e estimulamos as crianças a interagir com a história contada, ela se apropria do conteúdo, faz relações com as suas vivências e imprime a sua própria marca. (BRAGA, GONÇALVES & SOARES, 2014, p.7) Já na aula de proposta 02, as duas professoras já iniciam a aula recepcionando as crianças de maneira muito dinâmica e criativa. Uma das professoras está fantasiada, se identifica como “TomTom”. Elas conversam entre si, e depois mostram uma brincadeira, na qual com as duas mãos juntas as crianças cantam e entrelaçam os dedos alternadamente. Brincadeira essa que além de divertir, ajuda a desenvolver a coordenação motora, e a concentração. Após a brincadeira elas desenham em seu dedo, sempre conversando com a tela e interagindo de forma divertida com as crianças. Para as crianças que por alguma razão sentem-se sozinhas esse contato, mesmo que não seja direto, faz muita diferença pois não da a entender que estão ali sozinhas, ouvindo algo que já passou. No decorrer das aulas, muitas outras brincadeiras com as mãos foram sugeridas e relembradas. Uma outra brincadeira citada foi a “Epo i tai tai e” que significa “Eu não sou triste, sou feliz!” referente a cultura da Nova Zelândia, o que nos remete ao pilar da interdisciplinaridade. Após isso há a contação da história “Com que roupa irei a festa do rei?” pela personagem Tomtom, sempre mostrando as figuras para que a câmera consiga captar as imagens. Depois disso há a produção de um desenho com a temática de ilustrar a roupa do rei, que é citada na história. Em determinado momento elas pedem para ver o desenho das crianças e comentam a respeito deles “Olha esse!” “Olha aquele lá! Que legal e colorido!”. Essa postura mesmo que para alguns possa parecer incoerente, estreita o vínculo professor e aluno, e colabora também com a autoestima das crianças. Posteriormente propõem brincadeiras, jogos e objetos para confeccionar de forma manual, para a casa em todo o tempo elas enfatizam e gesticulam com as mãos para que as crianças compreendam e assimilem. Para encerrar a aula elas dançam e brincam de “iapo ia ia e” que conta com coreografia e diverte muito. A musicalização tem um papel indispensável pois promove, de maneira divertida o conhecimento e o desenvolvimento de diversas habilidades, dentre elas o prazer em brincar com as palavras, rimas e sons. A BNCC fortalece a visão da criança como protagonista em todos os contextos que ela está inclusa, ela não faz apenas um papel receptor ou de interagir, mas cria e modifica a cultura e a sociedade. Em virtude disso, a criança aprende por meio das experiências vividas no contexto escolar, e o papel que cabe ao professor é mediar, planejar, cuidar da higienização dos materiais e propor o que for captar a atenção do seu aluno para que ele alimente sua mente, e construa sua aprendizagem. Na terceira aula, a temática é diferente, mas percebe-se que o plano de aula traçado possui semelhanças com os das duas aulas anteriores. Nessa aula de proposta número 3, as professoras iniciam a aula mostrando um álbum de figurinhas e comentando a respeito. Em seguida, elas convidam as crianças a criar um álbum também sobre animais. Sempre interagindo e “sugerindo” respostas. Passado essa atividade, há uma contação de história acompanhada de instruções de dobradura para confeccionar um barco. Posteriormente as professoras se posicionam para confeccionar um álbum de figurinhas sobre animais fantásticos, vão instruindo e fazendo junto para que as crianças tenham ali diante dos olhos uma maneira de fazer, e o exemplo visual daquilo que elas estão propondo. Após isso, são exibidas algumas obras dos alunos que estavam assistindo a aula e confeccionaram junto os seus álbuns de figurinha. Elas concluem a aula com uma brincadeira chamada “Dragão” que consiste em usar um tapete para interpretar um dragão voador. Essa brincadeira instrui o faz-de-conta que é considerada um vigoroso instrumento de desenvolvimento da capacidade de imaginar e de ser criativa que a criança tem, contribui também com o aumento do uso da linguagem, com a capacidade de alteridade e a noção de que existem outros pontos de vista além do seu próprio, ademais é essencial ao desenvolvimento infantil pois é um instrumento privilegiado de inserção e criação de cultura. Na quarta aula, a proposta número 11, com o tema de Safari, nessa aula também há um personagem, aqui ela é um fantoche, chamada Malaika, e torna a aula ainda mais lúdica e interessante para as crianças, nessa aula há também contação de história e instrução para fazer uma abayomi, uma boneca formada por tecidos, e as professoras contam também muitas curiosidades sobre o continente africano. Depois, com um vídeo mostram a localização no mapa, e as cidades e algumas paisagens de Moçambique, Zambia e Gana, comentam sobre os animais, e o tempo todo a fantoche interage com os alunos e com as professoras comentando sobre os fatos, sobre os animais, aparências e tudo mais. Após tudo isso elas fazem uma brincadeira de atingir a linha de chegada através de uma corrida sentados, que não pode se levantar. Nesse momento um novo personagem fantoche, chamado Gomani, aparece e com certeza deixa as crianças mais despertas e interessadas a continuarem assistindo a aula de maneira leve. Próximo ao fim da aula, a personagem Tomtom, citada anteriormente, aparece novamente, para dialogar de maneira leve e divertida para dinamizar com uma caixa para brincar e explorar. E ela mostra diversas possibilidades para usar a grande caixa. O que abrange novamente o aspecto de instruir a criança a imaginar e fazer de conta. Esse é um quesito constantemente trabalhado nos planos de aula das propostas, e que chama muita atenção. Na quinta proposta de aula, novamente percebemos a relevância do uso da música na educação infantil. Os professores já iniciam a aula coreografando uma música. Depois conduzem a confecção de um tabuleiro, com folhas coloridas, depois disso, é feita a leitura do livro “Eram cinco” de Ernest Jandl, e em seguida uma apresentação de slide sobre carrinhos, para servir de inspiração ante a próxima atividade, de confeccionar um carrinho com materiais recicláveis. E esse recurso é vantajoso em diversos aspectos, pois a criança construindo o seu próprio brinquedo auxilia a prática educativa em que se valoriza a criatividade, a interação entre as outras crianças, a construção, e proporciona também a conscientização ambiental acerca da temática do consumismo também, além de ser viável e acessível, financeiramente falando. A próxima brincadeira é muito divertida e colaborativa com o desenvolvimento cognitivodas crianças, nessa brincadeira há uma caixa com vários potinhos com alguns objetos pares dentro como tubinhos de plástico, miçangas, arroz, pedrinhas, areia, etc. que quando chacoalhados emitem sons diferentes. O objetivo desse jogo é a criança memorizar e encontrar os pares dos potinhos que emitem o mesmo som. O jogo da memória e a habilidade de distinguir os sons promovem a capacidade de desenvolver habilidades de atenção, concentração, autonomia, confiança, interação. A proposta 23 de aula conta também com o ideal para a educação infantil, essa fase necessita vivenciar, brincar, interagir. E durante toda essa aula, que fala de rios, águas, são feitas brincadeiras. Inicialmente os professores constroem um pássaro e sugerem que seja colorido com tintas ou giz de cera, depois recortam e usam como parte do cenário, e sugerem que as crianças façam o mesmo em suas casas, deixando os passarinhos em algum lugar de fácil visão. Posterior a isso, fazem um desafio de com a bolinha pendurada na meia, atingir as garrafas posicionadas a mais ou menos 1 metro a fim de derrubá-las. Depois do desafio é contado a história “No mundo do faz de conta”. E próximo ao fim da aula os professores novamente posicionam-se para criar algo, agora, uma criatura fantástica com diversos objetos e novamente estimular que a criança imagine e vá além daquilo que está diante dos olhos dela. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao realizar o estágio supervisionado adaptado grandes experiencias e conhecimentos me foram agregados. A docência exige conhecimento, e essa é a finalidade do estágio, possibilitar a nós acadêmicos o contato com a realidade do dia a dia. Nesse momento a realidade está diferente e atípica, e com os vídeos propostos pudemos contatar os desafios que estão enfrentando os professores para se reinventarem e conseguirem trabalhar, mesmo na educação infantil, a qual exige vivência, vínculos, brincadeiras e que transmissão de tudo isso de maneira remota torna se engessada. Nesse sentido, é possível afirmar que durante o estágio supervisionado adapto é feito um paralelo, uma conexão entre os conhecimentos teóricos e a prática, possibilitando a reflexão e o comprometimento que assumimos com os alunos. As aulas propostas todas contaram com professores responsáveis, comprometidos e com o planejamento em dia, o que é essencial para que a aula flua bem, com objetivos delineados e respeito aos alunos. E para nós que ainda estamos em formação é de extrema relevância termos a oportunidade de assistir o trabalho dos profissionais que estão inovando e dando o seu máximo para cumprir com seus deveres, mesmo que isso exija muito desdobramento e qualificação. REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. BRAGA, Clarissa Bittencourt de Pinho e & GONÇALVES, Rosselini Brasileira Rosa Muniz & SOARES, Dielma, Castro. O canto do conto como ferramenta de disseminação da diversidade étnica nas histórias infantis. Congresso luso-brasileiro de história da educação, 2014.
Compartilhar