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Fisioterapia Cardiovascular

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Prévia do material em texto

Indaial – 2021
Fisioterapia
CardiovasCular
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
V181f
Valle, Paulo Heraldo Costa do
 
 Fisioterapia cardiovascular. / Paulo Heraldo Costa do Valle. – 
Indaial: UNIASSELVI, 2021.
 
 258 p.; il.
 ISBN 978-65-5663-358-9 
 ISBN Digital 978-65-5663-359-6
 
 1. Fisioterapia. – Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da 
Vinci.
 CDD 615.82
apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático de Fisioterapia 
Cardiovascular! Na Unidade 1, estudaremos assuntos muito importantes 
para a sua formação. Será abordada, inicialmente, a anatomia do sistema 
respiratório por meio das divisões (estrutural e funcional).
Estudaremos, posteriormente, as estruturas que fazem parte do 
sistema respiratório, entre elas: o nariz, a faringe, a laringe, as pregas vocais, 
a epiglote, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos, o pulmão e os alvéolos. 
Também será explanado o sistema sanguíneo dos pulmões através da 
abordagem das veias e artérias, que fazem parte do sistema respiratório.
Posteriormente, você estudará a mecânica respiratória, as trocas, 
o transporte, a regulação da respiração através da ventilação pulmonar 
(inspiração e expiração), volumes e capacidades pulmonares, além da 
ventilação alveolar. Quanto às trocas gasosas e ao transporte, você estudará 
a diferença de pressão, difusão dos gases, composição do ar alveolar, 
umidificação do ar, renovação do ar alveolar e o transporte do oxigênio e 
dióxido de carbono.
No item “regulação da respiração”, serão estudados os grupos 
respiratório dorsal e ventral de neurônios e o centro pneumotáxico. Por 
último, será estudada a anatomia, além da semiologia e da avaliação do 
sistema cardiovascular. Dentre os conteúdos que serão explanados, estão: a 
circulação sistêmica, a circulação pulmonar e a circulação coronariana.
 
Outros importantes conteúdos desenvolvidos serão as quatro 
valvas cardíacas, membranas cardíacas, sistema especializado de excitação 
e condução cardíaca (nodo sinusal, vias internodais, nodo atrioventricular, 
feixe de His e fibras de Purkinje), além dos sistemas arterial, venoso e capilares. 
Quanto à semiologia do sistema respiratório, será enfocada a importância da 
avaliação do sistema respiratório por meio de uma boa anamnese, além da 
verificação da queixa principal, inspeção, palpação e percussão torácica.
Com detalhes, você estudará todos os tipos de sons pulmonares, 
como o som claro pulmonar, timpânico, submaciço, maciço, pulmonar e os 
sons pulmonares anormais.
Quanto à avaliação do sistema cardiovascular, devem ser levadas 
em consideração todas as causas cardiovasculares, gastrointestinais, 
pulmonares, neuromusculoesqueléticas e psicogênicas da angina. Para 
inspeção, palpação e avaliação, você estudará a ausculta cardíaca, focos 
ou áreas de ausculta, bulhas cardíacas, sopros, frequência cardíaca, débito 
cardíaco e pressão arterial.
Na Unidade 2, será abordada a espirometria, através de todas as suas 
indicações, como os determinantes fisiológicos, os critérios para aceitação do 
exame, os parâmetros para a avaliação da função pulmonar (capacidade vital 
forçada, volume expiratório forçado total, volume expiratório forçado no 
primeiro segundo/capacidade vital forçada, fluxo expiratório forçado, pico 
de fluxo e a ventilação voluntária máxima) e os fatores que afetam a função 
pulmonar (sexo, altura, idade, raça, peso corporal, altitude, técnica, estado 
de saúde, poluições ocupacional e ambiental e estado socioeconômico).
 
Outro item que também será abordado é o eletrocardiograma. 
Será realizada uma introdução do assunto, além da utilização do papel 
milimetrado, ondas, intervalos e segmentos (onda P, complexo QRS, onda T, 
onda U, segmento PR e intervalo PR, segmento ST e intervalo QT), indicações 
da utilização do eletrocardiograma, avaliação da frequência cardíaca, ritmo 
cardíaco, arritmias, ritmo variável, arritmia sinusal, marca-passo migratório, 
fibrilação atrial, extra sístoles (atrial, nodal e ventricular), batimentos de 
escape, ritmos rápidos, bloqueios cardíacos e infarto.
 
Quanto aos eletrocardiogramas de repouso e de esforço, serão 
estudadas todas as derivações (bipolares, unipolares e precordiais), além das 
causas de interferência no traçado eletrocardiográfico e os cuidados para a 
preparação do exame. Quanto ao treinamento dos músculos respiratórios, 
nas patologias pulmonares e cardíacas, será estudada a avaliação da força 
muscular respiratória, pressões respiratórias máximas, treinamento da força 
e endurance muscular respiratória.
Já com relação à oxigenioterapia, serão estudados os conceitos, 
sistemas de oferta de oxigênio (baixo fluxo ou fluxo variável e alto fluxo 
ou fluxo fixo), oximetria, aparelhos empregados para a administração do 
oxigênio (cânula ou prong nasal, cateter nasal, cateter nasofaringeo, tenda 
e capacete de oxigênio, máscaras simples e com reservatório de oxigênio, 
máscara de Venturi), contraindicações da utilização de oxigênio e fases da 
toxicidade do oxigênio (fases I, II, III, IV e V).
Na Unidade 3, você estudará a atuação do fisioterapeuta no pré e 
pós-operatório das cirurgias torácica, cardíaca e abdominal, sendo abordado, 
inicialmente, o pré-operatório para esses três tipos de cirurgia, todos os 
principais fatores de risco para complicação pulmonar pós-operatória (doença 
pulmonar obstrutiva crônica, tabagismo, idade, obesidade e disfunção 
cardíaca), avaliação das funções respiratória e cardíaca e escores de risco.
Também será abordada a anestesia geral, além da esternotomia me-
diana, circulação extracorpórea, disfunção diafragmática e as complicações 
pós-cirúrgicas. Quanto à reabilitação cardíaca, realizaremos uma introdução 
acerca do assunto, em que abordaremos a frequência, a duração e a intensi-
dade do treinamento. Trabalharemos com os componentes de uma sessão 
de reabilitação cardíaca (aquecimento, treinamento e desaquecimento), tipos 
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui 
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilida-
de de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assun-
to em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
de treinamento físico (contínuo e intervalado), ergômetros e protocolos em 
esteira e bicicleta ergométrica, avaliaçõesnão farmacológicas e as fases da 
reabilitação cardíaca (fases I, II, III e IV).
Quanto ao tratamento do paciente após infarto agudo do miocárdio, 
será abordada a aplicação do agente fibrinolítico, além da angioplastia, início 
do tratamento pós-infarto do miocárdio, inalação do oxigênio, estratificação 
de risco e teste ergométrico.
 
Por último, abordaremos a atuação do fisioterapeuta na hipertensão 
arterial sistêmica, etiologia da hipertensão arterial sistêmica, mecanismos 
que podem causar a hipertensão, clínica da hipertensão arterial sistêmica e 
o tratamento da hipertensão. Portanto, esperamos que todos os conteúdos 
abordados estimulem a sua leitura, e que o livro didático seja útil e relevante 
na sua aprendizagem e formação profissional. Boa leitura e bons estudos!
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela 
um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro 
que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você 
terá contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complemen-
tares, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
LEMBRETE
sumário
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA 
 CARDIOVASCULAR ................................................................................................ 1
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ........................................................ 3
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 O ESTUDO DA ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA 
 CARDIOVASCULAR .......................................................................................................................... 3
2.1 DIVISÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................................................. 4
2.1.1 Divisão estrutural .................................................................................................................. 4
3 DIVISÃO FUNCIONAL ..................................................................................................................... 4
4 ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO .......................................................................... 5
5 SISTEMA SANGUÍNEO PARA OS PULMÕES .......................................................................... 18
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 19
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 20
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E
 REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO ........................................................................... 23
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 23
2 VENTILAÇÃO PULMONAR .......................................................................................................... 23
3 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES NOS IDOSOS .............................................. 29
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 37
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 39
TÓPICO 3 — ANATOMIA, SEMIOLOGIA E AVALIAÇÃO DO SISTEMA 
 CARDIOVASCULAR .................................................................................................. 41
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 41
2 CIRCULAÇÃO SISTÊMICA E CIRCULAÇÃO PULMONAR ................................................. 43
3 CIRCULAÇÃO CORONARIANA .................................................................................................. 44
4 VALVAS CARDÍACAS ..................................................................................................................... 44
5 MEMBRANAS CARDÍACAS ......................................................................................................... 46
6 SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA .................... 47
7 SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E CAPILAR .......................................................................... 49
8 SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ......................................................................... 52
9 AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR ................................................................... 66
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 75
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 79
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 81
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 83
UNIDADE 2 — ESPIROMETRIA, ELETROCARDIOGRAMA, TREINAMENTO
 MUSCULAR RESPIRATÓRIO E OXIGENIOTERAPIA ................................. 85
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA .......................................................................................................... 87
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 87
2 INDICAÇÕES DA ESPIROMETRIA ............................................................................................. 87
2.1 REALIZAÇÃO DO EXAME ........................................................................................................ 88
3 DETERMINANTES FISIOLÓGICOS DA ESPIROMETRIA ................................................... 89
3.1 CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DO EXAME ......................................................................... 90
4 PARÂMETROS PARA A AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR .................................... 90
5 FATORES QUE AFETAM A FUNÇÃO PULMONAR .............................................................. 101
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 107
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 108
TÓPICO 2 — ELETROCARDIOGRAMA ...................................................................................... 110
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 110
2 INTRODUÇÃO AO ELETROCARDIOGRAMA ...................................................................... 110
3 PAPEL MILIMETRADO ................................................................................................................. 112
4 INDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA ...................................... 117
4.1 AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ..................................................................... 118
4.2 AVALIAÇÃO DO RITMO CARDÍACO .................................................................................. 118
5 TIPOS DE ARRITMIAS ................................................................................................................. 119
6 EXTRASSÍSTOLES.......................................................................................................................... 121
7 BATIMENTOS DE ESCAPE .......................................................................................................... 123
7.1 RITMOS RÁPIDOS ..................................................................................................................... 124
7.2 BLOQUEIOS CARDÍACOS ....................................................................................................... 125
7.3 INFARTO ..................................................................................................................................... 126
7.4 ELETROCARDIOGRAMA DE REPOUSO E DE ESFORÇO ................................................ 128
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 134
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 135
TÓPICO 3 — TREINAMENTO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS NAS
 PATOLOGIAS PULMONARES E CARDÍACAS ............................................... 138
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 138
2 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA ..................................................... 138
E OXIGENIOTERAPIA ..................................................................................................................... 138
2.1 PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS ............................................................................... 139
2.2 TREINAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA ............................................ 140
2.3 TREINAMENTO DE ENDURANCE MUSCULAR RESPIRATÓRIA ................................. 140
2.4 HIPERPNEIA VOLUNTÁRIA .................................................................................................. 140
2.5 CARGA RESISTIVA INSPIRATÓRIA ...................................................................................... 141
2.6 CARGA LIMIAR INSPIRATÓRIA ........................................................................................... 141
2.7 VENTILAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA ............................................................................. 142
3 OXIGENIOTERAPIA ...................................................................................................................... 143
3.1 CONCEITOS ................................................................................................................................ 144
3.2 SISTEMAS DE OFERTA DE OXIGÊNIO ................................................................................. 145
3.3 BASES FISIOLÓGICAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR ........................................................ 146
4 INDICAÇÕES DA OXIGENIOTERAPIA ................................................................................... 149
5 APARELHOS EMPREGADOS PARA A ADMINISTRAÇÃO DO OXIGÊNIO ................. 150
5.1 CÂNULA OU PRONG NASAL................................................................................................ 151
5.2 CATETER NASAL ...................................................................................................................... 151
5.3 CATETER NASOFARINGEO .................................................................................................... 152
5.4 TENDA E CAPACETE DE OXIGÊNIO ................................................................................... 152
5.5 MÁSCARAS SIMPLES E COM RESERVATÓRIO DE OXIGÊNIO...................................... 153
5.6 MÁSCARA DE VENTURI ......................................................................................................... 153
5.7 CONTRAINDICAÇÕES DA UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIO............................................... 154
6 FASES DA TOXICIDADE DO OXIGÊNIO ................................................................................ 155
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 157
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 160
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 161
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 163
UNIDADE 3 — ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
 E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR ........................................................ 165
TÓPICO 1 — ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
 DE CIRURGIA TORÁCICA .................................................................................... 167
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 167
2 PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA .................................................................... 167
3 FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÃO PULMONAR PÓS-OPERATÓRIA ......... 169
4 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA ................................................................ 169
5 AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES RESPIRATÓRIA E CARDÍACA ........................................... 171
6 ESCORES DE RISCO ...................................................................................................................... 176
7 ABORDAGEM DO FISIOTERAPEUTA NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO .................... 176
8 COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS ....................................................................................... 183
8.1 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO PÓS-CIRÚRGICO ..................................................... 184
9 TREINAMENTO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS ........................................................ 192
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 198
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 199
TÓPICO 2 — REABILITAÇÃO CARDÍACA ................................................................................ 201
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 201
2 A REABILITAÇÃO CARDÍACA .................................................................................................. 201
3 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO ........................................................................................... 202
3.1 DURAÇÃO DE CADA SESSÃO ............................................................................................... 202
3.2 INTENSIDADE DO TREINAMENTO ..................................................................................... 202
3.3 ESCALA DE BORG..................................................................................................................... 202
4 COMPONENTES DE UMA SESSÃO DE REABILITAÇÃO CARDÍACA ........................... 203
5 TIPOS DE TREINAMENTO FÍSICO ........................................................................................... 205
6 ERGÔMETROS E PROTOCOLOS EM ESTEIRA E BICICLETA ERGOMÉTRICA .......... 207
7 AVALIAÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS ............................................................................... 215
8 FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA ................................................................................. 216
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 229
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................230
TÓPICO 3 — TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES ...................... 233
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 233
2 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO ....................................................................................... 233
2.1 APLICAÇÃO DO AGENTE FIBRINOLÍTICO ....................................................................... 233
3 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA .................................................................................. 240
3.1 MECANISMOS QUE PODEM CAUSAR A HIPERTENSÃO .............................................. 240
3.2 CLÍNICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ...................................................... 241
3.3 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA .......................................... 244
3.4 MODIFICAÇÕES NO ESTILO DE VIDA ................................................................................ 245
3.5 PORTADORES DE MARCA-PASSO CARDÍACO OU CARDIOVERSOR 
DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL ......................................................................................... 245
4 MIOCARDIOPATIAS ..................................................................................................................... 246
5 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO – REABILITAÇÃO CARDÍACA ................................ 246
6 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO – HIPERTENSÃO ARTERIAL .................................... 249
7 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO – DISTÚRBIOS PERIFÉRICOS.................................. 250
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 251
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 254
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 255
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 257
1
UNIDADE 1 — 
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• estudar, com detalhes, todas as estruturas que fazem parte do sistema 
respiratório e do sistema cardiovascular;
• demonstrar, de forma didática, todo o funcionamento do sistema 
respiratório e do sistema cardiovascular;
•	 identificar	 todos	 os	 processos	 que	 estão	 envolvidos	 na	 mecânica	
respiratória,	trocas	gasosas,	transporte	e	regulação	da	respiração;
•	 estudar	a	semiologia	e	a	avaliação	do	sistema	respiratório	e	do	sistema	
cardiovascular.
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, 
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo 
apresentado.
TÓPICO 1 – ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
TÓPICO 2 – MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E 
 REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
TÓPICO 3 – ANATOMIA, SEMIOLOGIA E AVALIAÇÃO DO SISTEMA 
 CARDIOVASCULAR
2
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos 
em frente! Procure um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá 
melhor as informações.
CHAMADA
3
TÓPICO 1 — 
UNIDADE 1
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
Estudaremos em detalhes de todas as estruturas que fazem parte do siste-
ma respiratório e do sistema cardiovascular. O estudo dessas estruturas é funda-
mental	para	a	compreensão	dos	outros	assuntos	que	serão	abordados	posterior-
mente,	principalmente	os	que	estão	relacionados	com	o	tratamento	dos	pacientes.
Outros	 assuntos	 primordiais	 que	 serão	 abordados	 nesta	 unidade	 são	 a	
semiologia,	avaliação	do	sistema	respiratório	e	do	sistema	cardiovascular	através	
da	observação	dos	sinais	vitais,	sinais	e	sintoma	dos	pacientes.
2 O ESTUDO DA ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema respiratório é formado por várias estruturas fundamentais para 
o funcionamento:
• nariz;
• faringe;
• laringe;
• traqueia;
• pulmões;
• pleura;
• brônquios;
• bronquíolos;
• alvéolos (GUYTON, 2017).
A seguir, demonstraremos todas as estruturas que fazem parte do sistema 
respiratório: o nariz, a cavidade nasal, a faringe, a laringe, a traqueia, o brônquio 
principal direito e os pulmões.
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
4
FIGURA 1 – ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
FONTE: <https://bit.ly/3nL7Uw1>. Acesso em: 14 jan. 2021.
2.1 DIVISÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O	sistema	respiratório	é	dividido	em	função	do	ponto	de	vista	estrutural	
e do ponto de vista funcional (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
2.1.1 Divisão estrutural
Do ponto de vista estrutural, o sistema respiratório pode ser dividido em:
• Sistema respiratório superior.
• Sistema respiratório inferior. 
As	estruturas	que	fazem	parte	do	sistema	respiratório	superior	são	o	nariz	
e	a	faringe.	Já	as	estruturas	que	fazem	parte	do	sistema	respiratório	inferior	são	a	
laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões (TORTORA, 2011).
3 DIVISÃO FUNCIONAL
Do ponto de vista funcional o sistema respiratório pode ser dividido em 
duas partes: uma parte condutora e uma parte respiratória (GUYTON, 2017). A 
parte condutora está relacionada com as regiões constituídas pelas cavidades e 
tubos	interconectados,	que	estão	no	interior	e	exterior	dos	pulmões,	com	formação	
pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos 
terminais.	As	funções	são	filtração,	aquecimento	e	umidificação	do	ar,	além	da	
participação	na	condução	para	dentro	dos	pulmões.
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
5
A	 parte	 respiratória	 está	 relacionada	 com	 os	 tecidos	 que	 estão	 dentro	
dos pulmões, nos quais ocorrem as trocas gasosas, sendo constituídas pelos 
brônquios respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, os quais 
são	 considerados	 como	os	principais	 locais	 responsáveis	para	a	 realização	das	
trocas gasosas entre o ar e o sangue (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
4 ESTRUTURAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
A seguir, estudaremos todas as estruturas que fazem parte do sistema 
respiratório: o nariz, a faringe, a laringe, a traqueia, os pulmões, a pleura, os 
brônquios, os bronquíolos e os alvéolos.
Nariz
O	nariz	é	formado	pelas	partes	externa	e	interna.	A	parte	externa	constitui	
uma	estrutura	de	sustentação	para	o	osso	e	a	cartilagem	hialina,	estando	envolta	
através do músculo e da pele, sendo coberta pela túnica mucosa (TORTORA, 2011).
Toda a estrutura do nariz poderá ser observada a seguir.
FIGURA 2 – ESTRUTURAS DO NARIZ
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-vector/anatomy-nose-throat-human-organ-
600w-123867553.jpg>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Os	ossos	frontal,	nasal	e	maxila	formam	o	esqueleto	ósseo	do	nariz,	já	o	
esqueleto cartilaginoso do nariz é constituído por meio da cartilagem do septo 
nasal, formando a parte anterior do septo nasal. Já os processos laterais da 
cartilagem nasal e das cartilagens alares formam a parte da parede das narinas 
(GUYTON, 2017).
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
6
O esqueleto cartilaginoso do nariz é maleável, possibilitando uma grande 
flexibilidade.	As	narinas	 estão	 localizadas	na	 face	 inferior	da	parte	 externa	do	
nariz (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
As	 funções	 das	 estruturas	 da	 parte	 interna	 do	 nariz	 poderão	 ser	
visualizadas	a	seguir.	Estarão	demonstradas	as	funções	da	parte	interna	do	nariz,	
que	são	a	preparação	do	ar	inalado,	a	identificação	dos	estímulos	e	as	alterações	
durante a fala.
FIGURA 3 – FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS DA PARTE INTERNA DO NARIZ
FONTE: O autor
O ar, ao entrar pelas narinas, passa, primeiramente, pelo vestíbulo, que é 
uma	região	revestida	por	pele,	apresentando	pelos	grossos,	que	têm	a	função	da	
filtração	das	partículas	de	poeira	(TORTORA,2011).	
As	conchas	nasais	superior,	média	e	 inferior	estão	próximas	do	septo	e	
separam cada lado da cavidade nasal nos meatos nasais superior, médio e inferior 
(DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002). A maneira com que as conchas e os meatos 
estão	 localizados	 possibilita	 uma	 elevação	 da	 área	 da	 superfície	 da	 cavidade	
nasal,	impedindo	que	ocorra	a	desidratação,	visto	que	deve	existir	um	desvio	das	
pequenas	gotas	de	água	ao	longo	da	expiração.
Nas membranas que fazem o revestimento das conchas nasais superiores, 
estão	situados	os	receptores	olfatórios.	Essa	região	é	denominada	de	epitélio	olfató-
rio (GUYTON, 2017). À medida que o ar inalado atravessa as conchas e os meatos, 
ocorre o aquecimento por meio do sangue, que está circundando todos os capilares. 
O muco é secretado através das células caliciformes, que umedecem o 
ar	e,	ao	mesmo	tempo,	são	capazes	de	prender	as	partículas	de	poeira	(DAVIES,	
BLAKELEY; KIDD, 2002).
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
7
Os cílios estão localizados nessas regiões e promovem o deslocamento do 
muco e das partículas de poeira, que estão presas para a direção da laringe, sendo, então, 
retiradas para fora do trato respiratório.
IMPORTANT
E
Faringe
A faringe é conhecida, popularmente, como “garganta”, sendo formada por 
um tubo com um tamanho de 13 cm em média, estando situada, posteriormente, 
às cavidades nasal e oral, superiormente, à laringe, e, anteriormente, às vértebras 
cervicais (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
A faringe é formada por três regiões anatômicas: 
• Parte nasal da faringe.
• Parte oral da faringe.
• Parte laríngea da faringe (TORTORA, 2011).
A parede é constituída por músculos esqueléticos, sendo que a túnica 
mucosa	 reveste	 toda	 a	 estrutura.	 A	 finalidade	 dessa	 importante	 estrutura	 é	
garantir	a	passagem	do	ar	e	do	alimento.	Existe	uma	câmara	de	ressonância	para	
os sons da fala, que recebe as tonsilas, estas que agem nas respostas imunológicas 
contra os agentes estranhos (GUYTON, 2017).
O suprimento arterial na faringe é garantido através da artéria faríngea 
ascendente, artéria palatina ascendente, ramo da artéria facial, artéria palatina 
descendente,	ramos	faríngeos	da	artéria	maxilar	e	ramos	musculares	da	artéria	
tireóidea superior.
Já quanto ao suprimento venoso, as veias da faringe realizam a drenagem 
para	o	plexo	pterigoídeo	e	para	as	veias	jugulares	internas	(GUYTON,	2017).	A	
maioria	dos	músculos	da	faringe	é	inervada	por	meio	do	plexo	faríngeo,	sendo	
constituído pelos ramos faríngeos:
• Nervo glossofaríngeo (IX).
• Nervo vago (X).
• Parte craniana do nervo acessório (XI).
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
8
Laringe
A laringe é uma estrutura reduzida que possui uma passagem pequena, 
sendo	 a	 responsável	 pela	 união	 da	 parte	 laríngea	 da	 faringe	 com	 a	 traqueia,	
situada,	anteriormente,	da	quarta	até	a	sexta	vértebra	cervical	(C4 – C6).
FIGURA 4 – ANATOMIA DA FARINGE E LARINGE
FONTE: <https://bit.ly/2QFO7Dk>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Na	parede	da	laringe,	existem	várias	partes	de	cartilagem,	sendo	que	três	
delas	são	isoladas	(cartilagem	tireóidea,	epiglote	e	cricóidea),	já	as	outras	três	estão	
em pares (cartilagem aritenódea, cuneiforme e corniculada) (TORTORA, 2011).
A cartilagem cricóidea é formada por um anel de cartilagem, hialina, que 
forma	a	parede	inferior	da	laringe,	ficando	presa	ao	primeiro	anel	da	cartilagem	
da traqueia por meio do ligamento cricotraqueal. Esse local é o ponto de referência 
para	a	realização	da	traqueostomia,	no	caso	de	uma	situação	de	emergência.
As	artérias	que	 fazem	parte	da	 laringe	são	artérias	 laríngeas	superior	e	
inferior	 e	 estão	 auxiliadas	pelas	 veias	 laríngeas	 superior	 e	 inferior	 (GUYTON,	
2017).	 Os	 nervos	 da	 laringe	 são	 formados	 pelos	 nervos	 laríngeos	 superior	 e	
recorrente e os ramos do nervo vago (X).
Pregas vocais
As	 pregas	 vocais	 são,	 também,	 popularmente	 chamadas	 de	 “cordas	
vocais”,	 sendo	 consideradas	 como	as	principais	 estruturas	para	 a	 geração	dos	
sons (TORTORA, 2011). Essa importante estrutura poderá ser visualizada a 
seguir,	em	que	estarão	demonstradas	as	duas	pregas	vocais.
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
9
FIGURA 5 – PREGAS VOCAIS
FONTE: Tortora (2011, p. 864)
A altura do som gerado através da voz é controlada por meio da 
tensão	 existente	 nessa	 região,	 quando	 as	 pregas	 vocais	 se	 estendem	 através	
dos músculos, vibrando de forma mais rápida, provocando um tom mais alto, 
enquanto	 a	 diminuição	 da	 tensão	muscular	 nas	 pregas	 vocais	 gera	 tons	mais	
baixos	(GUYTON,	2017).
Os homens apresentam pregas vocais mais grossas e mais longas do que as 
mulheres, devido à presença dos hormônios sexuais masculinos.
NOTA
Epiglote
A epiglote é formada por uma cartilagem elástica e recoberta através 
de	um	epitélio.	Ao	longo	do	processo	de	deglutição,	a	faringe	e	a	laringe	estão	
elevadas. Essa mudança gera um alargamento da faringe (TORTORA, 2011).
O objetivo da epiglote é promover o recebimento do alimento ou do 
líquido,	 já	a	elevação	da	 laringe	provoca	o	movimento	da	epiglote	para	baixo.	
Acerca da abertura da laringe, essa via de passagem estreitada por meio da 
laringe é chamada de glote (GUYTON, 2017).
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
10
Ao	longo	da	deglutição,	o	fechamento	da	laringe	permite	o	direcionamento	
dos	líquidos	e	dos	alimentos	para	o	esôfago,	deixando-os	fora	da	laringe	e	das	vias	
respiratórias. As partículas de poeira, fumaça, alimento ou líquidos que chegam à 
laringe	provocam	o	reflexo	da	tosse	e,	durante	essa	prática,	o	material	é	expelido	
(TORTORA, 2011).
Traqueia
A traqueia é um canal em forma de tubo que possibilita a passagem do 
ar. Está situada anteriormente ao esôfago e é estendida da laringe até a margem 
superior da 5ª vértebra torácica, sendo separada nos brônquios principais direito 
e	 esquerdo,	 tendo,	 em	 média,	 12	 cm	 de	 comprimento	 e	 2,5	 cm	 de	 diâmetro	
(GUYTON, 2017).
FIGURA 6 – TRAQUEIA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-vector/trachea-icon-line-element-vector-
600w-1167094246.jpg>. Acesso em: 23 jun. 2020.
A	parede	da	traqueia	é	constituída	por	quatro	lâminas	do	inferior	para	a	
superfície:
• Túnica mucosa.
• Túnica submucosa.
• Cartilagem hialina.
• Túnica adventícia (TORTORA, 2011).
 
Existem	por	volta	de	16	a	20	anéis	horizontais	de	cartilagem	hialina,	com	
um	 formato	 semelhante	 à	 letra	C,	 sendo	 observados	 por	meio	 da	 pele	 abaixo	
da laringe. A parte aberta de cada um dos canais com o formato da letra C está 
direcionada para o esôfago.
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
11
As	artérias	da	traqueia	são	constituídas	pelo	ramo	das	artérias	bronquiais,	
torácica	 interna	e	 tireoidea	 inferior,	 já	as	veias	da	 traqueia	finalizam	nas	veias	
tireoideas inferiores (GUYTON, 2017).
Brônquios
No local onde está localizada a quinta vértebra torácica, a traqueia é 
dividida em dois brônquios principais:
• Brônquio principal direito.
• Brônquio principal esquerdo (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
Existem diferenças entre esses dois brônquios, sendo que o brônquio principal 
direito é mais vertical, curto e mais largo do que o esquerdo.
Em razão dessa diferença, na conformação entre esses dois brônquios, na prática clínica, é 
observado que existe uma maior probabilidade de um objeto ficar alojado quando aspirado 
no brônquio principal direito, e não no brônquio principal esquerdo.
ATENCAO
A	carina	está	situada	exatamente	no	local	onde	a	traqueia	é	separada	em	
brônquios principais direito e esquerdo (TORTORA, 2011).
FIGURA 7 – BRÔNQUIOS
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-illustration/digital-medical-illustration-depicting-
bronchi-600w-1399628981.jpg>. Acesso em: 23 jun. 2020.
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
12
Na	 figura,	 estão	 demonstrados	 os	 brônquios	 direito	 e	 esquerdo	 e	 as	
suas subdivisões. Da mesma maneiraque a traqueia, os brônquios principais 
também	 são	 constituídos	 por	 cartilagem	 e	 revestidos	 pelo	 epitélio	 ciliado	
pseudoestratificado.
Ao	entrarem	nos	pulmões,	os	brônquios	principais	direito	e	esquerdo	são	
separados, constituindo os brônquios lobares, sendo chamados de secundários. 
Posteriormente,	são	formados	brônquios	ainda	menores,	chamados	de	brônquios	
segmentares ou terciários, sendo separados em bronquíolos, dividindo-se em 
condutos menores, denominados de bronquíolos terminais (DAVIES, BLAKELEY; 
KIDD, 2002), conforme poderá ser observado a seguir, em que a zona condutora do 
sistema respiratório (traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais), 
as zonas transacionais e a zona respiratória (bronquíolos respiratórios, sacos 
alveolares	e	ductos	alveolares)	serão	apresentadas.
FIGURA 8 – DIVISÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
FONTE: West (2013, p. 6)
Bronquíolos
Os	bronquíolos	terminais	são	divididos	em	ramos	menores,	sendo,	ainda,	
denominados	 de	 bronquíolos	 respiratórios.	 Ao	 entrarem	 nos	 pulmões,	 são	
divididos nos ductos alveolares (TORTORA, 2011).
Pulmão
Os	pulmões	 são	 um	 órgão	 par,	 estando	 situados	 na	 cavidade	 torácica,	
sendo	separados	pelo	coração	e	por	outras	estruturas	que	compõem	o	mediastino.
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
13
O	pulmão	divide	a	cavidade	torácica	em	duas	câmaras	que	estão	anatomi-
camente	separadas.	Devido	à	conformação	no	caso	de	um	trauma	que	ocasione	o	
colapso	de	um	pulmão,	o	outro	pulmão	continua	expandido	(TORTORA,	2011).
FIGURA 9 – PULMÕES
Na	figura,	os	dois	pulmões	(direito	e	esquerdo)	são	demonstrados.	Existem	
duas	lâminas	de	túnica	serosa,	que	são	denominadas	de	pleura,	tendo	a	função	de	
realizar	o	envolvimento	e	a	proteção	do	pulmão	(GUYTON,	2017).
A	lâmina	que	reveste	a	parede	da	cavidade	torácica	é	chamada	de	pleura	
parietal,	 já	 a	 outra	 é	 chamada	 de	 pleura	 visceral,	 estando	 presa	 ao	 pulmão	 e	
entre	as	duas	pleuras.	Ainda,	existe	um	espaço	denominado	de	cavidade	pleural,	
conforme poderá ser observado a seguir.
No	 interior	 da	 cavidade	 pleural,	 existe	 um	 líquido	 que	 é	 secretado.	A	
sua	função	é	fazer	a	redução	do	atrito	entre	as	pleuras,	possibilitando	que	exista	
o	deslizamento	de	uma	sobre	a	outra	durante	a	 respiração	 (TORTORA,	2011).	
Na	figura	a	seguir,	a	pleura	parietal,	pleura	visceral,	cavidade	pleural,	pulmão	
esquerdo,	diafragma	e	pulmão	direito	serão	demonstrados.
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-illustration/3d-medical-illustration-lungs-visible-
600w-203485225.jpg>. Acesso em: 23 jun. 2020.
https://image.shutterstock.com/image-illustration/3d-medical-illustration-lungs-visible-600w-203485225.jpg%3e. Acesso em: 23 jun. 2020
https://image.shutterstock.com/image-illustration/3d-medical-illustration-lungs-visible-600w-203485225.jpg%3e. Acesso em: 23 jun. 2020
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
14
FIGURA 10 – CAVIDADE PLEURAL E PLEURAS
FONTE: <https://bit.ly/3oWASdQ>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Os	pulmões	estão	situados	desde	o	músculo	diafragma	até	um	pouco	acima	
das clavículas e entre as costelas anteriormente e posteriormente. A base do pul-
mão	está	situada	na	parte	inferior,	sendo	a	parte	mais	larga	do	pulmão.	Já	a	parte	
superior	do	pulmão	é	mais	estreita	e	é	denominada	de	ápice	(TORTORA,	2011).
A	região	do	pulmão	em	direção	às	costelas	é	denominada	de	face	costal,	
estando delineada a sua curvatura junto às costelas, enquanto a face mediastinal 
de	cada	um	dos	pulmões	tem	uma	região	denominada	de	hilo.	Nesse	local,	os	
brônquios, vasos sanguíneos pulmonares, vasos linfáticos e nervos entram e saem 
(GUYTON, 2017).
Cada	pulmão	possui	uma	ou	duas	fissuras	que	separam	os	pulmões	em	
lobos.	O	pulmão	direito	é	maior	do	que	o	esquerdo,	sendo	constituído	por	três	
lobos	 (superior,	médio	 e	 inferior),	 enquanto	 o	pulmão	 esquerdo	 é	 constituído	
por dois lobos (superior e inferior) (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002), conforme 
poderá ser observado a seguir.
FIGURA 11 – LOBOS DOS PULMÕES
FONTE: <https://bit.ly/35S2J7t>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Pleura Parietal
Pleura Visceral
Cavidade
Pleural
Pulmão
Esquerdo
Pulmão
Direito
Diafragma
PULMÃO
DIREITO
PULMÃO
ESQUERDO
LOBO
SUPERIOR
LOBO
SUPERIOR
LOBO
INFERIOR
LOBO
INFERIOR
LOBO
MÉDIO
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
15
Na	figura,	 estão	demonstrados	os	 lobos	pulmonares	no	pulmão	direito	
(lobos	superior,	médio	e	inferior)	e	no	pulmão	esquerdo	(lobos	superior	e	inferior).
Cada lobo tem o seu próprio brônquio lobar, sendo chamado de secundá-
rio. O brônquio principal direito origina três brônquios denominados de brônquios 
lobares secundários superior, médio e inferior, já o brônquio principal esquerdo 
origina os brônquios lobares secundários superior e inferior (GUYTON, 2017).
No	interior	do	pulmão,	os	brônquios	lobares	originam	os	brônquios	seg-
mentares	terciários	e,	em	cada	pulmão,		existem	dez	brônquios	segmentares	terci-
ários. Há o segmento de tecido pulmonar, no qual cada brônquio segmentar é res-
ponsável pelo suprimento, sendo chamado de segmento broncopulmonar. Cada 
um	desses	segmentos	origina	estruturas	menores,	que	são	chamadas	de	lóbulos.
Cada lóbulo está envolto através de um tecido conjuntivo elástico que 
dispõe de um vaso linfático, arteríola e vênula com a sua origem no bronquíolo 
terminal (TORTORA, 2011).
Os	 bronquíolos	 terminais	 são	 divididos	 em	 ramos	 menores,	 ainda	
denominados	de	bronquíolos	respiratórios.	Todos	esses	ramos	são	microscópicos.
À	medida	que	os	bronquíolos	respiratórios	vão	ficando	mais	profundos,	
o	revestimento	começa	a	passar	por	uma	transformação,	que	era,	anteriormente,	
do tipo epitelial, mudando de cúbico simples para pavimentoso simples. 
Posteriormente,	 esses	 bronquíolos	 respiratórios	 serão	 divididos	 em	 ductos	
alveolares (GUYTON, 2017).
A partir da traqueia, até atingirem os ductos alveolares, existirão em torno de 
25 divisões ou passagens respiratórias.
INTERESSA
NTE
Alvéolos
A	 partir	 dos	 ductos	 alveolares,	 existirão	 os	 vários	 alvéolos	 e	 os	 sacos	
alveolares. Cada alvéolo é constituído por um epitélio simples, que está preso 
por	meio	de	uma	membrana	basal	elástica	fina,	um	saco	alveolar	constituído	por	
dois ou mais alvéolos, que dividem a abertura, que é comum (TORTORA, 2011).
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
16
As	paredes	dos	alvéolos	são	constituídas	por	dois	tipos	de	células	epite-
liais alveolares, sendo:
• As células alveolares tipo I.
• As células alveolares tipo II.
As células alveolares tipo I formam um revestimento quase contínuo da 
parede alveolar, sendo formadas por células epiteliais escamosas simples. Já as 
células	alveolares	tipo	II	estão	presentes	entre	as	células	alveolares	tipo	I	e	são	
menos numerosas (GUYTON, 2017).
Os	locais	principais	onde	existem	as	trocas	gasosas	são	as	células	alve-
olares	tipo	I,	já	as	alveolares	tipo	II	são	células	epiteliais	que	possuem	a	função	
de	secretar	o	líquido	alveolar,	permitindo	que	a	superfície	fique	úmida	entre	as	
células e o ar (TORTORA, 2011). Esse líquido que garante a umidade é chama-
do	de	surfactante,	sendo	formado	por	uma	mistura	complexa	de	fosfolipídios	e	
lipoproteínas.
A função do surfactante é diminuir a tensão superficial do líquido que reveste 
o alvéolo, diminuindo a tendência dos alvéolos ao colapso.
IMPORTANT
E
As	 paredes	 alveolares	 possuem	 macrófagos	 que	 são	 denominados	 de	
macrófagos	alveolares.	A	sua	função	é	realizar	a	remoção	das	partículas	finas	de	
poeira	e	dos	fragmentos	nos	espaços	alveolares.	Nas	paredes,	 também	existem	
fibroblastos,	que	são	fibras	elásticas	e	reticulares,	além	de	uma	membrana	basal	
elástica contida nas células alveolares tipo I (TORTORA, 2011).
Na	 face	 externa	 dos	 alvéolos,	 arteríolas	 e	 vênulas	 pulmonares,	 existe	
uma	rede	de	capilares	sanguíneos	que	constitui	uma	lâmina	simples	de	células	
endoteliais e membrana basal.
Todas	 as	 trocas	 de	 oxigênio	 e	 dióxidode	 carbono	 nos	 espaços	 aéreos,	
pulmões	 e	 sangue	 devem	 ocorrer	 por	 meio	 da	 difusão	 das	 paredes	 capilar	 e	
alveolar. Somadas, constituem a membrana respiratória (GUYTON, 2017), 
conforme poderá ser observado a seguir.
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
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FIGURA 12 – ALVÉOLOS
FONTE: <http://shutr.bz/3bP3LVs>. Acesso em: 23 jun. 2020.
A	figura	anterior	demonstra	as	estruturas	que	fazem	parte	do	alvéolo	no	
lado	direito	da	figura,	junto	ao	sangue	pobre	em	oxigênio,	passando	pelo	capilar.	
No	lado	esquerdo	da	figura,	o	sangue	saindo	rico	em	oxigênio.
A membrana respiratória está localizada no espaço aéreo alveolar, indo 
até o plasma sanguíneo, sendo formada por quatro camadas:
• Camada formada por células alveolares tipos I e II e macrófagos alveolares 
agregados, que formam a parede alveolar.
• Uma membrana basal epitelial encoberta a parede alveolar.
• Uma membrana basal capilar, que está fundida com a membrana basal epitelial.
• As células endoteliais do capilar (TORTORA, 2011).
Mesmo possuindo várias camadas, a membrana respiratória acaba sendo 
muito	fina,	em	torno	de	0,5	µm	de	espessura,	aproximadamente,	1/16	do	diâmetro	
de	um	eritrócito.	Devido	à	pequena	espessura,	a	difusão	dos	gases	é	realizada	de	
forma muito rápida (GUYTON, 2017).
FIGURA 13 – MEMBRANA RESPIRATÓRIA
FONTE: <https://bit.ly/39I7wt9>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Sangue rico
em oxigênio
Surfactante 
com fluido
Células tipo 
II Células tipo I
Macrófagos 
alveolares
Capilares
Sangue pobre 
em oxigênio
Membrana 
respiratória
SURFACTANTE
CÉLULAS/TIPO (EPITÉLIO, CELULAR 
ALVEOLAR ESCAMOSA)
MEMBRANA BASAL EPITELIAL
ESPAÇO INTERSTICIAL
MEMBRANA BASAL CAPILAR
ENDOTÉLIO CAPILAR
Alvéolos
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
18
A	 figura	 anterior	 demonstra	 as	 estruturas	 da	 membrana	 respiratória,	
como o surfactante, as células do tipo I, a membrana basal, o espaço intersticial, a 
membrana basal capilar e o endotélio capilar.
Existem,	 nos	 pulmões,	 por	 volta	 de	 300	 milhões	 de	 alvéolos,	 que	
correspondem a uma área de superfície em torno de 70 m2 para a troca gasosa, o 
que equivale a uma quadra de handebol (TORTORA, 2011).
5 SISTEMA SANGUÍNEO PARA OS PULMÕES
Os pulmões possuem dois conjuntos de artérias pulmonares que recebem o 
sangue, sendo as artérias pulmonares e as artérias bronquiais. O sangue pobre em 
oxigênio	atravessa	o	tronco	pulmonar	e	se	divide	em	artéria	pulmonar	esquerda,	
que	penetra	o	pulmão	esquerdo,	e	artéria	pulmonar	direita,	que	penetra	o	pulmão	
direito (TORTORA, 2011).
Já	o	sangue	oxigenado	entra	no	coração	por	meio	das	veias	pulmonares,	
estas que drenam todo o sangue para o átrio esquerdo. As artérias bronquiais 
se	 ramificam	desde	 a	 aorta	 e	 transportam	 o	 sangue	 rico	 em	 oxigênio	 para	 os	
pulmões, assim, esse sangue deve ir para as paredes dos brônquios e bronquíolos. 
Existem	ligações	entre	os	ramos	das	artérias	bronquiais	e	os	ramos	das	artérias	
pulmonares,	e	a	grande	maioria	do	sangue	retorna	para	o	coração	por	meio	das	
veias pulmonares (DAVIES, BLAKELEY; KIDD, 2002).
Existe	uma	pequena	quantidade	de	sangue	que	é	escoada	para	as	veias	
bronquiais,	para	os	ramos	do	sistema	ázigo,	voltando	ao	coração	por	meio	da	veia	
cava superior (GUYTON, 2017). O suprimento nervoso nos pulmões é resultante 
do	plexo	pulmonar,	que	está	localizado	anteriormente	e	posteriormente	às	raízes	
dos pulmões. 
O	plexo	 pulmonar	 é	 formado	 pelos	 ramos	 do	 nervo	 vago	 (X)	 e	 troncos	
simpáticos.	As	 fibras	motoras	 parassimpáticas	 têm	 origem	no	 núcleo	 dorsal	 do	
nervo	vago	(X),	enquanto	as	fibras	motoras	simpáticas	são	fibras	pós	ganglionares	
dos	2º	aos	5º	gânglios	sacrais	paravertebrais	do	tronco	simpático	(TORTORA,	2011).
19
Neste tópico, você aprendeu que:
RESUMO DO TÓPICO 1
• O sistema respiratório pode ser dividido do ponto de vista estrutural e do 
funcional.
• Quanto ao ponto de vista estrutural, o sistema (respiratório) é subdivido em 
sistema respiratório superior e sistema respiratório inferior. 
• Quanto ao ponto de vista funcional, o sistema respiratório é subdividido em 
parte condutora e parte respiratória.
• É fundamental estudar todas as estruturas que fazem parte do sistema 
respiratório: o nariz, a faringe, a laringe, as pregas vocais, a epiglote, a traqueia, 
os	brônquios,	os	bronquíolos,	o	pulmão	e	os	alvéolos.
• É necessário também estudar o sistema sanguíneo.
20
1	 A	 ventilação	 pulmonar	 está	 diretamente	 relacionada	 com	 a	 renovação	
contínua do ar nas áreas das trocas gasosas nos pulmões. Assinale a 
alternativa	CORRETA,	que	apresenta	quais	são	as	regiões	que	não	atingem	
as áreas de troca gasosa, fazendo, portanto, parte do espaço morto:
a) ( ) Nariz, faringe e pulmões.
b) ( ) Nariz, faringe e traqueia.
c) ( ) Laringe, traqueia e alvéolos.
d) ( ) Brônquios, faringe e traqueia.
2 O sistema respiratório é constituído por nariz, faringe, laringe, traqueia, 
pulmões, pleura, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Assinale a alternativa 
CORRETA, que apresenta como o sistema respiratório é dividido do ponto 
de vista estrutural:
a) ( ) Parte condutora e parte respiratória.
b) ( ) Sistema respiratório superior e sistema respiratório inferior.
c) ( ) Sistemas principal e secundário.
d) ( ) Sistemas respiratórios superior, inferior e intermediário.
3	 O	nariz	é	formado	pelas	partes	externa	e	interna,	sendo	que	a	parte	externa	
está envolvida através do músculo e da pele, sendo coberta por uma túnica 
mucosa.	Assinale	a	alternativa	CORRETA,	que	possui	quais	são	as	funções	
da parte interna das estruturas que formam o nariz:
a)	(			)	 Aquecimento,	umidificação	e	filtração	do	ar	inalado.
b)	(			)	 Umidificação	dos	ares	inspirado	e	expirado.
c)	(			)	 Aquecimento,	umidificação	e	filtração	do	ar	expirado.
d)	(			)	 Filtração	dos	ares	inalado	e	expirado.
4 A traqueia é um canal tubular responsável pela passagem do ar, localizada 
anteriormente ao esôfago. Assinale a alternativa CORRETA, que apresenta 
quais	são	as	lâminas	que	formam	a	parede	da	traqueia:
a) ( ) Túnica mucosa, túnica submucosa, cartilagem hialina e
 túnica adventícia.
b) ( ) Túnica adventícia, túnica infra adventícia e túnica supra adventícia.
c) ( ) Túnica supramucosa, túnica inframucosa e túnica mucosa.
d) ( ) Túnica primária, túnica secundária e túnica terciária.
AUTOATIVIDADE
21
5	 As	pleuras	 existentes	no	pulmão	 são	denominadas	de	pleuras	visceral	 e	
parietal.	 Assinale	 a	 alternativa	 CORRETA,	 que	 apresenta	 a	 função	 do	
líquido que está presente entre as duas pleuras:
a)	(			)	 Impedir	que	exista	o	atrito	entre	as	pleuras.
b) ( ) Aumentar o atrito entre as pleuras.
c)	 (			)	 Não	se	sabe	ainda	qual	é	a	sua	função.
d) ( ) Reduzir o atrito entre as pleuras.
22
23
TÓPICO 2 — 
UNIDADE 1
MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE 
E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A	respiração	é	definida	como	a	troca	de	gases	entre	a	atmosfera,	o	sangue	e	
as	células	corporais,	ocorrendo	através	de	quatro	fases	que	são	consideradas	como	
básicas	da	respiração	(WEST,	2013).	Essas	fases	poderão	ser	observadas	a	seguir.
FIGURA 14 – FASES BÁSICAS DA RESPIRAÇÃO
FONTE: O autor
2 VENTILAÇÃO PULMONAR
Os	pulmões	são	expandidos	por	meio	da	inspiração	e	retraídos	através	da	
expiração.	Existem	dois	mecanismos	responsáveis	pela	expansão	e	retração	dos	
pulmões (GUYTON, 2017):
FIGURA 15 – MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA EXPANSÃO E RETRAÇÃO DOS PULMÕES
FONTE: O autor
24
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Movimentos do músculo diafragma para cima e para baixo
Esses	 movimentos	 tanto	 para	 cima	 quanto	 para	 baixo	 do	 músculo	
diafragma	 aumentarão	 ou	diminuirão	 todos	 os	 volumes	da	 caixa	 torácica.	Na	
inspiração,	o	músculo	diafragma	é	movido	da	 superfície	 inferior	dos	pulmões	
para	 baixo;	 já	 na	 expiração,	 ocorre	 o	 relaxamento	 do	 músculo	 diafragma,	
proporcionando	a	retração	elástica	dos	pulmões,	caixa	torácicae	das	estruturas	
abdominais que devem comprimir os pulmões (GUYTON, 2017). 
Elevação e abaixamento das costelas
O	 movimento	 de	 elevação	 e	 abaixamento	 das	 costelas	 produzirá	
uma	 elevação	 ou	 diminuição do	 diâmetro	 anteroposterior	 da	 caixa	 torácica,	
promovendo	a	separação	do	esterno	e	horizontalizando	as	costelas,	através	das	
alavancadas pelos músculos intercostais.
A	 caixa	 torácica,	 ao	 ser	 elevada,	 projeta	 as	 costelas	 para	 frente	 e,	 ao	
mesmo tempo, move o esterno para longe da coluna, elevando em torno de 20% 
o	 diâmetro	 anteroposterior	 do	 tórax	 durante	 a	 inspiração	máxima	 quando	 há	
comparação	com	a	expiração	(TORTORA,	2011).
Inspiração
A	 inspiração	 ocorre	 através	 da	 contração	 do	 músculo	 diafragma,	
permitindo a entrada de ar nos pulmões, sendo considerado um processo ativo.
O músculo diafragma é o principal músculo inspiratório, sendo 
responsável	 pela	movimentação	 do	 ar	 que	 penetra	 nos	 pulmões	 ao	 longo	 da	
inspiração	normal,	a	respiração	em	repouso	(WEST,	2014).
 
Todos	 os	 músculos	 que	 participam	 da	 elevação	 da	 caixa	 torácica	 são	
chamados	de	músculos	acessórios	da	inspiração,	já	os	que	diminuem	o	tamanho	
da	caixa	torácica	são	os	músculos	acessórios	da	expiração.
Os	músculos	acessórios	da	inspiração	são	os	seguintes:
• Intercostais	externos	–	elevam	a	caixa	torácica.
• Esternocleidomastoideos – elevam o esterno.
• Serrátil anterior – elevam várias costelas.
• Escalenos – elevam as duas primeiras costelas (GUYTON, 2017).
Expiração
A	 expiração	 em	 repouso	 é	 um	 processo	 passivo.	Neste	momento,	 não	
existe	nenhuma	contração	dos	músculos	expiratórios,	o	movimento	é	devido	à	
retração	de	todas	as	fibras	elásticas,	que	foram	estiradas	ao	longo	da	inspiração.	
A	 partir	 do	 relaxamento	 dos	 músculos	 inspiratórios,	 o	 processo	 é	 iniciado,	
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
25
promovendo a saída do ar (TORTORA, 2011), conforme poderá ser observado a 
seguir.	A	expiração	forçada	é	um	processo	ativo,	realizado	através	da	contração	
dos	músculos	acessórios	da	expiração:
• Reto	abdominal	–	atua	no	movimento	para	baixo	das	costelas,	que	são	mais	
inferiores, junto aos outros músculos abdominais, forçando todo o conteúdo 
abdominal para cima contra o músculo diafragma.
• Intercostais internos – atuam de maneira contrária aos músculos intercostais 
externos	(GUYTON,	2017).
FIGURA 16 – INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO
inspiração expiração
FONTE: <https://bit.ly/35NbnUP>. Acesso em: 23 jun. 2020.
Pressão e movimento do ar
Os	pulmões	são	estruturas	elásticas	que	possuem	a	tendência	ao	colapso,	
sendo	muito	parecidos	com	um	balão.	Durante	o	movimento	da	caixa	torácica	na	
inspiração,	devem	existir	variações	na	pressão	das	vias	respiratórias	(WEST,	2014).
Neste	momento,	a	pressão	intra-alveolar	é	negativa	em	relação	à	pressão	
atmosférica em -1 mmHg, possibilitando com que o ar penetre as vias respiratórias, 
enquanto	na	expiração,	 a	pressão	 intra-alveolar	 eleva	em,	aproximadamente,	 +1	
mmHg, permitindo a saída do ar por meio das vias respiratórias (GUYTON, 2017).
Complacência pulmonar
A	definição	da	complacência	pulmonar	é	o	grau	de	extensão	dos	pulmões	
para	cada	unidade	de	aumento	da	pressão	 transpulmonar.	A	complacência	de	
ambos os pulmões total no adulto normal é de 200 mililitros de ar por centímetro 
de	pressão	de	água	transpulmonar,	ou	seja,	no	caso	da	pressão	transpulmonar	
elevar um centímetro de água, o volume pulmonar, após 10 a 20 segundos, 
também	expande	200	mililitros	(GUYTON,	2017).
26
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Apresentaremos as mudanças do volume pulmonar, que ocorrem 
com	 as	 alterações,	 ao	 mesmo	 tempo	 da	 pressão	 pleural,	 alterando	 a	 pressão	
transpulmonar,	que	existe	entre	a	inspiração	e	a	expiração.	
FIGURA 17 – DIAGRAMA DE COMPLACÊNCIA
FONTE: Guyton (2017, p. 499)
Na	 figura,	 está	 demonstrada	 a	 complacência	 pulmonar	 através	 da	
inspiração	e	expiração	por	meio	das	alterações	da	pressão	pleural	e	das	mudanças	
no volume pulmonar.
Cada	 ponto	 da	 curva	 é	 registrado	 por	 meio	 de	 mudanças	 da	 pressão	
pleural, possibilitando que o volume pulmonar atinja um nível estável nos 
estágios	seguintes.	As	duas	curvas	são	denominadas,	respectivamente,	de:
• Curva de complacência inspiratória.
• Curva	de	complacência	expiratória	(WEST,	2014).
Todas	as	características	são	definidas	pelas	forças	elásticas	dos	pulmões	
em duas partes:
• Força elástica do tecido pulmonar.
• Força	elástica	causada	pela	tensão	superficial	do	líquido	que	reveste	as	paredes	
internas dos alvéolos e dos outros espaços aéreos pulmonares (GUYTON, 
2017).
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
27
Surfactante, tensão superficial e colapso alveolar
O	surfactante	é	um	agente	ativo	da	superfície	da	água.	A	sua	 função	é	
reduzir	a	tensão	superficial	da	água,	secretado	pelas	células	epiteliais	especiais,	
chamadas de secretoras do surfactante, sendo chamadas de células epiteliais 
alveolares tipo II, representando por volta de 10% da área de superfície alveolar.
 
O	 surfactante	 é	 formado	 por	 uma	 mistura	 complexa	 de	 vários	
fosfolipídios,	 proteínas	 e	 íons.	 Os	 principais	 componentes	 são	 o	 fosfolipídeo	
dipalmitoilfosfatidilcolina,	apoproteínas	surfactantes	e	íons	cálcio	(WEST,	2014).
Volumes e capacidades pulmonares
A	ventilação	pulmonar	está	relacionada	ao	movimento	do	volume	de	ar	
para dentro e para fora dos pulmões (GUYTON, 2017).
A maioria desses volumes e capacidades pulmonares pode ser avaliada por 
meio de um exame chamado de espirometria ou prova de função pulmonar através da 
utilização de um espirômetro.
INTERESSA
NTE
Volumes pulmonares
Existem	quatro	volumes	pulmonares	existentes,	sendo	o	volume	corrente,	
volume	de	reserva	inspiratório,	volume	de	reserva	expiratório	e	volume	residual.
O volume corrente – (VC) corresponde ao volume de ar inspirado ou 
expirado	 em	 cada	 respiração	 normal,	 equivalente	 a	 500	ml	 no	 homem	 adulto	
normal.	O	volume	de	reserva	inspiratório	–	(VRI)	é	definido	como	o	volume	extra	
de ar que pode ser inspirado, além do volume corrente normal, equivalendo a 
3000	ml.	O	volume	de	reserva	expiratório	–	(VRE)	é	o	volume	extra	de	ar	expirado,	
além do volume corrente normal, equivalendo a 1100 ml. Já o volume residual – 
(VR)	é	definido	como	o	volume	de	ar	que	continua	nos	pulmões	posteriormente	
à	expiração	forçada,	equivalendo	a	1200	ml	(GUYTON,	2017).
Capacidades pulmonares
As	quatro	capacidades	pulmonares	existentes	são	a	capacidade	vital,	capa-
cidade inspiratória, capacidade residual funcional e a capacidade pulmonar total.
28
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
A capacidade vital – (CV) corresponde à soma do volume corrente, 
volume	de	reserva	inspiratório	e	volume	de	reserva	expiratório,	sendo	referente	
à	capacidade	máxima	de	ar	que	um	indivíduo	inspira	ou	expira	sobre	e	além	do	
volume corrente normal, equivalendo cerca de 4600 ml.
Já a capacidade inspiratória – (CI) é a soma do volume corrente mais o 
volume de reserva inspiratório, equivalendo em torno de 3500 ml. A capacidade 
residual	 funcional	 –	 (CRF)	 é	 a	 soma	do	volume	de	 reserva	 expiratório	mais	 o	
volume residual, representando a quantidade de ar, que ainda permanece nos 
pulmões	posteriormente	à	expiração	forçada,	equivalendo	em	torno	de	2300	ml.
A capacidade pulmonar total – (CPT) corresponde à soma de todos os 
volumes pulmonares, ou seja, volume corrente, volume de reserva inspiratório, 
volume	de	reserva	expiratório	e	volume	residual.	A	soma	de	todos	os	volumes	
equivale a 5800 ml (GUYTON, 2017).
FIGURA 18 – VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
FONTE: Guyton (2017, p. 501)
Os volumes e as capacidades pulmonares nas crianças e nos adolescentes 
são	menores,	sendo	observado	um	aumento	com	o	crescimento	do	indivíduo.	Os	
valores	máximos	são	atingidos	por	volta	dos	25	anos	de	idadenos	homens	e	20	
anos nas mulheres (TORTORA, 2011).
A função pulmonar, ou seja, os volumes e as capacidades pulmonares na 
criança e no adolescente, devem sofrer influências em função da altura, idade, peso e sexo.
NOTA
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
29
Ao longo dos processos de crescimento e desenvolvimento, o peso 
corporal	é	a	variável	que	possui	a	maior	importância	em	relação	aos	volumes	e	às	
capacidades	pulmonares	nos	casos	mais	extremos,	ou	melhor,	nas	crianças	e	nos	
adolescentes muito magros ou muito gordos. 
Todos	os	volumes	e	as	capacidades	pulmonares	são,	em	média,	20	a	25%	
maiores	nos	homens	do	que	nas	mulheres	(WEST,	2014).
3 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES NOS IDOSOS
Nos	 idosos,	 não	 são	 observadas	 grandes	mudanças	 nos	 volumes	 e	 nas	
capacidades	pulmonares	em	repouso	por	meio	da	espirometria.	No	caso,	existe	
uma	única	exceção,	que	é	a	capacidade	vital	que	possui	uma	perda	significativa,	
por volta de 4 a 5%, posteriormente, aos 30 anos de idade, sendo observada uma 
queda para cada década de vida (GUYTON, 2017).
Essa	 redução	 ocorre	 devido	 a	 um	menor	 nível	 de	 oxigênio	 no	 sangue,	
além	da	diminuição	da	atividade	dos	macrófagos	alveolares,	provocando	uma	
redução	da	atividade	ciliar	do	epitélio	de	revestimento	do	sistema	respiratório	
(TORTORA, 2011).
É observada, também, uma elevação no volume residual nos idosos saudáveis 
e nos não fumantes, mas esse valor não é considerado como significativo, o que significa 
que não deve dificultar a realização de todas as atividades da vida diária e durante a prática 
dos exercícios submáximos.
IMPORTANT
E
Ao	longo	do	exercício	físico,	o	idoso	possui	uma	cinética	referente	às	tro-
cas	gasosas	e	a	ventilação	pulmonar	diferente	dos	adultos.	Neste	caso,	observa-se	
uma	diminuição	da	ventilação	e	das	trocas	gasosas	em	relação	ao	repouso	até	o	
exercício	submáximo,	enquanto	nos	adultos	o	que	ocorre	é	um	aumento	da	ven-
tilação	e	das	trocas	gasosas.
30
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Ventilação alveolar
A	 grande	 importância	 da	 ventilação	 alveolar	 está	 envolvida	 com	 a	
contínua	renovação	do	ar	nas	áreas	das	trocas	gasosas	dos	pulmões,	uma	vez	que	
o	ar	está	próximo	da	circulação	sanguínea	pulmonar.	Nessa	área,	estão	presentes	
os alvéolos, sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. A 
velocidade	e	a	intensidade	com	que	o	ar	novo	alcança	esses	locais	são	chamadas	
de	ventilação	alveolar	(WEST,	2014).
 
Uma parte do ar respirado nunca alcançará as áreas de troca gasosa. A fun-
ção	é	apenas	a	de	preenchimento	das	vias	respiratórias.	Essas	áreas	compreendem	
as regiões do nariz, faringe e traqueia, sendo chamadas de espaço morto.
 
Na	expiração,	o	primeiro	ar	a	ser	expirado	está	relacionado	ao	ar	que	está	
presente	no	espaço	morto.	A	intensidade	da	ventilação	alveolar	está	relacionada	
com o volume total de ar novo que penetra os alvéolos, além das áreas vizinhas 
das trocas gasosas a cada minuto (GUYTON, 2017).
A ventilação alveolar é determinada pela frequência respiratória multiplicada 
pela quantidade de ar novo que penetra nas áreas respiratórias a cada respiração, o que 
corresponde ao volume corrente menos o volume do espaço morto.
VA = Freq X (Vc – Vm)
ATENCAO
No caso de um volume corrente normal de 500 mililitros, espaço morto 
de 150 mililitros e uma frequência respiratória de 12 respirações por minuto, a 
ventilação	alveolar	é	de	4200	mililitros,	ou	seja,	12	X	(500	–	150).
A	 ventilação	 alveolar	 é	 um	 dos	 principais	 fatores	 que	 define	 as	
concentrações	de	oxigênio	e	dióxido	de	carbono	nos	alvéolos	(WEST,	2014).
Trocas gasosas
Esse	 processo	 também	 é	 denominado	 de	 difusão.	 Neste	 momento,	
ocorrerão	as	trocas	gasosas	ou	difusão	do	oxigênio	através	da	participação	dos	
alvéolos	no	sangue	pulmonar,	além	das	trocas	gasosas	ou	difusão	do	dióxido	de	
carbono	para	a	direção	oposta.
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
31
A	 difusão	 do	 sistema	 respiratório	 é	 definida	 como	 o	 movimento,	 de	
forma aleatória, de todas as moléculas em várias direções, através da membrana 
respiratória	e	dos	líquidos	que	estão	próximos	(TORTORA,	2011).
Diferença de pressão
A	 diferença	 de	 pressão	 é	 responsável	 pelo	 processo	 da	 difusão.	 Esse	
processo	corresponde	à	pressão	parcial	de	um	gás.	Quando	a	pressão	for	maior	
em	uma	área	do	que	em	outra,	neste	momento,	ocorrerá	a	difusão	da	área	de	
maior	pressão	para	a	de	menor	pressão,	mas	o	oposto	também	ocorre,	ou	seja,	
algumas	moléculas	são	difundidas	da	área	de	menor	pressão	para	a	área	de	maior	
pressão	(TORTORA,	2011).
A	difusão	efetiva	de	um	gás	corresponde	à	diferença	da	área	de	maior	
pressão	para	 a	 de	menor	 pressão,	menos	 as	moléculas	 que	 são	difundidas	 na	
direção	oposta	(GUYTON,	2017).
Difusão dos gases
Os	gases	envolvidos	com	o	sistema	respiratório	são	solúveis	nos	lipídios,	
sendo muito solúveis nas membranas celulares (TORTORA, 2011).
A grande limitação do movimento dos gases em relação aos tecidos está 
envolvida com a intensidade com que esses gases são difundidos por meio da água tecidual 
em vez das membranas celulares.
ATENCAO
A	difusão	dos	gases	nos	tecidos	é	muito	parecida	com	a	difusão	que	existe	
dos gases na água (GUYTON, 2017).
Composição do ar alveolar
O	ar	 alveolar	 tem	uma	 composição	muito	diferente	dos	gases	que	 estão	
presentes no ar da atmosfera. Essa diferença é decorrente de muitos motivos, como:
• O	ar	alveolar	é	parcialmente	substituído	pelo	ar	atmosférico	a	cada	respiração.
• O	oxigênio	atmosférico	é	absorvido	de	forma	contínua	pelo	sangue	pulmonar	
do ar alveolar.
32
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
• O	dióxido	de	carbono	é	difundido	do	ar	pulmonar	para	os	alvéolos.
• O	ar	atmosférico	seco	ingressa	nas	vias	respiratórias,	sendo	umidificado	antes	
mesmo de alcançar os alvéolos (TORTORA, 2011).
Umidificação do ar
O ar presente na atmosfera é formado quase que, por completo, por 
nitrogênio	e	oxigênio,	mas,	ao	penetrar	nas	vias	aéreas,	entra	em	contato	com	os	
líquidos que revestem as superfícies respiratórias. Antes mesmo que o ar alcance 
os	alvéolos,	ele	 já	está	completamente	umidificado.	O	quadro	a	 seguir	 contém	
todas as pressões parciais dos gases respiratórios, quando entram e saem dos 
pulmões (GUYTON, 2017).
QUADRO 1 – PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES RESPIRATÓRIOS
FONTE: Guyton (2017, p. 519)
Renovação do ar alveolar
A	cada	inspiração	normal,	por	volta	de	350	ml	de	ar	novo	alveolar	devem	
entrar	no	sistema	respiratório.	A	quantidade	de	ar	alveolar	expirado	é	a	mesma,	o	
que quer dizer que a quantidade de ar alveolar é substituída pelo ar atmosférico a 
cada	respiração,	por	volta	de	1/7	do	total,	sendo	preciso	que	ocorram	várias	respira-
ções para que ocorra a troca da maior quantidade do ar alveolar (GUYTON, 2017).
A importância da substituição do ar lentamente é para impedir que ocorram 
alterações rápidas em relação às concentrações dos gases sanguíneos, garantindo controle 
respiratório, impedindo grandes elevações ou reduções nas concentrações de oxigênio 
tecidual, concentração tecidual de dióxido de carbono e pH.
IMPORTANT
E
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
33
Transporte de oxigênio e dióxido de carbono
 
O	 oxigênio,	 ao	 ser	 difundido	 dos	 alvéolos	 para	 o	 sangue	 pulmonar,	
é	 transportado	 para	 os	 capilares	 teciduais	 por	 meio	 da	 combinação	 com	 a	
hemoglobina, que está presente nas hemácias, possibilitando que o transporte de 
oxigênio	atinja	de	30	a	100	vezes	mais	do	que	seria	transportado	caso	o	oxigênio	
fosse dissolvido na água do sangue (GUYTON, 2017). 
O oxigênio reage com vários nutrientes em todas as células teciduais corporais, 
produzindo uma quantidade muito alta de dióxido de carbono, sendo, posteriormente, 
transportado para os pulmões novamente. Esse transporte também ocorre pormeio de 
uma combinação química, o que garante uma elevação de 15 a 20 vezes.
ATENCAO
Hemoglobina e transporte de oxigênio
Por	volta	de	97%	do	oxigênio	é	transportado	pelos	pulmões	por	meio	dos	
tecidos,	 existindo	 uma	 combinação	 química	 com	 a	 hemoglobina	 presente	 nas	
hemácias:	só	3%	são	transportados	na	forma	dissolvida	na	água	do	plasma	e	das	
células sanguíneas.
A	molécula	 de	 oxigênio	 é	 ligada	 com	 a	 porção	 heme	 da	 molécula	 de	
hemoglobina de forma reversível (TORTORA, 2011):
FIGURA 19 – HEMOGLOBINA
FONTE: <https://bit.ly/2LJWxaL>. Acesso em: 26 jun. 2020.
HEME 
1 β
HEME 
2 β
HEME 
1 α HEME 
2 α
HEME
34
UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Nos	 capilares	 pulmonares,	 a	 pressão	 parcial	 de	 oxigênio	 é	 alta,	 sendo	
que	 o	 oxigênio	 deve	 estar	 ligado	 à	 hemoglobina.	 Já	 nos	 capilares	 teciduais,	 a	
pressão	parcial	de	oxigênio	é	baixa	e	o	oxigênio	está	desligado	da	hemoglobina	
(GUYTON, 2017).
A importância da substituição do ar lentamente é para impedir que ocorram 
alterações rápidas em relação às concentrações dos gases sanguíneos, garantindo controle 
respiratório, impedindo grandes elevações ou reduções nas concentrações de oxigênio 
tecidual, concentração tecidual de dióxido de carbono e pH.
IMPORTANT
E
Na	curva	de	dissociação	do	oxigênio	–	hemoglobina,	existem	pontos	nos	
quais	pode	 ser	verificada	uma	elevação	progressiva	quanto	à	porcentagem	do	
oxigênio	ligado	à	hemoglobina,	ocorrendo	conforme	o	aumento	da	pressão	parcial	
de	oxigênio	do	sangue,	o	denominado	percentual	de	saturação	da	hemoglobina	
(GUYTON, 2017).
Existem	vários	fatores	que	colaboram	para	o	desvio	da	curva	de	dissociação	
de	oxigênio	–	hemoglobina,	podendo	ocorrer	nas	duas	direções.	Quando	o	sangue	
está	levemente	ácido,	existe	uma	diminuição	do	pH	de	7,4	para	7,2,	existindo	um	
deslocamento da curva em média de 15% para a direita. Esse desvio pode ser feito 
para	a	esquerda	nos	casos	quando	existe	a	elevação	do	pH	de	7,4	para	7,6.
Ainda,	 há	 outros	 fatores	 que	 podem	 modificar	 essa	 curva,	 além	 das	
alterações de pH, e desviar a curva para a direita:
• Maior	concentração	de	dióxido	de	carbono.
• Elevação	da	temperatura	corporal.
• Elevação	do	2,3	bifosfoglicerato	(GUYTON,	2017).
Regulação da respiração
O centro respiratório é formado por vários grupos de neurônios que 
estão	localizados	bilateralmente	no	bulbo	e	na	ponte	do	tronco	cerebral,	estando	
dividido em três grupos principais de neurônios:
• Grupo respiratório dorsal – está situado na parte dorsal do bulbo, sendo 
responsável	pela	inspiração.
• Grupo respiratório ventral – está situado na parte ventrolateral do bulbo, sendo 
responsável	pela	expiração.
TÓPICO 2 — MECÂNICA RESPIRATÓRIA, TROCAS, TRANSPORTE E REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
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• Centro	 pneumotáxico	 –	 está	 situado	 na	 parte	 dorsal	 superior	 da	 ponte,	 e	 a	
função	é	fazer	o	controle	da	frequência	e	da	amplitude	respiratória	(GUYTON,	
2017).
Grupo respiratório dorsal de neurônios
O	 grupo	 tem	 uma	 função	 muito	 importante	 quanto	 ao	 controle	 da	
respiração,	sendo	o	responsável	por	gerar	o	ritmo	básico	da	respiração.
O	sinal	inspiratório	para	os	músculos	responsáveis	pela	inspiração	é	do	
tipo	 rampa,	 com	 duração	 de	 dois	 segundos,	 sendo	 interrompido	 durante	 três	
segundos seguintes, desativando o estímulo ao músculo diafragma.
Existem duas funções da rampa inspiratória:
Realizar o controle da velocidade do aumento do sinal em rampa, permitindo que, durante 
uma respiração mais forte, ocorra um rápido aumento, possibilitando a expansão rápida 
dos pulmões.
Quanto mais rápido ocorrer a interrupção da rampa, menor será a duração da inspiração e 
da expiração, gerando a elevação da frequência respiratória.
IMPORTANT
E
Grupo respiratório ventral de neurônios
O grupo respiratório ventral de neurônios está situado bilateralmente 
ao bulbo, anteriormente e lateralmente ao grupo dorsal, estando localizado no 
grupo ventral (GUYTON, 2017). Esse grupo tem diferentes funções:
• O	grupo	ventral	de	neurônios	está	inativo	ao	longo	da	respiração	normal,	o	que	
significa	que	a	respiração	é	decorrente	do	estímulo	do	grupo	respiratório	dorsal	
para	o	músculo	diafragma;	já	a	expiração	é	decorrente	da	retração	elástica	dos	
pulmões	e	da	caixa	torácica.
• Os	neurônios	do	grupo	ventral	não	estão	envolvidos	na	oscilação	rítmica	básica	
relacionada	com	o	controle	da	respiração.
• Quando	 o	 impulso	 respiratório	 está	 voltado	 para	 a	 elevação	 da	 ventilação	
alveolar,	estando	acima	do	normal,	os	sinais	também	são	propagados	para	os	
neurônios respiratórios ventrais, consequentemente, a área respiratória ajudará 
no	controle	respiratório	extra	(TORTORA,	2011).
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UNIDADE 1 — ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Esses grupos de neurônios são muito ativos ao longo de uma atividade física 
vigorosa.
INTERESSA
NTE
Centro pneumotáxico
A	função	desse	centro	é	realizar	o	controle	do	desligamento	da	rampa	ins-
piratória,	atuando,	portanto,	no	controle	da	expansão	pulmonar	(GUYTON,	2017).
No sinal pneumotáxico forte, o período de duração da inspiração é de 0,5 
segundos, proporcionando uma expansão leve dos pulmões; já nos casos em que o sinal 
é fraco, a inspiração pode durar até cinco segundos, ocorrendo um maior enchimento 
dos pulmões.
ATENCAO
As	funções	desse	centro	são	limitar	a	inspiração	e,	ao	mesmo	tempo,	elevar	
a frequência respiratória. Um sinal forte pode elevar a frequência respiratória 
para 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto, enquanto um sinal fraco pode 
diminuir a frequência para até três a cinco movimentos respiratórios por minuto 
(TORTORA, 2011).
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
•	 O	 estudo	 da	 mecânica	 respiratória	 é	 muito	 importante	 para	 todos	 os	
profissionais	da	saúde.
•	 A	ventilação	pulmonar	é	dividida	em	dois	tipos	de	movimentos	respiratórios:	
a	inspiração	e	a	expiração.
•	 O	estudo	da	pressão	e	movimento	do	ar	são	fundamentais	para	a	compre-
ensão	da	complacência	pulmonar,	além	do	surfactante,	 tensão	superficial	e	
colapso alveolar.
•	 Existem,	ao	total,	quatro	volumes	e	quatro	capacidades	pulmonares.
•	 O	conhecimento	da	ventilação	alveolar	é	muito	importante	para	a	futura	prática	
no atendimento dos pacientes.
•	 As	trocas	gasosas	são	fundamentais	para	a	manutenção	da	vida	de	todos	
os indivíduos.
•	 A	diferença	de	pressão	é	o	que	garante	o	importante	processo	da	difusão.
•	 A	 compreensão	 da	 composição	 do	 ar	 alveolar	 é	 muito	 importante	 para	 o	
conhecimento de todo o processo respiratório.
•	 A	umidificação	do	ar	é	essencial	para	preparar	o	ar	para	que	possa	percorrer	
todo o sistema respiratório.
• Uma grande parte do ar alveolar é renovada continuamente.
•	 O	transporte	de	oxigênio	e	dióxido	de	carbono	é	um	ponto	fundamental	para	
todo	o	processo	da	respiração.
•	 A	 ligação	da	hemoglobina	com	o	oxigênio	permite	um	maior	 transporte	
de	oxigênio.
•	 O	processo	de	regulação	da	respiração	é	realizado	por	meio	da	participação	de	
três importantes grupos de neurônios.
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• O grupo respiratório dorsal de neurônios é responsável pelo processo da 
inspiração.
• O grupo respiratório ventral neurônios é responsável pelo processo da 
expiração.
•	 O	centro	pneumotáxico	tem	a	função	de	controlar	a	frequência	e	a	amplitude	
respiratória.
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1	 Os	volumes	pulmonares	existentes	são	o	volume	corrente,	volume	de	reser-
va	inspiratório,	volume	de	reserva	expiratório	e	volume	residual.	Assinale	
a	alternativa	CORRETA,	que	apresenta	a	definição	do	volume	residual:
a)	(			)	 É	o	volume	de	ar	que	não	continua	nos	pulmões	após	uma	expiração	
forçada.
b)	(			)	 É	 o	 volume	 de	 ar	 que	 continua	 nos	 pulmões	 após	 uma	 expiração	
forçada.
c)	(			)	 É	 o	 volume	 de	 ar	 que	 continua	 nos	 pulmões	 após	 uma	 expiração	
normal.
d) ( ) É o volume de ar que continua nos pulmões após várias respirações.
2 O músculo diafragma é o principal músculo inspiratório, sendo o responsá-

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