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1 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Erika Vaz Cravo - RA: 2002809 George Henrique de Abreu Pagliuso - RA: 2006092 Jeferson Carmo Verissimo Silva - RA: 2010589 Jorge Luis da Silva - RA: 2001438 Michel Soares de Oliveira - RA: 2005271 Victor Augusto Bossolan da Silva - RA: 2008494 CMRA M-CHAT Analysis - Software com framework Web para aplicação do M-CHAT para o Centro Municipal de Referência do Autismo de Araraquara (CMRA) Araraquara - SP 2021 2 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CMRA M-CHAT Analysis: Software com framework Web para aplicação do M-CHAT para o Centro Municipal de Referência do Autismo de Araraquara (CMRA) Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Projeto Integrador de Computação I (PJI110-0004) – Eixo de Computação (Bacharelado em Engenharia de Computação; Bacharelado em Ciência de Dados; Bacharelado em Tecnologia da Informação) da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Araraquara - SP 2021 3 CRAVO, Erika Vaz; PAGLIUSO, George Henrique de Abreu; SILVA, Jeferson Carmo Verissimo; SILVA, Jorge Luis da; OLIVEIRA, Michel Soares de; SILVA, Victor Augusto Bossolan da. CMRA M-CHAT Analysis: Software com framework Web para aplicação do M-CHAT para o Centro Municipal de Referência do Autismo de Araraquara (CMRA). __ f. Relatório Técnico-Científico. Eixo de Computação (Bacharelado em Engenharia de Computação; Bacharelado em Ciência de Dados; Bacharelado em Tecnologia da Informação) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutora: Fabiane Godoy. Polo Araraquara, 2021. RESUMO O aumento significativo de diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças, todas as esferas governamentais estão se adaptando a nova realidade – isso não é diferente para os municípios. Araraquara criou o Centro Municipal de Referência do Autismo (CMRA), para atender essa população, que tem características tão distintas, mesmo dentro do espectro. Há falhas no desenvolvimento neurológico que afeta, em sua maioria, a capacidade de comunicação e socialização, com comportamentos restritos e repetitivos que se iniciam antes dos 3 anos de idade. O processo de diagnóstico do TEA é complexo, pois não existem exames que possam auxiliar no mesmo. Vários instrumentos de rastreio foram elaborados para ajudar nesse diagnóstico, sendo que, nesse projeto, iremos focar no M-CHAT. Nosso objetivo é desenvolver um software utilizando framework web (Python e Django), banco de dados (PostgreSQL) e controle de versão (Git e GitHub) para o CMRA, que reproduzirá o formulário M-CHAT, exibirá o resultado e fará levantamento de dados estatísticos para a unidade, a partir dos dados inseridos no programa. Os resultados obtidos irão ajudar a gerar relatórios com dados mais precisos, tanto quantitativos quanto qualitativos, que ajudarão nas tomadas de decisão em relação às características dos pacientes. PALAVRAS-CHAVE: M-CHAT; Instrumento de Rastreio; TEA; Software; Saúde Pública 4 ABSTRACT The significant increase in diagnoses of Autistic Spectrum Disorder (ASD) in children, all government spheres are adapting to the new reality – this is no different for the cities. Araraquara created the Municipal Autism Reference Center (CMRA) to serve this population, which has such distinct characteristics, even within the spectrum. There are failures in neurological development that mostly affect the ability to communicate and socialize, with restricted and repetitive behaviors that start before 3 years of age. The ASD diagnosis process is complex, as there are no exams that can help with it. Several screening instruments have been designed to help with this diagnosis, and in this project we will focus on M-CHAT. Our goal is to develop a software using a framework web (Python and Django), database (PostgreSQL) and version control (Git and GitHub) for the CMRA, which will reproduce the M-CHAT form, display the result and perform data collection for the unit, from the data entered in the program. The results obtained will help generate reports with more accurate data, both quantitative and qualitative, which will help in decision making regarding patient characteristics. KEYWORDS: M-CHAT; Tracking Instrument; ASD; Software; Public Health 5 LISTAS DE TABELAS TABELA 1 - ESCALA DE PONTUAÇÃO DO M-CHAT................................................................. 13 TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DO M-CHAT.............................................................................. 13 TABELA 3 - COMPONENTES DJANGO........................................................................................17 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 9 2.1. OBJETIVOS.................................................................................................... 9 2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA .......................... 9 2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 10 2.3.1. Transtorno do Espectro Autista ........................................................... 10 2.3.2. CHAT e M-CHAT ............................................................................... 12 2.3.3. Linguagem de Programação ................................................................ 13 2.4. METODOLOGIA .......................................................................................... 15 A. Python ...................................................................................................... 16 B. PyCharm .................................................................................................. 16 C. Django ...................................................................................................... 16 D. Git e GitHub ............................................................................................. 18 E. PostgreSQL .............................................................................................. 18 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 19 ANEXOS .......................................................................................................................... 22 Anexo 1 – M-CHAT .............................................................................................. 22 Anexo 2 – CHAT .................................................................................................... 23 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ...................................................................... 24 7 1. INTRODUÇÃO Segundo dados levantados pelo CDC - CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (2016), em 2016, 1 a cada 54 crianças (1,85%) foram diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA) nos Estados Unidos. Sendo que no primeiro ano desta estatística (2000), apontou que esse número era de 1 a cada 150 crianças (0,67%). Considerando este estudo, podemos estimar que, o Brasil possui cerca de cerca de 3,950 milhões de autistas, tendo em vista que nosso país tem 213,3 milhões de habitantes (GOVERNO DO BRASIL, 2021). Em Araraquara, o Centro Municipal de Referência do Autismo (CMRA) foi resultado de um projeto feito entre o governo municipal e membros da sociedade civil (ARARAQUARA, 2019).Foi inaugurado em 17/08/2020, é uma unidade de saúde especializada em atendimento a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e faz parte do CER (Centro Especializado em Reabilitação) de Araraquara. As características gerais da pessoa com TEA é dada por LOBÃO (2020, p.15) em: “O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um termo utilizado para descrever alterações do desenvolvimento neurológico caracterizadas e diagnosticadas por deficiências qualitativas na comunicação e interação social, e presença de comportamentos ou interesses restritos e repetitivos, com início antes do terceiro ano de vida (MELDRUM et al., 2013; PRITCHARD et al., 2016)1.” A complexidade da avaliação para diagnóstico de TEA é mostrado por SEIZE; BORSA (2017, p. 161): “[...] Seu diagnóstico é realizado de maneira clínica, por meio da observação dos comportamentos da criança (Guthrie, Swineford, Nottke, & Wetherby, 2013)2, de entrevista com os pais e/ou cuidadores, do levantamento de informações acerca da história do indivíduo e também do uso de instrumentos para avaliação (Matson, 1 Referências bibliográficas da citação: Meldrum SJ, Strunk T, Currie A, Prescott SL, Simmer K, Whitehouse AJ. Autism spectrum disorder in children born preterm-role of exposure to perinatal inflammation. Frontiers Neurosci. 2013;7:1-10. Pritchard MA, Dassel T, Beller E, Bogossian F, Johnston L, Paynter J, et al. Autism in toddlers born very preterm. Pediatrics. 2016;137:1-8. 2 Referência bibliográfica da citação: Guthrie, W., Swineford, L. B., Nottke, C., & Wetherby, A. M. (2013). Early diagnosis of autism spectrum disorders: Stability and change in clinical diagnosis and symptom presentation. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 54(5), 582-590. 8 Beighley, & Tyrygin, 2012)3. Os instrumentos para avaliação do autismo devem ser utilizados em conjunto com as observações clínicas (Matson, Nebel-Schwalm, & Matson, 2007)4.” Considerando todo esse processo necessário para o diagnóstico, foi proposto para o CMRA a criação de um software, com framework web e banco de dados, somente disponível a esta equipe, com o propósito de acessibilizar, agilizar e armazenar os dados coletados pelo instrumento de avaliação de autismo utilizado pela unidade – o M-CHAT. O M-CHAT – Modified Checklist for Autism in Toddlers (Lista de verificação modificada para autismo em crianças) – é um instrumento para rastreio de sinais precoces do autismo (Anexo 1) – sendo importante frisar que os instrumentos para rastreamento não tem o objetivo de diagnosticar o TEA, mas sim de identificar sinais de risco (SEIZE; BORSA, 2017, p. 162). No CMRA, tanto o preenchimento quanto o cálculo do resultado do instrumento são feitos manualmente, sendo que, após, esta documentação é arquivada em prontuário – o que torna esse processo moroso e de difícil acesso por parte da equipe. A unidade de saúde não possui um software que armazene e faça levantamento dos dados coletados – as informações ficam “perdidas”, sem a possibilidade de análise. O intuito é de que, com a aplicação do instrumento de forma online, o mesmo pode ser realizado em qualquer computador com acesso à internet, sendo que os dados serão armazenados em um banco de dados, para posterior acesso rápido ao resultado do questionário e levantamentos de dados. Com a informatização dos dados da unidade saúde há uma diminuição do serviço burocrático, o que acaba por eliminar (ou diminuir) vários problemas, tanto para o trabalhador quantos para a população atendida – diminuição da dificuldade de acesso da população ao serviço de saúde (da morosidade, por exemplo), diminuição de impressão / preenchimento de papéis, aumento do acesso à informação de forma mais dinâmica pelos trabalhadores etc. Também acarretará em uma organização do fluxo de informações e do processo de trabalho. A informação em saúde tem como objetivo levantamento de dados individuais e coletivos da 3 Referência bibliográfica da citação: Matson, J. L., Beighley, J., & Turygin, N. (2012). Autism diagnosis and screening: Factors to consider in differential diagnosis. Research in Autism Spectrum Disorders, 6(1), 19-24. 4 Referência bibliográfica da citação: Matson, J. L., Nebel-Schwalm, M., & Matson, M. L. (2007). A review of methodological issues in the differential diagnosis of autism spectrum disorders in children. Research in Autism Spectrum Disorders, 1(1), 38-54. 9 saúde da população, que geram resultados que serão avaliados por seus gestores e, então, revertidos em melhorias para os cidadãos. (SANTOS; PASSOS PEREIRA; TOLFO SILVEIRA, 2017). Diante do cenário apresentado, este grupo decidiu desenvolver um software, que reproduzirá o M-CHAT, em framework web, com banco de dados e controle de versão. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Objetivos O objetivo deste projeto é o desenvolvimento e a implementação de um sistema web, com banco de dados que reproduza o formulário de rastreio de sinais precoces de autismo, M- CHAT, para o CMRA. Com o intuito de agilizar o processo de avaliação e armazenar os dados coletados para estatísticas. Os objetivos específicos são: ● Identificar as necessidades do CMRA; ● Usar os dados levantados para desenvolvimento do projeto; ● Gerar relatórios estatísticos, conforme dados armazenados e necessidades da equipe. 2.2. Justificativa e delimitação do problema Este projeto delimitou-se a desenvolver uma ferramenta que promova a coleta, armazenamento e acesso às informações advindas da aplicação do questionário de avaliação M-CHAT, pela equipe do CMRA. Ao invés do método atual – escrita manual e guarda em prontuário – onde o resultado e os dados colhidos poderão ser acessados e utilizados por toda a equipe. 10 Este software contribuirá para que o Centro Municipal de Referência do Autismo possa gerar dados estatísticos da população atendida pela unidade. 2.3. Fundamentação teórica 2.3.1. Transtorno do Espectro Autista Eugen Bleuler, psiquiatra suíço que elaborou o conceito de esquizofrenia (SILVEIRA, 2009, p. 4), foi quem usou pela primeira vez o termo autismo, em 1911, na literatura psiquiátrica, como sendo um sintoma da esquizofrenia, quando estes pacientes tinham a tendência em se isolar do ambiente (JORGE, 2003, p. 17). Após mais de 30 anos, o psiquiatra austríaco Leo Kanner, publicou seu estudo intitulado “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo” (1943), onde avaliou 11 crianças com comportamentos incomuns, chegando a conclusão que as mesmas tinham um quadro de esquizofrenia infantil associada ao Transtorno Autístico do Contato Afetivo – nome dado por ele em seu trabalho para referenciar o conjunto de comportamentos apresentados (AUTISMO E REALIDADE, 2019). Segundo JORGE (2003, p. 17): “[...] As crianças apresentavam algumas características comuns essenciais, como: incapacidade de se relacionar com outras pessoas (patognomônico), severos distúrbios de linguagem e preocupação excessiva com o imutável (Bosa e Callias, 2000)5. A esse conjunto de características Kanner denominou, em 1944, de Autismo Infantil Precoce. O termo passou a ser utilizado, não mais como adjetivo, mas como substantivo, caracterizando uma síndrome (Antonucci, 1993)6.” Em Viena, 1944, o psiquiatra Hans Asperger denominou de Psicopatologia Autística, para referenciar as crianças cujos comportamentos eram os mesmos encontrados por Kanner 5 Referência Bibliográfica da citação: Bosa, C. A., Callias, M. (2000). Autismo: Breve Revisão de Diferentes Abordagens Psicológicas. Psicologia: Reflexão e Crítica. 13 (1), 167-177. 6 Referência Bibliográfica da citação: Antonucci, R. (1993). Notas Sobre Alguns Aspectos Controvertidos do Conceito de Autismo Infantil. Temas Sobre Desenvolvimento,2 (11), 14-15. 11 JORGE (2003, p. 17). Asperger foi o primeiro a identificar a maior incidência de autismo em meninos (AUTISMO E REALIDADE, 2019). O psiquiatra inglês, Michael Rutter, em 1978, propôs uma nova visão: não vincular mais o autismo com a esquizofrenia, mas sim como um transtorno mental único. Forte figura no estabelecimento da psiquiatria infantil, suas pesquisas se destacaram, pois suas avaliações são tanto no âmbito social (familiar e escolar) quanto no biológico (DNA e exames). Em 1980, sua visão gerou grande influência na terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III), que definiu o autismo como uma nova classe: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TIDs – distúrbio que afeta múltiplas áreas do cérebro) – não atrelando mais à esquizofrenia (AUTISMO E REALIDADE, 2019). Em 1962, a psiquiatra Lorna Wing (mãe de uma menina autista) cria a National Autistic Society, no Reino Unido, que defende melhorias para indivíduos com TEA e suas famílias (AUTISMO E REALIDADE, 2019). Segundo JORGE (2003, p. 21): “Também em 1979, Wing e Gould7, a partir de um estudo epidemiológico com 35 mil crianças inglesas de idade inferior a 15 anos, descrevem uma tríade de características próprias do autismo, presentes em 132 crianças selecionadas. Os comportamentos comuns eram: ausência ou dificuldades severas na interação social, principalmente com pares; ausência ou dificuldades acentuadas na comunicação verbal e não-verbal; movimentos repetitivos e atividades estereotipadas. Essa tríade é até hoje utilizada, pelos estudiosos, como eixo norteador do diagnóstico em autismo. Os estudos seguem buscando sempre um déficit primário, ou uma causa consistente, orgânica ou ambiental, que conduzisse ao diagnóstico preciso dessa síndrome, e, aos poucos, o autismo vai deixando de ser considerado um quadro específico, ou uma entidade nosológica, até que, em 1988, Wing (já com propostas anteriores, em seu estudo epidemiológico) sugere a hipótese de que a síndrome de Kanner faria parte de um continuum ou spectrum autístico. Outras síndromes passam a ser associadas ao autismo, como a de Asperger, e o DAMP – déficit na atenção, no controle motor e na percepção (Wing, 1988, apud Araújo, 2000)8.” Somente em 2013, na quinta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o conceito de Transtorno do Espectro Autista foi definido. Com isso, diagnósticos antes vistos separadamente (Síndrome de Asperger, Autismo Infantil, Autismo Atípico, Autismo Infantil Precoce, Autismo de Alto Funcionamento, Transtorno Global do Desenvolvimento e Transtorno Desintegrativo da Infância) são vistos como um 7 Referência Bibliográfica da citação: Wing, L., Gould, J. (1979). Severe Impairments of Social Interaction and Associated Abnormalities in Children: Epidemiology and Classification. Journal of Autism and Developmental Disorders, 34 (1), 11- 29. 8 Referência Bibliográfica da citação: Araújo, C. A. de (2000). O Processo de Individuação no Autismo. São Paulo: Memnon. 12 único transtorno, diferenciado somente em níveis de gravidade (AUTISMO E REALIDADE, 2019). 2.3.2. CHAT e M-CHAT O predecessor do M-CHAT foi o CHAT - Checklist for Autism in Toddlers (Lista de verificação para autismo em crianças) (Anexo 2), foi elaborado por Baron-Cohen e colaboradores, no início dos anos 90, sendo que foram os pioneiros na pesquisa para elaborar testes de triagem para autismo. Este instrumento é aplicado em crianças entre 18 a 24 meses. Composto por 14 perguntas, com alternativas de resposta “Sim” ou “Não”. Foi dividido em duas seções: A (9 questões que devem ser respondidas pelos responsáveis da criança) e B (5 questões que devem ser respondidas pelo profissional de saúde) (LOBÃO, 2020, p. 26-27; SILVA, 2015, p. 17). No ano de 2001, foi elaborado o M-CHAT (Anexo 1) por Diana Robins e colaboradores, a partir de modificações do CHAT. Este instrumento foca somente nas respostas dadas pelos responsáveis da criança, em idade entre 18 a 24 meses (SILVA, 2015, p. 18; SUPERA FARMA LABORATÓRIOS S/A., 2019). A tradução para o português foi feita por LOSAPIO; PONDÉ (2008). As questões da seção A do CHAT foram mantidas no M-CHAT (questões de 1 a 9), as demais questões do M-CHAT (questões de 10 a 23) foram desenvolvidas com base em uma lista de comportamentos comuns em crianças com autismo. Alguns profissionais analisam essas últimas 14 questões de forma isolada, sendo que se a criança obtiver mais de 3 pontos oriundos de quaisquer desses itens, ela é considerada em risco para autismo. Outra forma de avaliação de resultado do M-CHAT é focando nas questões críticas – que são: 2, 7, 9, 13, 14 e 15 – Se a criança obtiver 2 pontos derivados desses itens, ela é considerada em risco para autismo. A escala de pontuação (Tabela 1) e classificação (Tabela 2), abaixo, avaliam todas as 23 questões do instrumento (SUPERA FARMA LABORATÓRIOS S/A., 2019): 13 Questões Pontua quando é igual a: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 21 e 23 Não 11, 18, 20 e 22 Sim Tabela 1 – Escala de pontuação do M-CHAT Fonte: (SUPERA FARMA LABORATÓRIOS S/A., 2019) Pontuação de 0 a 2 Baixo Risco Pontuação de 3 a 7 Risco Moderado Pontuação de 8 a 20 Alto Risco Tabela 2 – Classificação do M-CHAT Fonte: (SUPERA FARMA LABORATÓRIOS S/A., 2019) A Sociedade Brasileira de Pediatria (DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE PEDIATRIA DO DESENVOLVIMENTO E COMPORTAMENTO, 2017, p. 1) recomenda a utilização do M-CHAT, não somente pelos pediatras, mas por todos os profissionais da saúde. Segundo SEIZE; BORSA (2017, p. 171): “No Brasil, o Ministério da Saúde publicou as Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) (2014) onde insere o M- CHAT como instrumento de rastreamento adaptado e validado para uso livre no país”. 2.3.3. Linguagem de Programação Ao falar sobre tecnologias voltadas à computação é impossível não relacionar as mesmas com linguagens de programação. Estas, segundo BERTOLINI et al. (2019, p. 13): “Existem relatos de linguagens de programação muito antes de 1940, que foi quando as primeiras linguagens de programação modernas e os computadores começaram a surgir. As linguagens de programação no começo eram códigos matemáticos. A ideia de uma linguagem de programação era um código especializado para uma aplicação. As linguagens de programação surgiram da evolução da lógica matemática, no qual abstrai conceitos complexos da matemática e podia ser utilizada para resolver problemas específicos.” 14 Pode-se questionar o que é e qual a sua finalidade, segundo STROUSTRUP (2012, p. 772, 773) - implementador original e projetista da linguagem de programação C++ - uma linguagem de programação pode ser definida como: ● Uma ferramenta para instruir máquinas. ● Uma notação para algoritmos. ● Um meio de comunicação entre programadores. ● Um meio de expressar projetos de alto nível. A “linguagem natural” do computador é a linguagem de máquina, sendo complexa para o entendimento humano por se tratar de sequências numéricas 1 e 0 em última instância, realizando operações elementares uma a uma, bem como, sendo definida pelo projeto de hardware de cada computador. Pela dificuldade de operar sequências de números criou-se abreviações semelhantes ao inglês para realizar instruções, conhecida como linguagem Assembler, possuindo conversores chamados de programas-tradutores (montadores) para linguagem de máquina. Até a tarefa mais simples exigia diversas linhas de instruções, essa e outras dificuldades encontradas aceleraram o surgimento das linguagens de alto nível, possuindo facilidade em programar por possuir instruções com o inglês cotidiano, além de poder realizar tarefas maiscomplexas facilmente (DEITEL, H. M.; DEITEL, 2003, p. 56, 57). Para a criação de um software é necessário analisar quais técnicas, ferramentas e plataformas, utilizar para determinar o trade-off que deverá ser feito (BELLO, 2020). Não é possível obter todos os benefícios desejados em uma única linguagem de programação, pois muitas destas características são mutuamente exclusivas (STROUSTRUP, 2012, p. 773). Algumas das características mais desejáveis em uma linguagem de programação, segundo STROUSTRUP (2012, p. 773), são: ● Portabilidade. ● Segurança quanto a tipos. ● Alto desempenho. ● Acesso a todos os recursos do sistema. 15 ● Independência de plataforma. ● Estabilidade ao longo de décadas. ● Suportada por uma grande comunidade. ● Disponibilidade de muitas ferramentas de desenvolvimento. De acordo com SEBESTA (2011, p.43): “Dois critérios conflitantes são a confiabilidade e o custo de execução. Por exemplo, a linguagem Java exige que todas as referências aos elementos de um vetor sejam verificadas para garantir que os índices estejam em suas faixas legais. Esse passo adiciona muito ao custo de execução de programas Java que contenham um grande número de referências a elementos de vetores. C não requer a verificação da faixa de índices – dessa forma, os programas em C executam mais rápido do que programas semanticamente equivalentes em Java, apesar de esses serem mais confiáveis. Os projetistas de Java trocaram eficiência de execução por confiabilidade.” 2.4. Metodologia A expressão metodologia científica possui dois significados próximos, sendo o método, como um conjunto de procedimentos, e a técnica, como a forma de aplicação do método (CIRIBELLI, 2003, p.30). O M-CHAT é um instrumento de identificação de sinais de autismo, sendo ele aplicado pelo CMRA (Centro Municipal de Referência do Autismo) de forma não-digital, dificultando que estudos e análises estatísticas sejam realizadas em cima dos resultados obtidos. O objeto de estudo neste trabalho será a reprodução do formulário M-CHAT de forma digital utilizando a linguagem de programação Python, com as funcionalidades de um framework web Django e com o banco de dados PostgreSQL para armazenar os resultados obtidos, facilitando para que estudos e análises sejam realizados. Todo o projeto está armazenado no repositório de controle de versão GitHub. As tecnologias utilizadas neste projeto foram: 16 A. Python Python é uma linguagem de programação open-source, compatível com diversos sistemas operacionais, flexível e de alto nível. Com esta ferramenta é possível desenvolver aplicações web, realizar análises de dados, além de ser uma excelente linguagem para os aspirantes no mundo da computação. “Python é uma linguagem de programação orientada a objetos clara e poderosa, comparável a Perl, Ruby, Scheme ou Java” (PYTHON SOFTWARE FOUNDATION, 2019, tradução nossa). B. PyCharm PyCharm é um IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) com suporte à linguagem Python e várias funcionalidades para facilitar a criação e implementação de códigos. Seus principais recursos incluem complementação de código inteligente, suporte para diversos frameworks, realce dinâmico de erros e correções rápidas, suporte para outras linguagens de programação e integração com banco de dados (JETBRAINS, 2020). C. Django Segundo o site GeekHunter (Zup, 2019): “O Django é um framework de código aberto e escrito em Python que permite aos desenvolvedores implementar aplicativos complexos de maneira rápida e eficiente. Ele apresenta uma estrutura de alto nível que otimiza o desenvolvimento de aplicativos, possuindo uma variedade de bibliotecas para as quais exige uma menor necessidade de codificação e uma grande reutilização de componentes, o que garantirá consistência a projetos de médio e grande porte.” PALHARES (2017) nos apresenta a tabela abaixo (Tabela 3) – onde são descritos alguns componentes do Django: 17 9 Tabela 3 – Componentes Django Fonte: PALHARES (2017) Ainda segundo PALHARES (2017): “O Django utiliza arquitetura MVC (Model-View-Controller) para o desenvolvimento de aplicações web. Diante de algumas referências do Django, pode-se achar a sigla MTV (Model-Template-View), representando da mesma forma com palavras diferentes (SANTANA, 2010, p.156)9. Também é composta dos seguintes componentes: ● Model: possui a definição das tabelas do banco de dados, representados por meio de classes Python e é a parte que interage com o banco de dados e persiste os dados. ● View: define a camada de visualização dos dados. No Django utiliza-se o sistema de Templates (T) para apresentação dos dados. ● Controller: gerencia a lógica da aplicação e o envio de requisições, respostas, do acesso e da manipulação dos dados do Model. No Django utiliza-se um arquivo views.py que executa está tarefa em conjunto com arquivo de mapeamento de requisições urls.py, que representa o controller. Assim sendo, o V do MVC é T (Template) e o C do MVC é o V (Views) no Django, por esse motivo é chamado de MTV.” O Django suporta tanto banco de dados SQL como NoSQL (Zup, 2019). 9 Referência Bibliográfica da tabela: SANTANA, Osvaldo; GALESI, Thiago. Python e Django: desenvolvimento ágil de aplicações web. São Paulo: Novatec, 2010 18 D. Git e GitHub O serviço de acompanhar as mudanças feitas no código base e registrar o responsável pelas mesmas fica a cargo do sistema de controle de versão, que também permite a restaurar o código alterado ou removido. O GitHub é um site disponibilizado para programadores que possui um serviço de publicação e compartilhamento de códigos de programação. Plataforma usada mundialmente é propriedade da Microsoft desde 2018, mas foi lançado em 2008 (RAMOS, 2021). Ainda segundo RAMOS (2021), temos: “O slogan do GitHub é "Social Code Host" (hospedeiro social de códigos, em tradução livre). A base do site é justamente essa: armazenar códigos de programação, produzidos por desenvolvedores do mundo todo, e compartilhá-los como se fosse uma rede social. Dessa forma, é possível que quaisquer usuários cadastrados na plataforma divulguem seus trabalhos e que outros membros da comunidade façam contribuições” LONGEN (2021) explica sobre o controlador de versão Git: “Git é um sistema de controle de versão desenvolvido por Linus Torvalds (o criador do Linux). Isso significa que qualquer desenvolvedor numa equipe pode gerenciar o código-fonte e seu histórico de mudanças usando ferramentas de linha de comandos de Git – desde que tenha sido concedido o acesso para isso, é claro. Diferentemente dos sistemas de controle de versão centralizados, o Git oferece ramificações de recursos (ou feature branches). Isso significa que cada engenheiro de software na equipe pode separar uma ramificação de recursos que oferece um repositório local isolado para promover mudanças nos códigos. Feature branches não afetam a ramificação principal, que é onde o código original do projeto está localizado. Uma vez que as mudanças tenham sido feitas e o código atualizado está pronto, a ramificação pode ser misturada (num processo de merge) com o master branch. É assim que as mudanças no projeto se tornam efetivas.” E. PostgreSQL PostgreSQL é um sistema de banco de dados relacional, open source e utiliza a linguagem SQL, sendo compatível com a maioria dos sistemas operacionais, além de garantir escalabilidade, recursos de segurança, confiabilidade e integridade dos dados (THE POSTGRESQL GLOBAL DEVELOPMENT GROUP, 2021, tradução nossa). 19 REFERÊNCIAS ARARAQUARA, P. M. DE. Araraquara terá Centro de Referência do Autismo. Disponível em: <http://www.araraquara.sp.gov.br/noticias/2019/fevereiro/11/araraquara-tera- centro-de-referencia-do-autismo>. Acesso em: 20 set. 2021. AUTISMOE REALIDADE. Quatro médicos que mudaram a visão do mundo sobre autismo. Disponível em: <https://autismoerealidade.org.br/2019/11/27/quatro-medicos-que- mudaram-a-visao-do-mundo-sobre-autismo/>. Acesso em: 1 out. 2021. BELLO, J. Trade-Offs In Software Engineering. Disponível em: <https://www.forbes.com/sites/forbestechcouncil/2020/12/16/trade-offs-in-software- engineering/?sh=690da7b5fe8f>. Acesso em: 15 out. 2021. BERTOLINI, C. et al. Linguagem de programação I. 1. ed. Santa Maria, RS: UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, p. 13, 2019. CDC - CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Data & Statistics on Autism Spectrum Disorder. Disponível em: <https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html>. Acesso em: 12 out. 2021. CIRIBELLI, Marilda Corrêa. Como elaborar uma dissertação de Mestrado através da pesquisa científica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. p. 30. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java, como programar. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, p. 56-57, 2003. DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE PEDIATRIA DO DESENVOLVIMENTO E COMPORTAMENTO. Triagem precoce para Autismo/ Transtorno do Espectro Autista. 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Acesso em: 15 out. 2021. ZUP (Brasil) (org.). Os 5 melhores frameworks de Python. 2019. Disponível em: https://blog.geekhunter.com.br/os-5-melhores-frameworks-de-python/. Acesso em: 15 out. 2021. 22 ANEXOS Anexo 1 – M-CHAT Fonte: (LOSAPIO; PONDÉ, 2008, p. 229) 23 Anexo 2 – CHAT Fonte: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi3xOqHmM3zA hVlrJUCHdckCkgQFnoECAMQAQ&url=http%3A%2F%2Fwww.helpautismnow.com%2FCHAT_Chec klist_English.pdf&usg=AOvVaw1O552cNjb3XXpX3FIRi7Pf. (Acesso em 22 set. 2021) 24 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS CDC - Centers for Disease Control and Prevention - Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos CER - Centro Especializado em Reabilitação de Araraquara CMRA - Centro Municipal de Referência do Autismo DSM III - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Edição 3) DSM-5 - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Versão 5) M-CHAT - Modified Checklist for Autism in Toddlers TEA - Transtorno do espectro autista TIDs - Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
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