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Papiloma Vírus Humano (HPV)

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Papilom� Víru� Human�
São pequenos vírus não envelopados
e arredondados, da família
Papillomaviridae, gênero
Papillomavirus, da espécie Human
papilomavírus. Existem mais de 150
genotipos diferentes de HPV, pelo
menos 12 são considerados
oncogênicos.
São espécie-específicos e têm
tropismo pelo epitélio escamoso da
pele e das mucosas. A incubação leva
em torno de 2 a 3 semanas.
HPV como Infecção Sexualmente
Transmissível (IST)
Infecta pele ou mucosas (oral, genital
e anal), homens e mulheres são
acometidos, provoca verrugas
anogenitais e c^ncer, a depender do
tipo de vírus. Responsável por 99% dos
casos de câncer de colo de útero.
Se comporta como um parasita
intracelular, acelerando a velocidade
das mitoses o que aumenta a chance
de desenvolvimento de atipias.
Transmissão
A transmissão do HPV ocorre por
contato direto com pessoas e/ou
objetos infectados, pelo contato
sexual e pela via materno fetal no
momento do parto. Também pode
haver auto inoculação.
A taxa de transmissibilidade depende
tanto dos fatores virais quanto do
hospedeiro, no geral, o risco de
transmissão é de 65% para as lesões
verrucosas e 25% para as lesões
subclínicas.
Presença de lesões planas não visíveis
a olho nu também pode haver
transmissão.
Sinais e sintomas da IST
Não apresenta sintomas na maioria
das pessoas, em alguns casos , pode
ficar latente de meses a anos, sem
manifestar sinais (visíveis a olho nu),
ou apresentar manifestações
subclínicas.
A diminuição da resistência do
organismo pode desencadear a
multiplicação do HPV e provocar o
aparecimento de lesões.
A maioria das infecções em mulheres
tem resolução espontânea, pelo
próprio organismo, em um período
aproximado de até 24 meses. As
primeiras manifestações da infecção
surgem entre 2 a 8 meses, mas pode
demorar até 20 anos para aparecer
algum sinal de infecção.
Manifestações Clínicas
Lesões clínicas: se apresentam como
verrugas na região genital e no ânus
(condilomas acuminados), podem ser
únicas ou múltiplas, de tamanhos
variados, achatadas ou papulosas.
Em geral, são assintomáticas, mas
podem causar coceira no local.
Geralmente são causadas por tipos de
HPV não cancerígenos.
Lesões subclínicas: podem ser
encontradas nos mesmos locais das
lesões clínicas e não apresentam
sinal/sintoma. Podem ser causadas
por tipos de HPV de baixo e de alto
risco para desenvolver câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do
útero, região perianal, ânus, pênis,
bolsa escrotal e/ou região pubiana.
Mais raramente, crianças que foram
infectadas no momento do parto
podem desenvolver lesões verrucosas
nas cordas vocais e laringe.
Diagnóstico
Realizado por meio de exames clínicos
e laboratoriais, dependendo do tipo de
lesão, se clínica ou subclínica.
Também é possível a realização de
testes de tipagem viral para
identificação do sorotipo a partir do
DNA.
Tratamento
O tratamento das verrugas anogenitais
consiste na destruição das lesões.
Deve ser individualizado, considerando
características das lesões,
disponibilidade de recursos e efeitos
adversos. São químicos cirúrgicos e
estimuladores da humanidade.
Podem ser domiciliares ou
ambulatoriais, conforme indicação
profissional para cada caso.
O tratamento das verrugas anogenitais
não eliminam o vírus, por isso as
lesões podem reaparecer.
Prevenção
Vacina - é a medida mais eficaz para
prevenção contra a infecção. É
indicada para:
- Meninas de 9 a 14 anos e
meninos de 11 a 14 anos;
- Pessoas que vivem com HIV;
- Pessoas transplantadas na
faixa etária de 9 a 26 anos.
A vacina não é um tratamento, não
sendo eficaz contra infecções ou
lesões por HIV já existentes.
Exame preventivo contra o HPV - O
papanicoau ou exame citopatológico
de colo de útero identifica lesões
precursoras do câncer do colo do
útero.
Ele não diagnostica a presença do
vírus, mas é o melhor método para
detectar câncer de colo do útero e
suas lesões precursoras.
Preservativo - Uso do preservativo
masculino ou feminino nas relações
sexuais.

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