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Interação Clínico Patológico - Atividade Extra

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INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 2020
PROFESSOR :RAPHAEL OLIVEIRA
ATIVIDADE EXTRA
QUESTÃO 1
BASEADO NO MATERIAL DISPONIBILIZADO CONCEITUE, DESCREVA A FORMA DE TRANSMISSÃO, DIAGNÓSTICO E AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS.
1-SÍFILIS é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum.
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto (transmissão vertical). 
O diagnóstico é através do teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em no máximo 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial.
Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios:
Primária - sintomas
· Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
· Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária - sintomas
· Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
· Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
· Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
latente – fase assintomática - sintomas
· Não aparecem sinais ou sintomas.
· É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
· A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária - sintomas
· Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
· Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
2-HIV: O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível normalmente.
A transmissão se dá através de relação sexual sem preservativo, ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação.
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.
As manifestações clínicas se apresentam em duas fases, a primeira fase da infecção (infecção aguda) é o tempo para o surgimento de sinais e sintomas inespecíficos da doença, que ocorrem entre a primeira e terceira semana após a infecção.
A fase seguinte (infecção assintomática) pode durar anos, até o aparecimento de infecções oportunistas como (tuberculose,neurotoxoplasmose,neurocriptococose)ealgumasneoplasias(linfomasnãoHodgkinesarcomadeKaposi).Apresença desses eventos definem a AIDS.
3-HPV sigla em inglês para Papilomavírus Humano, é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A transmissão é sexual sem preservativo.
O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.
· Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele).
· Lesões subclínicas: podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame preventivo Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
· Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e solidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
· Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea. Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe.
 4-CANDIDÍASE é causada pelo fungo Candida albicans, a candidíase é uma infecção vaginal bastante comum entre as mulheres. O fungo que causa essa infecção faz parte da flora vaginal saudável e pode ser encontrado no organismo, mas em pequenas quantidades. Porém, se esse organismo está debilitado, seja por estresse, baixa imunidade (e até mesmo TPM), os fungos se multiplicam e podem causar a infecção. Por ser quente e úmida, a região genital feminina acaba sendo o ambiente perfeito para a proliferação do fungo, ou seja, nem sempre é sexualmente transmissível.
O diagnóstico pode ser através do corrimento vacinal onde é medido o PH, ,em que são mais comuns valores <4,5, e/ou por bacterioscopia, com a visualização de leveduras e/ou pseudo-hifas.
As manifestações clínicas são: Prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável), Disúria; Dispareunia; Corrimento branco, grumoso e com aspecto caseoso (“leite coalhado”), Hiperemia e Edema vulvar.

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