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Nutrição na lactação

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ESCOLA IMPÉRIO EDUCACIONAL 
 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 NUTRIÇÃO NA LACTAÇÃO
 COMPONENTES: LORENA COELHO DOS SANTOS
 MARIA CLARA DE CAMPOS MOURA
 MEIRIELE FLÁVIA RODRIIGUES DE CARBELOS
 MIRIELE SOARES CLAUDINO DE MELO
 ROSSANA AÍSHA LIMA DE SOUZA
 TATIANE DIAS GUIMARÃES
 TIAGO ALVES SIQUEIRA
 VITÓRIA SILVA DE ASSIS
 
 PROFESSORA: GERALDA
 PARACATU MG, 2021.
 
 INTRODUÇÃO
 A nutrição na lactação é de extrema importância não só para o bebê, mas também para a mãe.
 A lactação envolve a mãe e o bebê, neste trabalho iremos abordar qual a importância de uma alimentação saudável para a mãe durante esta fase, na qual é a mais importante, e para o desenvolvimento do bebê. Devemos lembrar que a amamentação é a forma mais segura de alimentar o recém-nascido, e através do leite materno a mãe transmite ao bebê não apenas os nutrientes básicos, mas também outros tipos de componentes benéficos que protegem o organismo e tem um papel fundamental para muitas de suas funções. O leite materno é bastante rico, assumindo um papel de nutrição, de desenvolvimento e fortalecimento do mecanismo de defesa do recém-nascido. Protegendo o recém-nascido de vários tipos de infecções.
 Se tratando de uma mãe que amamenta, devemos frisar que suas necessidades nutricionais são elevadas, maiores até que durante a própria gravidez. A nutrição da mãe é fundamental, deverá ser bastante cuidada, pois a mãe precisa de nutrientes para o seu próprio organismo e para a produção de leite.
 
 
 NUTRIÇÃO NA FASE DA LACTAÇÃO
 Assim como na gestação, o período de lactação de uma mulher exige o aumento dos cuidados com suas necessidades nutricionais para o desenvolvimento do bebê, assim como o acúmulo de reservas energéticas para a lactação. O aleitamento materno é a melhor forma de oferecer ao bebê nutrientes necessários para o seu desenvolvimento de forma saudável. A OMS recomenda que a amamentação deve ter início nas primeiras horas após o parto, seguindo como forma de alimentação exclusiva até o 6° mês de vida do bebê, a amamentação oferece ao recém-nascido um alimento completo do ponto de vista nutricional e imunológico. Depois disso deve-se seguir com o aleitamento de maneira predominante, mas também ofertando outros tipos de alimentos como água, chás, sucos, até que finalmente o bebê possa consumir, além do leite materno, o leite de vaca e alimentos semissólidos. 
 A introdução de novos alimentos e estratégias nutricionais à dieta materna contribuem para a melhoria da qualidade da dieta e, consequentemente, favorecem o desenvolvimento da gestação, o pós parto e a lactação, de modo a minimizar complicações obstétricas e perinatais, além dos riscos desconhecidos em algumas.
 A lactante precisa de nutrientes suficientes para o seu próprio organismo e para a produção de leite, por isso ela deve aumentar em cerca de 500 calorias a quantidade total de calorias por dia. Deve-se lembrar também da ingestão de água, pois é de suma importância para o aumento da produção de leite materno. Um litro de leite materno fornece 670 kcal e exige um gasto energético por parte da mãe de 850-950 kcal. A produção média de leite nos primeiros 6 meses é de 750 ml/dia, com valores de oscilação que vão dos 550 ml aos 1250 ml. Algumas vitaminas são essenciais, como a vitamina A, o ferro e zinco são micronutrientes essenciais ao pleno funcionamento do organismo humano, assim como proteínas e minerais, e uma alimentação fracionada em seis vezes ao dia, para garantir níveis glicêmicos constantes nesse intenso processo metabólico.
 A seguir veremos algumas orientações sobre as práticas alimentares maternas que são recomendadas durante a lactação:
1. Aumentar a ingestão de água. Lembrando que a água não deve ser substituída por outros líquidos em geral, como sucos, cuja absorção de água é menor. Recomenda-se 2,5 a 3 litros de água por dia.
2. Não ingerir bebidas alcoólicas pois elas têm a capacidade de mudar o odor do leite materno, o que pode gerar uma recusa da criança e menor poder de sucção. A ingestão ocasional e em pequenas quantidades não é proibida. Porém, a mãe só deve amamentar 2 horas após a ingestão.
3. Ter cuidado no consumo diário de cafeína, pois a cafeína em excesso pode causar insônia e irritabilidade no bebê.
4. É importante ingerir peixe pelo menos três vezes na semana, pois garante a manutenção dos níveis adequados de Ômega 3 no leite materno, proporcionando substrato para o desenvolvimento do sistema nervoso e da retina do lactante. Temos a sardinha como um exemplo, que também é economicamente acessível.
5. Não fumar, é um fator importantíssimo. A nicotina causa irritabilidade na criança e inibe a prolactina e consequentemente a produção do leite materno.
 A amamentação da mãe durante o período da amamentação deve ser equilibrada e bastante variada. Sendo importante ingerir bastante água, frutas, cereais integrais, legumes e verduras, pois promovem a produção de leite.
 Além disso deve-se evitar o consumo de alimentos industrializados e com alto teor de gorduras, que não possui valor nutricional para mãe e nem para o bebê. 
 Durante a amamentação, a mãe pode perder de 1 a 2 kg por mês, de forma lenta e gradual devido a quantidade de energia que utiliza para produzir o leite materno, por isso, durante esse período não é aconselhado adotar nenhum tipo de dieta restritiva para emagrecer.
 O QUE COMER DURANTE A AMAMENTAÇÃO?
 A mulher durante a amamentação necessita de maior quantidade de energia e proteínas, que deve ser obtida através de uma alimentação balanceada que inclua todos os grupos de alimentos. Além disso, é importante ter atenção a quantidade de produtos lácteos consumidos para que seja suficiente para suprir as necessidades de cálcio.
Algumas dicas para facilitar a alimentação da mãe são:
· Comer pelo menos 5 porções de frutas e vegetais diariamente;
· Consumir proteínas como frango ou peru bem cozido e ovos;
· Consumir peixes 2 a 3 vezes por semana, dando preferência a peixes com baixa quantidade de mercúrio, como a sardinha, atum, truta e salmão.
· Dar preferência para carboidratos integrais como arroz integral, macarrão integral, cereais, grãos e pão integral.
· Comer 2 a 3 porções de lácteos, como 1 copo de leite desnatado ou semi desnatado, 1 fatia de queijo branco e 1 iogurte natural, por exemplo. Caso o bebê tenha sinais e sintomas indicativos a intolerância à lactose, a mãe deve evitar o consumo desses produtos ou dar preferência aos alimentos sem lactose, devendo obter o cálcio através de outras fontes alimentares.
· Incluir gorduras boas no dia a dia, como o abacate, azeite de oliva, frutos secos e sementes, como as de linhaça, chia e abóbora, por exemplo.
Exemplo de uma dieta nutricional para uma lactante:
 Café da manhã:
 1 xícara de leite desnatado
 1 fatia fina de melão
 2 fatias de pão de forma integral
 fatia de queijo branco
 
Lanche da manhã:
 
1 banana prata com aveia e mel
 
Almoço:
Salada de folhas verdes
 1 posta de peixe grelhado
 3 colheres de sopa de purê de inhame
 1 ameixa vermelha
 
Lanche da tarde:1 copo de iogurte light de morango
 
Jantar:
Salada de folhas verdes
 1 bife acebolado
 3 colheres de sopa de arroz integral
 2 colheres de brócolis no vapor
 
Lanche noturno:
 
Chá de ervas
 4 biscoitos salgados 
 Durante a lactância materna, é importante a ingestão adequada de vitaminas e minerais, o que deve acontecer por meio do consumo de alimentos ricos em ferro, ácido fólico, zinco, vitamina C, vitaminas do complexo B, cálcio e ômega-3. Veremos a seguir qual é a quantidade diária dessas vitaminas para a mulher durante a fase de amamentação:
	Micronutrientes
	Quantidade diária necessária
	Alimentos em que pode ser encontrado
	Ferro
	15 mg
	Carnes e peixes, sementes de abóbora, frutos secos, feijão, grão de bico, lentilha, abacate.
	Ácido fólico
	500 mcg
	Espinafre, brócolis, repolho, aspargos, salsinha, couve de bruxelas, feijão, tomates.
	Zinco
	19 mg
	Feijões, castanha do Pará e frutos secos.
	Cálcio
	1100 mg
	Iogurtes, leite, queijos, vegetais escuros, sésamo, sementes de gergelim e frutos secos.
	Vitamina C
	90 mg
	Frutas cítricas, pimentão amarelo, suco de laranja, mamão, goiaba, melão, manga.
	Ômega-3
	300-600 mg de DHA
	Óleo de linhaça, sementes de linhaça, azeite de oliva extra-virgem, frutos secos, chia, abacate, salmão e truta.
	Vitamina B12
	2,8 mcg
	Carnes, leite, peixes e queijo
	Vitamina A
	800 mcg
	Ovos, leite, iogurte, cenoura, abóbora, manga e brócolis.
 As quantidades indicadas no cardápio podem variar de acordo com as características da mulher, sendo importante que o nutricionista seja consultado para que seja feita uma avaliação completa e seja elaborado um plano nutricional de acordo com as suas necessidades e as necessidades do bebê.
 
 CONCLUSÃO
 Não é preciso fazer uma dieta especial quando se amamenta, mas a alimentação deve ter equilíbrio nutricional. Isso significa ingerir muitas frutas e legumes, grãos integrais como aveia e arroz, além de cereais e pães integrais. Esses alimentos, assim como a batata, massas e cuscuz também são ricos em amido, que é uma importante fonte de energia.
 Proteínas magras como o frango, ovos, leguminosas, lentilhas, peixe e carne magra são importantes e gorduras saudáveis, encontradas no azeite, castanhas, nozes, sementes, abacate e peixe gordo, como o salmão ou a cavala. Peixe gordo é bom para a saúde e para o desenvolvimento do bebê. 
 Uma alimentação saudável promove benefícios também para a mãe na recuperação pós-parto, involução uterina, redução do sangramento, maior gasto energético e recuperação do peso pré-gestacional.
 Por fim, podemos concluir que uma alimentação saudável é imprescindível na fase da lactação, sendo de tamanha importância para a mãe e para o bebê. Não esquecendo que, não é recomendável excluir nenhum grupo alimentar da dieta materna sem antes consultar um profissional nutricionista, pelo risco de desenvolvimento de deficiências nutricionais. Por exemplo, a lactante que eliminou o consumo de leite e derivados do leite deve receber suplementação diária com cálcio e vitamina D em quantidades específicas para ela. Vale apena enfatizar que, no segundo ano de vida o aleitamento materno continua sendo uma importante fonte de nutrientes para a criança e protegendo contra doenças infecciosas.

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