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Trabalho saude coletiva NP2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICHRISTUS 
UNIDADE PARQUE ECOLÓGICO 
SAÚDE COLETIVA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP (Procedimento operacional padrão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CRISTINA UCHÔA ARAÚJO 
EMANUEL LUCAS COSTA 
GABRIELA BENEVIDES 
YARICE AKSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA, 2021 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
• Procedimento Operacional Padrão 
 
•Documento: manual descritivo para a execução de tarefas e procedimentos. 
 
•Servindo para informar aos profissionais envolvidos nos processos sobre as diretrizes de 
atuação, mantendo assim a padronização das atividades. 
 
COMO E QUEM DEVE ELABORAR UM POP? 
 
- Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de 
papel nem sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativa, mas devemos tomar 
alguns cuidados: Nunca copie procedimentos de livros ou de outras organizações, existem 
particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do 
responsável do estabelecimento ou ainda por ação de auditores. 
 
-A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do 
procedimento, ele é o dono do processo. 
 
- O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa. 
Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito. 
 
- Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade 
de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo seguidos. 
 
- A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das 
pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva. 
 
- O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e 
familiarização por parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou indireta na 
qualidade final daquele procedimento. Normalmente a ingerência de supervisores, 
coordenadores e diretores neste ponto é uma das causas de ineficiência na implantação de 
um Sistema da Qualidade. Cabendo aos mesmos as responsabilidades pela revisão e 
aprovação do POP. 
 
Os principais passos para se elaborar um POP, são: 
 
-Nome do POP ( Rotina para Limpeza, Desinfecção e Esterilização de materiais, Rotina para 
limpeza e desinfecção de superfícies). 
 
 
-Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua existência e importância). 
-.Documentos de referências (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando 
alguém for usar ou seguir o POP ? Podem ser Manuais, outros Pops, Códigos, etc.) 
 
 
.-Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP ? Por exemplo, na CME, se for um POP 
de Rotina para Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais) 
 
- Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de todas : CME = Central de 
Material Estelizado; DML = Depósito de Material de Limpeza, CD = Cirurgião-Dentista etc.) 
 
- Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. 
 
- Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele pode ser agregado 
nessa etapa. 
 
- Informar o local de guarda do documento, e o responsável pela guarda e atualização 
 
- Informar freqüência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses) 
 
- Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel) 
 
- Gestor do POP (Quem o elaborou) 12.Responsável por ele. POPs A SEREM 
ELABORADOS, DE ACORDO COM O ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA 
ESTABELECIMENTOS DE ODONTOLOGIA RESOLUÇÃO N.º 0414/2001 de 09 de 
NOVEMBRO de 2001 
 
 
POP 1- Higienização de instalações, equipamentos e móveis. Devem 
conter as seguintes informações: 
 
Natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, principio ativo selecionado 
e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados. Quando 
aplicável, os POP devem contemplar a operação de desmonte dos equipamentos. 
 
POP 2 – Controle integrado de pragas e vetores urbanos 
Deve contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedira atração, o 
abrigo, o acesso e ou a proliferação dos vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de 
controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço 
fornecido pela empresa contratada (devidamente regulamentada na vigilância sanitária) 
 
POP 3 – Higienização do reservatório 
Deve especificar as seguintes informações: natureza da superfície a ser higienizada, método 
de higienização, principio ativo selecionado e sua concentração,tempo de contato com os 
agentes químicos e ou físicos utilizados. Sendo empresa terceirizada, deverá apresentar o 
certificado de execução do serviço. 
 
POP 4 – Higienização das mãos 
Deve especificar o produto a ser utilizado e a técnica a ser seguidaLavar as mãos: 
informações para profissionais de saúde. Brasília, 1989. 2. Brasil. Ministério da Saúde. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de 
Riscos / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2006. 
 
POP 5 - Processamento dos artigos 
 
Deve especificar os procedimentos a serem realizados com os instrumentais logo após seu 
uso: a lavagem, desinfecção, acondicionamento (material escolhido) e o processo de 
esterilização completo. Os produtos que são utilizados, sua concentração, diluição, tempo de 
contato, controles químicos, biológicos e físicos. Os controles de Temperatura e biológicos 
devem ser assentados… 
 
POP 6 – Fluxo do encaminhamento do trabalhador, no caso de acidentes com 
perfurocortantes e contaminação com material biológico EXEMPLOS – 
BANCADAS DE TRABALHO 
Antes de iniciar e ao término de qualquer procedimento 
 Limpar a bancada de trabalho com hipoclorito à 2 % 
 Deixar secar 
 Limpar novamente com álcool 70 %;  Caso ocorra contaminação com sangue 
 Colocar sobre o local hipoclorito de sódio à 2%, aguardar de 2 a 5 minutos; 
 Retirar excesso com papel toalha; 
 Proceder como se fosse limpeza inicial de trabalho 
 
 
PORTARIA 906/19 
PMF 
 
•Regulamenta a prestação de serviços de saúde em Clínicas e Consultórios de Odontologia 
com e sem Raios – X Intra-Oral quanto às boas práticas de funcionamento na forma que 
indica e revoga a Portaria Municipal/SMS nº 790 de 16 de julho de 2018. 
 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS 
Seção I 
Do Objetivo 
Seção II 
Da Abrangência 
Seção III 
Das Definições 
 
CAPÍTULO II - DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPs) 
NECESSÁRIOS PARA ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA 
 
CAPÍTULO III- DO ATENDIMENTO AO PÚBLICO 
 
CAPÍTULO IV- DAS DOCUMENTAÇÕES 
Seção I 
Das Documentações em Geral 
Seção II 
Do Memorial Descritivo de Proteção 
Radiológica 
 
CAPÍTULO V - DA ESTRUTURA FÍSICA 
 
CAPÍTULO VI - SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO 
 
CAPÍTULO VII - DA SALA DE PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS 
 
CAPÍTULO VIII - DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DAS CONDIÇÕES DE SANEAMENTO 
 
CAPÍTULO IX - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
 
CAPÍTULO X - DA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS 
 
CAPÍTULO XI - DOS MEDICAMENTOS/PRODUTOS 
 
CAPÍTULO XII - SAÚDE DO TRABALHADOR 
Seção I 
Da Rotina de Trabalho da Equipe 
Seção II 
Da Imunização 
 
CAPÍTULO XIII - DAS INSTALAÇÕES E DOS EQUIPAMENTOS DE RAIOS X-INTRA ORAL 
 
CAPÍTULO XIV - DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 
 
CAPÍTULO XV - DOS MATERIAIS DE LIMPEZA 
 
CAPÍTULO XVI - DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
CAPÍTULO XVII 
DA PROIBIÇÃO DE PRODUTOS FUMÍGENOS 
 
CAPÍTULO XVIII 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
 
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ABERTURA DE UM CONSULTÓRIO 
odontológico 
 
•Documentação na Junta Comercial; 
•Registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO); 
•CNPJ; 
•Cópia autenticada do RG e CPF; 
•Secretaria Estadual da Fazenda; 
•IPTU do imóvel; 
•Cópia do Contrato de Locaçãoou Compra e Venda; 
•Alvará de funcionamento; 
•Entre outros documentos específicos da cidade. 
 
 
LIMPEZA, DESINFECÇÃO 
E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS 
 
●Limpeza dos instrumentos. 
Sala de expurgo de esterilização 
Cuba de imersão 
Cuba de ultrassom 
Limpeza manual 
Esterilização 
●Limpeza do consultório. 
•Usar luvas de borracha 
•Utilizar pano descartável 
•Passar álcool 70% 
•Limpeza das mangueiras com desinfetante a base de cloro 
•Limpar o piso com água + sabão em seguida água com hipoclorito de sódio. 
 
 
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
DE RAIOS X-INTRA ORAL 
 
Conforme portaria 453:1998 o responsável legal pelo serviço deve manter um sistema de 
assentamento de dados referente aos procedimentos radiológicos realizados, sistema de 
garantia da qualidade, controle ocupacional implantado e treinamentos realizados. Todo 
procedimento radiológico assentado deve conter a data do exame, tipo de procedimento 
radiológico realizado, quantidade de filmes utilizados, e técnica radiológica (kVp, mAs, 
distância fonte-receptor de imagem). 
O assentamento de levantamento radiométrico deve conter os croquis da instalação e 
vizinhanças, layout apresentando o equipamento de raios-X e painel de controle, identificação 
do equipamento de raios-X, identificação da instrumentação utilizada e da calibração, carga 
de trabalho, estimativa dos equivalentes de dose ambiente semanais e também a data, nome, 
qualificação e assinatura do responsável pelo levantamento radiométrico. 
O assentamento de controle ocupacional deve possuir os dados relativos ao controle 
ocupacional de cada indivíduo exposto, incluindo a natureza do trabalho executado, 
treinamentos de atualização realizados, todos os resultados dosimétricos mensais 
contabilizados anualmente e todas as ocorrências relativas à monitoração individual, sendo 
que o nível de registro estabelecido para monitoração mensal do tronco é de 0,10 mSv. 
Todos os dados assentados devem ser mantidos atualizados e apresentados à autoridade 
sanitária sempre que solicitado. É de responsabilidade do titular zelar pela integridade dos 
assentamentos por cinco anos, exceto os dados de monitoração individual que devem ser 
armazenados por um período mínimo de trinta anos após o término da atividade com 
radiação, exercida pelo indivíduo monitorado[Ministério da Saúde, 1998] - [CNEN – Comissão 
Nacional de Energia Nuclear, 2014]. 
J. Características Gerais dos Equipamentos: 
Todo equipamento de raios-X diagnóstico importado ou fabricado no País deve seguir os 
padrões nacionais, IEC 60601-1:2005, e devem ser projetados para realizar exposições 
médicas a níveis tão baixos quanto racionalmente exequível de forma à reduzir a ocorrência 
de erro humano como causa de exposições não planejadas. 
Todo fabricante de raios-X deve fornecer documentação relativa às características técnicas, 
especificações de desempenho, instruções de operação, de manutenção e de proteção 
radiológica, esta documentação deve ser fornecida em língua portuguesa. 
O equipamento de raios-X deve possuir certificação da blindagem do cabeçote quanto à 
radiação de fuga e identificação própria no gerador, tubo, cabeçote, mesa e sistema de 
colimação mediante etiqueta fixada em lugar visível. Os valores dos parâmetros de operação 
devem estar exibidos no painel de controle e os parâmetros operacionais como tensão do 
tubo, filtração inerente e posição do ponto focal devem ser claramente indicados no 
equipamento. 
A exposição de raios-X deve ser indicada por um sinal sonoro e luminoso localizado no painel 
de controle do aparelho e a emissão do feixe de raios-X deve ocorrer somente enquanto durar 
a pressão intencional sobre o botão disparador[Ministério da Saúde, 1998]. 
 
•Deve existir apenas um equipamento de raios-x instalado na sala. 
 
•As dimensões da sala devem estar de acordo com a RDC. 
 
•. Sala com aparelho de raios-x: a = 6 m2 (área mínima); sala sem cadeira odontológica, 
usada apenas com aparelho de raios-x: a = 4 m2 (área mínima. 
 
 
 
•OBS : A desativação do equipamento de raios x deve ser comunicada por escrito à 
autoridade sanitária local com declaração, conforme Apêndice III desta Portaria 
informando o destino do equipamento de raios x. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
PORTARIA Nº 906/2019 PROCESSO Nº P717098/2019 
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Portaria_n%C2%BA_906_de_2019_-
_Odontologia.pdf 
 
POP para Odontologia Pronto - Manual Rotinas e Procedimentos

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