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ok microbianas 11.11.11

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Alexandra Woods
Epizootiologia das doenças microbianas
11/11/2011
	Ele causa anemia. Porque ele causa anemia? O retrovírus do cavalo que desencadeia a AIE, ele (vírus) precisa de certas proteínas do hospedeiro, ele se liga a essas ptns do hospedeiro fazendo parte, e a cada mudança dessas glicoproteínas ele não reconhece mais. Esse novo vírus, essa nova variância antigênica é desconhecida e ai todo o processo começa de novo. Ou seja, dá para fazer imunidade persistente? Nunca, o cavalo vai ter o tempo todo a AIE com quadro febril, é uma febre recorrente. A cada febre corrente é uma nova viremia e uma nova viremia é um novo vírus. 
INTRODUÇÃO
 AIE é a principal enfermidade da equideocultura mundial 
 
 Rebanho mundial: 120 milhões de eqüídeos 
 Brasil: terceira maior população mundial 
 de eqüideos 
 (FAO, 2002)
 Rebanho eqüídeo nacional: 8.382.425
 (IBGE, 2003)
Uma vez que o cavalo pega AIE não fica bom nunca, porque: porque ele vai fazer de acordo com cada proteína nova, uma nova variante, esse cavalo vai ter inúmeras variantes antigênicas. A cada variante antigênica é uma nova viremia, e a cada nova viremia é a febre. Porque ele pega as glicoproteínas que variam de uma para outra. 
O AIE é a principal enfermidade da equideocultura mundial. O Brasil é a 3ª maior população mundial de eqüídeos e isso é o maior problema. A região centro-oeste, lá o positivo é aquele que não tem AIE, eu vou matar todo o plantel? Esses cavalos são os carros deles, é o trator da fazenda, é um problema sério, como vou matar todos eles?
BIOAGENTE
Retrovírus (Lentivírus);
 ENVELOPE LIPÍDICO EXTERIOR DO VÍRUS – derivado da membrana plasmática do hospedeiro durante a maturação da partícula.
 GLICOPROTEÍNAS gp 90 gp 45 – exigidas para penetração do vírus na célula do hospedeiro e atuam como imunoestimulante.
APARECIMENTO DE NOVAS VARIANTES ANTIGÊNICAS DESSAS GLICOPROTEÍNAS – resulta em reações febris recorrentes 
O bioagente é um retrovírus, ele tem um envelope lipídico exterior, derivado da membrana plasmática do hospedeiro durante a maturação da partícula. Ele tem um envelope, ele é envelopado e esse envelope é derivado da membrana plasmática do hospedeiro. Cada vez que ele entra numa célula diferente ele tem um globo.
Glicoproteínas: gp 90 e gp 45, essas 2 glicoproteínas são exigidas para penetração do vírus na célula do hospedeiro e atuam como imunoestimulante. Esse imunoestimulante, o animal vai responder para aquela proteína daquele variante, mudou o variante muda tudo. No momento que o cavalo responde para uma variante, o vírus entra e faz outra variante no próprio hospedeiro. Por isso que o cavalo sempre vai ter o quadro de “febre recorrente”. O cavalo apresentou febre, ele apresentou uma nova viremia. 
O aparecimento de novas variantes antigênicas dessas glicoproteínas, que fazem parte do próprio envelope do vírus é um novo vírus. É de extrema importância reconhecer essa estrutura viral para poder entender todo o processo de variantes antigênicos. 
Tenho a gp 90 e a gp 45 que fazem parte da estrutura externa do próprio vírus. Ou seja, cada envelope tem o conteúdo de uma carta, é uma nova carta, é uma nova variante. 
	Ele precisa dessa gp45 e gp90 que vão ser parte da estrutura. É derivado da membrana plasmática do hospedeiro. Essa estrutura lipídica externa é derivada da membrana do hospedeiro. Se eu tenho uma membrana eu tenho um vírus, se eu tenho uma outra membrana eu tenho um outro vírus. A cada nova variante é mais um quadro viral, uma viremia e o animal tem febre, por isso que a cada aparecimento de uma nova variante vc tem febre recorrente, ou um novo pico febril.
	O vírus vai e invade uma célula, quando ele invade uma célula ele se reveste com as estruturas da célula, ele vai lá e se multiplica, é jogado para fora (ai que ele é imunoestimulante, o próprio sistema imune o reconhece, produz proteção contra aquilo). O que acontece: ele entra numa nova célula, forma uma nova variante e produz nova variante, vai ter que estimular tudo de novo. Por isso que eu coloquei a “cada” nova variante, um novo estimulo. 
 Envelopado
 gp90 → adsorção
 viral
 RNA 
 Transcriptase reversa
Vídeo: quando o vírus foi reconhecido, houve uma imunoestimulação, o que acontece: ele entra numa nova célula, e ai faz todo aquele processo, e ocorre um novo variante antigênico, e o cavalo vai fazer febre de novo. 
Vai ter um processo imunomediado em cima das próprias células, por isso tem destruição. 
 TRANSMISSÃO 
 Forma natural:
 picada interrompida de insetos hematófagos.
 
 Família Tabanidae 
 Raio ação durante 
 alimentação: 200 m
Como ele passa a transmissão:
De forma rural: o vírus é passado por certos hematófagos, como o caso da mutuca. Tenho a alimentação que ela faz num raio de 200m. Isso é importante porque de um cavalo para outro eu posso ter 200m. 
TRANSMISSÃO 
 Iatrogênica:
 fômites contaminados com sangue infectado.
	Iatrogênica: A transmissão também pode ser feita de forma iatrogênica, ou seja: fômites contaminados com sangue infectado.
Ex: o cavalo não entrou em contato com outro cavalo, mas eu peguei a espora e usei e depois uso de novo em outra fazenda em outro cavalo, não tiveram contato, mas quando eu jogo a espora no outro eu inoculo. 
Então existe a passagem pela espora, arreios, seringas, instrumentos cirúrgicos. É uma forma do próprio homem carrear esse vírus. Ele não fica muito tempo no ambiente (o vírus), mas pode ficar o tempo suficiente para passar para o outro.
TRANSMISSÃO 
 Transplacentária, colostro e sêmen:
 
 pode ocorrer, mas com menor importância epizootiológica 
 
 disseminação menos eficiente
 dependente da fase da doença 
 viremia
Transmissão também pode ser feita de forma transplacentária, colostro, sêmen. Vamos ver o veterinário falando, quais condições que vc tem que ter para não trazer o vírus para dentro da propriedade.
Essa disseminação é uma forma menos eficiente, é importante também, mas não é tanto quanto a passagem direta.
	Depende da fase da doença e depende do estágio de viremia. Ou seja, enquanto os vírus estão sendo produzidos dentro da célula, não tem passagem. O problema é quando ele está no sangue, que é propriamente a viremia. O que significa a viremia: vírus no sangue, é quando vc está veiculando ela para todo o organismo.
Imunopatogênico: 
Contato do vírus AIE: replicação viral em macrófagos tissulares do fígado, baço, linfonodos e pulmão. Ai eu tenho a viremia, tenho a liberação de partículas virais. Controle dependente de células T e B, na verdade vai depender do cavalo, pois posso ter um cavalo que vai produzir vírus mas pode responder bem, ele tem uma resposta imune alta e duradoura.
Replicação viral abaixo do limiar da indução da doença. Alta freqüência de mutações genéticas do próprio vírus eu tenho alterações do genoma, alterações de epítopos virais. Quais são esses epítopos virais: as próprias glicoproteínas da membrana do hospedeiro. 
O que vai acontecer: eu tenho novas variantes antigênicas. Ai tem um escape da resposta imune neutralizante porque eu tenho uma nova imunoestimulação. 
Dá para fazer uma vacina? Não. O cavalo se vacina a cada variante antigênica. Não precisa fazer vacina, ele fica vacinado por um tempo pequeno. A cada nova célula, um novo variante.
 EPIZOOTIOLOGIA 
 Animais assintomáticos são importantes fonte de infecção
Epizootiologia:
	Distribuição mundial. De notificação obrigatória. Uma vez diagnosticado tem que ser comunicado do ministério. 
	O animal pode estar bem, respondendo bem a novas variantes sem apresentarsintomatologia. Se ele não apresenta sintomatologia do AIE, mas ele é um portador, ele é uma fonte de infecção, ele libera novas partículas virais. Então se a mutuca pegar o sangue dele e levar para outro é uma forma. O problema maior não é o cavalo que está doente, porque esse está sendo evidenciado. O problema é o cavalo que está aparentemente bem. A mesma coisa a preocupação com a AIDS, todo mundo fica preocupado com aidético, mas o problema é o cara que é positivo e que está ai sem sintomatologia. 	
 Distribuição regionalizada
 Mais prevalente em áreas de clima quente e úmido como 
 Mato Grosso e Roraima.
 Pantanal: estima-se que 
 mais de 50% dos animais 
 estejam contaminados
Distribuição da AIE no Brasil hoje: 
Distribuição regionalizada: basicamente na região centro-oeste. 
	Mais prevalente em áreas de clima quente e úmido como mato grosso e Roraima.
	Pantanal: estima-se que mais de 50% dos animais estejam contaminados. Mas clinicamente estão bem, e esse é o portador assintomático.
Imagina como estão esses vírus, essa distribuição viral, essa rotatividade viral, há uma troca viral, e a cada troca viral vc tem imunoestimulação, então eles estão sendo vacinados cada vez mais, estão apresentando menos clínica. No pantanal não se sacrifica o animal portador, porque se sacrificar vc acaba com os animais de lá. Estão deixando rolar para ver até onde vai.
 DIAGNÓSTICO 
 Clínico - Deve ser considerado sempre em associação com o 
 diagnóstico laboratorial
 Laboratorial: 
 IDGA – Imunodifusão em gel de ágar OFICIAL 
 ELISA – Ensaio Imunoenzimático 
 PCR – Reação em cadeia pela polimerase 
Diagnóstico
	Primeiro com a parte clínica (se esse animal tiver clínica). Como se apresenta um animal com AIE? Magro, caquético, não tem um bom desenvolvimento, quadro hematológico alterado. Como vc tem um vírus em cima de uma célula, essa célula está alterada, o próprio sistema imune dela vai bater em cima, então há uma destruição das próprias células do hospedeiro. Esse seria o quadro clínico do animal.
	Como eu fecho o diagnóstico laboratorial: tem 3 formas de diagnóstico laboratorial. Temos o IDGA (imunodifusão em gel de Agar), ELISA ou PCR.
Oficialmente o ministério aceira o IDGA. Como é esse teste: 
Vc tem 2 potinhos, com o gel que carreia. Numa lamina, vc coloca num o antígeno, vc coloca no outro o anticorpo (que é o soro do cavalo), então vc tem um soro padrão e o soro do cavalo. Uma vez que vc tenha um gel vc tem um carreamento, então o que acontece: O Ac é carreado, Ag também, um vai na direção do outro, quando eles se encontram formam o complexo Ag-Ac, ou seja, vai ter uma precipitação, uma linha de precipitação, se houver a linha de precipitação é sinal que houve o encontro do Ag com o Ac, é positivo.
O padrão sempre vai ser colocado. O anticorpo vai ser uma duvida, se vc tiver o padrão caminhado, mas não tiver o anticorpo, não vai ter linha de precipitação, negativo. 
É uma precipitação antígeno anticorpo. Na lamina vc faz mais de 1 exame, vc não faz um cavalo por vez. 
 Baseia-se na migração 
 radial dupla de Ag e Ac 
 através do gel de ágar 
 
Acima tem exame de 6 cavalos, no meio vc tem um antígeno padrão. Vc tem antígeno anticorpo, se faz a linha entre os 2 é positivo. 
Possíveis resultados: negativo, positivo, forte positivo, fraco positivo, inespecífico.
O inespecífico é quando faz uma linha incompleta entre o Ag e o Ac, teve uma leve precipitação. Vc repete o exame porque pode ter ocorrido uma reação cruzada.
Se der positivo vc notifica ao ministério e depois manda o comunicado para o proprietário. 
Se o cavalo fez um fraco positivo, uma opção é vc colocar o cavalo em quarentena e repete o exame.
 Negativo
 Positivo 
 Fraco Positivo 
 Forte Positivo 
 Inespecífico 
Um novo jeito de encaminhar o material para o laboratório:
Pega o papel de filtro, tira o sangue do cavalo, separa o coágulo (que é o soro) deixa o papel embebido nesse soro, seca e encaminha na carta. Chegando no laboratório eles fazem uma re-suspensão desse material e faz com o próprio soro.
Ex.: não tenho como enviar para um laboratório agora. Posso pegar do meu cavalo, tiro o sangue, separo o coágulo, fica o soro. Esse soro eu coloco no papel de filtro embebido, deixa secar, secou vc encaminha na carta. Ai re-suspende no soro fisiológico para fazer a análise.
Isso já é uma norma, que vc pode receber papel no laboratório para fazer o exame do AIE.
O laboratório pede para sempre guardar o soro por um tempo (congelado), para que se o ministério pedir uma contra-prova vc ter disponível. Tem como fazer contra-prova. Isso para casos que se o proprietário achar que não foi feito da maneira certa, ou o ministério, etc. 
CONTROLE DA AIE
 Uso de seringas e agulhas descartáveis
 Limpeza dos utensílios utilizados nos animais
 Hipoclorito de sódio (cloro livre a 100 ppm) 
Controle da AIE:
Uso de seringas e agulhas descartáveis, ferver a agulha não adianta!
Limpeza dos utensílios utilizados nos animais.
Hipoclorito de sódio (faz uma solução de hipoclorito a 10%)
 Em eqüídeos assintomáticos pode ocorrer o reaparecimento da forma crônica em casos de estresse ou administração de corticóides.
Sinal clínico: Perda de peso, animal fica magro, alterações hematológicas, anemia, etc.
 CONTROLE DA AIE
 Isolamento dos animais positivos até o sacrifício
 Uso de telas protetoras
 > 200 m
 Não permitir a amamentação e realizar o isolamento 
 de potros nascidos de éguas positivas
Como faço o controle:
- Isolamento dos animais positivos até o sacrifício. Uma vez notificado ao ministério esse animal tem que ficar isolado.
- Tomar cuidado principalmente com insetos que vão lá, picam ele e pica outros (em media a mutuca vai 200m). Então tem que telar o local.
- Uso de telas protetoras para evitar o mosquito.
- Não permitir a amamentação do potro porque passa pelo colostro, passa pelo leite, principalmente se essa égua for positiva. Vc consegue tirar dela um produto negativo (se tiver controle), então faz o exame da mãe, se ela for positiva já deixa o colostro separado (de outra égua que não seja portadora) e fornece quando o potro nasce.
- Exame de todos os eqüídeos que forem realizar trânsito. Qualquer transito, seja de leilões, feiras, cavalgadas e outros, tem que ter um negativo, que é válido por 2 meses (60 dias). O cavalo tem que transitar com o exame negativo de AIE.
LEUCEMIA FELINA - FELV
Leucemia felina – FeLV
O que se sabe da leucemia felina?
É um vírus retrovírus, da subfamília Oncoviridae.
É um retrovírus também. Acomete o gato, porem é da subfamília Oncoviridae.
O gato faz que tipo de alteração, que tipo de alteração eu espero de um retrovírus felino? Posso ter uma alteração neoplásica sendo oncoviridae? Pode. Mas não é sempre que ele faz uma alteração neoplásica. Em que momento ele faz e quando ele faz? Eu tenho uma célula minha, essa célula tem um genoma, esse genoma tem uma seqüência de genes que codificam uma parte oncogênica, ou seja, dessa célula começa a se multiplicar “endoidadamente”. O que acontece: O nosso vírus vai se ligar a célula, vimos o retrovírus agora a pouco fazendo parte da célula. O que acontece: Ele pode se ligar a essa parte oncogênica e dali transformar a célula em neoplásica, e uma célula neoplásica vai formar uma neoplasia liberando células neoplásicas, principalmente células da linha mononuclear (que são os linfócitos) se instalar nos órgãos linfóides e fazer os chamados linfomas.
Temos uma parte da célula que são codificados, são genes que codificam a formação de células neoplásicas. Esse vírus pode se ligar a essa parte, então ele vai ser codificado por esse genoma e a partir daí ele induz a neoplasia. 
Vc tem os granulocíticos, linha granulocítica: Neutrófilos, Eosinófilos e Basófilos. 
Temos a linha mononuclear:monócito e linfócito (tem um núcleo), Sendo o Linfócito tomando quase todo o espaço do citoplasma, e o monócito é uma estrutura mais amorfa).
Então quando o retrovirus atinge a linha Mononuclear: ele atinge normalmente a linha linfocítica. Mas isso não quer dizer que não pode pegar também outras células. Por isso que pode desencadear inclusive a leucemia, sendo que a leucemia seria uma alteração neoplásica.
No exame de sg: temos linfócito T e outro é B, porém no exame são os 2 (não tem como diferenciar um do outro na célula). Quando ocorre o encontro de um Ag onde o B é o responsável por célula de memória, mas vc não consegue diferenciar no hemograma, pois os 2 são circulantes.
O que vc observa é que quando existe uma proliferação do linfócito B se diferenciando em plasmócito, ai vc consegue ver e diferenciar, ai ele tem uma alteração morfológica que dá para vc falar que vc tem um plasmócito, que alguns autores chamam de imonócitos.
Cuidado: O linfócito é um cara muito imprevisível, as vezes vc pega um hemograma e está lá: linfopenia, e logo depois está linfócitos normais. O linfócito sai do sangue, vai pra um tecido linfóide, depois vai para linfa, depois volta pro sangue, etc. Quando vc tira foto do exame de sg ele pode não estar circulando e com isso vc tem uma baixa de linfócito, porem não é um exame conclusivo.
Ex. quando vc tem uma carga parasitaria intestinal, o eosinófilo sai do sangue e vai para o intestino, eles não estão no sangue, estão no intestino, com isso vc tem uma baixa de eosinófilos, vc só encontra basofilia quando vc tem cronicidade.
Ex. dirofilaria (fica no sg): eosinofilia. Essas coisas são muito relativas, tem que tomar cuidado para não ser muito radical. Vc tem que avaliar aquele paciente.
O vírus retrovírus tem capacidade de não só gerar uma infecção, como gerar uma neoplasia, então agente diz que ele é oncogênico, ele pode gerar neoplasia. 
O vírus entra numa célula, ele pode fazer uso do genoma da célula, se ele calhar de fazer bem na parte do genoma que é responsável por transformar aquela célula numa neoplasia. 
Agente tem genes para isso, por isso que é uma predisposição em ter câncer ou não, por isso que o medico pergunta se vc tem alguém que teve câncer na família, porque vc pode ter um genoma para isso, tem pessoas que são mais predispostas. É uma herança genética.
Vc tem uma pré disposição. Se ele entra no vírus e vai direto naquilo e faz um provírus, ele começa a produzir toda a parte do DNA que é neoplásico, então ele vai transformar aquelas células em neoplásicas.
Basta uma célula se implantar para ela fazer uma neoplasia. Qual célula são os mais acometidos? Os mais acometidos são os linfócitos.
Produção da transcriptase reversa - cópia de DNA (provírus) do RNA viral do FeLV. 
O provírus é inserido no genoma celular do hospedeiro - novas partículas virais 
A produção de transcriptase reversa faz a cópia de DNA e do RNA viral do FeLV. Ele tem essa capacidade dessa enzima transcriptase reversa. O provirus é inserido no genoma celular do hospedeiro, então ele faz a copia e ele implanta isso no próprio DNA que ele está hospedando para que ela forme novas partículas virais. Ele domina, ele toma conta daquela célula, então a célula que faz essa replicação para ele, essa produção de partículas virais para ele.
	O vírus entrou, pela transcriptase ela copiou, ela se implantou nessa célula, e do jeito que ela se implantou no pedacinho do DNA, ela pode se implantar num pedaço que vai produzir a neoplasia.
Sempre vai ocorrer neoplasia? Nem sempre. Por isso que normalmente quando agente vê uma neoplasia em felino, agente faz a pesquisa de FeLV (é muito comum, está muito ligado a isso).
Uma coisa que o professor vê muito no laboratório e que o veterinário não fica atento é: 
Esse mesmo vírus, vamos falar nos estágios dele, e um dos estágios é na medula óssea. E nessa medula óssea o que ele faz: ele entra numa célula, a célula que ele entra é a célula que vai gerar os eritrócitos. Mas ele entra naquele genoma e o que acontece com o eritrócito: o eritrócito é nucleado e vai perder o núcleo, mas esse não vai conseguir perder o núcleo porque o núcleo está anômalo. 
O que vou esperar de um hemograma de um gato que venha com FeLV: Hemácias nucleadas.
Como vai ser esse VGM e CHGM: 
Como é a produção normal de um eritrócito: O eritrócito vem de uma célula normal que é uma célula tronco, que pode se diferenciar em uma das 3 séries: Leucocítica, Eritrocítica e Megacariocitica.
O que acontece: Essa eritrocítica tem um blasto grande que é nucleado, e ele vai sofrendo toda uma transformação, ele vai perdendo essa parte do volume porque ele está perdendo núcleo. Até o momento de metarubrícito que ele vai passar a reticulócito e o núcleo desaparece. O que entra nessa célula: Entra a própria globina ou hemoglobina. Quem dá a cor para a célula é a hemoglobina. Então no momento que ele perde o núcleo a ele ganha a hemoglobina, por isso que eu tenho um “Eritrócito normocítico e normocrômico”.
O quanto cabe de hemoglobina dentro da célula: 1/3. Temos 2/3 é água.
O CHGM dentro do esperado, tem que estar 1/3 do volume globular. 
Ex.: Se ele tem volume globular de 30, ele precisa der 10g/dl de hemoglobina.
O que acontece com essa célula: A célula está no blasto, tem núcleo, o retrovírus entra aqui e dá uma anomalia nuclear. Portanto essa célula não vai perder o tamanho dela, muito menos o núcleo.
Isso acontece quando ele está no estágio de estar infectando a medula óssea.
Aquela fase dele perder o núcleo e da hemoglobina entrar, ele não perde o núcleo e a hemoglobina entra, então a hemoglobina vai ficar ali dentro. Ela vai entrar a ponto de segurar 1/3 da célula, então vc vai ter normalmente uma anemia do tipo macrocítica normocrômica arregenerativa.
A coloração está normal, o tamanho está alterado porque eu tenho um VGM aumentado.
Ex: Ai agente pensa assim: gato está fazendo uma anemia macrocitica, eu aprendi que os macrocitos são células primarias da medula, então pensa que a resposta da medula está boa, mas ai quando vc vai dosar os reticulócitos dá basicamente zero ou próximo de zero.
É uma anemia arregenerativa porque ele domina essa célula. 
Ele não está respondendo, a medula não esta respondendo, é o vírus que está implantado fazendo a anomalia de genoma. Então é muito comum vc pegar quando ele está nessa fase de medula óssea, fazer anemia macrocítica normocrômica, é um indício forte para FeLV. 
O que vc espera: Num animal normal, perdeu sangue, vc tem uma hipoxia. Porque produz sangue: porque falta O2, e se falta O2 há um estimulo da eritropoitina na medula para produzir mais. Ela começa a produzir, produzir e produzir, só que ela não espera aquela linha de montagem normal, ela libera antes, então normalmente ela libera ainda aquelas células ainda gigantes, por isso que vc tem normalmente uma anemia macrocíticas, e vc pensa que anemia macrocítica é uma anemia responsiva. Mas nesse caso aqui, é macrocitica por uma alteração nuclear do retrovírus felino. O vírus não deixa o núcleo e o eritrócito ainda ganha a hemoglobina.
Vc encontra muitas hemácias nucleadas no gato com FeLV.
É normocrômica porque ela vai deixar a hemoglobina entrar no seu volume de 1/3 sempre.
Temos q tomar cuidado com o seguinte: no momento que eu tenho uma alteração a nível de linfócitos, os linfócitos T, na época embrionária, nasceram na medula (a medula tinha B e T), os T saíram e foram para timo, e os poucos B ficaram. Ele é chamado de linfócito T porque ele é Timo-dependente. Com isso chegou no Timo, o T se matura e depois que está maturado ele vai se implantar em órgãos linfóides secundários, por isso que vc não tem mais porque ter o timo, o timo faz uma regressão.
Agora vc tem todos os linfócitos T em órgãos linfóides. Quando vc tem uma alteração viral, o T fica desordenado, esse T normalmente volta para medula. 
O professor cansou de ver no ultrassom gato com linfoma e indicar fazer uma avaliação de medula, se a medula está tomada de linfócitos, esquece, que não tem o que fazer. 
Distúrbio linfo-proliferativo:vimos na aula de patologia clínica. O que é: os linfócitos vão e se implantam na medula e com isso não sobra outras células, com isso vc vai tendo um decréscimo de células brancas (que não seja da linha linfocítica) é como se fosse uma leucemia linfocítica.
Por isso falamos que é uma leucemia eritrótica na FeLV. Por isso que um gato FeLV positivo tem que ser acompanhado periodicamente com hemograma.
O que os clínicos estão fazendo hoje: condenando os gatos antes de confirmar.
Nem todos os gatos chegam ao estágio final, por isso tem que repetir o exame, mesmo o exame sendo caro, porque senão vc condena o animal, tem que existir a repetição. Normalmente quando o resultado dá positivo, vc espera 12 semanas e repete.
Vc tem 2 metodologias muito importantes para FeLV:
- ELISA
- IFI
O IFI não pega no início, pega no final. 
O FeLV pega no inicio mas também pega no final, porém é muito caro. É o SNAP/ELISA/FeLV.
Indicado: faz um ELISA e faz um IFI depois.
O da IFI vc faz da camada leucoplaquetária; vc faz um esfregaço de leucócitos e de plaquetas e vai procurar ele ali, só quando ele estiver do 3º estagio para o 4º estágio.
O vírus é composto pela proteína p15e do envelope. 
Proteína p27 do núcleo:
Onde encontro a p27: A p27 vai estar presente no citoplasma das células infectadas, vai estar presente em sangue periférico, saliva e lágrimas de gatos positivos. É a base dos exames diagnósticos. O diagnóstico de FeLV é em cima da p27.
Glicoproteína p70 do envelope:
Variação sorológica em função de tipos antigênicos: A, B ou C, são variações do grupo.
Ela faz uma variação do envelope da glicoproteina p70.
Cuidado para não confundir: o cavalo é gp4590 o do gato é gp70.
A transcriptase reversa como um bom retrovírus. Tenho a gp70 e tenho a p27 no núcleo, que é a base de diagnóstico.
	
Em termos de epizootiologia: 
	É uma infecção mais comum em gatos machos entre 1 a 6 anos porque é um gato no período “reprodutivo”, que vai pra rua namorar, que entra em contato com outros animais que acaba comendo a mesma ração, que usa a mesma vasilha.
Vc não precisa que o animal vá para a rua, se algum gato vem para a sua casa ele pode trazer o vírus para dentro, porque o gato elimina o vírus através da urina, fezes, através da saliva e da lagrima. E o gato tem o habito de ficar se lambendo, e ele lambe o companheiro ou companheira e assim passam o vírus. Porque a p27 que é a base, passa através da saliva, da urina, das fezes.
Onde ele replica: a nível de cripta intestinal, então sai pelas fezes. Ou seja, o gato transborda vírus.
Do mesmo jeito que o aidético tem um grupo de risco, o gato tem um grupo de risco. O aglomerado de animais, o vírus ronda ali. O consultório é um local de risco. 
Transmissão: 
- Saliva e secreções nasais de gatos infectados.
- Vasilhas de água e alimentos. Porque o outro come e baba, etc.
- Pode vazar através da placenta.
- Pode vazar através do leite (o grupo com menos de 4 meses é um grupo de risco)
- Transmissão de acasalamento (cruza, venéreo)
- Transfusão sanguínea. É um problema.
Sensibilidade, ele é sensível a: Detergentes, álcool, alvejante, calor e dessecação, por isso tem que fazer uma boa desinfecção do local. 
A infecção consiste de 5 fases, porem nem todos os gatos fazem todas elas.
Replicação viral em tonsilas e linfonodos faríngeos:
Ex. comeu, lambeu o outro. É uma porta de entrada, oral. 
Então ele já faz uma replicação viral, liberação de partículas.
Logo depois ele vai pra infecção de alguns macrófagos e linfócitos B circulantes (ele já está na circulação.
Está na circulação e com isso posso falar que ele está disseminando o vírus, é uma disseminação viral, já está numa viremia.
Quando ele chega nos tecidos através do “carrinho” linfócito, ele vai pra um tecido linfóide.
Ele continua replicando em tecido linfóide, em células das criptas intestinais e também vai a nível de medula óssea, que é aquela historia dele entrando em células precursoras de eritrócitos
A viremia é no 2 e no 3, ou seja, ele começa a liberar para outras células (disseminando), mas está disseminando através do sangue, não saiu ainda nem via saliva, nem fezes nem urina. O que significa isso: para ser contaminado eu preciso pegar o sangue de um e enfiar no outro, pra ter contato sangue com sangue. Mas no corriqueiro do contato direto de um para outro não.
Se eu tenho um gato imunológicamente bem ele responde bem na 3 e ele não vai para a 4 e 5. Se ele responde bem ele neutraliza a ação do vírus.
Digamos: o exame do ELISA (SNAP) vai pesquisar a p27 (o elisa detecta o antigeno) em sangue, soro, plasma, saliva ou lagrima. Ou seja, se eu fizer o ELISA nessa fase dos 3 primeiros estágios eu vou pegar, porque já está no sangue total pois já tem a viremia. 
Eu fiz, ele está ali saindo. Se eu repetir isso, pra ele poder entrar naquele 4-5° estagio, que muitas vezes ele não entra, ele vai ser negativo. Leva 12 semanas para ele fazer esse ciclo todo (para ele chegar até a 5ª fase).
O que eu tenho que fazer: o gato foi positivo, mas não tem clínica, espero 12 semanas e repito o FeLV, se ele continuar positivo ele está liberando o vírus, ele já chegou na fase do 5º estágio. 
O que acontece: A grande maioria dos veterinários pegam o gato, e se deu positivo, condenam o gato.Mas está errado! significa que ele está reagindo e não significa que ele está doente. 
1º estágio: Replicação em linfonodos de cavidade oral. O vírus entrou, replicou e saiu. Quando ele sai, ele já vai circulante. Nessa fase 2, se eu tirar o sangue total do animal eu encontro o vírus, mas ele não está doente, pois não terminou o ciclo dele. Se eu tirar o plasma eu encontro? Sim. Mas se eu fizesse por exemplo, da saliva eu encontro? Não. ele está em viremia, mas não está eliminando o vírus para o meio externo (saliva, urina, fezes, etc., isso ele só começa a liberar no 4º e 5º estágio). 
Se ele for imunocompetente de inativar o vírus no 2 ou 3º estágio ele vai ser portador, mas não vai ser eliminador, ele teve a latência viral, e com isso ele não passa vírus.
Se vc condenou esse gato, ele não pode entrar em contato com nenhum animal? 
Por isso que tem gente que faz um ELISA e fica um azul clarinho, pois ele está pobremente reativo ou discretamente reativo, porque ele encontrou pouco vírus por ex. mas eu não posso condenar esse animal, eu tenho que reavaliar esse animal.
Fase 4º: Se ele não for imunocompetente ele entra na fase 4. Ele não estava na medula óssea? Se ele estiver na medula óssea, nas células precursoras, o que vai acontecer: ele vai sair da medula junto com as plaquetas e os neutrófilos. Nessa fase, desse ponto, se eu fizer um esfregado de uma camada leucoplaquetária e fizer o que agente ch de imunofluorescência indireta, aqui eu já pego. 
Faço 1º o Elisa, se der positivo vc repete com 12 semanas o ELISA ou IFI, se der positivo no exame, significa que esse gato vai ficar liberando vírus, ou ele vai ficar doente, ou a qualquer momento ele vai ficar momento e ele já está liberando o vírus.
(O que estava com dúvida: se o 1º deu positivo, 2º teste também não vai dar positivo? Porque se continuar nessa fase 2 e 3, o vírus não vai continuar circulando porque ele foi imunocompetente, ele vai ser um portador porem não um eliminador).
Esse gato não pode doar sangue, mesmo se tiver na fase 3. Porque ele vai doar com o vírus, 
Uma vez que ele é negativo, vc vai estar sempre realizando nesse animal para saber se ele é negativo. Porque quando ele pode ter comprometimento da imunologia e a patologia poder no futuro se instalar. Vc tem que uma vez ou outra por ano fazer ELISA.
Chegou no 4º estágio: Ele cai em todos os tecidos epiteliais e glandulares. 
Estágio 5: E das glândulas jogando para o meio externo.
Resposta imune adequada: (resposta imuno mediada): interrompe a progressão nas fases 2 e 3, e com isso ele não entra pra 4 e 5. O vírus está em latência. 
Viremia persistente: é aquele animal que vai ficar eliminando o vírus. Ele entra na 4 e 5, ele faz todas, ele faz as 5 fases.
Indução de tumor: quando ele induza neoplasia: o provirus, integração com DNA cromossômico em regiões oncogenes e ai ele forma os linfomas. Em gato o linfoma é tratável. 
Quando vc tem o subgrupo A, B e C.
A subgrupo C induz a uma anemia aplástica, que é aquela alteração que vc vai ter de uma anemia megaloblástica arregenerativa.
Uma imunodeficiência que ele venha a ter é porque o vírus vai agir em cima de linfócitos, principalmente de CD4+ e CD8+.
O que um animal apresenta: tudo que está relacionado a uma baixa de imunidade: 
- Estomatite induzida por bactérias ou outro vírus (ex. calicivirus)
- Vômito ou diarréia devido a uma enterite clinica. Ele não vai em cripta? O que ele faz: destrói as criptas e o animal vai ter diarréia.
- Diarréia secundária bacteriana
	- O fígado não é um órgão linfóide? Ele faz replicação em órgão linfóide, como o fígado, então ele pode destruir os hepatócitos.
- Ele pode fazer um processo de destruição a nível de hemácias. Temos uma icterícia pré hepática ou hemolítica. Temos uma icterícia hepática, icterícia pós hepática.
(O professor já pegou um gato que fez linfomas hepáticos, e um linfoma na saída do canal biliar, com isso pressionava e o animal ficou ictérico pois foi obstrutivo.)
- Rinite, pneumonia, tudo secundário. Ele pode fazer tudo e mais um pouco. 
Nada impede que o quadro da síndrome vestibular ocorre em função de bactérias.
- Dispnéia, devido a presença do linfoma mediastinal, isso é muito comum, e esse é difícil tratar, o animal chega na clínica de boca aberta parecendo que vai te engolir.
- Neoplasias, leucemias linfocíticas, mielogênicas, eritróide e megacariocítica.ou seja, ele não tem predileção por células, ele tem uma vontade de linfócito, mas se não tiver linfócito ele pega qualquer outra.
- Insuficiência renal devido ao linfoma renal ou glomerulonefrite.
	- Incontinência urinária devido a insuficiência do esfíncter ou hiperatividade do detrusor. 
- Miose, alterações neurológicas, anisocoria, ataxia, fraqueza, mudança de comportamento, etc. tudo isso devido a um linfoma.
- Aborto pode ser alteração em reprodutivo.
- Claudicação ou fraqueza devido à poliartrite neutrofílica. 
- Uma das coisas que causa alteração neurológica é a deposição de imunocomplexo.
Anêmico.	
ELISA
DIAGNÓSTICO
ANEMIA ARREGENRATIVA MACROCÍTICA NORMOCRÔMICA
IFI
IDENTIFICA A PROTÉINA P27 DO FeLV EM LEUCÓCITOS E PLAQUETAS – CAMADA LEUCO PLAQUETÁRIA. INDICA INFECÇÃO EM MEDULA ÓSSEA. 97 % DOS GATOS DOS IFI – POSITIVOS – permanecem constantemente infectados e virêmicos por toda a vida.
IFI POSITIVO – no período de 4 semanas até 12 semanas
ELISA
DETECTA ANTÍGENO SOLÚVEL P27 EM SANGUE TOTAL, SORO, PLASMA, SALIVA, LÁGRIMA. Ou seja, o ELISA pega de “cabo a rabo”. É MAIS SENSÍVEL EM INFECÇÕES PASSAGEIRAS ou NO INÍCIO. Ou seja, se vc for fazer a primeira vez, faça ELISA.
ELISA POSITIVO – não pode predizer quais gatos serão persistentemente virêmicos ; vc tem que repetir, testar em 12 semanas (neste caso pode ser usado IFI, se for caro, mas caso o contrário vc faz ELISA de novo).
NENHUM DOS TESTES DETECTA GATOS VACINADOS – VACINA INDUZ ANTICORPO CONTRA não o antígeno nuclear, é contra o antígeno envelope que é o GP70 e não contra a p27 (NÃO CONTRA P27) por isso não é eficiente.
Detalhe: ela ainda pode induzir linfoma localizado. Não é eficiente, pode causar um linfoma localizado.
ELISA: 
O Elisa detecta antígeno solúveis e p27. 
IFI
O IFI também detecta a p27, porem a p27 em leucócitos e plaquetas, o retrovírus está em leucócitos e plaquetas quando está no estágio 4, portanto indica infecção em medula óssea.

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