Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Termos epidemiológicos - Transmissão vertical Transplacentária - Transmissão horizontal a. direta contato com excreções b. indireta através de outros materiais contaminados, água e comida tbm. - Período prodrômico Sucede o período de incubação e apresenta sinais e sintomas inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico nesse período - Período pré- patente/ eclipse Momento em que o microrganismo chega na corrente sanguínea. É o período que decorre entre a infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente infeccioso. Primeiro a aparecer - Incubação Momento em que a infecção entra no corpo. Até animal passar a apresentar os primeiros sintomas segundo a aparecer - Período de transmissibilidade Período em que o hospedeiro transmite o microrganismo por secreções sem estar mostrando sintomas. Ultimo a aparecer - Período de Latência Período no qual os sintomas de uma doença desaparecem, apesar do hospedeiro estar infectado, e ser capaz de transmitir a doença. - Infecção latente Infecção de caráter crônico cujo o agente etiológico está em equilíbrio com sistema imune do hospedeiro, oque mantêm a infecção por longos períodos. - Fase subclínica Ausência de sintomas mas ainda pode transmitir - Fase clinica Presença de sintomas - Patogênese Processo ou mecanismo de desenvolvimento de uma doença - Etiologia causas e origens de um determinado fenômeno. - Epidemiologia Distribuição e tipos de animais que podem adquirir certa doença Adenite equina ( garrotilho ) Ag causador: Streptococcus equi 1. Epidemiologia - Frequente em equídeos com idade de 1 a 5 anos ( animais mais velhos tem mormo ) - Potros na fase de desmame, fase de estresse. - 2. Transmissão Contato com secreções contendo o microrganismo água e comida contaminados contato com animais infectados pastagens infectadas 3. Sinais clínicos - Febre - Descarga nasal mucosa que pode se tornar purulenta - Linfadenopatia de linfonodos submandibulares e retrofaríngeos edemaciados - Fistulação do linfonodo ( causa empiema ) - Conjuntivite - Petéquias - Equimoses em mucosas conjuntivas e serosas 4. Complicações clinicas Pode evoluir para: · Empiema da bolsa gutural O linfonodo retrofaringeo rompe e as bactérias vão para a bolsa gutural e pode causar uma disseminação sistêmica · Garrotilho metastático Causa aumento de linfonodo em qualquer parte do corpo, pneumonia, artrite, tendinite, encefalite e miocardite · Púrpura hemorrágica Reação imunomediada, causada pela exposição crônica ao streptoccoccus equi, que leva a um edema generalizado, vasculite e aumento da permeabilidade do endotélio vascular Carbúnculo sintomático- manqueira Ag causador: Clostridium chauvoei 1. Etiologia - Bactéria gran- positiva - Se apresenta tanto na forma de esporos que ficam no pasto quanto na forma de bacilos ( estado vegetativo ) - Clostridium histotóxico, atinge os músculos - Bactéria anaeróbica de natureza altamente fermentativa, libera gases como resultado do metabolismo bacteriano. - Só se reproduz na forma vegetativa - Precisa de ambiente com baixo potencial de oxirredução pra se multiplicar - Ocorre mais no verão e no outono - Não é transmitido de forma direta 2. Fatores predisponentes (favorecem o aparecimento da doença) Animais jovens de 6 meses a 2/3 anos Saudáveis e bem nutridos, com alta capacidade de síntese muscular, pois seus músculos são ricos em glicogênio que as bactérias consomem para fazer o seu metabolismo durante isso, ela produz gases e enzimas ( toxinas ) e ácidos. AS enzimas são responsáveis por desfazer os músculos causando uma piora na lesão e permitindo um acúmulo de gases na região, deixando o local grande - Animais em troca de dente. Os esporos durante a alimentação, entram em contato com as lesões das trocas, é fagocitado pelo macrófago e carregado até o musculo Tétano Ag causador: Clostridium tetani 1. Sinais clínicos - Paralisia espástica: - Membro rígido - Músculo contraído - Cauda em bandeira - Protusão da terceira pálpebra - Animal permanece consciente - Orelha ereta ou em formato de tesoura - Opistótono ( espasmo da coluna vertebral e as extremidades que se curvam para frente, resultando em posição de arco, apoiado pela parte de trás da cabeça e calcanhares ) 2. Toxinas - Tetanospasmina- Toxina tetânica verdadeira ( liberada na lise celular ) - Tetanolisina ( não importante ) 3. Fatores predisponente - Tem que ter uma lesão contaminada com material de origem fecal - Animal nunca vacinado Botulismo Ag causador: Clostridium botulinum 1. Sinais clínicos - Paralisia flácida: Perda de tônus muscular Cauda e língua caídas Sialorreia Animal mantem a consciência Membros flácidos Emboletamento Poliflexão de membros 2. Toxinas Toxinas botulínicas ( vai de “a” a “g” ) 3. Fatores predisponente - Alimento ou água contaminados com toxina pré-formada - Por habito de fazer ostéofagia causada por deficiência de fósforo Lei IN 50/201- doenças exóticas a) Múltiplas espécies Brucelose (Brucella melitensis) Cowdriose Doença hemorrágica epizoótica Encefalite japonesa Febre do Nilo Ocidental Febre do Vale do Rift Febre hemorrágica de Crimea-Congo Miíase (Chrysomya bezziana) Peste bovina Triquinelose Tularemia b) Abelhas Infestação das abelhas melíferas pelos ácaros Tropilaelaps Infestação pelo pequeno escaravelho das colmeias (Aethina tumida) c) Aves Hepatite viral do pato Influenza aviária Rinotraqueíte do peru d) Bovinos e bubalinos Dermatose nodular contagiosa Pleuropneumonia contagiosa bovina Tripanosomose (transmitida por tsetsé) e) Camelídeos Varíola do camelo f) Equídeos Arterite viral equina Durina/sífilis (Trypanossoma equiperdum) Encefalomielite equina venezuelana Metrite contagiosa equina Peste equina g) Lagomorfos Doença hemorrágica do coelho h) Ovinos e caprinos Aborto enzoótico das ovelhas (clamidiose) Doença de Nairobi Maedi-visna Peste dos pequenos ruminantes Pleuropneumonia contagiosa caprina Varíola ovina e varíola caprina i) Suínos Encefalomielite por vírus Nipah Doença vesicular suína Gastroenterite transmissível Peste suína africana Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS)
Compartilhar