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Resumo CHG Isabella e Evaldo

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Resumo da primeira prova de CHG – por Isabela de Avellar 
Cap. 2.
Biologia celular: é o estudo integrado das células através de todo arsenal técnico disponível.
A fixação é a 1ª etapa para a obtenção de um preparado permanente. Isto evita a destruição da célula por suas próprias enzimas, menor proliferação de bactérias, maior resistência, maior afinidade pelos corantes. Exe.: formol e glutaraldeído.
Micrótomo: faz os cortes.
Corantes básicos: colorem grupamentos ácidos. Exe.: azul de metileno, hematoxilina (RNA e DNA).
Corantes ácidos colorem grupamentos básicos. Exe.: Eosina, Orange G (coram os componentes básicos das proteínas citoplasmáticas). 
O microscópio eletrônico possibilitou a visualização de estruturas celulares não visíveis no óptico porque seu poder de resolução é muito maior.
*Óptico: Não dá para ver a membrana, menor poder de resolução.
*Eletrônico: Visualização de organelas com alta resolução e aumenta até 64.000 vezes, porem danifica a amostra.
*MEV (microscópio eletrônico de varredura): imagens tridimensionais.
*Microscopia confocal: Não se usa feixe de luz, usa=se laser. Imagens bem nítidas.
*Citoquímica: Compreende técnicas diversas para a identificação e localização das moléculas que constituem as células.
O DNA é demonstrado citoquimicamente pela reação de Feulgen. A quantidade de DNA é fia para cada espécie e se duplica na INTERFASE, de modo que, ao entrar na PROFASE, a célula já tem quant. dupla de DNA.
*PAS: evidencia o glicogênio
*A imunocitoquímica localiza moléculas praticamente específicas. Baseia-se na reação antígeno-anticorpo. É bem precisa. Utilizada para tumores.
*Macromoléculas como proteínas, DNA e RNA podem ser isoladas por cromatografia em coluna. Por centrifugação é possível obter organelas celulares em estado de pureza e, em seguinte, estudadas suas propriedades químicas, físicas e biológicas.
Resumo: Os conhecimentos sobre as células progridem à medida que as técnicas de investigação se aperfeiçoam.
Cap. 4: MITOCÔNDRIAS
*Para realizar atividades as células utilizam o ATP como fonte de energia. Sendo a glicose geradora de 38 mols de ATP (repouso) e os ácidos graxos 126 mol de ATP (em atividade). As células utilizam dois mecanismos para retirar energia dos nutrientes:
1. A glicólise anaeróbia, que tem lugar no citosol e produz só dois mols de ATP por mol de glicose.
2. A fosforilação oxidativa, que se realiza nas mitocôndrias. Produz 36 mols de ATP por mol de glicose é aeróbia.
Frequentemente as mitocôndrias se localizam próximas aos locais que necessitam de energia (ATP). As mitocôndrias são organelas
 De forma arredondada ou, a célula alongada presentes no citoplasma de células eucariontes, que participam da respiração aeróbia e de outras funções. São mais numerosas. Concentram-se próximo aos locais onde existe grande consumo de energia. Sem as mitocôndrias as células obteriam apenas dois mols de ATP por mol de glicose. São constituídas por duas membranas. Externa: Lisa e permeável. Interna: seletiva e forma pregas (cristas) que aumentam a superfície, criando uma maior área para o sistema transportador de elétrons.
Cap. 5: MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana separa o meio intracelular do extracelular e é a principal responsável pelo controle de penetração e saída de substancia da célula.
Funções: Definir limites, manter as diferenças entre o citosol e o ambiente extracelular, barreira seletiva.
Lipídeos das membranas: são polares/apolares/anfipáticos. Estão presentes na membrana os fosfolipídios e os glicolipídeos. Células animais tem colesterol na membrana, já no vegetal há outros esteroides. Quanto maior a concentração de esteroides menos fluida será a membrana.
Todas as membranas celulares apresentam a mesma organização básica, sendo constituídas por duas camadas lipídicas fluidas e continuas onde estão inseridas moléculas proteicas, constituindo um mosaico fluído. Esse modelo é valido também para todas as membranas celulares (mitocôndrias, cloroplastos, RE, golgi, lisossomos, etc.).
Composição: lipídeos, proteínas, carboidratos.
A MP (membrana plasmática) possuí muitas proteínas que se dividem em integrais ou intrínsecas (firmemente associada aos lipídeos, 70% das proteínas) e as periféricas ou extrínsecas (podem ser isoladas facilmente) e as proteínas transmembrana (proteínas transmenbrana de passagem múltipla). 
Glicoproteínas e glicolipídeos são marcadores responsáveis pelos grupos sanguíneos.
A superfície externa da MP apresenta uma região rica em hidratos de carbono ligados a proteínas ou a lipídeos denominados GLICOCÁLICE. É uma extensão da própria membrana e não uma camada separada. Sua FUNÇÃO é dar a célula adesividade, reconhecimento de outras células, controle de proliferação celular, antigenicidade (determinação dos grupos sanguíneos ABO). 
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA:
1. Permeabilidade à água: a molécula é muito permeável à água. Caso entre muita água ocorrerá lise celular.
2. Difusão passiva: trata-se de um processo físico de difusão a favor de um gradiente. Não gasta energia. O soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior da célula do que no meio externo, e sai caso contrario.
3. Transporte ativo: há consumo de energia e a substância pode ser transportada de um local de concentração baixa para o de alta concentração. Portanto, o soluto é transportando contra o gradiente.
4. Difusão facilitada: Sem gasto de energia. A difusão se processa a favor de um gradiente, porém em uma velocidade maior que na difusão passiva.
5. Endocitose: transporte em quantidade para dentro da célula. Podendo ser FAGOCITOSE (a célula engloba no seu citoplasma partículas sólidas e pequenos microrganismos, visíveis ao ML. Nos mamíferos a fagocitose é feita principalmente por células especializadas na difusão do organismo como os neutrófilos e macrófagos), PINOCITOSE (englobamento de gotículas e moléculas menores).
O compartimento endossomal é um local de separação e endereçamento das moléculas introduzidas no citoplasma pelas vesículas de pinocitose, constituindo um componente importante na via endocítica. Grande parte da membrana penetra na célula, como o fagocitado, porem ela não diminui de tamanho, pois há devolução dessa membrana retirada. FUNCIONAMENTO: A célula projeta sua membrana realizando os processos de Endocitose, assim o fagocitado é inserido na célula, porem recoberto por uma camada da membrana (endossomo) e assim ocorre a digestão do fagocitado pelos lisossomos que contem enzimas digestivas que digerem os substratos penetrados através desse processo.
MICROVILOS: são prolongamentos que aumenta a superfície de absorção das células, são CONSTITUÍDOS de filamentos de actina. Podem ser encontrados:
No intestino: com borda estriada.
No rim.
ESTEREOCÍLIOS: são prolongamentos imóveis que aumenta a superfície de algumas células epiteliais. Ramificam-se e apresentam maior comprimento. Exe.: células epiteliais que revestem o epidídimo elas aumenta a superfície da célula, facilitando o transporte de água e outras moléculas.
CÍLIOS: estruturas localizadas na membrana com a função de realizar movimento sincronizado e reter partículas. Exe.: células da traqueia.
As células se aderem entre si através de glicoproteínas denominadas CAM.
DESMOSSOMOS e JUNÇOES ADERENTES: une fortemente as células umas as outras ou a matriz extracelular.
ZÔNULA OCLUSIVA: promove a vedação entre as células.
NEXOS, JUNÇÃO COMUNICANTE OU GAP JUNCTION: estabelecem comunicação entre uma célula e outra.
HEMIDESMOSSOMOS: não possuem a metade correspondente a outra célula epitelial (une célula a membrana basal, já os desmossomos unem célula a célula).
JUNÇÃO COMUNICANTE: podem passar de um estado de pouca permeabilidade a um estado de grande permeabilidade (abrem e fecham a comunicação entra as células).
 Zônula de oclusão
COMPLEXO JUNCIONAL Zônula de adesão
 Desmossomo
Os lipídeos são sintetizados no Retículo endoplasmáticoLISO (REL). No RUGOSO há ribossomos aderidos á sua face citoplasmática. O LISO localiza-se mais próximo do núcleo, ausência de ribossomos, são vesículas globulares ou túbulos contorcidos.
As proteínas são sintetizadas no RER e geralmente são transportadas por vesículas que passam pelo aparelho de golgi.
COMPLEXO DE GOLGI: FUNÇÃO: destinação e exportação de macromoléculas, metabolismo de lipídeos, síntese da porção glicídica das proteoglicanas, sulfatação de proteínas, lipídeos e glicídios, formação dos lisossomos.
REL: reservatório de Ca2+ para contração muscular, síntese da maioria dos lipídeos das membranas celulares, solubilização da bile pela enzima glicuroniltransferase, exportação de lipídeos para as diferentes membranas, desintoxicação do organismo.
Cap. 7: BASES MOLECULARES DO CITOESQUELETO E DOS MOVIMENTOS CELULARES
O citoesqueleto mantem a forma das células e é o responsável pela contração celular, pelos movimentos da célula e pelo deslocamento de organelas, vesículas e partículas no citoplasma. 
As principais proteínas constituintes do citoesqueleto e responsáveis pelos movimentos celulares são: FILAMENTOS DE ACTINA, MICROTÚBULOS e as PROTEÍNAS MOTRORAS (MIOSINA, DINEÍNA E CINESIMA) e FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS. 
Citoesqueleto: SISTEMA CITOPLASMATICO DE FIBRAS.
Funções: organização estrutural das células, movimento celular e responsável pela forma das células.
Estrutura: proteínas se associam para formar os filamentos.
Elementos:
FILAMENTOS DE ACTINA
FILMANETOS DE MIOSINA
FILAMENTOS INTERMETIDÁRIOS (estáveis e não participam dos movimentos responsáveis apenas pela sustentação)
PROTEÍNAS MOTORAS (Deslocamento. As dineínas e cinesinas associam-se com os microtúbulos e a miosina associa-se a actina).
MICROTUBULOS
MICROTÚBULOS: formados por dímeros de alfa e beta tubulina. A polimerização desses dímeros formam os microtúbulos e são regulados pela concentração de íons Ca2+ e pelas proteínas associadas aos microtúbulos. Maior concentração de Ca2+ = maior rapidez. FUNÇÃO: participam da movimentação de cílios e flagelos, transporte intracelular de partículas, deslocamento dos cromossomos na mitose. DROGAS: COLCHICINA: paralisa a mitose na metáfase. Combina-se com os dímeros de tubulina e causa o desaparecimento dos microtúbulos menos estáveis, como os do fuso mitótico. A combinação colchicina-tubulina impede a adição de novas moléculas de tubulina na extremidade (+). Como a despolimerização na extremidade (-) não cessa, o microtúbulos se desintegra. RESUMINDO: A colchicina impede a adesão de novas tubulinas. TAXOL: acelera a formação de microtúbulos e os estabiliza, interrompendo a despolimerização. Toda a tubulina do citoplasma se polimeriza em microtúbulos muito estáveis. Desse modo não há tubulina libre no citoplasma e a mitose não se processa.
CENTRÍOLOS: cada célula tem um par que se localiza no centrossomo. É constituído por material amorfo no qual estão colocados 27 microtúbulos.
CORPÚSCULOS BASAIS: onde se inserem os cílios e flagelos têm a mesma estrutura dos centríolos. Tem organização estável e dá sustentação a célula.
FILAMENTOS DE ACTINA: formados por polímeros de actina G, formando actina F mais proteínas associadas. DROGAS: CITOCALASINAS: se combinam com moléculas de actina e impedem a polimerização dessas moléculas parar formar os filamentos. FALOÍDINAS: combina lateralmente com os filamentos de actina, estabilizando-os. TANTO AS CITOCALASINAS QUANTO AS FALOÍDINAS IMPEDEM OS MOVIMENTOS DEPENDENTES DE ACTINA.
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: são primordialmente elementos estruturais. Mais resistente do que os outros elementos do citoesqueleto. Permitem que as células resistam a estresses mecânicos. Frequentes nas células que sofrem atrito. Exe.: células da epiderme, onde se prendem nos desmossomos e nos axônios e nas células musculares. São formados por proteínas fibrosas: queratina, vimenlína, proteína ácida fibrilar da glia, desmina, lâmina e proteínas dos neurofilamentos.
Filamentos intermediários
 Citoplasmático Nuclear Lâmina (em todas as células animais)
Queratina Neurofilamentos
(epitélios) (neurônios)
 Vimenlína
 (Tecido conjuntivo
 e nuclear)
ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA:
Apicais: microvilosidade e cílios
Basais: hemidesmossomos
Laterais: Complexo juncional e gap
Os movimentos celulares são divididos em dois grandes grupos:
Movimentos que levam a modificação na forma das células. Ex.: células musculares e endoteliais.
Movimentos que não levam e modificação na forma das células. Exe.: processos de transporte.
O movimento mais difundido nas células é devido ao deslizamento de fibrilas de actina sobre fibrilas de miosina. Porém, movimentos de cílios e flagelos e o transporte intracelular de partículas citoplasmáticas são devidos ao deslizamento de proteínas motoras sobre as macromoléculas de tubulina, que constituem aos microtúbulos.
O SARCÔMERO é a unidade funcional das fibras musculares estriadas esqueléticas e cardíacas. O deslizamento aos filamentos de actina e miosina encurta os sarcômeros e causa contração muscular. A liberação de Ca2+ do REL transmite para dentro da fibra muscular estriada o estímulo contrátil recebido pela membrana. O MOVIMENTO DAS CÉLULAS E FLAGELOS É PROMOVIDO POR MICROTÚBULOS.
Cap. 8: O NUCLEO DA CÉLULA
O ciclo de vida da célula é divido em duas fases principais: a mitose e a interfase. Assim, de acordo com a fase em que a célula se encontra distinguem-se o núcleo interfásico e o núcleo mitótico.
O NÚCLEO INTERFÁSICO: São compostos pelo envoltório nuclear, nucleoplasma, cromatina e nucléolos.
ENVOLTORIO NUCLEAR: separa o núcleo do citoplasma. FUNÇÃO: movimentação do núcleo com um compartimento distinto e permitindo que a célula controle o acesso ao seu material genético. CONTITUIÇÃO: constituído por duas unidades de membrana concêntricas, que limitam uma cavidade interna, a CISTERNA PERINUCLEAR. A membrana interna apresenta associada à sua face nucleoplasmática, uma rede de filamentos que constituem a lâmina nuclear.
O envoltório nuclear é perfurado (tem vários poros). Esses poros são preenchidos por agregados proteicos, os complexos de poro, que regulam o trânsito de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.
As proteínas marcadas para o destino nuclear atravessam os complexos de poro. Os sinais de destinação nuclear são reconhecidos pelos receptores de importação que são proteínas citoplasmáticas da família das IMPORTINAS. As importinas ligam-se à proteína a ser transportada formando um complexo que para ser transloucado através do poro deve interagir com as nucleoporinas.
A exportação de RNA’s do núcleo para o citoplasma é mediado por receptores de exportação, as EXPORTINAS. 
COMPLEXO DE POROS: importação (importinas) e exportação (exportinas) de moléculas.
NUCLEOPLASMA: são constituídos por uma solução aquosa de proteínas, RNA’s, nucleosídeos, nucleotídeos e íons, onde estão mergulhados os nucléolos e a cromatina.
Em células eucariontes, o DNA está complexado com proteínas especificas, constituindo a cromatina. Apresenta-se compactado e/ou descompactado. As proteínas que se associam ao DNA para formar a cromatina são classificadas como HISTONAS (básicas) e NÃO-HISTÔNICAS (ácidas). Histonas: H1, H2A, H2B, H3 E H4. Não-histônicas: de acordo com suas atividades funcionais, é possível distinguir os seguintes grupos: a) TOPOISOMERASE II: organização e compactação do DNA. (estrutura). b) DNA POLIMERASE: relacionadas ao processo de replicação e reparo do DNA. c) HMG: reduz à compactação e ativa a atividade transcricional.
A unidade estrutural básica da cromatina é o nucleossomo ou cromatossoma.
Cromatina Coloração mais intensa = HETEROCROMATINA
 Coloração menos intensa = EUCROMATINA
No nucléolo (estruturas nucleares esféricas) ocorre a síntese do RNA ribossômico por membrana (“Fábrica de ribossomos”). 
Composição química: proteínas, RNA ribossômico e DNA ribossômico.POLIRIBOSSOMOS: otimizam a produção de cadeias peptídicas que são lançadas tanto para o núcleo quanto para o citosol.
PROTEOSSOMOS: arcabouço proteico.
As proteínas que devem ser digeridas nos proteossomos são marcas pela ligação covalente com a ubiquitina. E1 = enzima de ativação da ubiquitina. E2 e E3 = complexo funcional.
Cap. 9: CICLO CELULAR E MEIOSE
As células se multiplicam através do ciclo celular e morrem por apoptose (morte celular programada). O ciclo pode ser divido em duas grandes partes:
INTÉRFASE: aquela compreendida entra duas divisões sucessivas, em que a célula cresce e se prepara para nova divisão.
MITOSE: a etapa da divisão propriamente dita pela qual se originam duas células filhas, seguida pela divisão do citoplasma, ou citocinese.
No S ocorre a duplicação da síntese do DNA.
No G1 é o intervalo de tempo que transcorre desde o fim da mitose (M) até o inicio da síntese (S) = pós-mitótico ou pré-sintético. 
No G2 é o intervalo entra o término da síntese de DNA e a próxima mitose (pós-sintético ou pré-mitótico).
INTÉRFASE: células em alta atividade metabólica, duplicação do DNA nos cromossomos, duplicação do centrossomo, célula aumenta de tamanho, checagem da integridade do material genético.
G1 – Reinício da síntese de RNA e proteínas. Intensa síntese proteica, crescimento celular e inicio da duplicação dos centríolos.
S – Ocorre a replicação do DNA. Desenrolamento da dupla hélice, seguido pela cópia de cada cadeia que serve como molde para a síntese de uma cadeia complementar.
G2 – Síntese proteica, crescimento celular e término da duplicação dos centríolos. 
MITOSE – Quatro etapas: Prófase, metáfase, anáfase, telófase.
PRÓFASE: caracteriza-se pela condensação gradual das fibras de cromatina, até formar cromossomos. Há desorganização do nucléolo, formação do fuso mitótico do lado de fora do núcleo e rompimento do envelope nuclear.
METÁFASE: os cromossomos atingem o estado de condensação máxima (as cromátides se tornam realmente visíveis ao microscópio ótico). Há o alinhamento dos cromossomos na região equatorial da célula formando a placa metafásica.
ANÁFASE: os microtúbulos de cinetócoro encurtam-se. Há separação sincrônica dos centrômeros e migração das cromátides irmãs para os polos opostos. Ponto de checagem da fixação do fuso mitótico.
TELÓFASE: Reorganização no envelope nuclear. Há reagregação dos complexos do poro nuclear e descondensação dos cromossomos; formação do anel contrátil.
CITOCINESE: é a parte da telófase, onde o citoplasma é divido em dois por um anel contrátil (região de estrangulamento) de actina e miosina. Há a formação de duas células filhas, cada uma com um núcleo.
A meiose consiste basicamente em duas divisões nucleares, com síntese de DNA apenas uma vez antes da divisão. As células filhas tem metade da quantidade de DNA que as células mães.
Cap. 10: SÍNTESE E SECREÇÃO DE MACROMOLÉCULAS
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: rede de membranas.
Os ribossomos associam-se as membranas dos retículos na forma de poliribossomos, ou seja, unidos através de uma molécula de mRNA e, portanto encontra-se em plena atividade proteica.
RER (retículo endoplasmático rugoso): São sintetizadas proteínas destinadas ao reticulo, membrana plasmática, complexo de golgi, lisossomos e secreção celular.
REL (retículo endoplasmático liso): participa da síntese e metabolização de lipídeos na célula; reservatório de cálcio.
COMPLEXO DE GOLGI: localiza-se quase sempre ao lado do núcleo e perto dos centríolos. FUNÇÕES: destinação e exportação de macromoléculas, metabolismo de lipídeos, síntese da porção glicídica dos proteoglicanas, sulfatação de proteínas, lipídeos e glicídios e formação dos lisossomos.
Nas células eucariontes, existem duas vias principais ou degradação de proteínas: a) A via ubiquitina-proteossomos e b) a via lisossômica.
PROTEOSSOMO: complexos citossólico de enzimas proteolíticas. Presentes no núcleo retarda o câncer. 
A ubiquitina marca as proteínas a serem degradadas.
E1 – enzima de ativação da ubiquitina.
E2 – E3 – complexo funcional E2 e E3. Apresenta a ubiquitina para E3.
MEMBRANA BASAL: a interface entre os tecidos epitelial e conjuntivo é preenchida por uma estreita região acelular, a membrana basal (bem corada pelo método PAS).
No ML vê-se a membrana basal, já no ME ela é dividida em duas partes: LÂMINA BASAL E LÂMINA RETICULAR. A LÂMINA BASAL é dividida em: a) LÂMINA LUCIDA: consiste principalmente das glicoproteínas extracelulares: laminina e entactina; b) LÂMINA DENSA: rede de colágeno tipo IV. A lâmina basal atua como filtro molecular e como suporte firme e flexível para o epitélio.
LÂMINA RETICULAR: produzida por fibroblastos e é constituída de colágeno tipo III.
INTEGRINAS: proteínas transmembrana.
HISTOLOGIA – EPITÉLIO E GLÂNDULAS
O Tecido epitelial encontra-se presente em duas formas: epitélios e glândulas.
Função: Proteção dos tecidos subjacentes contra a abração e a agressão, transporte transcelular de moléculas através de camadas epiteliais, absorção, controle de movimentos de materiais através de permeabilidade seletiva, revestimento, barreira seletiva e proteção.
Epitélio: pouco espaço intercelular, avascular (nutrição feita através do tecido conjuntivo adjacente, por difusão), células polarizadas (superfície apical, lateral e basal).
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
De acordo com o numero de camadas de células: a) TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES: uma única camada de células epiteliais (todas as células tocam a lâmina basal); b) TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO: mais de uma camada de células (algumas células não tocam a lâmina basal); c) TECIDO EPITELIA DE REVESTIMENTO PSEUDO-ESTRATIFICADO: uma única camada de células com núcleos em diferentes alturas.
De acordo com a forma da célula: a) PAVIMENTOSO; b) CÚBICO; c) PRISMÁTICO.
De acordo com as especializações (na região apical): a) BORDA ESTRIADA (microvilosidades); b) CÍLIOS; c) CÉLULAS CALICIFORMES; d) QUERATINA; e) ESTEREOCÍLIOS.
OBS: CÍLOS SÃO MOVÉIS E OS ESTEREOCÍLIOS SÃO RÍGIDOS.
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
Formado por um conjunto de células especializadas. FUNÇÃO: produção e liberação de secreção.
As células secretoras e seus ductos constituem o PARÊNQUIMA. Os elementos do tec. Conjuntivo formam o ESTROMA. Classificação:
EXÓCRINA: lançam o produto de secreção no meio externo.
ENDÓCRINA: o produto de secreção é laçado nos vasos sanguíneos.
ANFÍCRINAS: produzem tanto secreção endócrina quanto exócrina.
GLÂNDULA EXÓCRINA
Partes: 
ADENÔMEROS: unidade morfofuncional das glândulas (parte secretora)
DUCTOS: parte condutora de glândula.
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR EXÓCRINO
Quanto à ramificação do ducto: a) SIMPLES: possuem apenas um ducto secretor não ramificado; b) COMPOSTO: possuem um sistema de ductos ramificados que permitem a conexão de várias unidades secretoras com um ducto.
Quanto aos Adenômeros: a) TUBULOSA: adenômero possuí forma de ducto; b) ACINOSA: adenômero mais arredondado; c) TUBULOACINOSA: são glândulas que possuem os dois tipos de adenômeros.
Quanto à natureza da secreção: a) MUCOSA: secreção viscosa, escorregadia; b) SEROSA: secreção aquosa e límpida; c) SERO-MUCOSA (mista): possuem os dois tipos de ácinos.
As células exócrinas apresentam três mecanismos diferentes para liberar seus produtos de secração.
MEROCRINA: o produto de secreção é liberado através da membrana por intermédio de vacúolos sem a perda do citoplasma.
APÓCRINA: Glândulas perdem parte do seu citoplasma durante a secreção.
HOLÓCRINA: a célula secretora morre e se torna o produto de secreção.
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL GLANDULAR ENDÓCRINO
Glândulas endócrinas: sem ductos, secreção liberadas no sangue ou vasos linfáticos.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CORDONAIS: Células secretoras que se dispõe em torno dos capilares sanguíneos. Não há armazenamento de secreções.
GLÂDULAS ENDÓCRINAS FOLICULARES: as células agrupam-se formando vesículas, que armazenam os produtos secretados antes de eles atingirem a corrente sanguínea. Exe.: Tireoide.
GLÂNDULAS AFÍCRINAS
Sãoglândulas exócrinas e endócrinas, possuem capsula de tecido conjuntivo – septos. Exe.: células do pâncreas, fígado, testículo.
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
 EXÓCRINA ANFÍCRINA ENDÓCRINA
 Simples ou composto (pâncreas/fígado) Folicular Cordonal
(um ducto, ducto ramificado) (vesículas, exe.: tireoide) (Exe.: suprarrenal)
Mucosa, Serosa ou sero-mucosa
(classificação quanto à secreção)
Acinosa, tubulosa e túbuloacinosa
(quanto à forma do adenômero)
 
COLORAÇÃO RESUMO
HE: colore ácidos (eosina) e básicos (hematoxilina).
PAS: Cora glicoproteínas neutras e ácidas. PAS positivo = cor bonina, negativo = glicogênio (após tratamento com amilase salivar).
Alcian Blue: cora radicais ácidos COOH e SO4 presente em glicoproteínas e glicosaminoglicanos. AB positivo = cor azulada.
Células caliciformes: secretam mucina, que se dissolve na água formando muco.
Reativo de Feulgen: cora DNA. Positivo = cor bonina.
Polak: específico para identificar mitocôndrias. Positivo = cor preta.
RESUMO DA SEGUNDA PROVA CHG – Evaldo e Isabela
Livro: Histologia Básica – Junqueira 11ª Edição

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