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Resumo de bioquímica

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REVISÃO BCMOL I 2ªAF Mª Diva C. Alves 
 
LIPÍDIOS 
São moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre 
ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. 
 
FUNÇÃO 
 Reserva energética (gordura); 
 Termogênese; 
 Transdução de sinal; 
 Hormonal; 
 Antioxidante; 
 Estrutural (membranas celulares); 
 Proliferação e diferenciação celular; 
 Isolamento térmico; 
 Metabolismo do cálcio; 
 Coagulação sanguínea; 
 
Importância para nutrição: 
 Melhora a capacidade de absorção das vitaminas 
lipossolúveis (KEDA); 
 Fornecem ácidos graxos essenciais (obtidos na dieta) 
importantes para as membranas de tecidos; 
 Atuam como precursores da regulação do metabolismo; 
 Interferem na palatabilidade; 
SATURADO x INSATURADO 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Grupo heterogêneo de compostos; 
• Baixa solubilidade em água; 
• Alta solubilidade em solventes não-polares; 
Obs. Para classificação ômega começa a contar da outra 
extremidade. 
 
ÁCIDOS GRAXOS 
 São ácidos monocarboxílicos que se classificam de acordo 
com sua cadeia lateral, n° de carbonos e a necessidade na 
dieta; 
 Anfipáticos (cabeça polar e cauda apolar); 
 
 
 Quanto maior a cadeia, menor a solubilidade em água 
(acima de 8 carbonos é totalmente insolúvel); 
 As propriedades deles dependem do comprimento da 
cadeia e do grau de saturação; 
 As cadeias curtas e insaturações aumentam sua fluidez e 
de seus derivados; 
 
Classificação dos lipídios: 
• Glicerídeos 
• Cerídios 
• Esteroides 
• Lipídios complexos 
 
 
CERÍDIOS 
Formados pela reação entre um ácido graxo com álcool de peso 
molecular maior que o glicerol. 
 Evita a perda excessiva de água em folhas e frutos; 
 Proteção superficial (impermeabilizante); 
Ex. Cera de carnaúba e cera de abelha. 
 
EICOSANOIDES 
Derivados de ácidos graxos poli-insaturados C20, 
especialmente ácido araquidônico. 
 Regulação da pressão sanguínea; 
 Regulação da coagulação sanguínea; 
 Controle da contração de alguns músculos em mamíferos; 
Ex. Prostaglandina 
• Controle da pressão arterial; 
• Estimulação da contração da musculatura lisa; 
• Indução da resposta inflamatória; 
• Inibição da agregação plaquetária; 
Tromboxanas 
• Estimulação da contração da musculatura lisa; 
• Indução da agregação plaquetária; 
Leucotrienos 
• Estimulação da contração da musculatura lisa; 
• Indução da resposta alérgica; 
• Indução da resposta inflamatória; 
ACILGLICEROIS 
Compostos nos quais um ou mais dos 3 grupos OH do glicerol 
são esterificados. 
 Armazenamento de energia; 
 Composição de membranas celulares; 
Ex. Triacilglicerois (principal forma de armazenamento e 
importante combustível metabólico) e Fosfoacilglicerois. 
 
LIPÍDIOS COMPLEXOS 
Possuem fósforo, nitrogênio ou enxofre em sua estrutura 
molecular. 
 Composição de membranas celulares; 
 Constituição da bainha de mielina em neurônios; 
Ex. 
Fosfolipídios 
• Abundantes em todas as membranas biológicas; 
• Constituído de quatro componentes: ácidos graxos + 
plataforma + fosfato + álcool; 
• Ácidos graxos formam uma barreira hidrofóbica, 
enquanto o restante da molécula tem propriedades 
hidrofílicas; 
Esfingolipídios 
• Esfingomielina: fosfolipídio encontrado nas membranas, 
que não é derivado do glicerol. O arcabouço na 
esfingomielina é a esfingosina, um aminoálcool que 
contém uma longa cadeia hidrocarbonada insaturada; 
 
ESTEROIDES 
Derivados do ciclopentanoperidrofenantreno, contendo um ou 
mais grupos OH livres ou esterificados a um ácido graxo. 
 Apresentam em comum a estrutura de um hidrocarboneto 
de 17 átomos de carbono sob a forma de quatros ciclos; 
 Composição de membranas celulares; 
 Auxiliam na digestão de alimentos; 
 Regulação e integração de atividades metabólicas em 
animais; 
Ex. Colesterol, ácidos biliares e hormônios esteroides. 
 
LIPOPROTEÍNAS 
Lipídios diversos ligados a proteínas. 
 Transporte lipídico; 
Ex. HDL, LDL, VLDL e quilomícrons. 
 
DISLIPIDERMIA 
Causas: genética ou proveniente de outros quadros patológicos 
(diabetes Mellitus). 
 
Sintomas: dor intensa e constante em região epigástrica, 
repentina, irradiando para dorso e flancos, precipitada por 
ingestão de alimentos e associada a náuseas e vômitos. 
 
Diagnóstico: dosagem de colesterol total, LDL, HDL e 
triglicerídeos. 
 
Tratamento: nas formas leves de pancreatite, o princípio do 
tratamento são os mesmos nas diferentes etiologias. Reposição 
hídrica, analgésicos, oxigenioterapia, antieméticos e suspensão 
da dieta. 
 Para prevenir a recorrência de pancreatite aguda são 
necessárias dieta rigorosa e redução de peso. 
 
 
CÉLULAS 
 Todas as coisas vivas são feitas de células; 
 Pequenas unidades limitadas por membranas; 
 Preenchidas com uma solução aquosa concentrada de 
compostos; 
 Capaz de crescimento e divisão; 
 Formas mais simples de vida são células solitárias; 
 Organismos “superiores”, são comunidades de células 
derivadas do crescimento e da divisão; 
 
Formas e tamanhos (relacionado à função – citoesqueleto) 
• As células apresentam estruturas e formas variadas; 
• A maioria das células, exibe uma forma fixa e típica; 
• Porém há células com forma mutável, como vários 
protozoários e leucócitos; 
 Esférica 
 Prismática 
 Irregular típica 
 
PROCARIONTES 
 Escassez de membrana; 
 Ausência de carioteca; 
 Pobreza de organelas citoplasmáticas; 
 Presença de ribossomos; 
 Ausência de citoesqueleto; 
 Ausência de mitose e meiose; 
 É separada do meio externo por membrana plasmática 
(parede rígida – proteínas e glicosaminoglicanas); 
 No citoplasma: 
• Polirribossomos (ribossomo + mRNA) 
• Nucleóides (cromossomos idênticos circulares) 
 
EUCARIONTES 
 Citoplasma e núcleo distintos; 
 Membrana plasmática e núcleo pela carioteca; 
 Riqueza em organoides membranosos; 
• Ribossomos 
• Retículo endoplasmático 
• Complexo de Golgi 
• Lisossomos 
• Peroxissomos 
• Mitocôndria 
 Célula – tecido – órgãos – sistemas 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Estrutura que separa o conteúdo da célula do meio 
externo; 
 Mede de 6 a 10nm de espessura; 
 Composta por uma bicamada lipídica, proteínas e 
carboidratos; 
 
CITOPLASMA 
 O sistema de endomembranas ocupa grande parte do 
citoplasma; 
 Existe o citosol que constitui o verdadeiro meio interno da 
célula; 
• Ribossomo e citoesqueleto 
 
 
 
CITOESQUELETO 
 Determinam a posição das organelas delimitadas por 
membranas e direcionam o transporte intracelular; 
 Determinam a forma da superfície celular e são 
necessários para a locomoção da célula como um todo; 
 Proporcionam forças mecânicas e resistência para 
enfrentar o estresse; 
 
NÚCLEO 
 Controla o metabolismo celular; 
 DNA – mRNA – Proteína 
 
ÁGUA 
 Em maior quantidade nas células; 
 Solvente natural de íons, minerais e outras substâncias; 
 Indispensável para o metabolismo; 
 Conteúdo de água (idade, metabolismo); 
 
SAIS MINERAIS 
 Manutenção da pressão osmótica; 
 Manutenção do equilíbrio ácido-básico; 
 Co-fatores enzimáticos (Mg); 
 Função reguladora e formação dos ossos (Ca); 
 Oligoelementos (Fe/I); 
Patologia: 
• Anemia 
• Insuficiência renal crônica 
• Doença óssea 
 
LIPÍDIOS 
 Duas regiões: polar e apolar; 
 Relativamente insolúvel em água; 
 Solúvel em solventes orgânicos; 
 Bicamada; 
 Principais: 
• Fosfolipídios 
• Glicerosfolípidios 
• Esfingofosfolipídio 
• Colesterol 
Patologias: 
• Doenças cardiovasculares; 
• Obesidade patológica; 
 
CARBOIDRATOS 
 Principal fonte de energia celular; 
 Importantes constituintes estruturais; 
 Função informacional; 
 Classificação: 
• Monossacarídeo 
• Dissacarídeo 
• Oligossacarídeo 
• Polissacarídeo 
Patologia: 
• Diabetes Mellitus; 
• Obesidade patológica; 
 
PROTEÍNAS 
 Polímeros de aminoácidos; 
 Classificados em fibrosas (estrutural) e globulares 
(metabólica); 
 Interação comoutras moléculas; 
Patologias: 
• Anemia falciforme; 
• Desnutrição; 
 
Estruturas: 
• Primária; 
• Secundária; 
• Terciária; 
• Quaternária; 
 
Funções: 
• Morfologia celular; 
• Ligam a outras biomoléculas: transporte; 
• Controle da expressão gênica; 
• Controle da permeabilidade celular; 
• Regulação a concentração de metabólitos; 
• Catalisadores das reações químicas; 
 
ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 Grandes biomoléculas: nucleotídeos; 
 Tipos: 
• DNA: cromossomos contendo genes; 
• RNA: síntese de proteínas; 
Patologias: 
• Alterações numéricas: aneuploidias; 
• Alterações estruturais: síndromes e cânceres; 
• Mutações: desordens genéticas; 
 A bioquímica das células apresenta constituintes 
inorgânicos e orgânicos; 
 A água é o constituinte mais abundante; 
 Existem reservas de carboidratos e lipídios, mas não de 
proteínas; 
 Todos os constituintes bioquímicos são importantes, pois 
realizam funções vitais; 
 Os ácidos nucléicos coordenam direta ou indiretamente 
todo o metabolismo celular; 
 
MEMBRANA CELULAR 
 Mede aproximadamente 6 a 10nm de espessura; 
 Separa o meio intracelular do extracelular; 
 Responsável pelo controle da penetração e saída de 
substâncias da célula; 
 A membrana que delimita a célula é chamada de 
membrana plasmática; 
 
FUNÇÕES 
 Manutenção da constância do meio intracelular; 
 Reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas; 
 Fornecem o suporte físico para a atividade ordenada das 
enzimas que nelas se encontram; 
 Formação de pequenas vesículas transportadoras; 
 Participa no processo de pinocitose e exocitose; 
 
Mosaico fluido: 
 
 
 
 
 
 
 
BICAMADA LIPÍDICA 
Fosfolipídios 
 Base universal das estruturas de membranas celulares; 
 O lipídio das membranas; 
 
• Moléculas longas; 
• Extremidade hidrofílica (cabeça); 
• Cadeia hidrofóbica (1 ou 2 caudas hidrocarbonadas); 
 
 Os fosfolipídios se movimentam dentro da bicamada; 
 A membrana se comporta como um líquido bidimensional; 
 Permite que a membrana exerça sua função e mantenha 
sua integridade; 
 O tipo de movimentação depende da temperatura: 
• Flip flop: entre camadas distintas. 
• Rotação: rotaciona 360°. 
• Difusão lateral: na mesma camada. 
 
FLUIDEZ DA BICAMADA LIPÍDICA 
 Rápida difusão das proteínas de membrana no plano da 
bicamada; 
 Interação com outras proteínas (sinalização celular); 
 Difusão de lipídios e proteínas dos locais da membrana 
nos quais são inseridos logo após sua síntese; 
 Fusão de membranas diferentes; 
 Assegura que moléculas da membrana sejam distribuídas 
igualmente na divisão celular; 
 
Lipídios esteroides 
 Estão em menor proporção na membrana; 
 Em células animais é representado pelo colesterol; 
 Eles interferem na fluidez da membrana plasmática, 
deixando-a menos fluida; 
 O movimento deles pode ser influenciado por: 
• Temperatura; 
• Porcentagem de colesterol; 
• Saturação dos ácidos graxos; 
• Os ácidos graxos saturados fazem com que os lipídios 
fiquem mais compactados, dificultando sua 
movimentação; 
• Os ácidos graxos insaturados fazem com que os lipídios 
fiquem mais afastados, facilitando seu movimento; 
 
 
PROTEÍNAS 
• Transporta nutrientes, metabólitos e íons; 
• Ancora macromoléculas à membrana; 
• Receptores para sinais químicos; 
 
Integrais: inseridas na bicamada lipídica; 
Periféricas: se prendem à superfície externa ou interna da 
membrana; 
 
PROTEÍNA TRANSMEMBRANAS 
 Atravessa a bicamada lipídica; 
 Pode ser: unipasso ou multipasso; 
 Possuem regiões hidrofóbicas e hidrofílicas; 
 
PROTEÍNAS α-HÉLICE 
 Localizadas inteiramente no citosol; 
 Associadas à metade interna da bicamada lipídica por 
meio de uma α-hélice; 
 
LIGADAS POR MEIO DE LIPÍDIOS 
 Estão inteiramente externas a bicamada lipídica; 
 Interna ou externa; 
 Ligadas por um ou mais grupos lipídicos; 
 
LIGADAS POR MEIO DE PROTEÍNAS 
 Ligadas indiretamente a uma das faces da membrana; 
 Mantidas por interações com outras proteínas de 
membrana; 
 
CARBOIDRATOS 
 Protege e lubrifica a célula; 
 Reconhecimento e adesão entre células; 
 São os açúcares das membranas; 
 Variam conforme: 
• Tipo celular; 
• Atividade funcional da célula; 
• Localização da membrana na célula; 
 
GLICOCÁLICE 
 Superfície externa da membrana rica em hidratos de 
carbonos ligados a proteínas ou lipídios; 
 Constituído por: 
• Porções glicídicas de glicolipídios; 
• Glicoproteínas integrais; 
• Proteoglicanas; 
 
 
Funções: 
 Proteção e lubrificação da superfície celular; 
 Determina os limites entre as células, inibindo a sua 
proliferação por contato; 
 Reconhecimento célula-célula e adesão celular; 
 Alteração da superfície em células cancerígenas; 
 Ligação de toxinas, vírus e bactérias; 
 Propriedades enzimáticas (peptidase/glicosidase); 
 Especificidade do sistema sanguíneo ABO; 
 
TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANA 
A membrana celular é muito permeável à água. 
Solução hipotônica: aumentam de volume; 
Solução hipertônica: diminuem de volume; 
Solução isotônica: volume e forma não alteram; 
 
Osmose: 
 
 
 
Difusão passiva: 
 O soluto penetra quando sua concentração é menor no 
interior da célula; 
 Sai quando sua concentração é maior no interior da 
célula; 
 Não há gasto de energia; 
 
DIFUSÃO FACILITADA 
 Não há gasto de energia; 
 Velocidade maior em ralação a difusão passiva; 
 A favor de um gradiente (glicose e alguns AA); 
 Combinada a uma molécula transportadora ou permeasse; 
TRANSPORTE ATIVO 
 Há gasto energético; 
 Transportado contra um gradiente de concentração; 
 Sódio (menor concentração no citoplasma); 
 Potássio (menor concentração no meio extracelular); 
 Cada ATP hidrolisado possibilita o transporte de três Na 
para o espaço extracelular e de dois K para o citoplasma; 
 
 
FAGOCITOSE 
 Formação de pseudópodos; 
 Engloba partículas sólidas; 
 
 
PINOCITOSE 
 Engloba líquido; 
 Formação de pequenas vesículas; 
 
 
 
EXOCITOSE 
 Transporte de grandes quantidades de material do meio 
intracelular para o extracelular; 
 Permite que a célula excrete produtos do seu 
metabolismo, como da digestão intracelular 
(clasmocitose); 
 
 
ESPECIALIZAÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
SUPERFÍCIE APICAL DA CÉLULA 
 Microvilosidades 
• Projeções cilíndricas do citoplasma, envolvidas por 
membrana que se projetam da superfície apical da 
célula; 
• Prolongamentos citoplasmáticos contendo um núcleo de 
filamentos de actina ligados pela vilina e fimbrina; 
 
 Cílios/Flagelos 
• São prolongamentos longos e móveis presentes em 
muitas células epiteliais; 
• São envolvidos pela membrana plasmática e contêm 2 
microtúbulos centrais cercados de 9 pares periféricos 
(unidos entre si); 
• Estão inseridos em corpúsculos basais (centro de 
organização de microtúbulos) situados nos ápice das 
células; 
• Cílio modificados: colo o flagelo; 
 
 Estereocílios 
• São parecidos com microvilosidades (mais longas e 
ramificadas); 
• São imóveis; 
• Encontrados no epidídimo e das células pilosas do ouvido 
interno; 
• Aumentam a área de superfície das células; 
• Filamentos de actina mais discretos que nas 
microvilosidades; 
 
SUPERFÍCIE BASO-LATERAL DA CÉLULA 
 Junção célula-célula; 
 Junção célula-matriz extracelular 
 
 
JUNÇÕES DE FIXAÇÃO 
 Hemidesmossomos: localizados no domínio basal da 
célula, propicia uma ligação dos filamentos intermediários 
do citoesqueleto a membrana basal; 
 Moléculas de adesão: integrinas; 
 Fornecem estabilidade mecânica às células epiteliais; 
 Liga o citoesqueleto de uma célula ao citoesqueleto da 
célula adjacente, criando e mantendo a unidade estrutural 
do epitélio; 
 Essas estruturas interagem tanto com os filamentos de 
actina (zônula de aderência), quanto com os filamentos 
intermediários (mácula de adesão ou desmossomos); 
 Zônula de adesão: 
• Ocorrecomo uma faixa contínua ao redor da célula 
abaixo da zônula de oclusão; 
• Suas moléculas de adesão interagem com a rede de 
filamentos de actina no interior da célula; 
• Depende das caderinas; PTNS transmembranares de 
ligação dependentes de cálcio; 
 Desmossomos (mácula de adesão): localizados no 
domínio lateral da célula, propicia uma ligação forte entre 
células epiteliais adjacentes; 
 Moléculas de adesão (caderinas): fazem a ligação na 
porção extracelular, e na porção citoplasmática 
interagem com placoglobinas e desmoplaquinas que 
ancoram o desmossomo aos filamentos intermediários; 
 Junções de oclusão: são impermeáveis e permitem que as 
células epiteliais funcionem como uma barreira; 
• Zônula de oclusão: limitam o movimento da água e 
outras moléculas através do espaço intercelular – 
mantém a separação físico-química entre 
compartimentos teciduais; 
 Junções comunicantes (GAP ou nexos): 
• Estruturas celulares que permitem a passagem direta 
de moléculas sinalizadoras entre células adjacentes 
(epiteliais, musculares lisa, cardíaca e nervos); 
 
FIBROSE CÍSTICA 
Doença autossômica recessiva que afeta glândulas exócrinas 
(produtoras de muco); 
 A proteína afetada é responsável pela passagem de cloro 
(Cl) e de sódio (Na) pela membrana. Quando o cloro sai a 
água vai por osmose; 
 
PÊNFIGO VULGAR 
Quando anticorpos se ligam a proteínas dos desmossomos, em 
especial desmogleínas, e rompem a adesão celular, ocorre a 
formação de bolhas na epiderme, causando perdas de líquidos 
teciduais, e se não tratado pode levar a morte. 
 Essa doença é autoimunológica da pele e é controlada 
através de imunossupressores e esteroides sistêmicos; 
 
CITOESQUELETO 
Rede de filamentos proteicos que se estende no citoplasma da 
célula. 
 Suporte a célula; 
 Facilita/desenvolve o movimento celular; 
 Controla a posição das organelas; 
 Uni as células; 
 Resistência; 
 Reveste a membrana superior; 
 Formação de cílios e flagelos; 
 
COMPONENTES 
 Filamentos intermediários (estáveis) 
 Microtúbulos; 
 Filamentos de actina; 
 Proteínas motoras; 
• Filamentos de miosina 
• Macromoléculas proteicas (descolamento intracelular) 
 
FILAMENTOS DE ACTINA 
 São os mais finos; 
 Formada por 2 cadeias em espiral de monômeros da 
proteína Actina G que se polimerizam formando Actina F 
(“2 colares de pérola enrolados”); 
 Tem uma extremidade positiva e outra negativa; 
 Abundante nos músculos; 
 5-30% das proteínas totais do citoplasma de todas as 
células é composto por actina; 
 Forma o córtex celular (camada abaixo da membrana 
plasmática); 
Propriedades funcionais: 
 Propiciar a locomoção celular; 
 Auxiliar no transporte intracelular; 
 Conferir a forma celular; 
 Auxiliar no posicionamento das macromoléculas; 
 Promover as interações com receptores da membrana; 
 Forma o anel contrátil na telófase; 
 
Junções: 
• Oclusivas 
• Aderente 
• Comunicantes 
 
FILAMENTOS GROSSOS DE MIOSINA 
 Molécula grande, em forma de bastão, formada por dois 
peptídeos enrolados em hélice – par de cabeças; 
 
 2 sítios (cabeças): 
• Hidrólise de ATP para contração; 
• Combinação com a actina; 
 
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS 
 São intermediários (8-10nm de diâmetro) entre os 
filamentos de miosina (+ grossos) e de actina (+ finos); 
 São os mais abundantes no citoesqueleto; 
 Mais estáveis; 
 Insolúveis; 
 Função estrutural; 
 Abundantes em células epidérmicas (atrito-
desmossomos), axônios e células musculares; 
 Formado por um conjunto de proteínas específicas para 
os tecidos; 
 Estrutura: agregado de moléculas alongadas, cada uma 
com 2 cadeias polipeptídicas enroladas em hélice; 
 Formada por proteínas fibrosas; 
• Queratina 
• Vimentina 
• PTN ácida fibrila da glia 
• Desmina 
• Lamina 
• PTNs dos neurofilamentos 
 Agregam-se espontaneamente; 
 
 
 
MICROTÚBULOS 
 Cilindros ocos, longos, não ramificados (único tipo de 
proteína globular); 
 Composição: 2 polipeptídios (semelhantes) dispostas em 
hélice (dímeros); 
 Tubulinas α e β; 
 Em constante reorganização (polimerização – 
extremidades + e - / crescimento rápido e lento); 
 Citosol – pool de tubulinas – polimerização ou 
alongamento não depende da síntese proteica 
concomitante; 
 
Instabilidade dinâmica 
• Tubulina ligada a GTP é incorporada ao microtúbulo; 
• Crescimento ou encolhimento é determinado pela relação 
entre a taxa de adição de tubulinas e taxas de hidrólise de 
GTP; 
• A adição rápida de tubulina-GTP impede a hidrólise do GTP 
(formação de um capGTP); 
• A polimerização lenta permite que o GTP ligado a tubulina 
seja hidrolisado na extremidade + gerando GDP. Assim, as 
moléculas de tubulina se dissociam (encurtamento do 
microtúbulo); 
 
Correlação clínica – Colchicina 
• Tratamento de artrite gotosa, psoríase, neoplasia; 
• Interfere nas funções do citoesqueleto celular pela inibição 
da polimerização da β-tubulina; 
• Inibindo a ativação, a degranulação e a migração dos 
neutrófilos associados com a mediação dos sintomas da 
gota; 
• Agente antimitótico; 
• Liga-se à tubulina: inibindo sua polimerização e formação 
dos microtúbulos do fuso mitótico, parando a divisão celular 
na metáfase; 
• Colchicina + tubulina = despolimerização e desaparecimento 
dos microtúbulos; 
 
FUNÇÕES 
 Determinação da forma das células; 
 Transporte intracelular; 
 Movimentos; 
 Movimento de cílios e flagelos; 
 
Obs. Estruturas organizacionais 
• Centrossomos 
• Centríolos 
CENTROSSOMOS OU CENTRO CELULAR 
 Centro primário de organizadores dos microtúbulos; 
 Extremidade negativa encontra-se ancorada; 
 Atua como polo do fuso durante a mitose; 
 Localizados próximo ao núcleo; 
 
CENTRÍOLOS (UM PAR DE CÉLULAS) 
 Estrutura cilíndrica formada por 9 tripletes de 
microtúbulos (27 MT); 
 
TIPOS DE MICROTÚBULOS 
Polares: se conectam entre si; 
Cinetócoro: se ligam aos cromossomos; 
Astrais: se conectam com a membrana plasmática; 
 
MOTORES E MOVIMENTOS 
 Movimentos celulares; 
 Transporte intracelular; 
 Posicionamento de vesículas e organelas; 
 Separação de cromossomos; 
 Batimento de cílios e flagelos; 
 Cinesinas (+) e dineinas (-): deslocam-se para polos 
opostos; 
 
TRANSPORTE DE ORGANELAS 
 Neurônios: possuem moléculas transportadoras para 
axônios (cinesinas, dineinas – caminho inverso); 
 Vesículas secretoras de Golgi são transportadas ao longo 
dos microtúbulos; 
 
CÍLIOS E FLAGELOS 
 Responsáveis pelo movimento de células eucarióticas; 
 Feixes de microtúbulos (9 pares periféricos fundidos – 2 
pares centrais): axonema; 
 A força derivada de DINEÍNA (contato entre os pares de 
tubulina); 
 
CORPO BASAL (CORPÚSCULO BASAL) 
 Onde se inserem os cílios e os flagelos; 
 Sustenta e ancora os MT na célula; 
 Orienta o crescimento; 
 Semelhante ao centríolo (9 agregados de 3 túbulos 
periféricos, mas sem o par central); 
 A extremidade negativa se encora ao corpo basal da 
célula; 
 Apresentam prolongamentos para dentro do citoplasma 
(raízes dos cílios); 
MOVIMENTOS DOS CÍLIOS E FLAGELOS 
Funcionamento complexo - muitas proteínas associadas; 
Flagelo: contração transmitida ao longo do flagelo. 
Cílios: rígido – flexível – rígido; 
 
NÚCLEO INTERFÁSICO 
 Centro de controle do metabolismo celular; 
 Cromossomos (genoma: DNA); 
 Maquinaria de duplicação do DNA; 
 Síntese e processamento de todo RNA (transcrição); 
 Morfologia semelhante a da célula; 
 Posição fixa (citoesqueleto); 
 Tamanho: metabolismo; 
 
ESTRUTURA NA INTERFASE 
• Envoltório nuclear 
• Cromatina 
• Nucléolo 
• Nucleoplasma 
 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
 Separa o núcleo do citoplasma; 
 Controla o acesso ao material genético; 
 Duas membranas lipoproteicas separadas pelo espaço 
perinuclear: 
Externa: polirribossomos e continuação do RER. 
Interna: revestida por proteínas (lâmina nuclear) ligadas à 
cromatina. Fusão das membranas (poros nucleares: 4000/5000 
poros por núcleo); 
• Preenchidos mais 100 nucleoporinas Nup que regulam o 
trânsito de macromoléculas e compõem e estruturas do 
complexo do poro. 
 
 
 
Lâminas: classes de proteínas dos filamentos intermediários. 
TRÂNSITO DE MOLÉCULAS ATRAVÉS DOS COMPLEXOS DE 
PORO 
 Difusão passiva pelo canal central: 
Água, íons e moléculas pequenas. 
 
Transporte ativo (seletivo) 
 Receptores de importação: Importinas 
• Reconhecidas pelos filamentos citoplasmáticos; 
• Proteínas do citoplasma para o núcleo; 
 Receptores de exportação: Exportinas 
• Reconhecidas pelos filamentos nucleares; 
• RNA do núcleo para o citoplasma; 
 
Controle pela proteína Ran 
 Ran hidrolise (quebra) GTP em GDP, fornecendo energia 
para o transporte das moléculas; 
 Dois estados diferentes: 
• RanGTP: concentrada no núcleo. 
• RanGDP: concentrada no citoplasma. 
 
Importação: 
 Importinas + moléculas a ser transportada atravessa o 
complexo de poro; 
 No núcleo, uma RanGTP é adicionada à importina e a 
molécula transportada é liberada no núcleo; 
 A RanGTP + Importina volta para o citoplasma; 
 No citoplasma, Ran quebra GTP em GDP e libera a 
importina para transportar outra molécula; 
 
Exportação: 
 Exportina + RanGTP + molécula a ser transportada 
atravessa o complexo de poro; 
 No citoplasma, Ran quebra GTP em GDP e a exportina e a 
molécula transportada são liberadas no citoplasma; 
 A exportina volta para o núcleo; 
 No núcleo, a exportina irá se ligar a outra RanGTP para 
transportar uma nova carga; 
 
CROMATINA 
Do grego croma, cor: toda porção do núcleo que se cora 
(corantes básicos) e é visível ao microscópio (exceto os 
nucléolos). 
Filamentos de DNA associados a proteínas: 
 Histonas (H1, H2a, H2b, H3 e H4): proteínas básicas e 
estáveis. 
 
 
 Proteínas não histônicas: dispersas no nucleoplasma. 
• Participam da estrutura dos cromossomos 
(topoisomerase II e condensina); 
• Participam da replicação e reparo do DNA (DNA 
polimerase, helicases); 
• Participam da ativação e repressão da expressão 
gênica; 
Obs. Nucleossomo: 200 pares de bases (DNA), 8 histonas. 
 
ESTADOS FUNCIONAIS 
No núcleo interfásico: 2 diferentes estados de compactação. 
HETEROCROMATINA 
 Grânulos grosseiros bem visíveis ao MO, de coloração 
intensa; 
 Inativa (DNA muito compactado): não é transcrito para 
RNA; 
EUROCROMATINA 
 Granulosa e menos corada; 
 Ativa (DNA não condensado): é transcrito; 
 
Obs. A transcrição só ocorre durante a interfase. 
 
CROMATINA SEXUAL 
Forma inativa do cromossomo X (heterocromático): fica aderida 
a membrana nuclear interna durante a interfase. 
 
NUCLÉOLO 
Estruturas nucleares esféricas sem membranas. 
 Local de biogênese e montagem das subunidades 
ribossômicas; 
 Maturação do complexo PRS (partícula reconhecedora de 
sinal): complexo que reconhece e destina proteínas que 
serão secretadas para o RER; 
 Processamento de alguns RNAt; 
 
Composição: 
• RNA ribossômico 
• Proteínas 
• DNA ribossômico 
 
 Tamanho x nível de atividade celular: 
• Síntese proteica no citoplasma 
• Frequentes divisões 
• Secreção intensa de proteínas 
 Um ou mais nucléolos; 
 
NUCLEOPLASMA 
Componente que preenche o espaço entre os elementos 
morfologicamente caracterizados (nucléolo e cromatina). 
 
Solução aquosa composta por: 
• Íons 
• Aminoácidos 
• Nucleotídeos 
• RNA heterogêneo (diferentes tamanhos) 
• Enzimas para síntese de RNA e DNA (Polimerase, helicases, 
topoisomerases) 
• Receptores para hormônios 
• Proteossomos (degradação de proteínas) 
 
MATRIZ NUCLEAR (ENDOESQUELETO) 
Rede fibrilar interna 
 Laminas A 
 Metaloproteínas 
 Actina 
 Tipo especial de miosina I 
 
Organiza os compartimentos nucleares (domínios nucleares) 
 Território cromossômico 
 Eucromatina no centro 
 Heterocromatina na periferia 
 
ORGANELAS PRODUTORAS DE MACROMOLÉCULAS 
Compartimentos individualizados, formados por membranas, 
com diferentes composições químicas e funções. 
 Segregam e organizam as reações químicas; 
 Degradam/Sintetizam as moléculas; 
 Possuem um sistema de endomembranas distribuído por 
todo o citoplasma; 
 Faces: luminal e citosólica; 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO E COMPLEXO DE GOLGI 
 Síntese; 
 Transporte: vesículas (direcionamento/distribuição); 
 
 
 
Obs. As regiões específicas nas proteínas que contribuem para 
o endereçamento não são removidas após a síntese proteica. 
 
 
 
RETÍCULO ENDOPLÁSMATICO RUGOSO 
 Constitui um sistema de cavidades limitadas por 
membrana (túbulos e cisternas); 
 Cisternas do RER se comunicam entre si – constituem um 
sistema contínuo no citoplasma, associado também, com 
membrana nuclear; 
 Associado aos ribossomos (escuras ao microscópio 
eletrônico); 
 Os túbulos tendem a ser mais ou menos retos e as 
cisternas achatadas; 
 Suas membranas são responsáveis pela formação do REL; 
 
 
 Na face luminal de suas cisternas: síntese e 
processamento; 
 Na superfície citoplasmática de suas amplas cisternas 
sacular achatada: ribossomos em associação ao RNA 
mensageiro; 
 
TIPOS DE PROTEÍNAS TRANSFERIDAS PARA O RER 
Proteínas hidrossolúveis: se destinam a secreção ou para o 
lúmen de uma organela. 
• Lisina ou histidina / Asparagina / Ácido glutâmico / Leucina 
 
Proteínas transmembranas: residem na membrana. 
• Lisina / Lisina / XX ou Lisina / X / Lisina / XX 
 
CHAPERONAS 
 Proteínas acessórias que interagem de forma reversível 
com outras proteínas, auxiliando na translocação, 
portanto na sua formação; 
 BIP – Impedem o retorno da proteína ao citosol, 
estabilizam o transito; 
 Problemas: agregação proteica ou dobramento aberrante 
na cadeia nascente, pois a sequência aa se enovelam em 
domínios a cada 50 a 300 resíduos; 
PROTEÍNAS DISSULFETO ISOMERASES (PDI) 
 Contribui para o enovelamento apropriado, pois 
conformação 3D correta é estabilizada por pontes 
dissulfeto em inúmeras proteínas; 
 Auxilia na estabilização da estrutura 3ª e 4ª da proteína; 
 Essas ligações ocorrem somente no lúmen do RER, 
portanto são encontradas apenas em proteínas de 
secreção; 
 
 
 
 
 
 
GLICOSILAÇÃO (Glicoproteínas): 
 Adição de açúcares por ligação covalente; 
 Processo que inicia no RER e continua no Comp. de Golgi; 
 
 
 
COMPLEXO DE GOLGI 
 Um dos principais sítios de síntese de carboidratos; 
 Estação de destinos dos produtos que chegam do RE; 
 Muitos carboidratos são conectados as cadeias laterais de 
oligossacarídeos em proteínas que o RE envia; 
 Localizado, geralmente, ao lado do núcleo; 
 Constituído por estruturas semelhantes a sacos 
membranosos achatados e empilhados (cisternas) como 
pratos (3-20 cisternas); 
FACE CIS: receptora de vesículas 
FACE MEDIAL: modifica proteínas 
FACE TRANS: produtora de vesículas 
 As vesículas viajam em sequência; 
 Cada cisterna apresenta diferente conteúdo enzimático; 
 
GLICOSILAÇÃO 
 Sequência ordenada de reações; 
 Envolve a modificação e a síntese da porção de 
carboidratos da glicoproteína – alguns monossacarídeos 
terminais são perdidos e outros são adicionados; 
 
VIAS EXOCITICAS 
Vias constitutivas de exocitose/secretora: vesícula se fixa com 
a membrana plasmática ou são liberadas para a matriz 
extracelular; 
• Não exige sequência sinal; 
 
Via reguladora de exocitose/secretora: apenas células 
especializadas; 
 
 
 
DESTINAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MACROMOLÉCULAS 
Via secretora: empacotamento e endereçamento de 
macromoléculas em vesículas. 
 Ausência da marcação: para membrana plasmática 
(incorporação e secreção) – fluxo contínuo / não seletivo 
 Presença de marcação: lisossomos – fluxo 
regulado/seletivo 
 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO 
 Detoxificação: metabólitos potencialmente tóxicos, bem 
como toxinas lipossolúveis; 
 Armazenamento de cálcio: compartimento de 
armazenamento do cálcio citosólico. Ca éliberado por sinais 
extracelulares e intracelulares agindo através de segundos 
mensageiros, resultando em uma resposta celular; 
 Síntese de lipídios; 
 A maioria dos lipídios de membrana é montada no REL 
(fosfolipídios, glicolipídios e colesterol); 
 Os componentes são provenientes de outras partes do 
citoplasma e montados nas membranas do retículo; 
 Ocorre na membrana: grande maioria na face citosólica; 
 
 
SÍNTESE DE LIPÍDIOS (FOSFOLIPÍDIOS) 
 Precursores citosólicos; 
 Sintetizados em associação com a membrana celular; 
 
TRANSFERÊNCIA DE LIPÍDIOS 
• Vesículas: transportam em suas membranas lipídios 
sintetizados Rel-organelas (mitocôndrias, peroxissomos não 
fazem parte do tráfego vesicular). Alguns lipídios da 
membrana são sintetizados localmente; 
• Transportadores/carreadores: lipídios são importados 
do REL por proteínas do citosol; 
• Contato físico: entre membranas de diferentes organelas. 
Facilitam o intercâmbio de lipídios entre diferentes 
membranas; 
 
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC) 
Matriz dinâmica ao redor das células composta por 
macromoléculas sintetizadas por células locais. 
 Sequestra água e minerais; 
 Controle de crescimento e diferenciação; 
 Suporte para ancoragem e migração; 
 Polaridade celular; 
 Microambiente tecidual; 
 Armazenamento de FC (FGF, HGF); 
 Morfogênese; 
 Regeneração; 
 Cura de feridas; 
 Fibrose crônica; 
 Invasão e metástase; 
 
As células nos tecidos dos organismos multicelulares interagem 
com uma matriz extracelular composta: 
• Proteínas fibrosas 
• Proteínas conectoras 
• Polissacarídeos complexos 
 
Obs. Fibroblastos, células epiteliais, musculares e neurônios 
secretam fibrilas de colágeno, fibras elásticas e polissacarídeos 
que compõe esta matriz. 
 
Abundância, organização e proporções dos componentes 
macromoleculares determinam as propriedades mecânicas da 
matriz extracelular: 
 A pele e os vasos são resistentes (numerosas fibras 
elásticas); 
 Tendões com grande força tensional (colágeno); 
 Osso é incompressível e rígido por causa da sua matriz 
calcificada de colágeno; 
 
COLÁGENO 
 Proteína mais abundante do organismo; 
 Varia de acordo com a estrutura e função; 
 
FORMAM FIBRILAS 
• TIPO I: pele, tendões, ligamentos, tecido ósseo, cápsulas de 
órgãos. 
• TIPO II: cartilagem hialina e corpo vítreo do olho. 
• TIPO III: forma fibras reticulares (pele, músculos e vasos). 
 
ASSOCIADOS A FIBRILAS 
• Ligam as fibrilas de colágeno uma as outras e à MEC. 
• TIPOS IX, XII e XIV 
 
FORMA REDE 
• Papel de aderência e filtração. 
• TIPO IV: lâminas basais. 
 
DE ANCORAGEM 
• TIPO VII: ancora colágeno I à lâmina basal (interface 
epitélio-conjuntivo). 
 
 Os colágenos formam uma extensa variedade de 
estruturas diferentes, possuindo propriedades mecânicas 
notáveis; 
 O tamanho e a forma dos colágenos variam de acordo com 
a função; 
 Os colágenos são denominados numericamente (tipo I, 
II...); 
 O colágeno é um domínio em forma de bastão composto 
por uma tripla hélice de polipeptídios; 
 
 
SÍNTESE DO COLÁGENO TIPO I 
 Produzida por várias células além do fibroblasto; 
 Requer ácido ascórbico; 
 Pró-colágeno: três cadeias alfas/triplas hélice; 
 Clivagem enzimática pela pró-colágeno-peptidase 
produz moléculas de tropocolágeno; 
 FIBRILAS – FIBRAS; 
 
COLÁGENOS FIBRILARES 
 As fibrilas de colágeno proporcionam a resistência tênsil 
aos tendões, ligamentos, ossos e tecidos conjuntivo denso; 
 Formam o arcabouço para a cartilagem e o corpo vítreo 
do olho; 
 
COLÁGENOS FORMADORES DE LÂMINAS 
 Um segundo grupo de colágeno polimeriza-se em lâminas 
ao invés de fibrilas; 
 Estas lâminas envolvem os órgãos, os epitélios ou até 
mesmo animais inteiros; 
 Seis diferentes genes para o colágeno tipo IV formam 
polímeros semelhantes a uma rede que se arranjam na 
lâmina basal; 
 
COLÁGENOS CONECTORES 
Os colágenos de conexão e ancoragem ligam os colágenos 
fibrilares e os colágenos formadores de lâminas a outras 
estruturas; 
 
PRINCIPAIS COLÁGENOS 
 
 
SISTEMA ELÁSTICO 
 Fibras elásticas capazes de distensão e retorno; 
 Distinguidos por coloração especiais; 
 Abundantes nos: pulmões, bexiga, pele, artérias; 
 
 
 
 Compostos por três fibras (três estágios): 
• Oxitalânica (sem elasticidade): formada por arcabouço 
de glicoproteínas (fibrilina); 
• Elaunínica: formada após deposição de elastina nas 
fibras oxitalânica; 
• Elástica: após mais acúmulo de elastina; 
 Proelastina – Elastina: componente amorfo que forma a 
maior parte da fibra, produzida por fibroblastos e 
músculos liso de vaso: 
• Resistente à fervura e proteases (exceto elastase 
pancreática). 
• Rica em aa incomuns (desmosina e isodesmosina). 
 
GLICOSAMINOGLICANOS 
 São polissacarídeos longos formados por unidades 
repetidas de dissacarídeos; 
 Não flexíveis; 
 Carga negativa elevada (atrai sódio e água); 
 Dos glicosaminoglicanos conhecidos, temos a hialuronana 
(ácido hialurônico), dermatansulfato, condroitinsulfato, 
heparansulfato; 
 Admite-se que esse gel seja importante nos processos de 
desenvolvimento embrionário, regeneração do tecido, 
cicatrização e interação com o colágeno; 
 
PROTEOGLICANOS 
 Formadas pelas ligações covalentes entre 
glicosaminoglicanos e uma molécula de proteína; 
 Moléculas grandes semelhantes a uma “escova de lavar 
copos”; 
Exemplos: 
• Agrecana é o maior componente das cartilagens. 
• Decorina liga-se às fibrilas de colágeno e modifica a sua 
organização. 
• Serglicina liga-se à histamina nos grânulos secretores. 
• Perlecana se auto-associa. Liga-se a laminina na lâmina 
basal. 
• Sindecana liga-se a fibronectina, colágeno. 
• Glipcana liga-se a fibronectina, colágeno e antitrombina. 
 
GLICOPROTEÍNAS ADESIVAS 
 Ligam-se as células; com os componentes de sua matriz; 
 Sinais para o reconhecimento e reparo de tecidos; 
 Podem se ligar a proteínas de superfície celular 
(receptores integrinas), às fibras colágenas e ainda a 
outras proteoglicanas; 
 Mantém os componentes dos tecidos (células e matriz) 
unidos; 
 
 
FIBRONECTINA 
 Proteína adesiva que ajuda as células a aderirem à matriz, 
encontrada em todos os vertebrados; 
 Produzida por fibroblastos no tecido conjuntivo; 
• Presente no sangue (fibronectina de plasma). 
• Ligada temporariamente a membrana celular 
(fibronectina da superfície celular). 
 Possui vários domínios de ligação para outras moléculas 
da matriz e para receptores da superfície celular; 
 Existe uma forma solúvel que circula nos fluídos do corpo, 
ativando a coagulação, cicatrização e fagocitose; 
 
TENASCINA 
 Proteína gigante com seis braços; 
 Expressa em muitos tecidos embrionários, ferimentos e 
tumores; 
 Ligam-se as células via integrinas, proteoglicanas e 
receptores da família das imunoglobulinas; 
 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA 
Barreira de alta viscosidade que impede a penetração de micro-
organismos. 
• Água 
• Glicosaminoglicanos 
• Proteoglicanas 
• Glicoproteínas multiadesivas 
 
(curas feridas cutâneas) 
 
Formação de tecido de granulação 
 Migração e proliferação de fibroblastos; 
 Matriz provisória (colágeno III)– substituído por colágeno I 
e fibronectina; 
 
 Fibroblastos (células precursoras da MO) – células 
epiteliais (miofibroblastos); 
 Miofibroblastos: contração e síntese de colágeno I, 
tenascina-C e fibronectina; 
 Células epiteliais proliferam e fecham a ferida; 
 
RECUPERAÇÃO DA FORÇA TÊNSIL 
 
A ferida pode alcançar até 80% da força tênsil da pele intacta. 
 Deposição do colágeno I (dois primeiros meses); 
 Aumento do tamanho da fibra; 
 Ligações cruzadas;

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