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COMPLICAÇOES POS-OPERATORIAS CLINICA CIRURGICA Aqui a ideia e faze uma ponte das complicações mais comuns do pós-operatórias. Como que são as complicações e as largas formas de como elas podem se apresentar. As influencias dos vários momentos de uma cirurgia (pré- operatório, pós-operatório,) nas complicações. As Complicações que as cirurgias tem e que ela traz para os vários sistemas do corpo. A ideia da era escolher uma patologia cirúrgica e tentar indagar dela : • Complicações cirúrgicas gerais, que seria algo que toda cirurgia pode ter. Por exemplo, complicações do aceso cirúrgico,? da ferida operatória. Algo que toda a cirurgia pode ter. • Complicações cirúrgicas especificas, seriam aquelas , que acometem aquele tipo de cirurgia apenas ou aquele órgão em específico. • Complicações cirúrgicas sistêmicas, quando o paciente está lidando com uma situação cirúrgica, são as complicações que outros sistemas podem ter, como uma doença secundaria que pode aparecer. Seria o acometimento de outro órgão que não está relacionado com a cirurgia que foi realizada, mas que pode ter complicação. Ex: insuficiência renal , pneumonia. Professor: Citem exemplos de complicações cirúrgica gerais? O que vocês acham de exemplos de complicação na ferida operatória? Alunos : Infecção , deiscência , hematoma, seroma . Professor: Complicação especifica de alguma cirurgia de determinado órgão ? uma complicação bem típica dela? Alunos: Vascular, com mais chance de rompimento de vaso e ter hemorragias, trombos(devido aos pontos no vaso). A Cirurgia abdominal pode ter varias fistulas como complicação. Por exemplo a apendicite pode desenvolver abcesso de pssoas, que é super especifico da cirurgia. Uma vez que acumulou pus na cavidade abdominal, como órgão e em cima dessa musculatura , o próprio musculo acaba absorvendo desse pus e acumulando e formando a abcesso . Ou por exemplo uma complicação que é especifica e é sistêmica , paciente que tem uma cirurgia de vesícula que, pela manipulação cirúrgica, migrou o calculo e fez uma pancreatite. Então, não era objetivo da cirurgia mexer com pâncreas, mas houve a complicação. O problema das complicações : E a perda da qualidade de vida por ter um sofrimento a mais , porem e justificável se pensar que foi resolvido o problema dele. Porem ,pode-se pensar no ponto de vista da gestão do custo de saúde , a questão que aquele paciente que opera num dia e no outro vai para casa .E por causa da complicação está a uma semana internado , quantas pessoa poderiam ter sido ajudadas naquele leito que o paciente esta ocupado por ele, quantidade de dinheiro dedicada para ele. Entao, perde-se uma quantidade de pessoas que poderiam estar sendo ajudadas, por que a ajuda que deveria ser dada a esse paciente sofrendo com uma complicação num leito, não conseguiu alcançar o seu melhor resultado possível. Por isso, vale estar tentando chegar a um melhor resultado possível na ajuda a esse paciente Além disso, a produtividade da própria sociedade. Vê-se que o paciente que mais vai complica e ficar doente é o idoso , mas a maioria das cirurgias vai ser em jovens , só que é algo mais simples como vesícula, apêndice e volta a ser produtiva. Diferente do idoso. Então, observam-se pessoas que passam semanas paradas, que querem passar muito mais tempo sem trabalhar ou ter ocupações, mesmo depois de cirurgias pequenas. Então, um objetivo é diminuir complicações para devolver o paciente para sua produtividade logo. Focando em ajuda-lo a ter uma recuperação melhor. Saber como lidar com a expectativa do paciente, quais foram as doenças que ele teve que lidar, algumas foram uma apresentação simples, Tomou um remédio e ficou 100% bom. Enquanto que há varias patologias cirúrgicas onde a recuperação é em 80% com uma perda. Logo conseguir conversar com o paciente sobre complicações, o que espera que a cirurgia traga para ele, ate onde ela vai recuperar é importante. E importante esse diálogo, porque as vezes o paciente acha que vai ficar totalmente recuperado , e é bom então situa-lo e dizer ate onde o tratamento vai realmente chegar. E importante conseguir achar no meio da população os pacientes que tem mais chance de ficar prejudicado depois da cirurgia . As, vezes e o estado nutricional que pode fazer ele cicatrizar pior ou ter uma comorbidade, como diabetes , podendo fazer uma infecção , Sabendo isso, e importante pois pode-se preparar o paciente, nutrindo ele de forma adequada ou então preparar o hospital , por exemplo, um paciente mais prejudicado vai fazer uma cirurgia de grande porte , dai vou separa sangue, leito na UTI para ele poder se recuperar. Aprender que cirurgia tem que fazer, se for de emergência, provavelmente sempre terá que fazer. Já nas eletivas, o paciente é um candidato para fazer a cirurgia , então muitas vezes pode ser um paciente muito idoso , em que a patologia não traz risco eminente para vida dele, não supera a expectativa de vida dele. A boa execução técnica sempre vem a mente, mas também existem os princípios halstedianos, associada a pinça halstead, que foi elaborado por um dos pais da residência medica, em que fala de : • Manejo delicado dos tecidos • Mínimo trauma • Conter sangramento Isso tudo e muito importante, pois é sempre objetivado diminuir o tempo cirúrgico, exposição a anestesia, ao ambiente, perda de líquidos , mas também não se busca valorizar a pressa , pois pode-se estar danificando o paciente devido a usar uma técnica apressada, pouco rebuscada. As influencias do pós-operatório, é o momento da vigilância periódica, devendo ir visitar o paciente, ouvir as queixas do paciente podendo ajudar a detectar precocemente o que pode ter acontecido e poder reverter, E também serve para detectar as complicações pos- operatória. Devemos buscar observar nesse momento: a ferida operatória, o curativo, mas também os outros dispositivos associados como o acesso venoso, acesso central, a sonda vesical , os drenos cirúrgicos que podem estar sendo porta de entrada para bactérias , causando complicações no paciente. COMPLICAÇOES DA FERIDA OPERATORIA • Esse caso é uma cirurgia de tireoide, com uma incisão. • Complicação mais comum • Relacionado ao espaço vazio deixado na cirurgia. No processo da cicatrização para as células tentarem cicatrizar uma borda coma outra é necessário ter contato, se não e direto , e feito por esse meio liquido . Por isso manda substancias e vai se acumulando nesse espaço vazio. Típico do processo de cicatrização com espaço vazio. • Misto de vários líquidos que podem estar acumulando, aonde a cirurgia aconteceu, parte transudado dos vasos sanguíneos que foram ligados, micro vasos linfáticos que foram rompidos, do tecido adiposo que foi alcançado ate atingir o órgão alvo feito pelo bisturi elétrico. • No exame físico: E percebido esse abaulamento e ao palpar percebe-se a presença de liquido, depressivo • Sem sinais flogísticos, as vezes assintomáticos e sem dor. • Corrigido com aproximação dos tecidos, mas quando não é possível, busca-se outras alternativas. Como antecipar colocando um dreno. Pode ser considerado drenagem suctora preventiva. Quando ele permanece volumoso a solução e a drenagem externa, faz a técnica asséptica, fazendo a punção e saindo um liquido amarelo citrino típico de quase toda a ferida operatória. • Se for recorrente, fazendo grande quantidade de dreno que só as punçoes não são solução, daí e necessário fazer uma drenagem por 2ª intenção, o liquido tem por onde sair espontaneamente e a cirurgia pode fechar de dentro para fora. • Os corpos estranhos utilizados nas cirurgias, as próteses, podem ser fatores para levar ao desenvolvimento de seromas. • Diferencia do seroma pela presença de equimose • Tecido mais nutritivo, pode facilitar mais a infecção, então um dos matériasde cultura e o sangue. • Deve ser mais agressivo quando tem hematoma, por ser mais grave, para não deixar o paciente com perda sanguínea e complicações, sendo necessário intervir mais precocemente. • Pode ocorrer por falha técnica ou uma complicação da hemostasia do paciente que e insuficiente. • Das principais discrasias sanguíneas mais comuns na população com os exames pré operatórios não vê. • O hematoma que são diferentes, que evolui com avançar dos dias. O que acontece, a maior parte dos hematomas própria pressão de ocupar o espaço e o próprio sistema de coagulação pode solucionar, porem se ele continua avançando com os dias talvez seja um vaso arterial, e muitas vezes ele pode se apresentar pulsátil. Ex: Foi feito um acesso da femoral, e pegou a artéria femoral e começou a vazar sangue que vem com alta pressão e fez um hematoma. Já e um caso mais grave. Outro exemplo com fator compressivo, e na cirurgia da tireoide, onde o leito cirúrgico está em volta do espaço visceral, da parte respiratória e aí pequenos volumes de hematoma podem comprimir a via aérea e impedir o paciente de respirar. Como obstruiu cai a saturação. Então, e necessário abri a ferida na enfermaria, pois aí transforma esse hematoma compressivo respiratório em um problema hemorrágico, descomprime e volta a respirar normalmente e manda para centro cirúrgico fazer a hemostasia adequada. • Síndrome do coagulo: A própria presença de coagulo estimulando o corpo, estimula os fatores de coagulação para coagular. Os coágulos grandes consomem os seus fatores de coagulação. O paciente com coagulo grande retido em algum lugar, fica com discrasia sanguínea, sangrando expontaneamente. • Usar abordagem conservadora quando aparece um coagulo uma semana depois durante o acompanhamento pós-operatório típico. Agora um hematoma grande logo após a cirurgia tem que reabordar/terminar a cirurgia. • Devolver vitamina k para o paciente, pode devolver os fatores solúveis/fatores de coagulação do plasma com plasma na transfusão, 3 bolsas de plasma já devolvem 100% dos níveis plasmáticos normais do paciente. • Anticoagulante: Tem mais benefícios estar utilizando a medicação, do que risco para cirurgia. Porque geralmente consegue ser controlado fazendo uma ligadura, cauterização. • Pode ocorrer em varias camadas, pode ocorrer só na pele, só na camada só musculo aponeurorica que nem sempre vem na mente, pois só pensa na ferida. • Pode se apresentar de várias formas: a mais obvia todas as camadas abriram e o conteúdo intra-abdominal veio para fora. (evisceração), mas as vezes o paciente tosse abre a musculatura e a pele não abriu ou ter aberto so a pele (deiscência da ferida) , mas pode ter deixado a pele integra, a musculatura aberta e a víscera presa fora (hernia incisional) mas se ocorre no dia seguinte apos cirurgia (é chamada evetração). • Pode estar associado a falha técnica, muitos pacientes tem insuficiência cicatricial por desnutrição. • Necessário proteger essas vísceras que estão expostas ao ambiente com tendencia a desidratação e perder líquidos para atmosfera, necrosar , desidratar o paciente , antes dele voltar para sala de cirurgia. Proteger com compressa úmida. Essas vísceras expostas podem evoluir para evisceração . Logo a solução não e só lidar com a abertura e devolver a víscera, deve-se cuidar da ferida inteira. Pois o paciente esta sujeito de ter em qualquer parte da feriada operatória. Logo, não incomumente existem várias falhas na parede abdominal , mas na verdade a parte mais fácil para sair e onde tinha a evisceração, então se cuidar só da abertura , daqui a dois dias pode aparecer em outro lugar da ferida. • Síndrome compartimental abdominal : Pode ocorrer , devido a víscera ter ficado por muito tempo com a víscera exposta , ficou bastante edemaciada , desnutriu, não dando para devolver a víscera para o abdome e quando coloca para dentro a víscera fica apertada, prejudicando a circulação sanguínea para o abdome e através do abdome , desenvolvendo a síndrome. • Complicações: peritoniostomia, infecção grave na barriga , que precisa ser lavada a cada dois dias. Então ele não fica com a barriga aberta. Com isso , pode perder uma parte da parede abdominal e começa um processo de granulação tentando cicatrizar por segunda intenção , e o volume intra-abdominal fica maior e o continente da pele fica menor e se tentar fechar na marra esse paciente ele acaba fazendo síndrome compartimental, situação chamada de perda de domicilio ( As vísceras não consegue mais ficar dentro). MIM 25:10
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