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Tumores Cutâneos e Subcutâneos Benignos

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Tumores Cutâneos e Subcutâneos Benignos
Introdução 
Excisão total ou exérese 
● Parcial: biópsia incisional. 
● Total: biópsia excisional, exérese total. 
Curetagem: raspagem de tecidos com uma cureta. 
Congelação por nitrogênio líquido: congela em profundidade de 
1mm. 
Eletrocauterização: usualmente sob anestesia local. 
Tumores da pele e subcutâneo 
● Representam 30% dos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. 
● Origem: epiderme, tecido conjuntivo, glândulas, músculos, vasos, 
nervos, gorduras. 
● Podem ser: benignos, pré-malignos e malignos. 
→ Tumores malignos de pele mais comuns 
● Carcinoma basocelular (profundo). 
● Carcinoma espinocelular (ocorre em áreas de exposição solar 
com lesões actínicas crônicas por queimadura - superficial). 
● Melanoma: 
○ <0,75 mm: 100% de sobrevida em 5 anos 
○ > 4 mm: 40% de sobrevida em 5 anos. 
 
Tumores benignos ou malignos 
A principal causa de confusão com melanomas são nos 
nevos melanocíticos atípicos. 
 
 
 
 
Queratoses actínicas 
● Lesão confinada a epiderme de queratinócitos atípicos. 
Semelhante a uma queimadura crônica. 
● Lesão pré-maligna, podendo evoluir para carcinoma 
espinocelular. 
● Transformação 13-20% em 10 anos se não tratada. 
● Presentes em áreas de fotodano como face, pescoço, tronco e 
membros superiores. 
● Comum em idosos com muito tempo de exposição ao sol. 
● Placas eritematosas com crosta branca a amarela. 
● No interior da queratose podem surgir alterações celulares 
atípicas (Doença de Bowen - lesão pré-maligna) que se não 
tratadas podem evoluir para carcinoma espinocelular. 
 
→ Nevo melanocítico congênito 
Lesão extensa, escurecida, mas benigna. Apesar do aspecto, 
não apresenta evolução para carcinoma. 
 
Tumores cutâneos benignos 
Corno cutâneo 
● Lesão crônica e benigna. 
● Comprimento de 1 a vários centímetros. 
● Ceratose acentuada de camada córnea. Deposição exagerada 
de queratina na derme. 
● Pode assentar-se sobre lesões pré-cancerosas. 
● Ocorre em face, couro cabeludo, mãos. 
● Em via de regra o tratamento deverá sempre ser cirúrgico, pois a 
lesão adjacente pode ser pré-maligna. 
 
Fibroma ou dermatofibroma 
● Tumor conjuntivo benigno. 
● Tende a aparecer com a idade. 
● Tamanho e número variáveis. 
● Pediculado ou não. 
● Pele de cor normal, avermelhada, amarelada ou preto-azulada. 
● Geralmente móvel. 
● Em geral em extremidades. 
● Não sofre degeneração maligna. 
● Em geral com tamanho entre 0,5 a 3 cm e com superfície lisa. 
● Não é necessário tratamento, somente em casos duvidosos. 
 
Lipoma 
● Tumor benigno de células adiposas. A versão maligna é 
denominada de lipossarcoma. 
● Maioria subcutânea, mas podem ocorrer em qualquer região do 
corpo com presença de gordura. Sem aderência à derme ou 
fáscia, músculo mais profundo (móvel). 
● Mais comum em região cervical, tronco, coxa, braço e raro nos 
pés e na face. 
● Mais frequente em adultos. 
● Tamanho variável e de crescimento lento, sem sintomatologia de 
maneira geral, somente presente em áreas de fricção de roupas. 
● Pouco consistente e móvel. 
● Não apresenta degeneração maligna. 
● Tratamento cirúrgico. 
 
Granuloma piogênico (granuloma telangiectásico, hemangioma 
capilar, angloma de granulação) 
● Vegetante, geralmente pedunculada, friável, podendo ser 
ulcerada. 
● Tumor vascular benigno sem risco de malignização. 
● Geralmente única, de coloração vermelho-viva (framboesa). 
● Comum em crianças e em jovens e se origina em resposta a um 
trauma (não é granulomatosa, nem piogênica). 
● Comum em mãos, extremidades dos dedos, dobras ungueais, 
couro cabeludo. 
● Em geral de tamanho até 1 cm. 
● Sintoma: sangramento ao toque. 
● Tratamento: exérese cirúrgica, cauterização e curetagem, 
criocirurgia, laserterapia. 
 
 
Tumor glômico 
● Tumor benigno de células glômicas. 
● Solitário ou múltiplo. 
● Região palmar e subungueal. 
● Doloroso (frio) por ausência de espaço. 
● Ocorre em qualquer idade. 
● Histopatologia: canais vasculares, dilatados, ricamente 
inervados. 
● Tratamento: exérese cirúrgica. 
 
 
Linfangiomas 
● Excesso de tecido linfático. 
● Tipos: linfangioma cístico (higroma) simples ou cavernoso. 
 
→ Linfangioma cístico (higroma) 
● Localizado no triângulo posterior do pescoço (fossa 
supraclavicular). 
● Mais comum ao nascimento e raramente no adulto. 
● Pode ocorrer regressão. 
● Não possui degeneração maligna. 
● Tratamento: estético, mas realizado por questões de impacto 
social. Realiza-se cirurgia, uso de substâncias esclerosantes, 
radioterapia. 
 
→ Linfangioma cavernoso 
● Compressível. 
● Hemangiolinfangioma. 
→ Linfangioma simples 
● Nódulo transiluminado. 
● Comum em língua e lábios. 
● Tratamento: cirúrgico quando menores, aspiração e injeção de 
substâncias, radioterapia. 
Hemangiomas 
● Tumores benignos vasculares (malformações vasculares). 
● Principais tipos: mancha em vinho do porto, hemangiona senil, 
hemangioma em morango e hemangionma cavernoso. 
→ Hemangioma em mancha em vinho do porto 
● Malformação vascular (não involutiva). 
● Limites bem definidos. 
● Mais comum em cabeça e pescoço. 
● Sem alteração de textura, apenas de coloração. 
● Rósea e unilateral (não ultrapassa a linha média). 
● Incidência de 0,3 a 0,6%. 
● Histopatologia: conglomerado de capilares. 
● Sem relevo em relação à pele. 
● Crescimento proporcional ao restante do corpo. 
● Não regride. 
● Dimensão variável. 
● Tratamento: cirurgia, tatuagem ou laser. 
 
→ Hemangioma senil 
● Frequente após os 40 anos. 
● Múltiplos e localizados geralmente em tronco. 
● Pápulas vermelhas que não necessitam de tratamento. 
 
→ Hemangioma em morango 
● Tumor comum da infância. 
● Mais comum em cabeça e pescoço (60%), tronco (25%) e 
extremidades (15%). 
● Lesões múltiplas, podem ter hemangiomas viscerais. 
● Cresce até os 6 meses a 1 ano. 
● Regride após 1-2 anos (regressão completa em 70% dos casos 
até os 7 anos) e 10% não regridem completamente. 
● Tratamento: nenhum. Corticoide, laser ou cirurgia nos casos sem 
regressão. 
 
 
→ Hemangioma cavernoso 
● Esponjoso e depressível. 
● Malformação vascular. 
● Comum em regiões da cabeça e pescoço, mas pode atingir 
qualquer local. 
● Complicações: trombose (dor e hipersensibilidade) e 
coagulopatia de consumo (podendo ocasionar sangramento em 
outras regiões). 
● Tratamento: cirúrgico, escleroterapia (tentativa de redução da 
quantidade de sangue no interior diminuindo seu tamanho). O 
tratamento é dificultado devido a sua localização. 
 
Tumores de tecido nervoso 
→ Neuroma: induzido por traumatismos. 
→ Neurilemoma: Schwanoma (pode ser maligno ou benigno). 
Localização frequente no retroperitônio. 
→ Neurofibroma. 
Tumores do tecido muscular 
→ Leiomioma. 
Tumores dos anexos 
→ Ceratoacantoma 
● Hutchinson (úlcera crateriforme da face). 
● Áreas expostas ao sol. 
● Comum após os 50 anos. 
● Mais comum em face, antebraço e mãos. 
● Origem: células dos folículos pilosos. 
● Crescimento rápido inicial (3-5 meses), seguido de involução em 
98% dos casos e 2% de crescimento progressivo e invasivo. 
● Diâmetro de 0,5 a 2 cm, indolor e depressão central. 
● Diagnóstico: clínico, pode ser similar ao carcinoma espinocelular. 
● Tratamento: exérese cirúrgica, cauterização, curetagem, 
isotretinoína, bleomicina, radioterapia, criocirurgia. Lesão pré-
maligna ou diagnóstico diferencial de carcinoma espinocelular. 
 
→ Siringoma 
● Glândulas sudoríparas. 
● Geralmente múltiplos, bilaterais, periorbitários. 
● Mais comum em mulheres. 
● Não exige tratamento cirúrgico. 
 
→ Cilindroma 
● Glândulas sudoríparas. 
● Couro cabelo. 
● Geralmente únicos. 
● Não exige tratamento cirúrgico. 
 
 
→ Adenoma sebáceo 
Pringle 
● Pápulas até 0,5 cm em face, simétricas, associado à debilidade 
mental e epilepsia (Síndrome de Bourneville). 
● Tratamento: dermoabrasão. 
Balzer (Tricoepitelioma) 
● Pápulas e nódulos em face até centenas, característica 
hereditária.● Tratamento: dermoabrasão. 
 
→ Cisto epidermóide 
● Semelhante ao cisto sebáceo. 
● Nódulo consistente em couro cabeludo ou face. 
● Parede com epiderme e conteúdo de queratina. 
● Tratamento exérese total e drenagem se infectado. 
 
→ Cisto sebáceo 
● Oclusão de conduto de glândula sebácea. 
● Localizado geralmente em couro cabeludo, orelha, pescoço e 
face. 
● Crescimento lento, aderido à pele. 
● Drenagem de material amorfo de cheiro râncido ao rompimento 
da obstrução. 
● Pode ocorrer infecção e tornar-se sintomático. 
● Não apresenta aderência à fáscia ou ao músculo. 
● Normalmente um ponto na superfície do cisto é visível e 
representa a obstrução do ducto. 
● Tratamento: excisão completa (glândula e pele) para evitar 
recidivas. Em cistos sebáceos infectados inicialmente deve-se 
realizar a drenagem do abscesso e, após a resolução, remoção 
cirúrgica. 
 
 
→ Calosidades 
● Reação de defesa ao trauma repetido 
● Ocorrem em áreas de atrito e pressão. 
● Tratamento: deve eliminar a causa. 
● Nos pés: corrigir defeitos posturais. Excisão e eletrocirurgia são 
contra-indicadas. Quimiocirurgias são tratamentos temporários.

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