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DOENCAS ORIFICIAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - HUGV
RESIDÊNCIA EM CIRURGIA GERAL
Doenças orificiais
Leandro Moraes Costa
R1 Cirurgia geral
Orientador: Dr. Leury Max
Manaus – AM
2021
ANATOMIA DO RETO E CANAL ANAL. 
2
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM VENOSA
3
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
INTRODUÇÃO
Segundo Thompson, 1975, as hemorróidas não são varizes, mas coxins vasculares
formados por tecido fibroelástico, fibras musculares e plexos vasculares com
anastomoses arteriovenosas. A doença hemorroidária seria o prolapso desses
coxins.
4
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
FISIOPATOLOGIA
Resultante da congestão e hipertrofia dos coxins - Desregulação do shunt A/V; Insuficiencia do
retorno; aumento da pressão intra-abdominal.
ETIOLOGIA
▪ Hereditariedade (fragilidade dos vasos);
▪ Idade;
▪ Constipação intestinal;
▪ Abuso de laxativos;
▪ Obesidade;
▪ Gravidez etc.
5
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
▪ Internas;
▪ Externas;
▪Mistas. 
6
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
CLASSIFICAÇÃO.
▪ Externas - Classificadas em agudas (trombo hemorroidário) ou
crônicas (plicomas).
7
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
CLASSIFICAÇÃO.
8
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
DIAGNÓSTICO
▪História clínica;
▪ Exame proctológico (anuscopia).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
▪ Sangramento vivo - câncer do reto; pólipos, úlceras, fissuras etc.
▪ Sangramento vivo - Além da anuscopia, é importante realizar a
retossigmoidoscopia, com aparelho rígido e sem preparo intestinal.
▪ Colonoscopia para o diagnóstico de lesões proximais.
9
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
TRATAMENTO.
Tratamento Clínico
Os objetivos desta terapêutica são diminuir o desconforto e a irritação
anal e reduzir ou estancar o sangramento.
▪ Correção dos hábitos intestinais;
▪ Higiene anal;
▪ Pomadas que contenham componentes lubrificantes, anti-sépticos, anestésicos e
corticoides.
10
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Métodos Alternativos
• Esclerose Submucosa
Hemorróidas do grau I e pouco menos nos casos de grau II.
- Uso de substância esclerosante que deverá, com o passar do tempo,
promover fibrose no local, fixando assim a mucosa e impedindo o seu
deslizamento.
11
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Métodos Alternativos
• Ligadura Elástica
Mamilos internos isolados (não mistos, ou seja,
sem componente externo) ou bem isolados, na
maioria das vezes para os graus II ou III.
12
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Reservado para uma pequena parcela de casos em que os tratamentos
conservadores não foram efetivos (hemorróidas mistas, graus III e IV).
➢Hemorroidectomia - Padrão-ouro, sendo as técnicas de Milligan-Morgan e Ferguson as mais
realizadas.
➢Novos procedimentos têm sido introduzidos, incluindo o procedimento para prolapso
hemorroidário (PPH), e a ligadura arterial guiada por doppler.
13
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Reservado para uma pequena parcela de casos em que os tratamentos
conservadores não foram efetivos (hemorróidas mistas, graus III e IV).
➢Técnica aberta – Milligan e Morgan.
➢Técnica fechada - Método de Fergusson.
➢Hemorroidectomia com esfincterotomia lateral interna.
➢Hemorroidectomia com o uso de fontes de energia.
➢PPH (hemorroidopexia com grampeador).
➢THD (desarterilização transanal das hemorróidas).
14
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Técnica aberta – “Milligan Morgan”
15
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Técnica aberta – “Milligan Morgan”
16
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Técnica aberta – “Milligan Morgan”
17
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Técnica aberta – “Fergunson”
18
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Sutura Mecânica - Procedimento para prolapso e hemorróida (PPH).
19
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
Sutura Mecânica - Procedimento para prolapso e hemorróida (PPH).
20
DOENÇA HEMORROIDÁRIA. 
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS.
➢ Sangramento;
➢ Fissuras Residuais Pós-operatórias;
➢ Estenose;
➢ Estenose;
➢ Incontinência Anal;
➢ Infecção da Ferida e Formação de Abscesso;
➢Dor;
➢Recidiva.
21
FISSURA ANAL 
INTRODUÇÃO
▪ Solução de continuidade na pele do canal anal;
▪ Entidade nosológica primária;
▪ Lesões mais dolorosas do ânus;
▪ Predominância nas mulheres;
▪ Traumas e outras condições (Fissuras luéticas, Fissura da doença de Cröhn, 
fissuras “residuais”, Fissuras actínicas).
22
FISSURA ANAL 
23
FISSURA ANAL
24
FISSURA ANAL
SINTOMAS 
▪ Dor intensa às evacuações;
▪ Sensação de ardor e queimação;
▪ Sangramento vivo em pequena quantidade;
▪ Prurido e secreção;
▪ Evolução – infecção, abscesso e fístulas. 
25
FISSURA ANAL 
DIAGNÓSTICO
▪História clínica;
▪ Exame proctológico – inspeção, toque retal e anuscopia. 
26
FISSURA ANAL
TRATAMENTO
▪ FISSURAS AGUDAS.
▪ FISSURAS CRÔNICAS.
27
FISSURA ANAL
FISSURAS AGUDAS.
▪ Administração de antiálgicos e antiinflamatórios;
▪ Banhos de assento mornos para relaxar os esfíncteres;
▪Higiene anal com água após as evacuações;
▪ Pomadas anestésicas e cicatrizantes;
▪ Laxantes suaves para amolecer o bolo fecal;
▪ Dieta rica em fibras.
28
FISSURA ANAL
FISSURAS CRÔNICAS.
Sempre cirúrgica e consta atualmente da esfincterotomia anal interna lateral subcutânea, ou seja, a
secção parcial do esfíncter interno.
29
FISSURA ANAL
Tem-se utilizado um processo conhecido como esfincterotomia
química, cujo propósito é reduzir a contração do músculo esfíncter
interno e, por conseguinte, diminuir a hipertrofia anal.
30
FISSURA ANAL
COMPLICAÇÕES 
▪ Da fissura anal crônica: infecção, abscesso e fístula (descritas 
anteriormente). 
▪ Da cirurgia: infecção da incisão cirúrgica e abscesso.
31
ABSCESSO PERIANAL
Os abscessos perianais (anorretais) são processos infecciosos agudos,
supurativos, caracterizados por coleções purulentas na região
anorretal.
32
ABSCESSO PERIANAL
ETIOLOGIA
• Sua etiologia principal é criptoglandular, originando-se de uma criptite.
• O fator desencadeante deste processo é o traumatismo local (fezes endurecidas,
quadro diarréico ou pelo uso de papel higiênico.)
• Processo inflamatório e lesão com solução de continuidade, invasão de
microorganismos da flora colônica, criando um processo infeccioso agudo.
33
ABSCESSO PERIANAL
A infecção glandular pode espalhar-se do espaço interesfincteriano
para diferentes direções:
34
ABSCESSO PERIANAL
• Perianais;
• Isquiorretais;
• Submucosos;
• Interesfincteriano;
• Pelvirretais.
35
ABSCESSO PERIANAL
Quadro Clínico
• Dor;
• Febre;
• Calafrios;
• Tenesmo retal e urinário;
• Tumoração perianal.
Diagnóstico
• Anamnese e exame físico;
• Anorretossigmoidoscopia deve, sempre que possível, ser realizada para diagnóstico de doenças
associadas.
• Ultra-sonografia transretal pode ajudar nos casos de abscessos mais profundos, tanto quanto a
tomografia computadorizada.
36
ABSCESSO PERIANAL
TRATAMENTO
Sempre cirúrgico – drenagem !
➢Abscessos superficiais e pequenos - Sob anestesia local, em
ambulatório.
➢Abscessos profundos e amplos - Sob bloqueio anestésico, em centro
cirúrgico.
37
ABSCESSO PERIANAL
38
ABSCESSO PERIANAL
39
FÍSTULA ANAL 
Trajeto comunicando dois epitélios diferentes, o do canal anal ou do
reto (orifício interno) ao perianal e/ou perineal (orifício externo).
40
FÍSTULA ANAL 
CLASSIFICAÇÃO
• Completa ou incompleta;
• Superficial ou profunda;
• Simples ou complexa;
• Interesfinctéricas (mais frequentes)
transesfinctéricas, extra-esfinctéricas
e supra-esfinctéricas. 
41
FÍSTULA ANAL 
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO.
• Ocorrência pregressa de um abscesso perianal;
• Processo indolor, mas quando há dor, é devido à recidiva do abscesso;
• Presença de um ou mais orifícios externos, com bordas endurecidas e geralmente
próximos ao canal anal;
• Nas fístulas superficiais palpa-se o trajeto fistuloso entre o orifício externo e o
canal anal;
• Ao toque retal pode-se sentir tecido fibroso na região anorretal.
42
FÍSTULA ANAL 
TRATAMENTO
CIRURGICO!
Identificação criteriosa do trajeto fistuloso, realizada com estiletes, água oxigenada
ou azul de metileno.
43
FÍSTULA ANAL 
TRATAMENTO
Abertura (fistulotomia) ou a ressecção(fistulectomia) do trajeto
fistuloso. A ferida é deixada aberta até sua completa cicatrização.
44
HIDROADENITE SUPURATIVA 
Doença crônica, decorrente da infecção de glândulas sudoríparas
apócrinas. Etiopatogenia ainda não é bem conhecida, por vezes
associada a:
➢Distúrbios endócrinos;
➢Anormalidades imunológicas;
➢Hereditariedade e higiene precária.
Há fatores desencadeantes exógenos físicos: vestes muito justa e depilações; e
químicos, como desodorantes, antitranspirantes e líquidos depilatórios.
45
HIDROADENITE SUPURATIVA 
➢O processo geralmente é desencadeado pela obstrução do canal glandular por
um tampão de queratina, propício à proliferação bacteriana.
➢A presença de edema nas glândulas apócrinas já deve ser considerada como
provável hidradenite supurativa.
46
HIDROADENITE SUPURATIVA 
QUADRO CLÍNICO.
As lesões caracterizam-se geralmente pela presença de nódulos dolorosos, margeados por reação
inflamatória local, inicialmente duros, que amolecem no decorrer do processo. A cronificação forma
cordões e placas fibrosas e trajetos fistulosos.
47
Observa-se ainda: Ardor ou sensação de calor, prurido e
hiperidrose. A evolução do processo inflamatório leva à dor,
eritema e descoloração cianótica.
HIDROADENITE SUPURATIVA 
TRATAMENTO
➢Tratamento conservador é ineficaz!
➢Formas mais exuberantes com lesões crônicas extensas - Necessária a realização
de tratamento cirúrgico, que possibilita a cura da doença.
É indicada a ressecção radical, e a cicatrização se processa por fechamento
primário, segunda intenção, por enxerto ou rotação de retalho.
48
HIDROADENITE SUPURATIVA 
49
DOENÇA PILONIDAL
INTRODUÇÃO
Inflamação crônica dos seios pós-sacrais, e afeta a área de pele posterior ao ânus e
recobrindo o sacro, na região da fenda Inter-glútea. Manifesta-se pela formação de
cisto e infecção.
50
DOENÇA PILONIDAL
ETIOPATOGENIA
TEORIA - Falha na fusão embrionária da região sacrococcígea com o aprisionamento de folículos
pilosos que funcionariam como corpos estranhos e levariam à formação de tecidos de granulação.
TEORIA - Trauma da região Inter-glútea, provocado por atividades físicas e traumas locais, que
resultariam em sucção dos pelos para o tecido subcutâneo.
51
DOENÇA PILONIDAL
QUADRO CLÍNICO 
▪ Tumoração local com dor e hiperemia.
▪ Cisto infectado com formação de abscesso.
52
DOENÇA PILONIDAL
TRATAMENTO
Cirurgia é o tratamento definitivo.
Excisão seguida ou não por fechamento da ferida e a incisão do cisto seguida por marsupialização
ou curetagem são os principais procedimentos cirúrgicos adotados
Fase aguda – Drenagem e curetagem ou excisão do cisto infectado e fechamento 
por segunda intenção:
53
DOENÇA PILONIDAL
TRATAMENTO
Fase crônica – Remover os pontos de folículos pilosos na linha médica e todos os 
trajetos fistulosos. 
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
• STRASSMANN, Victor et al. Tratamento cirúrgico da doença pilonidal: meta-análise dos
principais procedimentos adotados mundialmente. Revista do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, v. 31, p. 257-261, 2004.
• Rocha JJR. Coloproctologia. Princípios e Práticas. Ed. Atheneu, 2ª. ed., Rio de
Janeiro,RJ, 2011.
• CERATO, Marlise Mello et al. Tratamento cirúrgico das hemorroidas: uma análise crítica
das atuais opções. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v.
27, p. 66-70, 2014.
• PAULA, Pedro Roberto de et al. Hidradenite supurativa crônica perianal e glútea:
tratamento cirúrgico com ressecção ampla e rotação de retalho dermogorduroso. Revista
Brasileira de Coloproctologia, v. 30, p. 326-332, 2010.
55
56
Palavra aberta.

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