Buscar

estudo do níquel

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3
Índice
1.Introdução	3
1.1.Objectivos	3
1.1.1.Geral	3
1.1.2.Especifico	3
2.Metodologia	3
3.Níquel ([Ar]3d8 4s2 )	4
3.1.Ocorrência	4
3.1.1.Obtenção (Processo Mond)	4
3.1.2.Propriedades físicas	5
3.1.3.Propriedades químicas	5
3.2.Compostos de Níquel II.	6
4.A estereoquímica	7
4.1.Número de coordenação 4	7
4.1.1.Número de coordenação 6	10
5.Estudo do paládio e platina.	12
6.Aspectos biológicos do subgrupo do níquel	14
7. Complexos da platina e o tratamento do cancro.	15
8.Conclusão	18
9.Referências bibliográficas	19
1.Introdução
O presente trabalho de Química Inorgânica II tem como tema subgrupo do níquel, vem abordar aspectos relacionados com o estudo do níquel este, pertence à chamada tríade do ferro - ferro, cobalto e níquel. As semelhanças químicas entre estes três elementos são muito mais acentuadas que as semelhanças encontradas em cada um dos grupos B, por exemplo, níquel–paládio-platina. O níquel é um metal razoavelmente duro com um fraco brilho amarelado, em parte, talvez devido à camada de óxido auto-protectora. O níquel é utilizado na segunda camada da "galvanização tripla" do crómio. O níquel também é utilizado como catalisador em certas reacções de hidrogenação, tais como na fabricação de margarina a partir de gorduras líquidas. O níquel metálico se combina com o monóxido de carbono, a 50°C, para formar um complexo tetraédrico neutro, tetracarbonilníquel. Ni(s) + 4CO(g) → Ni(CO)4(g) ∆H° = 191 kJ 
Este é um composto volátil, altamente venenoso e utilizado no processo Mond para purificar níquel; a reacção é invertida a cerca de 200°C para formar o metal extremamente puro.
1.1.Objectivos 
1.1.1.Geral
· Desenvolver o estudo do subgrupo do níquel
1.1.2.Especifico
· Descrever os processos de obtenção do subgrupo do níquel e os respectivos complexos;
2.Metodologia
Na busca das informações baseou-se na consulta bibliográfica, internet e trabalhos já apresentados que facilitaram na aquisição de informação na qual permitiu a compilação do presente trabalho.
3.Níquel ([Ar]3d8 4s2 ) 
O níquel pertence à chamada tríade do ferro - ferro, cobalto e níquel. As semelhanças químicas entre estes três elementos são muito mais acentuadas que as semelhanças encontradas em cada um dos grupos B, por exemplo, níquel–paládio-platina. O níquel é um metal razoavelmente duro com um fraco brilho amarelado, em parte, talvez devido à camada de óxido auto-protectora. O níquel é utilizado na segunda camada da "galvanização tripla" do crómio. O níquel também é utilizado como catalisador em certas reacções de hidrogenação, tais como na fabricação de margarina a partir de gorduras líquidas. 
O níquel metálico se combina com o monóxido de carbono, a 50°C, para formar um complexo tetraédrico neutro, tetracarbonilníquel.
 Ni(s) + 4CO(g) → Ni(CO)4(g) ∆H° = 191 kJ 
Este é um composto volátil, altamente venenoso e utilizado no processo Mond para purificar níquel; a reacção é invertida a cerca de 200°C para formar o metal extremamente puro.
3.1.Ocorrência 
Á semelhança do cobalto, o níquel encontra-se na natureza, de preferência sob forma dos compostos com As, S, Pt, Cu, sempre junto com Co, Fe e S. Os minérios mais importantes são: NiAs, NiAsS, millerita, pentlandita, garnierita (silicatos), pirrotita. Co forma também o seguinte minerais. CoAs – cobaltina. 
3.1.1.Obtenção (Processo Mond) 
O processo de Mond, também conhecido por processo do carbonilo, é uma técnica criada por Ludwig Mond em 1890 para extrair e purificar níquel. Este processo foi usado para fins comerciais até ao final do século XIX.
O processo de Mond baseia-se na conversão de óxidos de níquel a níquel puro. Monóxido de carbono reage com níquel de forma rápida e reversível, originando tetracarbonil-níquel. Nenhum outro elemento reage desta forma nas condições usadas neste processo. O processo divide-se em 3 passos:
I. O óxido de níquel reage com gás de síntese (uma mistura de gases resultante da combustão incompleta de combustíveis sólidos) a 200ºC, originando níquel, juntamente com impurezas de ferro e cobalto.
NiO(s) + H2(s) → Ni(s) + H2O(g)
II. O níquel impuro reage depois com monóxido de carbono a 50-60 ºC, formando carbonil-níquel gasoso enquanto as impurezas se mantêm em estado sólido
Ni(s) + 4CO(g) → Ni(CO)4(g)
III. A mistura de carbonil-níquel e gás de síntese é por fim aquecida a 220-250 ºC, resultando na decomposição do carbonil-niquel a níquel sólido e monóxido de carbono.
Ni(CO)4(g) → Ni(s) + 4CO(g)
Os passos II e III ilustram uma reacção química de transporte: o monóxido de carbono reage com o níquel formando um complexo volátil que se decompõe e origina os reagentes iniciais quando exposto a altas temperaturas. Pellets de níquel podem ser formadas deixando cair pequenos pedaços de níquel quentes no carbonilo gasoso; o gás decompõe-se e camadas de níquel depositam-se sobre os pedaços de metal quente.
3.1.2.Propriedades físicas
 É um metal branco prateado de matriz amarelado, brilhante, pouco magnético, duro, tem baixos pontos de fusão e ebulição em relação ao Ferro e Cobalto. Muito dúctil e maleável que pode ser soldado; é bem polível e se atrai pelo íman; É ferromagnético, mas não tanto como Ferro; Sua rede é ordinariamente cúbica de face centradamas, em determinadas condições possui estrutura hexagonal não ferromagnético; É bom condutor térmico e eléctrico que a 180º C a condutibilidade eléctrica é de 13,8% e térmica é de 15% em relação a da prata.
3.1.3.Propriedades químicas 
Quando finamente dividido absorve quantidades relativamente grandes de hidrogénio, especialmente a altas temperaturas;
· Em estado de fusão dissolve grande quantidade de carbono: 
2Ni + C → Ni2C
· Possui alta resistência à corrosão, o que faz com que não seja oxidável a temperatura ambiente mas, que se oxida quando aquecido no ar: 
2Ni + O2→ 2NiO 
· Ao rubro decompõe-se ao vapor de água: 
Ni + H2O→ NiO + H2 
· É pouco atacado pelos ácidos sulfúrico e clorídricos diluídos mas, dissolve-se activamente no ácido nítrico diluído: 
4Ni + 10HNO3(d) → Ni(NO3)2 + N2O + 5H2O 
· Dissolve-se em ácidos diluídos mas, mais lentamente do que o ferro, porém, tal como o Ferro torna-se passivo pela acção do ácido nítrico concentrado. Possui uma estabilidade química condicionada por sua tendência à passivação. 
· Inflama-se em Cloro e em Bromo: 
Ni + X2 →NiX2 
· Combina-se com P, As, Sb e N.
3.2.Compostos de Níquel II.
 A tendência ao decréscimo na estabilidade dos números de oxidação mais elevados, indo da esquerda para a direita na primeira série dos metais de transição, também ocorre com o níquel. Para este elemento, o número de oxidação +2 é a regra, o +3 é bastante incomum, e o +4, raro.
Ni (II).
Os iões de níquel (II), ou iões niqueloso, Ni2+, são um ião d8, verde, e existe como um hexaaquocomplexo em solução aquosa. Quando uma base forte é adicionada a uma solução de Ni2+, precipita o hidróxido niqueloso, verde, Ni(OH)2. O Ni(OH)2 não é anfótero, mas se dissolverá em amónia para formar amin complexos, tal como o [Ni(NH3)6]2+. 
O Ni (II) forma complexos aniônicos, neutros e catiônicos. As geometrias incluem octaedro, tetraedro, quadrado-planar, e mesmo bipirâmide tetragonal. Os complexos quadrado-planares são comuns para os iões d8, devido à degeneração do campo cristalino para esta geometria produzir um orbital de elevada energia. Os subconjuntos de orbitais em um complexo quadrado-planar podem ser considerados como sendo o resultado da remoção dos ligantes situados no eixo z do átomo central, em um complexo octaédrico. Este processo é denominado distorção tetragonal, e quando os ligantes no eixo z tiverem sido totalmente removidos, forma-se um complexo quadrado-planar. A remoção dos ligantes no eixo z reduz a energia do orbital dz2 e, em menor extensão, as energias dos orbitais dyz e dxz. O conjunto de níveis de energia resultante permite o emparelhamento de todos os electrões em um complexo d8, e um arranjo que torna vacante o orbital dx2 – y2 de maior energia, sendo, portanto relativamente desestabilizante. Devido ao fato de serem ocupados somente os orbitais demenor energia, ocorre um decréscimo na energia total do complexo, estabilizando-o. Em alguns casos, os ligantes situados no eixo z são removidos apenas parcialmente, produzindo um octaedro distorcido, na realidade, uma bipirâmide tetragonal, tal como no [Ni(NH3)4(H2O)2]2+.
Um exemplo importante de complexo de níquel quadrado-planar neutro é o bis(dimetilglioximato)níquel (II): 
Este é um sólido vermelho utilizado para confirmar níquel em análise qualitativa e para precipitá-lo em análise quantitativa. 
4.A estereoquímica
A relação espacial entre o átomo central e seus ligantes em um complexo é conhecida como a estereoquímica do complexo. Estereoquímicas diferentes podem ser agrupadas de acordo com o número de coordenação do átomo central. Abordaremos neste trabalho apenas os de números de coordenação: 4 e 6.
4.1.Número de coordenação 4 
Existem duas geometrias comuns associadas com um número de coordenação igual a 4: quadrado-plana e tetraédrica. Cada uma destas configurações permite uma diferente forma de estereoisomerismo. Moléculas de iões poliatômicos que possuem a mesma fórmula molecular, mas diferentes estruturas, são chamadas de isômeros. Quando, além disso, os agregados possuem as mesmas ligações, mas diferem no arranjo espacial destas ligações, são chamados estereoisômeros.
Um tipo importante de estereosomerismo é possível nos complexos quadradoplanares. Considere por exemplo os dois esteroisômeros quadrado-planares de [PtCl2(NH3)2], ambos constituindo complexos neutros. Em um destes, a duas moléculas de amônia (ligantes amin) ocupam um par de vértices adjacentes no quadrado, enquanto os dois cloretos (ligantes cloro) ocupam o outro par:
 
Este é denominado isômero cis, onde cis significa "adjacente". O outro é o isômero trans ("oposto"):
Embora estes dois isómeros sejam semelhantes em algumas propriedades, eles diferem significativamente em outras. O isómero cis, por exemplo, é utilizado no tratamento de alguns tumores cancerígenos. Por outro lado, o isómero trans não apresenta indubitavelmente nenhum efeito terapêutico.
Outros exemplos de complexos quadrado-planares incluem os [Ni(CN)4] 2–, (PdCl4] 2– , [Cu(NH3)4] 2+, e [AgF4] – . Esta geometria é particularmente comum nos iões com configurações electrónica d8.
Em um complexo tetraédrico, os quatro ligantes ocupam os vértices de um tetraedro regular. Exemplos destes complexos incluem os [ZnCl4]2– , [Co(CN)4]– e [MnO4]– . O isomerismo cis-trans não é possível nos complexos tetraédricos. Porém, existe a possibilidade de um novo tipo de estereoisomerismo denominado enantiomerismo (uma denominação mais antiga, ainda utilizada, é "isomeria óptica"). Duas estruturas que sejam imagens especulares uma da outra, as quais não são idênticas, são chamadas enantiômeros. O enantiomerismo é possível em um complexo tetraédrico que tenha quatro ligantes diferentes ligados ao átomo central.
Considere inicialmente um complexo tetraédrico do tipo MA2BC, ou seja, um complexo no qual dois dos quatro ligantes são iguais, enquanto os demais são diferentes. Estes complexos estão esquematicamente representados na Figura 1.1a. A estrutura representativa deste complexo é mostrada à esquerda, e a sua imagem no espelho, à direita, Pode ser observado que, com uma leve rotação, a imagem especular pode ser superposta à estrutura da esquerda, indicando que as duas estruturas são realmente idênticas.
Considere agora o complexo MABCD da Figura 1.1b. Nesta, a imagem especular (à direita) não é idêntica à original. Nenhum movimento rotatório permitirá a superposição das duas estruturas. Estas estruturas são semelhantes a um par de mãos (pertencentes à mesma pessoa), mostradas na Figura 1.1c. Olhe para as suas mãos: sua mão esquerda é a imagem especular de sua mão direita, porém as duas não são superponíveis.
Figura 1.1 Quiralidade em complexos e mãos. (a) Uma estrutura não quirálica: MA2BC. (b) Um par quirálico: MABCD. (c) Um par quirálico de mãos.
Quando quatro ligantes distintos são ligados ao átomo central em um complexo, o átomo central é considerado assimétrico e toda a estrutura é dita quirálica. (O termo quiral tem origem grega e significa "mão", direita ou esquerda.) Cada membro de um par quirálico de estruturas químicas tais como as esquematicamente ilustradas na Figura 1.1b é denominado um enantiômero (ou "isômero óptico"). Os enantiômeros puros ou em solução possuem a propriedade de girar o plano da luz polarizada. 
4.1.1.Número de coordenação 6	
 A geometria de complexos hexacoordenados é quase sempre baseada na geometria octaédrica. A coordenação octaédrica é a mais comum e permite diversos tipos de estereoisomerismo. A partir do fato que os seis vértices de um octaedro são equivalentes, apenas uma estrutura é possível para complexos dos tipos MA6 e MA5B. Para o MA4B2, contudo, as formas cis e trans podem existir. No isômero cis os dois ligantes B ocupam os vértices adjacentes do octaedro; no isômero trans estão nos vértices opostos, como mostrado na Figura 1.2a. Para complexos do tipo MA3B3, dois isômeros são novamente possíveis; são denominados isômeros facial (abreviatura fac), e meridional (mer), mostrados na Figura 1.2b. Alguns ligantes ligam-se ao átomo central em um complexo em mais de um local; são denominados ligantes polidentados ou multidentados ("muitos dentes"). Um ligante bidentado é a etilenodiamina, freqüentemente abreviada como "en" especialmente nas fórmulas:
Esta molécula pode se ligar através de dois locais (observe os pares de electrões solitários nos átomos de nitrogênio) ao átomo central em um complexo, assim como no iões tetracloro (etilenodiamin) cobaltato (III), [CoCl4(en)]– , mostrado na Figura 1.2. Observe que o ligante en pode ocupar somente posições cis devido às posições trans estarem muito distantes para que o ligante consiga se estender. Os ligantes polidentados com duas, três, quatro e seis posições de coordenação são conhecidos. Tais ligantes são com frequência chamados de agentes quelantes e os iões complexo resultante um quelato (do grego "claw", garra).
Figura 1.2 Estereoisomeria octaédrica: (a) MA4B2, (b) MA3B3.
Figura 1.3 O ião [CoCl4(en)]– .
Figura 1.4 Isomeria óptica em um quelato.
O enantiomerismo é comum nos quelatos. A Figura 22.16 mostra os dois enantiômeros do ião cis-diaminbis(etilenodiamin)cobalto(III). (Na ilustração, os dois ligantes bidentados são mostrados simplificadamente como arcos.) Observe que uma forma não é superponível com sua imagem especular; eles constituem um par de enantiômeros.
5.Estudo do paládio e platina.
O paládio (Pd) e platina (Pt) são metais dúcteis, não muito duros, com ponto de fusão mais altos que o do ferro, mas mais baixos do que os dos demais metais platínicos. O paládio e platina assemelham-se entre si estreitamente do que qualquer outro par de metais platínicos. O Pd, em particular, é atacado por ácidos, ao passo que a Pt é também menos resistente aos ácidos do que os demais metais platínicos. O Pd e Pt possuem menor afinidade pelo oxigénio do que os outros metais da família.
Propriedades 
	Número atómico (Z)
	46
	78
	Configuração electrónica externa
	4d10
	5d9 6s1
	Peso atómico
	106,4
	195,09
	Densidade do sólido a 20°C, g/cm3
	12,03
	21,45
	Volume atómico, cm3
	8,87
	9,11
	Ponto de fusão, °C
	1555
	1774
	Ponto de ebulição, °C
	3170
	3800
	Calor específico
	0,0543
	0,0318
	Potencial de ionização, eV
	7,9
	9,0
	Raio metálico (coordenação 12) A˚
	1,37
	1,39
Propriedades químicas 	
O paládio apresenta número de oxidação +2, +3 e +4 e a platina +1 a +6, destacando-se o +2 para o paládio e +2 e +4 para a platina. O paládio e a platina formam poucos compostos simples, mas tanto um como outro possuem notável capacidade de formação de complexos. O paládio é o mais fusível dos metais platínicos e o mais leve da sua série tríade. É um pouco mais duro e mais tenaz do que a platina, mas sua elasticidade é menor. Ele é notável pela sua capacidade de absorver as grandes quantidades do hidrogénio (até a 900volumes por um volume de metal). Neste caso, o paládio mantém o seu aspecto metálico, mas aumenta o volume, torna-se quebrável e fende-se facilmente. 
O hidrogénio absorvido pelo paládio encontra-se no estado que se aproxima do atómico e, portanto, é muito activo. A placa de paládio, saturada pelo hidrogénio, transforma o cloro, o bromo e o iodo em haletos de hidrogénio, reduz os sais de ferro (III) em sais de ferro (II), os sais de mercúrio (II) em sais de mercúrio (I), o dióxido de enxofre em sulfureto de hidrogénio. Ao aquece-lo ao rubro, ele combina-se com o oxigénio, formando o óxido PdO, dissolve-se no ácido nítrico, no ácido sulfúrico concentrado quente e na água-régia. O metal também é atacado por fusão com dissulfato de potássio. É convertido em PdO quando aquecido com peróxido de sódio. A maioria dos sais de paládio dissolvem-se bem na água e são muito hidrolisados nas soluções até ao metal por alguns redutores gasosos, particularmente pelo monóxido de carbono (CO). A platina é um metal branco-cinza, brilhante, não muito duro, bastante dúctil, que pode ser trabalhado e soldado a quente. Alguns ácidos não influem nela. A platina dissolve-se na água-régia, mas com uma dificuldade maior do que o ouro. A maioria dos compostos de platina manifesta os números de oxidação +2 e +4. Tanto num estado como noutro é possuidora duma capacidade forte para formar complexos. Ao dissolver a platina na água-régia, obtém-se o ácido hexacloroplatínico ou cloroplatínico H2[PtCl6] que se separa sob a forma dos cristais vermelhos pardos da composição H2[PtCl6].6H2O durante a evaporação da solução. O sal de potássio deste ácido é um dos sais menos solúveis de potássio. Portanto, a sua formação aplica-se na análise química para identificar potássio.
Ao ser aquecido na corrente do cloro até a 360°C, o ácido hexacloroplatínico decompõe-se com a libertação do cloreto de hidrogénio e formando o cloreto de platina (IV), PtCl4. 
Aos complexos de platina (II) pertencem, por exemplo, os sais do ácido tetracianoplatínico (II) H2[Pt(CN)4]. O sal de bário desse ácido Ba[Pt(CN)4] revela uma fluorescência viva sob a acção sobre ele dos raios ultravioletos ou raios X e aplica-se na radioscopia para cobrir ecrãs fluorescentes. Conhece-se também os complexos de platina (VI) os halocomplexos e aminocomplexos com o número de coordenação 6, por exemplo: K2[PtX2], com X= F, Cl, Br e I. Actualmente, os catalisadores de platina usam-se na fabricação do ácido sulfúrico e nítrico, na purificação do hidrogénio das impurezas de oxigénio e numa série doutros processos.
6.Aspectos biológicos do subgrupo do níquel
Níquel é um composto tóxico biocumulativo e apresenta riscos em casos de alta exposição, mesmo sendo o vigésimo quarto elemento químico mais abundante na Terra, podendo ser encontrado em plantas, animais e até mesmo no solo, o níquel se inclui na regra que diz que o excesso faz mal. Sendo um metal de transição forte, maleável, resistente à corrosão e que se mistura bem com outros metais, suas características fazem com que seja muito utilizado na criação dos mais variados objetos.
1.O níquel e o corpo humano
Quando respiramos, comemos e bebemos ingerimos níquel. O ar que contém níquel carrega as partículas menores para o pulmão, enquanto as maiores permanecem no interior do nariz. Se forem bem pequenas, elas ainda podem ingressar na corrente sanguínea; no caso de as partículas se darem na forma de níquel solúvel na água, elas serão mais facilmente absorvíveis pelo corpo.
Parte do níquel que está nos pulmões pode sair dele por meio do do escarro, que é a liberação de muco causado pelo inchaço das mucosas do corpo, podendo ser cuspido ou ingerido. Se for ingerido, será somado ao níquel da comida e da água no estômago e intestino. Por meio do contato com o níquel, algumas partículas poderão entrar na corrente sanguínea. Essa quantidade presente no sangue, que pode ir parar em qualquer órgão, costuma se concentrar nos rins, onde é eliminada pela urina junto com a quantidade ingerida na água, enquanto a quantidade ingerida na alimentação sólida é eliminada nas fezes.
2.Cuidados a se tomar
Embora presente em vários objetos, na alimentação e no ar, o melhor método para se prevenir é evitar o contato excessivo. Para aqueles que já possuem sensibilidade ao níquel, é ainda mais importante minimizar o quanto possível este tipo de contato.
Óculos com aros plásticos, talheres e ferramentas revestidas com materiais alternativos, como borracha ou mesmo plástico, e bijuterias de aço ou titânio são boas opções. Existem também lojas de bijuterias especializadas que indicam se uma joia possui ou não níquel. No caso dos botões internos, pode-se encapá-lo para que não haja o contato. 
Sobre a alimentos, são diversos os que possuem níquel. Alguns exemplos de alimentos ricos em níquel são: feijões brancos, marrons e verdes, alface, abacaxi, aveia, mariscos, amendoim, chocolate e nozes. Quem irá realmente definir o que se deve ou não comer e beber, será o dermatologista que irá avaliar a alergia.
7. Complexos da platina e o tratamento do cancro.
Os complexos metálicos são substâncias químicas formadas por um metal, que se encontra no centro do composto, ligado a outras moléculas que podem ser orgânicas ou inorgânicas, designadas ligandos. Na terapia anticancerígena, os complexos de metais possibilitaram o desenvolvimento de medicamentos versáteis, com uma enorme variedade de ligandos unidos aos centros metálicos, com o intuito de alcançar especificidade e eficácia na actuação dos medicamentos. A vantagem que os compostos metálicos oferecem, comparativamente aos medicamentos orgânicos derivados da química do carbono é que podem conjugar ligandos a três dimensões, tendo estes a capacidade de interagir de forma muito específica com os alvos terapêuticos.
De seguida descreveremos a utilidade de alguns complexos de platina em investigações e terapias relacionadas com o cancro de alguns complexos de platina.
1. Cisplatino
O ciplastino é um complexo quadrado plano, formado por um átomo platino II, unido a dois cloros e a dois amoníacos, na posição seis. A geometria deste complexo leva à sua estabilidade e faz com que este se mantenha intacto quando atravessa a membrana celular, onde existe uma menor concentração de cloro, e é hidrolisado. Quando o complexo alcança o interior da célula, os cloros são trocados por moléculas de água, formando estas pontes de hidrogénio com as bases azotadas do ADN. Quando o ADN e os complexos de platina se unem, são activadas várias vias de transmissão de sinais que levam à apoptose celular.
2. Carboplatino
O carboplatino apresenta uma farmacocinética mais favorável que o cisplatino, porque devido à sua estrutura, é menos propício a formar espécies reactivas quando se encontra no interior das células. Sabe-se que em primeiro lugar se forma uma abertura no anel, para que a ligação às bases de ADN seja possível, sendo a sua toxicidade consideravelmente menor comparativamente à do cisplatino.
A substituição dos cloros do cisplatino pelo ciclobutano dicarboxilato, que forma um ciclo com a platina e com a carboplatina, faz com que este último seja mais hidrofílico e tenha uma maior estabilidade.
Estas características fazem com que o carboplatino seja menos tóxico e que se desenvolva uma menor resistência cruzada por parte dos pacientes com tumores. A sua actividade tumoral, tal como a do cisplatino, deve-se ao cruzamento entre cadeias de ADN, onde este se une a ambas as hélices. O carboplatino é também indicado para o tratamento do cancro na cabeça, pescoço, ovários e pulmões.
3. Oxaliplatino
O oxaliplatino foi descoberto ao provar que a substituição dos complexos de platina dos ligandos por outros maiores tem efeito na actividade farmacológica. Neste caso, os ligandos de amoníaco do carboplatino são substituídos por um grupo mais volumoso, o diaminociclohexano, que tal como o ciclobutano dicarboxilato é um ligando bidentado. Esta troca de ligandos torna o oxaliplatino menos tóxico quando comparado com o cisplatino e o carboplatino,para além de os pacientes desenvolverem uma menor resistência ao tratamento com este medicamento. Está comprovado que as proteínas que fazem com que não haja perda de bases de ADN não reconhecem a ligação formada entre as cadeias de ADN e o oxaliplatino, pelo que a actividade antitumoral é muito mais efectiva. Este medicamento é utilizado para tratar o cancro colo-rectal em fase avançada, em certos casos em conjunção com quimioterapia.
Apesar das vantagens do uso do oxaliplatino, comparativamente aos complexos de platina II descritos anteriormente, este apresenta ainda muitas reacções secundárias indesejadas e o seu espectro de acção não é muito amplo. Por este motivo as investigações posteriores ao seu descobrimento foram destinadas ao desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos baseados nos complexos de platina IV, onde a geometria passa de quadrada plana a octaédrica, havendo a possibilidade de ligar os novos ligandos ao centro metálico. Pretende-se desenvolver fármacos que, sobretudo, possam ser administrados por via oral e que contenham ligandos fotoactivos com ligação à platina, para poderem ser utilizados em terapia fotodinâmica. Para o desenvolvimento destes novos medicamentos, são ainda importantes todos os avanços e conhecimentos dos mecanismos de acção dos três medicamentos descritos, onde o centro metálico é a platina II, e que se revelaram num enorme leque de possibilidades para as terapias anticancerígenas.
Complexos de Platina (II) 
O número de coordenação é quatro. Os complexos de platina (II) com número de coordenação 4 compreendem toda a faixa de compostos desde aniónicos do tipo M'2[PtX4] (X = Cl, Br, I, CN, NO2)até as tatraminas [Pt(NH3)4]X2, passando pelos tipos intermédios, por exemplo, [Pt(NH3)4Cl2]. Dentre os halocomplexos do tipo (M'2PtX4), os mais conhecidos são os tetracloroplatinatos (II), que podem ser obtidos dissolvendo PtCl2 em solução de cloreto alcalino.
Complexos de platina (III)	
Os complexos de platina são aniónicos ( cloro, sulfato e cianocomplexos), catiónicos ou neutros (aminocomplexos). Ex.: o pentacloroplatinato de Césio (Cs2PtCl5 ). Sulfato complexo do tipo M'[(Pt(SO4)2].
Complexos de Platina (IV) 
A Platina IV forma um grande número de complexos, especialmente os halo- e amino complexos. O número de coordenação é quase invariávelmente 6. Os halocomplexos são do tipo M2I[PtX6]. Os aminocomplexos formam todos os tipos desde [Pt(Am)6]X4 até MI [Pt(Am)R5]. Ex.: Hexaminas [Pt(NH3)6]Cl4, [Pt(NH3)6](OH)4 .
8.Conclusão
9.Referências bibliográficas 
Russell, John Blair. Química Geral Volume 2, Editora Bookman, São Paulo, 19
Ohlweiler, Otto Alcides; Química Inorgânica, Vol I & Vol II, São Paulo, Brasil, 1973
http://www.infoescola.com/quimica/niquel/ acessado no dia 29/10/2021 as 14h17.

Continue navegando