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PAPER TG II EM ANDAMENTO JOAO

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TREINAMENTO FUNCIONAL E GINÁSTICA RÍTMICA NA TERCEIRA IDADE
TÍTULO DO PAPER
Autor: João Paulo Ribeiro de Aguiar
Tutor externo: Bárbara Cristina Souza Matos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso: Educação Física para Licenciado em EDF (TURMA: EFL0805) – Estágio curricular obrigatório II
02/07/2020
RESUMO 
A ginástica Rítmica e o treinamento funcional para o idoso é um fator determinante no sucesso do processo de envelhecimento e na manutenção das atividades de vida diária, ou seja, qualidade de vida. Embora o objetivo desse trabalho foi analisar a importância do exercício para terceira idade para a manutenção das atividades da vida diária. Tive oportunidade de realizar pesquisas de atividades envolvendo idosos de vários gêneros, entre 65 e 75 anos iniciantes na prática de ginástica e treinamento funcional obtendo um ótimo resultado tanto na melhora das atividades física, quanto na flexibilidade e coordenação motora. Portanto, a prática das atividades regulares na terceira idade, com a orientação de um profissional de educação física é fundamental para melhoria nas capacidades físicas dos idosos.
Palavras-chave: Saúde, bem estar, Idosos, Ginástica, treinamento funcional.
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com Franchi; Montenegro (2005), o envelhecimento é entendido como um fenômeno fisiológico que pode envolver um comportamento social ou cronológico. Sendo ele um processo biossocial de regressão, podendo ser observado em todos os seres vivos, expressando-se na perda de capacidades físicas ou funcionais ao longo da vida, devido à influência de diferentes variáveis, como as genéticas, ou hábitos, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psicológicas e emocionais. Esse fenômeno é comum a todos os membros de uma determinada espécie, progressivo envolvendo mecanismos que afetam a capacidade de desempenhar um grande número de funções. A inserção dos idosos em um programa regular de exercícios físicos contribui de forma gradativa para que o idoso possa ter um estilo de vida mais saudável, ativo e independente nesta fase da vida, pois causa respostas favoráveis que contribuem para um envelhecimento saudável, pois a diminuição da capacidade funcional ocorre em grande parte pela inatividade física. Tanto a ginástica quanto o treinamento funcional são de suma importância principalmente quando praticada sob a orientação de um educador físico, pois é através dele que se pode melhorar a aptidão física, que está relacionado com a capacidade física que o indivíduo tem para realizar exercícios físicos. Os indivíduos inativos e sedentários estão mais pré-dispostos a doenças relacionadas a estilo de vida. Diante disto, o presente estudo tem como objetivo analisar a importância dos exercícios físicos para terceira idade para a manutenção das atividades de vida diária. Portanto, a prática regular de determinada atividade física, reduz substancialmente o risco de morrer de doença cardíaca coronária e diminui o risco de infarto, câncer de cólon, diabetes e pressão alta entre outras doenças. 
Sabe-se que pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativas fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente.
O modelo atual da nossa sociedade tem ditado a necessidade de ser bem colocado profissionalmente, ter uma boa casa, um bom carro, bons aparelhos tecnológicos, dentre outros. O grande problema desse modelo, atinge não só ao meio ambiente em virtude da grande quantidade de recursos naturais necessários para sustentá-lo, mas também favorece a inatividade física em virtude da longa jornada de trabalho, quase sempre necessária para adquirir os bens materiais que achamos imprescindíveis para nosso conforto e felicidade. Diante disso, é necessário que adotemos um estilo de vida equilibrado para que possamos ter qualidade de vida. No entanto, a definição do termo qualidade de vida, é bastante complexa, uma vez que é carregado de pessoalidade. O que pode ser algo prioritário para uma pessoa, pode ser desprezado por outra. Dessa forma, são vários fatores que determinam ou não a qualidade de vida de uma pessoa. Nahas (2010) explica que vários fatores estão associados à qualidade de vida como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Não necessariamente, os indivíduos precisam atender completamente a todos esses fatores. É possível encontrarmos indivíduos que acreditem ter qualidade de vida, por ter trabalho e saúde física. Dessa forma, a percepção da qualidade de vida envolve muitos aspectos pessoais e culturais. 
Para manter-se saudável é necessária uma vida saudável e ativa, mantendo nosso corpo sempre em movimento na terceira idade. A pratica da ginástica Rítmica seguido com o treinamento funcional que é um grande aliado na promoção de saúde em qualquer idade, em especial no idoso, levando a várias adaptações fisiológicas e psicológicas. Cinco fatores são recomendados para o idoso ter saúde: vida independente, casa, ocupação, afeição e comunicação. Se algum desses fatores estiver deficiente a qualidade de vida do idoso estará comprometida. Com um estilo de vida ativo, propiciado pelo exercício físico diminui o risco de diversas doenças, e contribuem para melhoria ou manutenção das atividades de vida diária do idoso. Segundo Geis (2003), a atividade física auxilia na prevenção de problemas e deficiência tanto física quanto psíquicas, quando realizada periodicamente e adaptada as possibilidades de cada pessoa. Para Mazo et al. (2012), os exercícios físicos praticados com frequência é um fator importante para manutenção da aptidão física no decorrer do processo de envelhecimento. A ginástica assim como o treinamento funcional é importante para o fortalecimento muscular, flexibilidade, e consequentemente a força muscular, evitando então umas das principais causas inabilidade e queda. Uma atividade física adaptada e compensatória pode ajudar a atrasar e/ou diminuir uma série de alterações e de mudanças anatômico-funcionais produto do envelhecimento. (GEIS, 2003). Para Geis (2003), essa é a nova geração de idosos, que já tem a necessidade da pratica de atividade física incorporada, que já tem experiência nesse campo e o conhecimento dos benefícios que o exercício físico traz a saúde. A atividade física auxilia na prevenção de problemas e deficiência tanto física quanto psíquicas, quando realizada periodicamente e adaptada as possibilidades de cada pessoa. E ainda o declínio da aptidão física do idoso, devido a fatores como a diminuição da capacidade aeróbica, da força muscular, da flexibilidade, do equilíbrio, ou seja, das capacidades funcionais, relacionada ao envelhecimento humano, em consequências das doenças e da inatividade física. Segundo Fiatarone24, o treinamento de força muscular deve ser preferido ao treinamento aeróbico nas seguintes circunstâncias: artrite grave, inabilidade para suportar o peso corporal, ulcerações no pé, desordens do equilíbrio, amputação, doença pulmonar obstrutiva crônica e baixo limiar para isquemia. Embora sejam recomendados para a população idosa tanto os programas de atividades aeróbicas como os de treinamento de força muscular, são estes últimos que realmente podem parar ou reverter de alguma forma a perda de massa muscular, sendo portanto as atividades de preferência na manutenção da capacidade funcional e independência14.
Na escolha das atividades aeróbicas ou de treinamento funcional vários aspectos devem ser considerados, mas especialmente os objetivos a serem atingidos. As evidências disponíveis e amplamente analisadas por Hurley e Hagberg25 indicam claramente que tanto o treinamento aeróbico quanto o treinamento funcional no idoso têm efeitos benéficos. Os autores sintetizam que os dois tipos de treinamento melhoram a densidade mineral óssea, a homeostase da glicose e o risco de queda; porém, se o objetivo for melhorar o condicionamento cardiovascular, diminuir a hipertensão arterial, melhorar o perfilde lipoproteínas plasmáticas ou amenizar a hipertrofia do ventrículo esquerdo, o treinamento aeróbico parece ser o método mais eficaz. Por outro lado, se o objetivo for aumentar a massa e a força muscular, o treinamento de resistência é a melhor opção. No entanto, nenhum dos tipos de treinamento tem mostrado piorar algum dos parâmetros-chaves cardiovasculares e músculos-esqueléticos. Dessa forma, concordamos integramente com a posição dos autores que a melhor opção para o indivíduo que está envelhecendo é a realização de um programa de atividade física que inclua tanto o treinamento aeróbico como o de força muscular e que ainda incorpore exercícios específicos de flexibilidade e equilíbrio.
. Mas antes de iniciar um programa de exercícios físicos, todo indivíduo deve submeter-se à uma cuidadosa avaliação médica em prevenção dá saúde. Dessa maneira, um programa de ginástica e treinamento funcional para a terceira idade deve estar direcionado para melhoramento da flexibilidade, força, coordenação e velocidade, elevação dos níveis de resistência e de manutenção da gordura corporal. Assim também, como a caminhada que é uma atividade ideal para o idoso que traz inúmeros benefícios, por sustentar o próprio peso do corpo, de baixo impacto, envolve grandes grupos musculares, pode ser feita em diversas intensidades e pode ser realizado em qualquer lugar, ou seja é de fácil acesso, por isso é de suma importância um planejamento diversificado de atividade física para poder amenizar o processo de envelhecimento com medidas preventivas de saúde. Sendo assim, atividade física contribuem diretamente para a melhoria e manutenção das funções do aparelho locomotor e cardiovascular, diminuindo os efeitos do desuso das doenças crônicas e assim prevenindo perdas e incapacidade dos idosos.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
O grupo da Terceira Idade despertou o interesse por trabalhar com pessoas da terceira idade devido ao fato, primeiramente, de existir uma identificação e carisma com essas pessoas e o outro fator determinante foi sensibilização dos problemas cotidianos que afetam nossos idosos.
Ao longo de nossas vidas angariamos informações traçando não somente um mapa da vida particular do indivíduo, mas também gerando toda uma teia social..
Para Bosi (1979) os “velhos” não fazem parte daquele ciclo que alavanca a sociedade, porém não significa que estão lançados ao esquecimento e que suas vidas estão totalmente fora do contexto atual. O idoso ganha uma nova posição na sociedade, criou-se a partir desse momento uma nova etapa. Portanto, o significados de Qualidade de Vida podem ter diferenciações, de acordo com cada faixa etária. Nesse trabalho abordaremos a QV nos idosos, e segundo Spirduso e Cronim (2001 citado em Gonçalves & Vilarta, 2004), o significado depende de expectativas, sentimentos e objetivos delineados pela experiência de vida e pelos limites temporais próprios do ser humano. É preciso motivar, facilitar o exercício integral de competências físicas e mentais e essas ações estão ligadas ao relacionamento pessoal, satisfação emocional, prestação de apoio social e o despertar para o sentido da vida. Qualidade de Vida do Idoso é um tema importante a ser estudado, devido a constatação do efeito do envelhecimento populacional e suas consequências para as quais ninguém, nem os jovens estão preparados, e não adianta apenas atribuir esse processo à responsabilidade do sistema público. As crenças, preconceitos e atitudes do idoso e da população em geral mediam o comportamento psicossocial e as interpretações e o desconhecimento, podem apenas prejudicar a imagem dos idosos e sua integração na sociedade e consequentemente sua Qualidade de Vida. O conceito de velhice no geral é negativo, tanto pela ótica individual quanto social, significa de modo geral, declínio, solidão, doença e fardo pesado para a sociedade. Solução para o envelhecimento não há, é irreversível, mas seu processo pode ser retardado, controlado, parte de seus males pode ser corrigida, existem tratamentos de última geração, mas ainda longe de ser acessível à maioria das pessoas. E para a grande maioria dos males da velhice podem e devem ser prevenidos por um adequado estilo de vida, que inclui cuidados, atividade, otimismo e disposição pessoal.
O modelo atual da nossa sociedade tem ditado a necessidade de ser bem colocado profissionalmente, ter uma boa casa, um bom carro, bons aparelhos tecnológicos, dentre outros. O grande problema desse modelo, atinge não só ao meio ambiente em virtude da grande quantidade de recursos naturais necessários para sustentá-lo, mas também favorece a inatividade física em virtude da longa jornada de trabalho, quase sempre necessária para adquirir os bens materiais que achamos imprescindíveis para nosso conforto e felicidade. Diante disso, é necessário que adotemos um estilo de vida equilibrado para que possamos ter qualidade de vida. No entanto, a definição do termo qualidade de vida, é bastante complexa, uma vez que é carregado de pessoalidade. O que pode ser algo prioritário para uma pessoa, pode ser desprezado por outra. Dessa forma, são vários fatores que determinam ou não a qualidade de vida de uma pessoa. Nahas (2010) explica que vários fatores estão associados à qualidade de vida como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Não necessariamente, os indivíduos precisam atender completamente a todos esses fatores. É possível encontrarmos indivíduos que acreditem ter qualidade de vida, por ter trabalho e saúde física. Dessa forma, a percepção da qualidade de vida envolve muitos aspectos pessoais e culturais. 
A Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. Segundo a OMS, até o ano de 2025 o Brasil será o sexto país no mundo em número de idosos. Entre 1980 e 2000, a população com 60 anos ou mais cresceu de 7,3 milhões para 14,5 milhões e, ao mesmo tempo, a expectativa média de vida aumentou no país. Em virtude dos números demonstrados através de pesquisas, a expectativa de vida necessita ser acompanhada e estudada por profissionais capacitados, visando à manutenção da saúde nessa faixa etária e qualidade de vida satisfatória, pois os desafios serão grandes. Segundo Silva e Vanzin (1998), os profissionais não estão preparados para lidar com o envelhecimento populacional, e isso demonstra sinais urgentes de mudanças. Os cofres públicos sofrem com o dispêndio de internação hospitalar dos idosos, sem falar que as contribuições à Previdência Social não refletem o que chamaríamos de arrecadação ideal, pois os benefícios recebidos pelos idosos são baixos, fazendo com que muitos continuem trabalhando exaustivamente para manter seu sustento. Dessa forma, é necessário juntar esforços a fim de mobilizar categorias profissionais, objetivando prestar melhor atendimento, compreensão e disposição para melhorar a qualidade de vida do idoso, resgatando a dignidade e criando oportunidades para que possam desfrutar o fim de suas vidas junto à sociedade, família, com independência e autonomia dentro de suas possibilidades. Para Silva e Vanzin (1998), os idosos possuem apenas duas opções para suas vidas: desfrutar de uma velhice saudável ou então viver com problemas de saúde. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Meu Estágio terá como tema Ginástica Rítmica e treinamento funcional na terceira idade, pois está bem explícito que cada vez mais a população idosa está tendo mais cuidado com seu condicionamento físico em pró da saúde e qualidade de vida, frequentando cada vez mais as academias. Inúmeros autores, tem demostrado através de diversos estudos, a importância da atividade física em relação ao envelhecimento e a qualidade de vida. Os mesmos defendem que a prática de tais atividades faz com que a população idosa ganhe a qualidade de vida em diversos setores da vida como o psíquico e o físico.Portanto, o objetivo deste projeto é demonstrar a partir de uma pesquisa de várias pesquisas, o quanto o início da prática da ginástica Rítmica e o treinamento funcional influenciou no aumento da qualidade de vida dos idosos. 
INICIO AULA 1; - Ginástica Rítmica e suas características A Ginástica Rítmica é uma atividade que proporciona um número infinito de experiências motoras advindas do manejo obrigatório dos aparelhos corda, arco, bola, maças e fita, que combinadas com as mais diferentes formas de movimentos corporais como giros, saltos e equilíbrios, interpretam e expressam diferentes gêneros musicais contribuindo para o desenvolvimento e aprimoramento do esquema corporal como um todo. As capacidades físicas e aspectos neuromotores requeridas na execução de uma série de Ginástica Rítmica enriquece a modalidade de forma a valorizar suas diferentes manifestações enquanto prática de iniciação (escolinhas), desempenho (alto nível), prática adaptada (especiais) e prática popular (diferentes populações)1. A prática da Ginástica Rítmica popular propõe o desenvolvimento de capacidades e habilidades por meios dos aparelhos da modalidade que passam a ser quase que uma extensão do corpo, cooperando para a associação, composição e exploração dos mais diversos movimentos que se possa realizar para se locomover, dançar, expressar, etc.2 . Toda estrutura corporal estará envolvida no trabalho com os movimentos dos aparelhos, pois deverá seguir a trajetória traçada por ele, controlando impulsos, transferências, ritmo, forma, direções, acentos musicais, a execução dos manejos com precisão doando a quem executa e a quem assiste uma inexplicável sensação de prazer3-4. A Ginástica Rítmica pode ser praticada individualmente ou em grupo chamado conjunto, em um espaço delimitado de 13mx13m geralmente encoberto por um tapete parecido com um carpet. As sequências de exercícios são chamadas de séries que se forem individuais devem ser executadas entre 1’15” e 1’30” e se forem realizadas em conjunto entre 2’15” e 2’30”.5. As regras da GR são elaboradas pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e podem ser consultadas no Código Internacional de Pontuação que é atualizado de quatro em quatro anos. Apresentar a GR no contexto da saúde é contribuir com a desmistificação1 e popularização da modalidade, transformando-a e adaptando-a para a prática direcionada e consequente melhoria da qualidade de vida. No contexto do envelhecimento, a prática lúdica de exercícios de GR, com ênfase no 39 aprimoramento dos componentes neuromotores e da aptidão física relacionados à saúde, poderia contribuir para minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento sobre os componentes neuromusculares e cardiorrespiratórios e, assim, melhorar a qualidade de vida desta população que cada vez aumenta mais 6, 7. Um dos papéis desta modalidade é favorecer o desenvolvimento e aprimoramento das categorias motoras (estabilização, locomoção, manipulação). Isto incorpora um ampla série de experiências de movimentos, para que quem as pratica, desenvolvam e refinem suas habilidades motoras, além de promover o desenvolvimento dos domínios cognitivo, afetivo, social, a Ginástica Rítmica favorece a essa compreensão, pois tem o ritmo como uma de suas características 8,9. Das habilidades motoras de locomoção, equilíbrio e manipulativas manifestadas na prática da Ginástica Rítmica destaca-se: Habilidades de locomoção: correr, andar, saltar, saltitar, girar; Habilidades motoras de equilíbrio: rolamento do corpo, alongar, balançar, equilibrar sobres os pés, joelhos e quadril, girar o corpo sobre seu próprio eixo; Habilidades motoras manipulativas com os aparelhos da Ginástica Rítmica: lançar, recuperar, receber, rolar o aparelho sobre o solo ou sobre si mesmo, quicar, rotação do arco, equilibrar o aparelho sobre diferentes partes do corpo, girar a corda e balancear os aparelhos. Certamente apresentar essa modalidade esportiva como meio de melhorar o acervo motor em idosos por meio da vivência de diversas ações no processo de ensino-aprendizagem motora, cognitiva, afetiva e social é desafiante. Cada aparelho possui manejos específicos que deverão ou não estar presentes em uma série de Ginástica Rítmica. Esses manejos são propostos pelo Código de Pontuação da Ginástica Rítmica que combinados com os saltos, giros e equilíbrios deverão expressar um tema realizado por um discurso motor acompanhado por uma música em que esteja presente a relação constante com a dinâmica da movimentação corporal. Pondera-se que os exercícios propostos neste livro não cumprem o grau de exigência estabelecida pela FIG e nem poderia, porém não significa que a essência da modalidade será de fato perdida já que serão propostas adaptações nos aspectos das dificuldades corporais e manejos dos aparelhos. Os componentes artísticos e de execução poderão ser explorados no processo de aprendizagem da Ginástica Rítmica. O artístico refere-se a montagem da série coreográfica que deverá compor 9: 40 Escolha equilibrada e harmoniosa dos elementos corporais e técnicos dos aparelhos, sejam eles obrigatórios ou não. Acompanhamento musical coerente com a ideia característica da composição. Variedade na ocupação espacial e na composição como um todo. Assim, quem assiste uma série de Ginástica Rítmica poderá perceber a ideia do tema, a partir da relação do acompanhamento musical com a comunicação não verbal traduzida em um máximo de expressividade e emoção5 . Toda proposta de exercícios que serão apresentados no capítulo 5 deste livro, nos grupos técnicos fundamentais e não fundamentais de cada aparelho, optou-se por relatá-los baseando-se no Código de Pontuação da Ginástica Rítmica do ciclo 2017-20205 , no entanto, nesta proposta técnica, não se tem a obrigatoriedade de executar todos eles, porém poderão ser utilizados como referência para a criação de novos movimentos e/ou adaptá-los de acordo com o grupo a que se dispôs a oferecer as aulas de Ginástica Rítmica para idosos. 41 Tabelas dos Grupos Técnicos Fundamentais e Não-Fundamentais específicos de cada aparelho segundo o Código de Pontuação Ginástica Rítmica 2017-20205 APARELHO CORDA Fundamentais Passagem através da corda, aberta ou dobrada em duas ou mais, como todo o corpo ou parte dele, corda girando para frente ou para trás ou lateralmente, também com dupla rotação da corda. Passagem por dentro da corda com saltito: Série (min.3): corda girando para frente, para trás ou lateralmente Dupla rotação da corda ou dobrada (min. 1 saltito). Recuperação da corda com uma ponta em cada mão. Soltura e recepção de uma ponta da corda, com ou sem rotação (“Echappé”) Rotações da ponta livre da corda (ex.: espirais) Não Fundamentais Rotação (min.1), corda dobrada em dois (em uma ou duas mãos); Rotações (min.3), corda dobrada em três ou quatro; Rotação livre (min.1) ao redor de uma parte do corpo Rotação (min.1) da corda estendida, aberta, segura pelo meio ou pela ponta Molinetes (corda aberta, segura pelo meio, dobrada em duas ou mais) Enrolamento ou desenrolamento ao redor de uma parte do corpo Espirais com a corda APARELHO ARCO Fundamentais Passagem através do arco com todo corpo ou parte; Rolamento do arco sobre 2 grandes segmentos do corpo no mínimo; Rotação (min. 1) do arco ao redor da mão; Rotação livre (min. 1) do arco em torno de uma parte do corpo; Rotações do arco em torno do seu eixo; Uma rotação livre entre os dedos; Uma rotação livre na parte do corpo; Não Fundamentais Rotação (min. 1) ao redor do eixo no solo; Rolamento do arco sobre o chão 42 APARELHO BOLA Fundamentais Quicadas: Série (min. 3) de pequenas quicadas (abaixo do nível dos joelhos) Uma quicada alta (nível dos joelhos ou mais alto) Quicada visível com uma parte do corpo Rolamento da bola no mínimo em 2 grandes segmentos do corpo Movimento em oito da bola com movimentos circulares dos braços Recuperação da bola com uma das mãos Não Fundamentais Movimento de Inversão da bola; Rotações da(s) mão(s) ao redor da bola; Série (min) 3 pequenos rolamentos acompanhados; Rotação livre(s) dabola com uma parte do corpo; Rolamento da bola sobre o solo Rolamento do corpo por cima da bola no solo.
 
INÍCIO AULA 2: BENEFÍCIOS FUNCIONAIS
Redução de risco de quedas e lesão pela queda; Aumento da força muscular os membros inferiores e coluna vertebral; Melhora do tempo de reação, sinergia motora das reações posturais, velocidade de andar, mobilidade e flexibilidade. Bouchard, e. al. (1990), conceitua saúde como uma condição humana com dimensão física social e psicológica caracterizada por um continua um entre polos positivo e negativo. Sendo que a saúde positiva associa-se à capacidade de desfrutar da vida e resistir aos desafios e não apenas ausência de doenças, e saúde negativa, à morbidade e à mortalidade prematura, podendo observar que os hábitos são determinantes para a qualidade de vida, surgindo a importância da prática regular de exercícios físicos. A manutenção de níveis satisfatórios das capacidades físicas e funcionais são possíveis por meio do exercício físico que poderá atuar como protagonista e como meio facilitador no processo de envelhecimento. A atividade física periodizada proporciona otimização da mobilidade articular, coordenação, manutenção ou até aumento da força muscular, além de melhoras no equilíbrio estático e dinâmico. Neste sentido, o efeito deletério progressivo sobre os componentes neuromotores pode ser potencializado pela reduzida prática de exercícios de fortalecimento muscular e flexibilidade. Mesmo que vários fatores possam influenciar diretamente na aderência do idoso a prática de exercício físico, como por exemplo: histórico e nível de atividade física, percepção do estado de saúde, acesso aos locais de prática, disponibilidade de tempo, intensidade de esforço, crenças e autoeficácia, é importante ressaltar que a sensação de prazer (ludicidade) durante a prática de exercício físico pode ser considerada um dos principais fatores motivacionais para garantir a aderência de idosos em programas de exercício físico. Neste sentido, o estímulo a prática de exercícios físicos deverá ser transmitido por todos os profissionais de saúde e as informações que possibilitem o entendimento dos benefícios da atividade física regular deverão ser repassadas à população em geral, especialmente a idosa. A “chave do envelhecimento bem sucedido” parece estar em garantir um estilo de vida fisicamente ativo. Para tanto, os programas de promoção da atividade física na comunidade para indivíduos acima de 50 anos, tem crescido em popularidade nos últimos anos. É importante contribuir para que o nível de conhecimento da população cresça a respeito dos benefícios das atividades física, assim como, possibilitar que o nível de atividade física da população idosa aumente cada vez mais. Ao manter significantes níveis de força durante a vida adulta por exemplo, o idoso atenua os riscos de desenvolver dependência na velhice visto que haverá uma grande reserva desta capacidade. No entanto, durante o processo de envelhecimento também é possível aumentar substancialmente os níveis de aptidão física para um patamar satisfatório com programas periodizados de exercício físico. Segundo Lacourt (2006) o exercício físico controlado é capaz de melhorar, modificar positivamente, manter ou diminuir a taxa de declínio da aptidão funcional, sendo assim, é possível que a prática regular de exercícios físicos influencie em diferentes magnitudes do declínio neuromuscular em idosos e, consequentemente sua mobilidade, contribuindo para um envelhecimento saudável.:
 
ATIVIDADES AERÓBICAS
Para a promoção da saúde o idoso deve realizar atividades aeróbicas de intensidade moderada (5 a 6 em uma escala de percepção de esforço de 0 a 10) por pelo menos 30 minutos diários em cinco ou 7 dias da semana ou atividade vigorosa (7 a 8 na escala de 10 pontos) por pelo menos 20 minutos ao dia em três dias da semana. Dependendo do nível de atividade física inicial e do condicionamento, o indivíduo poderá realizar atividades de alto ou baixo impacto. São sugeridas atividades que não representem excessivo estresse nas articulações, sendo recomendadas atividades na água ou pedalar para aqueles com intolerância a atividades que sustem o próprio peso corpo. 
FLEXIBILIDADE
Atividades de pelo menos 10 minutos com o maior número de grupos de músculos e tendões, por 10 a 30 segundos, em três a quatro repetições de cada movimento estático, todos os dias de atividades aeróbicas e de fortalecimento. Devem ser realizados pelo menos dois dias na semana em uma intensidade de 5 a 6 (na escala de 0 a 10). EQUILÍBRIO Exercícios de equilíbrio três vezes por semana com alterações no centro de gravidade e do sistema audiovisual. Os exercícios de equilíbrio estão especialmente indicados para aqueles que caem com frequência ou que possuem problemas de mobilidade. Apesar de não existirem evidências tão claras sobre a frequência e a duração específicas desse tipo de atividade, as guias do ACSM recomendam atividades que sigam critérios abaixo: a) Posturas que dificultem progressivamente e que aos poucos reduzam a base de apoio (por exemplo, ficar em pé com os dois pés afastados, juntos até ficam em uma perna só). b) Movimentos dinâmicos que alterem o centro de gravidade (por exemplo, caminhar em círculos ou com um pé na frente do outro). c) Estresse nos grupos musculares da postura (por exemplo, ficar na ponta dos pés ou apoiando nos calcanhares) d) Reduzir os impulsos sensórios (por exemplo, ficar em pé com os olhos fechados)
MOBILIDADE GERAL E POSTURA
Exercícios com bola, cadeiras, escadas, prateleiras, objetos e outros que permitam trabalhar as atividades da vida diária duas a três vezes por semana.
QUANTO A MASSA ÓSSEA
Inclui atividades aeróbicas, de impacto, força muscular, realizadas pelo menos cinco dias da semana com alta intensidade, estímulo das áreas específicas, movimentos rápidos, frequentes, em várias direções e aumento periódico da carga por um tempo mínimo de seis meses. De acordo com o posicionamento oficial do ACSM a intensidade e a duração da atividade física deverão ser baixas para adultos sem nenhum condicionamento físico, com limitações funcionais ou com condições crônicas que afetem sua habilidade para realizar tarefas físicas. A progressão da atividade deve ser individual e acertada de acordo com a tolerância e a preferência de cada indivíduo, porém evitando o sedentarismo. Atividades do cotidiano poderiam ser otimizadas quando um idoso participa de atividades físicas moderadas se realizadas de forma contínua ou intervalada, importando que seja acumulado durante o dia pelo menos 30 minutos de atividades em três sessões de 10 minutos ou duas sessões de 15 minutos. Nesse novo conceito de vida ativa as atividades físicas realizadas no lar (varrer, limpar, lavar), no trabalho (caminhada como meio de transporte, subir escada, etc) no tempo livre (caminhar, dançar, nadar) são as que garantem um vida ativa e saudável quando o objetivo é a promoção da saúde com a prática regular da atividade física. Em um estudo com idosos que participam de prática regular de exercício físico, Okuma (1998), observou que a partir desta experiência os idosos passaram a conhecer e perceber seu corpo de forma diferente, alterando a ideia da subutilização imposta ao longo da vida ou da aceitação irrefletida de que se movimentar além do que o dia a dia é “coisa de jovem”, neste contexto, um idoso fisicamente ativo poderá ser autônomo, descobrir e ligar com o próprio corpo e seu processo de envelhecimento realizando atividades do dia-a-dia de modo mais fácil, interagindo socialmente, despertando para um novo interesse pela vida e o que ela oferece. É importante ressaltar que, a melhor estratégia de adoção de um estilo de vida ativo na velhice é encorajá-los a integrarem a atividade física na vida diária e, dessa forma, se sentirem pessoas ativas e independentes, pois não há nada mais importante nesse processo de envelhecimento do que manter a autonomia e independência funcional23 . 35 Durante toda a vida a atividadefísica regular e a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo são fundamentais para a manutenção da saúde e a qualidade de vida em especial durante o processo de envelhecimento. A atividade física deve ser estimulada em qualquer etapa da vida, mesmo iniciando após os 50 anos, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas não transmissíveis que aparem mais frequentemente durante a terceira idade e como forma de manter a independência funcional. Tão importantes quanto estimular a prática regular da atividade física, as mudanças para adoção de um estilo de vida ativo na rotina do indivíduo são parte fundamental de um envelhecer com saúde e qualidade. Todavia, a seleção de exercícios neuromotores que sejam eficazes para aumentar os níveis de força e flexibilidade, e ao mesmo tempo prazerosos para o público idoso, tem sido uma tarefa difícil para os profissionais de educação física, uma vez que a maioria das informações disponíveis na literatura contém apenas exercícios tradicionais (ex: treinamento resistido, hidroginástica ou alongamento), não necessariamente lúdicos. Tal contexto destaca a necessidade de se propor novas estratégias de exercício que atendam tanto em aspectos psicológicos (motivacionais) como em aspectos fisiológicos (melhora da aptidão física) da população idosa
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
É de suma importância a capacidade da estruturação e organização da execução práxica relacionada a vida de indivíduos idosos, práxica é considerado a sequência dos movimentos necessário para que o mesmo consiga executar os atos motores ou não tão complexo, com uma intenção e objetivo pré-determinado por um contexto, ou seja, a características em corpo idoso como a desintegração espaço-temporal reflete em perturbações perceptivas, cognitivas e psicomotora levando a modificações variadas no cérebro de pessoas com idade mais avançadas, sendo muitas vezes relevadas em doenças como demências corticais. Para que possa ser minimizado os efeitos da retrogenese que pode ser lentidão cognitiva, lentidão motora, alterações psíquicas e alterações comportamentais, é necessário colocar o corpo do idoso em movimentação, englobando seu cérebro e sua alma em alegria, usando de método baseado em estudo científico, pedagógico e criativo. E de forma como relaxamento exercício estático e dinâmico de equilíbrio, tonicidade, coordenação, memória, dentre outros, fazendo assim compreender que o corpo do idoso deve ser estimulado e trabalhado como um todo parte física, psíquica e emocional. No entanto, aumento da expectativa de vida da população e, consequentemente, do número de idosos suscitou muitas mudanças no entendimento da velhice no último século. O argumento demográfico normalmente utilizado para fundamentar a necessidade de atenção para o problema do envelhecimento populacional, visa tratar o problema do aumento da população idosa. Porém, em nosso trabalho, buscamos enfatizar o processo de envelhecimento humano desde o seu início, considerando os diferentes fatores que o influenciam. Dentre estes fatores que interagem com o processo de envelhecimento, alguns intensificando, outros minimizando as perdas associadas, está a prática regular de atividade física. Como vimos, ela é capaz de modificar a magnitude de muitas alterações fisiológicas esperadas com o passar dos anos, preservando as capacidades funcionais e, dessa forma, melhorando a qualidade de vida na velhice. A Educação Física é a área de conhecimento mais habilitada a sistematizar um programa de exercícios visando melhoras de desempenho físico. Porém, acreditamos que este não é o único benefício trazido pela atividade física. Para além dele está a possibilidade de aprendizado e atualização do indivíduo ao longo da vida, seja através da própria prática, seja por sua consequência mais importante, a manutenção da independência física. A prática da atividade, segundo a proposta deste trabalho, possibilita ao aluno aprender e participar ativamente da elaboração do programa de exercícios e ter contato com atividades variadas, experimentando as possibilidades do seu próprio corpo e do ambiente. A manutenção da independência física faz com que o idoso mantenha sua mobilidade na realização das tarefas cotidianas, tanto dentro de casa, quanto fora dela, aumentando as chances dele e continuar no seu desenvolvimento e na sua socialização. Dessa forma, a conquista do envelhecimento ativo ocorre não porque o idoso está envolvido num programa de exercícios, mas porque ele tem mais possibilidades de interagir com o meio. Para tanto, o professor precisa ter estes objetivos como base de sua ação pedagógica e entender que, mesmo não podendo controlar ou modificar todos os fatores necessários para a qualidade de vida, sua atuação pode extrapolar os aspectos físicos, auxiliando em aspectos subjetivos, como a percepção que o idoso faz de sua própria condição. A atividade física deve proporcionar ao idoso o exercício da autonomia, experimentando decidir sobre o que é melhor para ele e percebendo-se capaz de fazer essas escolhas respeitando os princípios que norteiam o treinamento físico independente a faixa etária entres eles são: os princípios de reversibilidade, princípio especificidade, princípio da sobrecarga, princípios das diferenças indivíduos ou individualidade.
REFERÊNCIAS 
MATSUDO, S.M. Envelhecimento, atividade física. Atividades físicas para a terceira idade. Brasília: SESC, 1997. P. 22-36.
INOUE, K.; SHONO, T.; MATSUMOTO, M. Absence of outdoor activity and mortality risk in older adults living at home. JAPA. 14(2), 2006.
ANEXO I
Link do vídeo: https://youtu.be/WrOB9dtrfnM
Autor: João Paulo ribeiro de aguiar
GINÁSTICA RÍTMICA E TREINAMENTO FUNCIONAL NA TERCEIRA IDADE
Título da Ação: treinamento funcional, Ginástica, Saúde e bem Estar
Etapa e Ano: 3ª Idade
	ANEXO II
Inserir o TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO, preenchido e assinado por você.
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu João Paulo Ribeiro de Aguiar acadêmico do curso Educação Física Para Licenciado em Educação Física (EFL), matrícula 1977573, cpf 035.250.655-58 da turma EFL0805/7, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: Treinamento Funcional e Ginastica na Terceira Idade, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: ( 75) 9 8301-3968)
 Dar o aceite
 Assinatura do acadêmico
Cidade, Castro Alves 02 de Julho de 2020.

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