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ALEITAMENTO MATERNO

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ALEITAMENTO MATERNO
Beatriz Barros Gutierre
INTRODUÇÃO
Aleitamento materno é quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado) independentemente de receber ou não outros alimentos.
A prevalência do aleitamento materno no Brasil está aquém das recomendadas. De forma a contribuir com a mudança deste contexto no Brasil e no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) atualizaram em 2018 o guia de apoio ao aleitamento materno nos hospitais chamado “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. 
Ter uma norma escrita sobre aleitamento, que deveria ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde;
   2. Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma;
   3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;
   4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento;
   5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos;
   6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico;
   7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos – 24 horas por dia.
   8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda;
   9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio;
  10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta, no hospital ou ambulatório.
Apesar do guia enfatizar o papel dos hospitais, sabe-se da importância de que esse estímulo ao suporte ativo dos profissionais aconteça nos diversos níveis de atenção à saúde da gestante e posteriormente da mãe e da criança.
Diante disso, é importante conhecer as definições/classificações de aleitamento materno adotada pela OMS: 
· Aleitamento materno exclusivo: Quando a criança recebe exclusivamente leite materno, seja ele ordenhado, diretamente da mama ou leite humano de outra fonte; 
· Aleitamento materno predominante: Quando além do leite materno a criança recebe água ou bebidas à base de água (chás, sucos de frutas); 
· Aleitamento materno complementado: Além do leite materno a criança recebe alimentos sólidos ou semissólidos com a finalidade de complementar e não de substituir o leite materno; 
· Aleitamento materno misto ou parcial: Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. 
O Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) concordam com a OMS no que diz respeito à duração ideal da amamentação ser exclusiva até os 6 meses e complementada até os 2 anos ou mais.
· Curiosidade
Costuma ocorrer uma grande confusão entre pacientes e alguns profissionais acerca da intolerância à lactose (IL) e alergia à proteína do leite de vaca (APLV). A primeira não se trata de um processo alérgico, mas sim uma intolerância, ou seja, um processo secundário em que há deficiência da enzima (lactase) que digere o principal açúcar do leite: a lactose. A IL costuma manifestar-se em crianças maiores e adultos e apresenta sintomas gastrointestinais como: diarreia, cólicas e distensão abdominal; o tratamento inicial é evitar produtos com leite e derivados até remissão dos sintomas, reintroduzindo gradualmente até o limiar sintomático do indivíduo, além disso, em alguns casos é possível utilizar preparados com a enzima lactase que pode ser adicionada à alimentos que contêm lactose. Já a APLV é um processo alérgico decorrente de um mecanismo imunológico contra as proteínas do leite: caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Costuma manifestar-se na infância com sintomas digestivos, dermatológicos, respiratórios, tais como: vômitos, cólicas, diarreia, dor abdominal, urticária, dermatite atópica, asma, rinite, etc., além de poder causar reação anafilática, baixo ganho de peso e crescimento. O tratamento consiste na retirada total do leite de vaca e seus derivados da dieta, o que evita que o organismo da criança continue gerando anticorpos responsáveis pela reação alérgica o que possibilidade a remissão dos sintomas e ausência de alergia (ou seja, tolerância ao leite) no futuro.
BENEFÍCIOS PARA A MÃE E O BEBÊ
	Devido aos diversos fatores existentes no leite materno, este tem o impacto que mais nenhuma outra estratégia possui na redução da mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos, podendo evitar até 13% das mortes de causas evitáveis nesta faixa etária em todo o mundo. Além disso, estudos demonstram que a amamentação na primeira hora de vida pode ser um fator de proteção contra mortes neonatais. 
Alguns destes benefícios: 
· Melhor nutrição: O leite humano possui todos os nutrientes essenciais para o completo desenvolvimento e crescimento da criança, sendo melhor digerido pela mesma, sendo capaz de suprir sozinho todas as necessidades nutricionais nos primeiros 6 meses e importante fonte de proteínas, gorduras e vitaminas nos meses seguintes até o 2º ano de vida. 
· Menor custo financeiro: Para uma família com pouca renda, não amamentar e comprar fórmulas infantis pode representar grande parte da renda desta família. Em 2004, o gasto médio mensal para alimentar um bebê nos primeiros 6 meses vários de 38-133% do salário mínimo dependendo da marca da fórmula infantil. Além de gastos com mamadeiras e gás de cozinha, acrescenta-se os gastos com problemas de saúde que crianças não amamentadas costumam ter mais comumente. 
· Efeito positivo no desenvolvimento cognitivo: O aleitamento materno contribui para o melhor desenvolvimento cognitivo. A maioria dos estudos comprovam que as crianças amamentadas apresentam vantagem nesse aspecto, sobretudo, quando comparadas com não amamentadas de baixo peso ao nascimento. O mecanismo pelo qual isso se dá ainda não foi elucidado, havendo estudiosos que defendem que a presença de substâncias no leite são as responsáveis pelo melhor desenvolvimento cerebral, enquanto outros acreditam que são fatores comportamentais ligados ao ato de amamentar. 
· Evita diarreia: Fortes evidências mostram que o leite materno protege conta diarreia, tal proteção diminui quando o aleitamento materno deixa de ser exclusivo, assim como diminui com o avançar da idade da criança. Inclusive, crianças não amamentadas apresentam um risco 3 vezes maior de desidratarem e virem a óbito em decorrência da diarreia quando comparadas com crianças amamentadas. 
· Evita infecção respiratória: A proteção contra infecções respiratórias se mantém constante nos primeiros 2 anos de vida, sendo maior quando a amamentação é exclusiva até os 6 meses, assim como diminui a gravidade dos episódios de infecção respiratória, sobretudo, pneumonia, bronquiolite e otites. 
· Diminui o risco de alergias: A amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à proteína do leite de vaca, dermatite atópica, asma e outras alergias. A exposição a doses de leite de vaca nos primeiros dias de vida parece aumentar o risco de alergia ao leite de vaca, por isso a importância de evitar o uso de fórmulas infantis. 
· Diminui risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes: Segundo revisão publicada pela OMS, indivíduos amamentados apresentam pressão sistólica e diastólica mais baixas, menores níveis de colesterol total e menor risco (37% menos) de desenvolver diabetes tipo 2 (DM2). Este último benefício estende-se também a mãe, pois foi descrita uma redução de 15% na incidência de DM2 para cada ano de lactação devido a melhor homeostase da glicose em mulheres que amamentam.
· Proteção contra câncer de mama: A relação entre aleitamento materno e redução da prevalência de câncer de mama está bem estabelecida na literatura, estimando- -se que a chance de desenvolver a doença caia 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação. Tal proteção independe de idade, etnia e presença ou não de menopausa. 
· Evita nova gestação: Nos primeiros 6 meses após o parto a amamentação é um método anticoncepcional com 98% deeficácia, desde que a mãe esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e esteja em amenorreia.
FISIOLOGIA DA AMAMENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO
Anatomia da mama 
A mama feminina é composta por glândulas túbulo-alveolares chamadas de lobos mamários (cerca 15 a 20 em cada mama), os quais são constituídos por lóbulos (entre 20-40). Cada lóbulo é composto por alvéolos envolvidos por células mioepiteliais. O leite produzido nos alvéolos é conduzido até os seios lactíferos por uma rede de ductos. Para cada lobo mamário há um seio lactífero com saída independente no mamilo.
Lactogênese 
A lactogênese é dividida em 3 fases:
A fase I, já durante a gestação, a mama é preparada para a amamentação, sobretudo, pela ação de alguns hormônios como o estrogênio responsável pela ramificação dos ductos lactíferos, pelo progestogênio que forma os lóbulos e outros que contribuem para o crescimento mamário (lactogênio placentário, prolactina e gonadotrofina coriônica). Na segunda metade da gestação, os ácinos e alvéolos ficam distendidos devido ao acúmulo de colostro. 
A fase II da lactogênese ocorre após o nascimento da crianças e expulsão da placenta, quando ocorre uma queda acentuada do progestogênio, com consequente liberação da prolactina pela hipófise anterior. A hipófise posterior, por sua vez, produz ocitocina, a qual contrai as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos expulsando o leite contido nos mesmos. Logo após o nascimento, a produção de leite é controlada principalmente por hormônios. Após o 3º/4º dia após o parto ocorre a “descida do leite” processo que ocorre independente da criança realizar ou não a sucção. 
Com isso, inicia- -se a fase III da lactogênese, chamada galactopoiese a qual depende primordialmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. O leite possui “peptídeos supressores da lactação” que inibem a produção do leite e ao serem removidos pelo esvaziamento da mama há a garantia da reposição do leite removido com o esvaziamento anterior. O leite de uma mamada é produzido, em sua maior parte, enquanto a criança mama por meio do estímulo da prolactina (esta é inibida pela dopamina, logo, nesse período, a dopamina tem sua liberação inibida) e da ocitocina. Esta última, é liberada através de alguns estímulos: sucção da criança, visão, cheiro e choro da criança, motivação, tranquilidade e autoconfiança; ao passo que, estresse, ansiedade, dor, desconforto e medo inibem a ejeção do leite, prejudicando a lactação.
Composição e características do leite 
Com exceção do leite materno de mulheres desnutridas em que tanto qualidade e quantidade são inferiores, o leite possui uma composição semelhante para todas as mulheres que amamentam no mundo. Além disso, o leite de mães de recém-nascidos pré-termo tem mais calorias, lipídios, proteínas e lactose. Abaixo é possível observar as diferenças do leite materno a termo, pré-termo e leite de vaca. Apesar do leite de vaca ter mais proteínas do que o materno, a principal proteína deste é a caseína, a qual tem difícil digestão se comparada com a principal proteína do leite materno que é a lactoalbumina. Nos primeiros 10 dias após o nascimento a secreção láctea é chamada colostro que contém mais proteínas, menos gordura e mais IgA secretória do que o “leite maduro”. Outra peculiaridade é a existente entre o leite que sai no início da mamada, chamado de “leite anterior” e o leite que sai ao final da mamada ou “leite posterior”. Este possui mais gordura, mais energia e, portanto, sacia mais a criança. Por esse motivo é importante esvaziar toda a mama durante uma mamada, bem como é importante explicar para as mães que não existe “leite fraco”, mas sim uma diferença de concentração de gordura entre o leite que sai inicialmente e o que sai no fim. Com isso, no início da mama da devido ao alto teor de água e componentes hidrossolúveis o leite possui coloração de “água de coco”, no meio da mamada o leite tende a ter uma coloração branca opaca devido a caseína, enquanto que no final em virtude da concentração de pigmentos lipossolúveis o leite fica mais amarelado.
o leite não é composto somente pelos nutrientes acima. Existem fatores imunológicos específicos e não específicos que conferem muitos daqueles benefícios que citamos acima, garantindo proteção ativa e passiva para as crianças amamentadas. A principal imunoglobulina é a IgA secretória que atua contra microorganismos que colonizam superfícies mucosas (E.coli, Salmonella, rotavírus, poliovírus, etc.), tal IgA tem sua concentração reduzida no 1º mês e se mantêm constante em seguida. 
Na tabela abaixo, estão resumidos outros importantes fatores imunológicos e suas principais funções:
TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
A sucção do leite pelo bebê é um ato reflexo, mas ainda assim faz-se necessário que o bebê aprenda a retirar o leite do peito de forma eficiente, formando um lacre perfeito entre a boca do mesmo e a mama, garantindo a formação do vácuo indispensável para que o mamilo e 
aréola se mantenham dentro da boca do bebê. A técnica de amamentação, ou seja, a forma como a mãe e a criança devem se posicionar para amamentar/mamar e a pega/sucção são fundamentais para aquela retirada eficiente dos leites anterior e posterior. A amamentação deve ser iniciada logo após o parto, pois o quanto antes ocorra a sucção há uma redução do risco de hemorragia materna e de icterícia no recém-nascido. Vale ressaltar que, mesmo que a sucção espontânea do RN não ocorra imediatamente o contato pele-pele por si só traz benefícios. Uma pega inadequada dificulta o esvaziamento da mama, o que tem repercussões para a nutrição da criança, bem como a redução da produção do leite e até mesmo fissuras e dor na mama. Para uma pega adequada é preciso que mãe e bebê estejam em posição confortável que não comprometa a capacidade da criança: abocanhar 2cm de tecido mamário além do mamilo, respirar livremente, retirar o leite efetivamente e deglutir; os lábios devem ficar um pouco voltados para fora; mãe deve conseguir segurar com firmeza o bebê que está completamente voltado para si, podendo segurar também a mama em formato de C com o dedo polegar na parte superior e os outros dedos na parte inferior.
 
 
A OMS destaca 8 pontos-chave para uma técnica adequada de amamentação, sendo 4 deles referente ao posicionamento e 4 referente a pega, são eles:
 
Alguns sinais de técnica inadequada: bochechas encovadas em cada sucção, ruídos de língua, mama esticada ou deformada em cada mamada, dor na amamentação, mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas quando o bebê solta. 
O aleitamento materno deve ocorrer me livre demanda, de modo que um RN costuma mamar de 8-12 vezes por dia, o que não significa que o leite esteja “fraco” ou insuficiente. A amamentação sem restrições possui diversos benefícios: reduz a perda de peso inicial do RN, favorece a recuperação mais rápida do peso, promove a “descida do leite” mais rápida, aumenta a duração do aleitamento, estabiliza os níveis de glicose do RN, diminui a incidência de hiperbilirrubinemia e previne ingurgitamento mamário. Além disso, é importante que, independentemente do tempo que durar, a criança esvazie toda a mama, pois como já falamos é o “leite posterior” que contém mais calorias e sacia o bebê.
RETORNO AO TRABALHO
O trabalho materno quando fora do lar pode causar algumas dificuldades quanto a manutenção do aleitamento exclusivo, no entanto, o profissio nal de saúde deve orientá-la quanto à possibilidade de manutenção do aleitamento materno. Para isto, é preciso não somente o desejo da mãe, como o apoio de familiares e do ambiente de trabalho para viabilizar o aleitamento. Enquanto estiver em casa a mulher deve amamentar com frequência, porém 15 dias antes de retornar ao trabalho é importante praticar a ordenha (preferencialmente manual) e iniciar o estoque de leite.
Para realizar a ordenha é necessário seguir os seguintes passos do fluxograma a seguir:
Após a ordenha, o leite pode ficar armazenado por 12h na geladeira e por até 15 dias no congelador, devendo neste casoser descongelado no fogo em banho-maria. Como a mamadeira deve ser evitada, é importante explicar a mãe como a mesma deve orientar a pessoa que cuidará da criança como oferecer o leite em um copo, xícara ou colher: acomodar o bebê no colo na posição sentada ou semi-sentada de modo que a cabeça forme um ângulo de quase 90º com o pescoço, encostar a borda do copo no lábio inferior e deixar o leite tocar o lábio, o bebê fará movimentos de lambidas e deglutição. Deve-se alertar para que não se despeje o leite na boca do bebê.
Também é papel dos profissionais de saúde, quando pertinente, informar a mulher sobre as Leis no Brasil que protegem a amamentação: 
· Licença-maternidade: De acordo com a Constituição Federal, artigo 7º, a empregada gestante tem assegurado licença de 120 dias consecutivos sem prejuízo do emprego e da remuneração, podendo ter início no primeiro dia do 9º mês de gestação salvo antecipação por orientação médica. Em 2018, foi submetido um Projeto de Emenda à Constituição que busca ampliar esse número para 180 dias. 
· Garantia de emprego: É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa de trabalhadora durante o período de gestação ou lactação. 
· Pausas para amamentar: Até que a criança complete 6 meses a mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, de dois descansos de 30 min cada para amamentar. Caso a saúde da criança exigir esse tempo pode ser ampliado. 
· Direito à creche: Estabelecimentos com mais de 30 mulheres com mais de 16 anos devem conter local apropriado para que mulher dê assistência ao seu filho durante o período da amamentação, o que pode ser mantido através de creches.
CONTRAINDICAÇÕES
A presença de algumas doenças maternas pode exigir cuidados especiais referentes à amamentação com o intuito de que esta se mantenha, assim como outras situações o aleitamento materno deve ser contraindicado. Em se tratando deste último, as contraindicações absolutas são: mães infectadas pelo HIV, HTLV 1 e 2, uso de medicamentos incompatíveis com amamentação como radiofármacos e antineoplásicos (o manual “Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias” deve ser consultado antes orientações e/ou prescrições acerca de susbtâncias) e criança com galactosemia (que não pode ingerir qualquer leite com lactose, inclusive o humano).
A suspensão temporária da amamentação deve ser recomendada nas seguintes situações: 
· Infecção herpética: Quando vesícula situada na mama, a amamentação deve ser mantida na mama sadia. 
· Varicela: Caso haja presença de vesículas 5 dias antes ou 2 dias depois do parto a mãe deve ficar em isolamento até que as lesões transformem-se em crostas. Além disso, até 96h após o nascimento a criança deve receber imunoglobulina antivaricela.
· Doença de Chagas: Na fase aguda ou se sangramento mamilar ativo. 
· Consumo de drogas de abuso: A OMS não contraindica amamentação para mulheres em uso de anfetaminas, ecstasy, cocaína, maconha e opióides, mas recomenda que as mães que façam uso temporário de tais drogas suspendam temporariamente a amamentação após o uso. Alguns autores recomendam períodos de interrupção da amamentação após o uso:
Nestes casos em que a interrupção temporária é recomendada, deve-se orientar a gestante a realizar ordenhas regulares para estimular a produção do leite até que esta possa amamentar novamente seu filho.
Vale ressaltar algumas condições podem deixar alguns profissionais de saúde em dúvida acarretando as vezes em orientações incorretas quanto a parar a amamentação, mas que não são condições que impedem a continuidade do aleitamento: 
· Tuberculose: Mães não tratadas ou bacilíferas devem amamentar com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo à criança devido a transmissão potencial por gotículas respiratórias. Logo, o bebê deve tomar isoniazida 10mg/ kg/dia durante 3 meses e após esse período realizar teste tuberculínico (PPD). Caso o PPD seja positivo, deve-se proceder com investigação de tuberculose pulmonar, uma vez que a criança tenha contraído a doença a terapêutica deve ser reavaliada. Caso não tenha contraído a doença, a isoniazida deve ser mantida por mais 3 meses. Caso o PPD não seja positivo, pode-se suspender a medicação e a criança deve ser vacinada com BCG. 
· Hanseníase: Como a primeira dose da rifampcina é suficiente para que a mãe não seja mais bacilífera, a amamentação deve ser mantida e o tratamento da mãe deve ser iniciado. 
· Hepatites: A vacina e imunoglobulina para o tipo B elimina o risco de transmissão; no caso do tipo C deve-se evitar fissuras na mama para evitar contato da criança com sangue materno. 
· Dengue: O leite materno possui um fato antidengue que protege a criança. 
· Cigarro e álcool: Deve-se desestimular o consumo de ambos, mas o uso destes não contraindica a amamentação. Quanto ao cigarro, os benefícios do leite materno superam os riscos do cigarro, mas é importante recomendar que a mãe evite fumar no mesmo espaço em que a criança costuma ficar. No caso do álcool, doses ≥ 0,3g/kg pode reduzir a produção do leite, bem como o sabor e odor do mesmo podem ser modificados por conta do álcool o que pode acarretar na recusa pelo lactente.
MAPA METAL AMAMENTAÇÃO
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília, 2015. 184 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 23). 
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2010. 
UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância. OMS, Organização Mundial da Saúde. Dez passos para o sucesso do aleitamento materno. Disponível em: https://www.unicef. pt/media/2300/iab_10-medidas_sucesso-aleitamento-materno-2018-09.pdf. 
SENADO FEDERAL. Proposta de Emenda à Constituição, nº 1 de 2018. Disponível em: 
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/132207
QUESTÕES
1. Entre as alternativas abaixo, uma delas é incorreta. Identifique a:
a) Leite in natura não é recomendado nos primeiros meses de vida, mas em sendo necessário utilizá-lo, a sua diluição está indicada
b) O uso de alimentos liquidificados e em mamadeiras é desaconselhado porque diminui o aporte calórico oferecido e aumenta o risco de infecções
c) A primeira papinha salgada oferecida em torno do sexto mês de vida deve conter uma proteína, um tubérculo e um legume, amassados, sob a forma pastosa e utilizando-se uma colher
d) O uso de leite materno associado a chás, sucos e água de coco caracteriza o que chamamos de aleitamento complementar
e) O desmame tem início na primeira vez em que a criança recebe outro alimento que não seja o leite materno
Resposta correta: D
Comentário do especialista
Alternativa A, verdadeira. Até o sexto mês a recomendação é amamentação exclusiva. Para as mães que não puderem amamentar, como mães HIV +, recomenda-se a utilização de fórmulas. Para mães em contexto de situação social complexa, o leite de vaca pode ser usado, desde que se obedeça as instruções de diluição, com água, óleo e açúcar. Alternativa B, verdadeira. Alimentos liquidificados ou peneirados diminuem o aporte de nutrientes, por quebrar pontes químicas importantes que conformam os alimentos. Uso de mamadeiras aumenta o risco de infecção, por diminuir a oferta de leite materno; este que não apenas nutre a criança, mas que também funciona como importante via concessão de anticorpos para a criança. Alternativa C, correta. O ideal é que a criança receba, pelo menos, um alimento de cada grupo alimentar, amassados com garfo, e utilizando-se colher para ofertar a refeição. Alternativa D, incorreta. Quando a criança recebe, além do leite materno, água e alimentos à base de água, diz que se está em aleitamento predominante. Aleitamento complementado é relativo à inserção de alimentos sólidos ou semi sólidos, além do leite materno. Alternativa E, correta. O desmame se inicia com a inserção de outros alimento que não o leite materno. Ressalta-se que este deve ser um processo natural, ocorrendo em média entre o 2º e 4ºano da criança.
2. A mãe de um lactente de cinco meses leva o filho para uma consulta de puericultura e pergunta sobre a necessidade do uso de vitaminas. Qual das indicações para a suplementação profilática de ferro medicamentoso para lactentes é recomendada para regiões com alta prevalência de anemia carencial ferropriva, segundo as recomendações estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Pediatria?
a)Recém-nascidos a termo, de peso adequado, em aleitamento materno, devem receber 2 mg/kg/dia de ferro elementar do segundo ao 12º mês de vida.
b)Recém-nascidos a termo, de peso adequado, em aleitamento materno, devem receber 1 mg/kg/dia de ferro elementar do sexto mês (ou desmame) até o 24º mês de vida.
c) Recém-nascidos prematuros com peso de nascimento maior que 1.500 g e aqueles com baixo peso ao nascer devem receber 1 mg/kg/dia de ferro elementar do sexto ao 24º mês de vida.
d) Recém-nascidos a termo, de peso adequado, em uso de mais de 500 ml de fórmula infantil, devem receber 2 mg/kg/dia de ferro elementar do segundo ao 12º mês de vida.
Resposta correta: B
Comentário do especialista
Dica do professor: a suplementação com ferro deve ser iniciada aos 3 meses de idade e mantida pelo menos até o segundo ano de vida, independentemente do regime de aleitamento. A suplementação profilática adotadas é a seguinte: Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em aleitamento materno exclusivo ou não: 1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês até 24º mês de vida; Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em uso de menos de 500mL de fórmula infantil por dia: 1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês até 24º mês de vida; Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2500g: 2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia mais um ano; Recém-nascidos pré-termo com peso entre 2500 e 1500g: 2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este prazo, 1mg/kg/dia mais um ano; Recém-nascidos pré-termo com peso entre 1500 e 1000g: 3 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia mais um ano; Recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1000g: 4 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia mais um ano. 
3. Lactente de quatro meses está em aleitamento materno exclusivo, sem uso de água, chás ou qualquer outro alimento. A mãe informa que suas mamas ficam bem cheias e que amamenta seis ou mais vezes ao dia. Relata também que a criança larga o peito antes de completar 30 minutos de mamada, dorme por longos períodos (3 a 4 horas), evacua várias vezes ao dia, molha de cinco a seis fraldas por dia e vem ganhando adequadamente. Dentre as informações com a mãe, aquela QUE GARANTE que a amamentação está sendo bem-sucedida é:
a) Lactente larga o peito espontaneamente e dorme por longos períodos.
b) Mãe com mamas bem cheias e amamentando seis o mais vezes por dia.
c) Lactente apresenta diurese e ganho ponderal adequados.
d) Lactente não mama mais do que 30 minutos por vez.
e) Lactente apresenta evacuações abundantes.
Resposta correta: A
Comentário do especialista
Recomenda-se que o lactente seja amamentado sem restrição de horário e de tempo de permanência na mama, o que se chama de livre demanda. O tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e, numa mesma dupla, pode variar de acordo com a fome da criança, do intervalo transcorrido dese a última mamada e do volume de leite armazenado na mama, entre outros. Dessa forma, a criança recebe o leite do final da mamada, que é mais calórico, promovendo a saciedade e, consequentemente, o maior espaçamento entre as mamadas. O esvaziamento das mamas é importante também para o ganho adequado de peso do bebê e para a manutenção da produção de leite suficiente para atender às demandas.
4. Em consulta de puericultura, lactente de 1 mês, nascido com 2900g, em aleitamento materno exclusivo, pesou 3300g. A lactante refere que o bebê é calmo e mama de 4 em 4 horas. Testes de triagem neonatal e restante do exame físico estão normais. A conduta mais adequada para este caso é:
a) Manter o AM, complementado com fórmula infantil.
b) Manter o AM, de forma exclusiva, orientar a técnica correta de amamentação e reavaliar o ganho de peso do bebê em três dias.
c) Manter o AM de forma exclusiva, verificando a técnica de amamentação na próxima consulta em 15 dias.
d) Manter o AM exclusivo, solicitar exames laboratoriais de urgência para excluir infecção do trato urinário.
Resposta correta: B
Comentário do especialista
Dica do autor: devemos lembrar que no primeiro trimestre a criança ganha em média 700g/mês, porém se considerarmos que ele perdeu cerca de 10% do peso de nascimento até o final da primeira semana (290 gramas), podemos dizer que ele teve um ganho ponderal adequado até o momento da consulta. Dessa forma, a conduta ideal é manter o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, orientar a técnica da amamentação e reavaliar o ganho ponderal em três dias. Não teria necessidade de fazer uso de fórmula infantil nem de realização de exames laboratoriais para investigar possível quadro infeccioso.
5. Quanto ao leite materno, pode-se afirmar que:
a) A proteção anti-infecciosa conferida à criança se refere apenas à doença diarreica viral
b) A manutenção do aleitamento materno exclusivo até quatro meses é desejável pois a partir dessa idade as crianças necessitam alimentação rica em ferro.
c) A proteção anti-infecciosa decorrente do aleitamento materno é decorrente da presença de IgA secretora e vários fatores inespecíficos, como lisozima, fatores de maturação para o epitélio intestinal e lactoferrina
d) Crianças com baixo peso devem receber leite de vaca como complemento até atingir o peso ideal para a idade
e) O aleitamento materno não deve ser exclusivo até seis meses, pois a criança necessita de frutas para suplementar sua necessidade de vitaminas
Resposta correta: C
Comentário do especialista
Alternativa A: INCORRETA. A proteção anti-infecciosa gerada pelo aleitamento materno não é específica a nenhum determinado tipo de infecção. Alternativa B: INCORRETA. O recomendado é que o aleitamento materno seja realizado, exclusivamente, até os 6 meses de idade e de forma complementar até os 2 anos de idade. Alternativa C: CORRETA. São muitos os fatores imunológicos presentes no leite materno humano que protegem a criança contra infecções. O principal anticorpo é a IgA secretória. Os anticorpos IgA do leite materno protegem a criança contra os germes prevalentes no meio em que a mãe vive. Outros fatores de proteção são os anticorpos IgG e IgM, macrófagos, neutrófilos, linfócitos B e T, lactoferrina, lisozima e fator bífido. Alternativa D: INCORRETA. Muitas crianças com baixo peso podem ser mantidas em aleitamento materno exclusivo. Somente casos selecionados serão indicados a receberem complementação com fórmula láctea. Alternativa E: INCORRETA. Conforme comentário da alternativa B.
6. Amamentar é um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional, imunológico e cognitivo da criança, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. Com base no seu conhecimento sobre a fisiologia da lactação e os benefícios do aleitamento materno para a saúde do binômio, encontre a alternativa CORRETA:
a) A OMS recomenda aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade e, a seguir, complementação. dadas as alterações da composição do leite humano após esse período.
b) A produção do leite é controlada exclusivamente por hormônios, como a prolactina e a ocitocina desde o nascimento e sua manutenção independe do estimulo da sucção.
c) O leite humano apresenta numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções, sendo a IgA secretória o principal anticorpo.
d) A prevenção da obesidade se deve pelo fato de que crianças em aleitamento materno estão menos propensas a ingerir alimentos industrializados e calóricos.
Resposta correta:CComentário do especialista
Alternativa A: INCORRETA. A criança deve ser amamentada exclusivamente até o sexto mês de vida e complementado por, pelo menos, até os 2 anos de idade. No entanto, a mudança da alimentação aos 6 meses de vida se dá porque o leite materno é insuficiente para as demandas metabólicas do organismo a partir dessa idade. Logo, não podemos dizer que há alterações na composição do leite humano. Alternativa B: INCORRETA. A sucção é um fator de grande importância para a produção láctea após o nascimento. Alternativa C: CORRETA. O leite humano confere imunidade ao lactente, principalmente nos primeiros 15 dias de vida, pois o colostro é rico em imunoglobulinas. Dentre elas, a IgA secretória é o principal anticorpo. Alternativa D: INCORRETA. O aleitamento materno diminui a ocorrência de obesidade, mas não pelo motivo que está descrito. A criança que recebe leite materno pode ingerir alimentos industrializados da mesma forma que uma criança que nunca foi amamentada. A criança que ingere leite materno torna-se uma boa metabolizadora de colesterol que, no futuro, tem menos chance de desenvolver obesidade.
7. Recém-nascido com cinco dias, masculino, nascido de parto normal, sem intercorrências na gravidez e no parto. Peso de nascimento: 3.200g, estatura: 50cm, PC: 35cm. Está em aleitamento materno exclusivo, boa pega e posição. Peso atual: 2.950g. Em relação a conduta marque a alternativa correta:
a) Iniciar fórmula infantil, pois houve perda ponderal mantida
b) Iniciar leite de vaca diluído para melhorar o ganho ponderal
c) Manter o aleitamento materno, pois a perda ponderal está dentro do esperado
d) Manter aleitamento materno e associar fórmula infantil, pois a perda ponderal foi exagerada
e) Manter aleitamento materno associado a leite de vaca diluído devido à perda ponderal maior que o esperado no período.
Resposta correta: C
Comentário do especialista
Dica do autor: Não podemos esquecer que todo recém-nascido apresenta perda ponderal de até 10% do peso ao nascimento na primeira semana de vida e tende a recuperar o peso na segunda semana de vida. Essa perda de peso corresponde à eliminação do excesso de líquido extracelular e ingesta restrita própria do período. No caso apresentado, a criança teve uma perda de 250 gramas, que é inferior a 10% do seu peso de nascimento (320g). Dessa forma, a conduta deve ser a manutenção do aleitamento materno exclusivo e explicar aos pais sobre a perda ponderal já esperada e seu caráter fisiológico. Não há necessidade de início de fórmula infantil ou de leite de vaca.
8. Com relação às vantagens do leite materno, observe as afirmativas abaixo:  I- O leite materno é livre de bactérias contaminantes, o que contribui fortemente para diminuição da mortalidade infantil por diarreia em países subdesenvolvidos;  II- O leite materno não está correlacionado à alergia e intolerância ao leite de vaca;  III- A presença de lactoferrina no leite materno, fator inibidor do crescimento da Escherichia coli, e o pH, que é maior no leite materno do que o do leite de vaca, são fatores que contribuem para o crescimento de uma flora bacteriana protetora contra algumas espécies de E. Coli.;  IV- A presença de baixos conteúdos de vitamina K no leite materno pode contribuir para maior incidência de doença hemorrágica do recém-nascido.  Qual (is) a (s) resposta (s) CORRETA (S):
a) Somente as afirmativas I-III-IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I-II-IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I-II estão corretas.
d) Somente as afirmativas II-III-IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Resposta correta: B
Comentário do especialista
Assertiva I: VERDADEIRA. O leite materno é livre de bactérias contaminantes e possui diversos fatores de defesa, tais como imunoglobulinas, leucócitos, lisozima, lactoferrina, fator bífido, que auxiliam no combate contra agentes infecciosos. Assertiva II: VERDADEIRA. O leite materno diminui o risco de alergia e intolerância ao leite de vaca, isto é, o aleitamento materno é um fator de proteção contra a alergia pelo leite de vaca. Entretanto, estar em aleitamento não exclui em 100% as chances de desenvolver alergia ao leite de vaca. Alguns lactentes geneticamente predispostos podem desenvolver alergia à proteína do leite de vaca ingerida pela mãe e transferida à criança através do leite, manifestando um quadro clínico de diarreia ou dermatite. Assertiva III: INCORRETA. Na verdade o pH do leite materno é mais ácido do que do leite de vaca e, por isso, não há a proliferação patológica de microrganismos. Assertiva IV: CORRETA. O leite materno é pobre em Vitamina K e, por isso, administra-se rotineiramente vitamina K intramuscular a todos os neonatos após o nascimento
9. Alice informa que vem alimentando ao peito também a filha de uma vizinha que é HIV positivo, mas que elas estão de mudança para o interior do Estado. O bebê tem um mês e pesa 3000 g. A profa. Angelina solicita que esta jovem venha ao CIUCP para avaliação e orientação nutricional, mas, de antemão, discute com os seus alunos que opção de alimentação seria mais adequada para este bebê. Pergunta-se: qual a conduta mais adequada considerando a situação deste binômio mãe e filha?
a) Leite materno exclusivo
b) Leite de vaca integral 60 ml de água + 2 medidas de leite de 3/3 horas
c) Leite de vaca modificado a 15% 90ml água + 3 medidas de leite de 3/3 horas
d) Leite de vaca integral a 10% 100 ml de água + 4 medidas de leite de 3/3 horas
e) Leite de vaca modificado 10% 120 ml água + 3 medidas de leite 3/3 horas
Resposta correta: C
Comentário do especialista
A mãe HIV + apresenta restrição, não podendo amamentar seu filho. A melhor opção seria aleitamento através de leite humano pasteurizado obtido em bancos de leite, conforme indicação do Ministério da Saúde. Porém, como está não é uma realidade brasileira, opta-se por fórmula infantil ou leite de vaca modificado. O leite de vaca não modificado não é recomendado no primeiro ano de vida em razão do pobre teor e baixa disponibilidade de ferro, o que pode predispor anemia, e pelo risco maior de desenvolvimento de alergia alimentar, distúrbios hidroeletrolíticos e predisposição futura para excesso de peso e suas complicações. Pelo exposto, ficamos com as alternativas E e C. A quantidade de leite varia com o peso e a idade de cada criança; um bebê que se alimenta com leite artificial, quando estiver com 1 mês, provavelmente estará consumindo cerca de 90 ml por mamada, sendo recomendado que o leite seja ofertado entre 68x/dia. 
10. Mãe com seu primeiro filho de 20 dias de vida procura o posto de saúde porque está apresentando, ao amamentar, "dor no bico do peito" desde a segunda semana pós-parto. No exame da mama, o pediatra identifica fissura mamilar. Dentre as orientações abaixo estão corretas: I - amamentar em diferentes posições; II - Avaliar a mamada e corrigir a técnica de amamentar; III- Manter os mamilos secos após as mamadas (secar ao ar livre); IV - Usar, na aréola e nos mamilos, produtos (cremes ou pomadas) cicatrizantes; V- Manter os mamilos secos, trocando com frequência os forros absorventes usados.
a) I, II e V
b) I, II e III
c) I, II, III e IV
d) I e II
e) II, IV e V
Resposta correta: B
Comentário do especialista
Alternativa I CORRETA: Deve-se alternar diferentes posições de mamadas, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos ou tecidos danificado. ALTERNATIVA II CORRETA: A causa mais comum de dor para amamentar se deve a traumas mamilares por posicionamento e pega inadequados, portanto deve-se avaliar e corrigir a técnica da amamentação. ALTERNATIVA III INCORRETA: O tratamento seco de fissuras mamilares (banho de luz, banho de sol, secador de cabelo), bastante popular nas últimas décadas, não tem sido mais recomendado porque se acredita que a cicatrização de feridas é mais eficiente se as camadas internas da epiderme (expostas pela lesão) se mantiverem úmidas. ALTERNATIVA IV INCORRETA: Atualmente tem-se recomendado o tratamento úmido das fissuras (uso do próprio leite materno, cremes e óleos apropriados),com o objetivo de formar uma camada protetora que evite a desidratação das camadas mais profundas da epiderme. ALTERNATIVA V INCORRETA: O tratamento seco de fissuras mamilares (banho de luz, banho de sol, secador de cabelo), bastante popular nas últimas décadas, não tem sido mais recomendado porque se acredita que a cicatrização de feridas é mais eficiente se as camadas internas da epiderme (expostas pela lesão) se mantiverem úmidas.
11. Considerando ainda o tema amamentação, assinale a alternativa falsa:
a) Dentre as orientações dadas à nutriz que se apresenta com mastite, encontra-se o esvaziamento completo da mama, através do aleitamento, o qual deverá ser mantido além da realização de ordenha
b) Em casos de abscesso mamário, apesar da identificação de bactérias no leite humano, é indicado o prosseguimento da amamentação, pois esta condição não constitui risco para a criança
c) No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza que a amamentação seja contraindicação absoluta em pacientes portadores de HIV
d) Na vigência de infecção materna por vírus varicela zoster, a amamentação está contra indicada, mas, pode-se ordenhar o leite materno
e) Tuberculose ativa na mãe contitui-se em contraindicação absoluta à amamentação.
Resposta correta: E
Comentário do especialista
Alternativa E. Dentre as contraindicações absolutas temos HIV, HTLV1 e HTLV2, uso de antineoplásico e radiofármaco pela mãe e crianças com galactosemia. Além disso, como sabemos o bacilo deKoch excepcionalmente é excretado pelo leite materno, e,se houver contaminação do recém nascido, geralmente aporta de entrada é o trato respiratório. Dito isto, segundo a Academia Americana de Pediatria, recém nascido de mãe com tuberculose pulmonar ativa, ou seja, em fase contagiante ou bacilÌfera, sem tratamento ou com menos de 3 semanas de tuberculostáticos no momento do parto, não deve ser amamentado pela mãe, mas alimentado com o leite humano ordenhado, uma vez que a transmissão geralmente se dá pelas vias aéreas
12. Recém-nascido de 20 dias é levado à consulta pediátrica de puericultura. Mãe relata dificuldade na amamentação, pois está com mastite em mama esquerda, com febre e em uso de cefadroxil há um dia. Refere que sente muita dor para amamentar, e a criança chora muito. A conduta mais adequada nesse caso é:
a) Tranquilizar a mãe e estimular a amamentação nas duas mamas mesmo durante o tratamento da mastite.
b) Suspender aleitamento materno até que o antibiótico seja trocado e iniciar fórmula infantil.
c) Suspender aleitamento materno devido ao risco de contaminação bacteriana do RN e iniciar fórmula infantil.
d) Interromper a amamentação na mama afetada até a melhora da mastite e orientar complementação de leite.
e) Orientar ordenha e fornecimento do leite materno no copinho até a cicatrização da mama.
Resposta correta: A
Comentário do especialista
O tratamento da mastite inclui: a identificação e tratamento da causa que provocou a estagnação do leite, bem como o esvaziamento adequado da mama. Preferencialmente, a mama deve ser esvaziada pelo próprio lactente, pois a manutenção da amamentação está indicada por não oferecer riscos ao recém-nascido sadio a termo.
13. Tuberculose ativa na mãe constituise em contraindicação absoluta à amamentação.
a) O corpo do bebê está bem próximo e voltado para o da mãe
b) O rosto do bebê está de frente para a mama, com o nariz à altura do mamilo
c) O tronco e cabeça estão alinhados com o pescoço não torcido
d) Vêse mais aréola acima do que abaixo da boca do bebê
e) Bochechas do bebê encovadas a cada sucção
Resposta correta: E
Comentário do especialista
Alguns pontos chave da técnica de amamentação adequada são: rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo; corpo do bebê próximo ao da mãe; bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido); bebê bem apoiado; mais aréola visível acima da boca do bebê; boca bem aberta; lábio inferior virado para fora; queixo tocando a mama. Na técnica incorreta, podem ser observados: bochechas do bebê encovadas a cada sucção; ruídos da língua; mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada; dor durante a amamentação. Assim, a alternativa E revela uma pega incorreta.
14. Mãe de recém-nascido a termo, hígido, encontra-se em alojamento conjunto e manifesta ao médico assistente a vontade de não amamentar o seu filho, já que foi instruída pelos familiares de que a amamentação não traz muitas vantagens ao bebê e ainda leva a alterações no corpo não desejáveis. Acerca do aleitamento materno, assinale a alternativa correta.
a) A técnica adequada para a amamentação está diretamente relacionada à chance de sucesso da manutenção do aleitamento. A criança deve ser posicionada com o rosto de frente para a mama, boca bem aberta, englobando a parte periférica da aréola, lábio inferior evertido, cabeça e tronco no mesmo eixo, queixo tocando a mama, corpo do bebê encostando barriga com barriga com a mãe.
b) A lactoferrina é uma proteína carreadora de ferro que, por quelação, aumenta a biodisponibilidade de ferro para os patógenos, em especial, Staphylococcus sp., E.coli e Candida sp., e diminui a biodisponibilidade para o lactente.
c) O uso de isotretinoína, drogas ilícitas, sais de ouro e sais de lítio não contra indicam o aleitamento materno.
d) A tuberculose materna ativa contraindica a amamentação, mesmo que a mãe use máscara durante o período bacilífero pois a criança vai precisar receber quimioprofilaxia.
e) O ingurgitamento mamário é provocado pelo acúmulo de leite e congestão vascular na glândula mamária, o que promove aumento de volume, calor, dor e tensão nas mamas, geralmente entre o 2º e o 5º dia após o parto e contra indica o aleitamento materno devido ao desconforto materno para amamentação.
Resposta correta: A
Comentário do especialista
Alternativa 1 CORRETA: Para que o bebê sugue o peito eficientemente, é necessário estar em posição que lhe permita abocanhar, adequadamente, o mamilo e a aréola. A mãe pode estar sentada, recostada ou deitada e apoiar a mama com a mão, colocando o polegar logo acima da aréola e os outros dedos e toda a palma da mão debaixo da mama; o polegar e o indicador devem formar a letra C, de modo que o lactente possa abocanhar o mamilo e boa parte da aréola (os depósitos de leite estão sob a aréola). Não é recomendado pinçar o mamilo entre o dedo médio e o indicador (posição de segurar o cigarro). O bebê deve estar bem apoiado, com a cabeça e o corpo alinhados; o corpo, bem próximo e voltado para o da mãe (barriga com barriga), o queixo tocando o peito e a boca bem aberta, de frente para o mamilo. Alternativa 2 INCORRETA: A lactoferrina possui um efeito bacteriostático, relacionado à afinidade da ligação da proteína com moléculas de ferro, inibindo o crescimento das bactérias que necessitam deste nutriente, o que inclui uma variedade de bactérias Gram-positivas e negativas. Ou seja, a lactoferrina diminui a biodisponibilidade de ferro para os patógenos ao se ligar à essa molécula, inibindo o crescimento bacteriano. Alternativa 3 INCORRETA: São contraindicações ao aleitamento materno: Mulheres infectadas com os vírus HIV ou HTLV; Vacina de febre amarela, em mães que estejam amamentando crianças abaixo de 6 (seis) meses de vida, recomenda a suspensão do aleitamento materno por 10 (dez) dias; uso de determinados fármacos ou drogas, como antiartrítico (Sais de ouro), drogas de abuso (Ácido gama hidroxibutírico, maconha, cocaína, fenciclidina, heroína, LSD), isotretinoína. O lítio é considerado um fármaco perigoso a ser utilizado durante a lactação. Alternativa 4 INCORRETA: Nas primeiras 2 semanas da terapia antituberculose, a mãe poderá amamentar seu filho com uso de máscara (cobrindo nariz e boca). É necessário apenas assegurar a aderência materna ao tratamento. Alternativa 5 INCORRETA: A amamentação deve ser estimulada, e se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão mecânica nos alvéolos, aliviar o obstáculoà drenagem da linfa e edema, diminuir o risco de comprometimento da produção do leite e, sobretudo, da ocorrência de mastite.
15. Na visita a um recém-nascido de parto cesárea, em alojamento conjunto, com 36 horas de vida, a mãe se mostra muito insegura com a amamentação e preocupada pois “não tem leite”. Que orientações essa mãe deve receber:
a) O colostro é o primeiro leite, produzido em pequenas quantidades, próprias para os primeiros dias de vida, ele é rico em proteínas, minerais, vitaminas lipossolúveis e anticorpos, a apojadura geralmente acontece de 3 a 5 dias após o nascimento, mulheres submetidas a cirurgia cesariana podem ter a apojadura retardada
b) O colostro é o primeiro leite, produzido em pequenas quantidades próprias para os primeiros dias de vida, ele é rico em gorduras, minerais, vitaminas lipossolúveis e anticorpos, a apojadura geralmente acontece de 3 a 5 dias após o nascimento, mulheres submetidas a cirurgia cesariana podem ter a apojadura retardada
c) O colostro é o primeiro leite, produzido em pequenas quantidades próprias para os primeiros dias de vida, ele é rico em proteínas, minerais, vitaminas lipossolúveis e anticorpos, a apojadura geralmente acontece no segundo dia após o nascimento, mulheres submetidas a cirurgia cesariana podem ter a apojadura adiantada
d) O colostro é o primeiro leite, produzido em pequenas quantidades próprias para os primeiros dias de vida, ele é rico em lactose, minerais e anticorpos, a apojadura geralmente acontece de 4 a 7 dias após o nascimento, mulheres submetidas a cirurgia cesariana podem ter a apojadura retardada
Resposta correta: A
Comentário do especialista
O colostro é um líquido levemente amarelado e translúcido, sendo composto principalmente de proteínas. O leite de transição surge apenas por volta do sétimo dia pós-parto e apresenta redução das proteínas e aumento da gordura e carboidratos. Já o leite materno maduro apresenta altas concentrações de gorduras, aspecto amarelado e mais espesso, composição perfeita para o ganho de peso do lactente. O colostro é o primeiro leite excretado após o parto, caracterizado pelo maior teor proteico e menos gorduras do que o leite maduro. O colostro é ainda mais rico em vitamina A, que confere a coloração amarelada. Devemos lembrar que a apojadura costuma ocorrer entre 3 e 5 dias após o parto e que mulheres submetidas a cesariana podem ter apojadura retardada já que geralmente a cesariana ocorre geralmente com 37 semanas ou antes por motivos patológicos.
FIM
AME exclusivo ate 6 meses, mantem ate 2 anos. 
A partir dos 6 meses, complementa com introdução alimentar.
· Predominante: mais chás e água. 
· Complementado: leite com sólidos e semi sólidos
· Misto: leite humano mais fórmula. 
Diminui mortalidade, doenças diarreicas, doenças imunes e doenças futuras como DM, fortalecimento do vinculo afetivo.
Mãe: previne doença hemorrágica pós parto (ocitocina), contraceptivo (exclusivo e predominante até 6 meses, diminui risco de Ca de mama e ovário, dm 2, osteoporose.
Desmame precoce:
· Educação e orientação. 
· Confusão de bicos (chupeta e mamadeira).
· Falta de rede de apoio.
· Propaganda. 
Cuidados
· Mamas não precisam ser preparadas. 
· Estímulos em mamas fazem contração uterina (parto prematuro)
Reflexos
· Busca, sucção e deglutição. 
Técnica
· Diferentes posições (tradicional, sentado/cavaleiro, invertido, deitado)
· Esvaziamento gástrico de 1 a 4 horas, com leite materno. Formula demora mais.
· Peito deve ser sugado até o esvaziamento, cuidar com a troca de seio. 
· Pega em c é melhor do que a em tesoura.
Armazenamento
· Recipiente estéril de vidro, com tampa de plástico. 
· Tempo: ambiente de 6-8h, geladeira até 5 dias, freezer de 3 a-6 meses (controle de temperatura).
· Oferecer: Em copo ou colher dosadora.
Leite humano x leite de vaca
· Indicado humano ou fórmula.
· Diferente em proteína e demais composições.
· L. vaca 3x a quantidade proteína e ac. graxos, colesterol insuficiente. E metade da kcal (media de 62)
· Indicado após 1 ano, diluir em metade de água.
Evacuação
· Pode evacuar a cada mamada. 
· Pode ficar de 5 a 7 dias sem evacuar, é fisiológico.
Vit. D
· Início com 15 dias.
Ferro
· Inicio: 3 meses, até 2 anos.
· SBP: 6 meses.
Produção láctea
· Colostro 
· Transição: ate 10/15 dias.
Mamar por 15/20 minutos para chegar no leite posterior
Afecções da mama (não são contraindicações)
· Ingurgitamento
· Traumas
· Mastite
· Galactocele
· Abcessos est aureus (contraindicação se for no bico)
· Candidíase mamaria (prevenção com banho de sol e higienização) 
Medicações
· Elactancia – site apoio
· Chegar todas as medicações
· Cuidado com chás
· Cafeína, álcool, tabaco.
Contraindicações absoluta
· Hiv
· Htlv
· Drogas antipsicoticas
· Imunossupressoras
· Tratamento com radiação
· Derivadas de ergo
Temporárias
· Psicose puerperal
· Infecção herpética em atividade 
Alimentação
· A partir dos 6 meses + sinais de prontidão:
Sentar sem apoio
Reflexo de extrusão da língua
Interesse pelo alimento
· Processo
Papa doce
Papa salgada
BLW
Ganhos de peso
· 1 trim: ganhar de 20 a 30 g dia
· 2 trim 30 a 20 g/dia
· 3 trim 15 a 20 g/dia
· 4 trim 10 a 15 g/dia
Cuvas de crescimento
· Altura, peso, pc.

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