Buscar

Resumo aula 3 - Introdução Osteocinemática e osteocinemática sagital

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

➔ O corpo humano é capaz de assumir muitas posições
diferentes que parecem difíceis de descrever e
classificar. A cinemática então, é a ciência do
movimento desses corpos no espaço, que aplica o
sistema de coordenadas retangulares para descrever
esse movimento
(Osteocinemática)
➔ Para definir o movimento das articulações e dos
segmentos ósseos e para registrar a localização desses
pontos no espaço, são necessárias referências
espaciais (ponto de referência)
➔ Na cinesiologia existe um sistema de coordenadas
retangulares tridimensionais utilizadas pra descrever
as relações anatômicas do corpo. A mais importante é
a posição anatômica.
➔ Três planos cardeais imaginários cruzam
perpendicularmente entre si, através de um ponto
que é o CG (centro de gravidade/centro de massa no
corpo)
➔ CG: anterior 2ª vértebra sacral
➔ A maioria dos movimentos humanos é um movimento
geral, uma combinação complexa de componentes de
movimentos lineares e angulares
➔ Como os movimentos linear e angular são formas
“puras” de movimento, algumas vezes é útil
decompor movimentos complexos em seus
componentes lineares e angulares durante a
realização de uma análise
➔ A osteocinemática descreve o movimento dos ossos em
relação aos três planos cardeais (principais) do corpo:
- Sagital
- Frontal
- Horizontal
❖ Plano Sagital
➔ Também conhecido como plano anteroposterior (AP),
divide o corpo verticalmente em metades direita e
esquerda, e cada metade contém a mesma massa
➔ O eixo frontal é perpendicular ao plano sagital
❖ Plano Frontal
➔ Também denominado plano coronal, divide o corpo
verticalmente em metades anterior e posterior
➔ A rotação no plano frontal ocorre ao redor do eixo
sagital
❖ Plano Transversal
➔ O plano transverso ou horizontal separa o corpo em
metades superior e inferior
➔ A rotação no plano transversal ocorre ao redor do eixo
longitudinal, ou eixo vertical
(GL)
➔ Característica cinemática que descreve a
complexidade de um sistema
➔ O número máximo de eixos articulares é 3 -> xyz
➔ Portanto, o número máximo de graus de liberdade
também é 3, pois 1 eixo = 1 grau de liberdade, 2 eixos
= 2 graus de liberdade e 3 eixos = 3 graus de
liberdade
➔ É importante que cada um desses 3 eixos está
associado ao mesmo plano - aquele ao qual o eixo é
perpendicular
➔ Os graus de liberdade são o número de direções
independentes dos movimentos permitidos por uma
articulação. Uma articulação pode apresentar até três
graus de liberdade angular, correspondendo aos três
planos cardeais
➔ Série de corpos rígidos conectados por articulações ->
MMSS e MMII
➔ Quanto + articulações, + GL e + movimento
➔ Os movimentos complexos que nosso corpo faz são
uma somatória desses graus de liberdade
➔ Segmento distal:
(1) Livre → Cadeia Cinemática aberta (CCA)
(2) Fixo → Cadeia Cinemática fechada (CCF)
➔ Uma cadeia cinemática se refere a uma espécie de elos
segmentares articulados, como a conexão entre pelve,
coxa, perna e pé no membro inferior
➔ Os termos cadeias cinemáticas abertas e fechadas são
frequentemente usados na literatura sobre
reabilitação física e na clínica para descrever o
conceito de cinemática relativa a segmentos
➔ Os termos “aberta” e “fechada” são geralmente
usados para indicar se a extremidade distal de um
membro está fixada ao chão ou a algum objeto móvel
❖ Cadeia Cinemática Aberta (CCA)
➔ Uma cadeia cinemática aberta descreve uma situação
em que o segmento distal da cadeia cinemática, como
o pé, não está fixado ao chão ou outro objeto móvel
➔ O segmento distal, portanto, está livre para se mover
- Segmento distal (mão ou pé) move-se livre no
espaço
- Segmentos são independentes → possibilidade
movimentos complexos, variados → gestos
habilidade, sacrifício estabilidade
- Velocidade movimento CCA > CCF
❖ Cadeia Cinemática Fechada (CCF)
➔ Uma cadeia cinemática fechada descreve uma
situação em que o segmento distal da cadeia
cinemática está fixado ao chão ou outro objeto imóvel
➔ Neste caso, o proximal é livre para se mover
- Segmento distal (mão ou pé) está fixo, parte
proximal se move
- Todos segmentos devem mover-se coordenados
- Força, potência CCF > CCA
❖ Eixo X
➔ O plano sagital corre paralelamente à sutura sagital
do crânio, dividindo o corpo em seções direita e
esquerda
➔ A partir da posição anatômica, os três movimentos
primários que ocorrem no plano sagital são flexão,
extensão e hiperextensão
➔ A flexão inclui rotações no plano sagital direcionadas
anteriormente da cabeça, tronco, braço, antebraço,
mão e quadril e rotações no plano sagital direcionadas
posteriormente da perna
➔ A extensão é definida como o movimento que retorna
um segmento corporal à posição anatômica a partir
de uma flexão
➔ A hiperextensão é a rotação além da posição
anatômica em direção oposta à da flexão
➔ Tornozelo (caso especial)
- Plantiflexão: quando o pé se movimenta para baixo
em relação à posição anatômica
- Dorsiflexão: quando o pé se move para cima em
relação à posição anatômica
➔ Sacro (caso especial)
- Nesse caso, a referência é a S1, a primeira
vértebra fundida do sacro
- O movimento de S1 para cima é conhecido como
contranutação
- O movimento de S1 para baixo é conhecido como
nutação do sacro
➔ Pelve
- A referência é a espinha ilíaca ântero superior
- Quando essa espinha ilíaca ântero superior se
move para frente na região anterior, o movimento
é chamado de anteroversão pélvica
- Quando o movimento é para trás, é chamado de
retroversão pélvica
➔ Quando realizamos o movimento de contato do
calcanhar com o chão, o quadril está em flexão, o
joelho está em extensão e o tornozelo está em uma
posição neutra
➔ Na etapa de ataque do pé ao solo, o tornozelo está em
posição de plantiflexão. Após esse movimento começa
o apoio médio
➔ No movimento de apoio médio nós observamos uma
hiperextensão de quadril (ou coxa) e uma dorsiflexão
de tornozelo
➔ No início do apoio final, podemos ver uma
plantiflexão de tornozelo, uma flexão de joelho e
começa a flexão de quadril (ou coxa) para a fase de
balanço
➔ Começando o balanço, o quadril tá fletindo (?), o
joelho vai começar a estacionar e o tornozelo está em
uma posição neutra

Continue navegando