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Aula_Bacia2

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A BACIA DE DRENAGEM COMO 
UNIDADE GEOMORFOLÓGICA:
encostas e planícies
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A B0 10 km
N
Bacia de Drenagem = área que drena os fluxos líquidos, sólidos e solúveis para
uma saída comum (Coelho Netto, 1994).
Requer relevo, com topografia bem definida,
na escala de análise pretendida.
Fotos: Paulo Romeu, My Zoom – 10/12/2008
A
RECORTES ESPACIAIS
Regiões Hidrográficas
( = bacia hidrográfica )
ENTRADAS DE CHUVAS
Baixada Costeira
Bacia de Drenagem / Sub-bacias
Curva de nível = 40 m (a.n.m.)
SISTEMA HIDROGRÁFICO
(Teixeira et al., 2002) 
Rio Paraíba do Sul
S. da Mantiqueira
Serra do 
Mar 
Compartimento topográfico montanhoso
(encostas retilíneas e íngremes)
Domínio Montanhoso
Planície do rio Carioca 
Serra do Mar 
( Bocaina)
Compartimento topográfico
de colinas (convexo-côncavas)
Domínio de colinas
Maciço da Pedra Branca – lagoa do Camorim
BACIA MONTANHOSA, SOB FLORESTA CONSERVADA
Cobertura florestal 
(estagio sucessional clímax, conservada)
Vale do rio Mazomba - Itaguaí
BACIA MONTANHOSA, sob Cobertura Vegetal Heterogênea
(degradada)
Mosaico de fragmentos florestais e gramíneas + estradas
Bacia florestal-urbana,
drenando para canais costeiros e para o mar
Barra da Tijuca
Fluvial –marine plains poorly drained areas marshs & swamps
Western “baixada” lands, 
draining toward to Baía de Sepetiba:
agro-silvicultural land use & small towns
Serra do MarAtlantic Ocean
Baía de 
Sepetiba
Tijuca M.
Pedra Branca M.
Baixada de 
Jacarepaguá
Baixada de 
Sepetiba
Baixada da 
Guanabara
Baixada de Campos
Fotos: Paulo Romeu, My Zoom – 10/12/2008
Bacia do rio São João 
Morro São João 
Macaé 
Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba
Lagoa Feia (Carapebus-Campos)
Campos 
PLANÍCIES FLUVIO-MARINHAS
(ou Baixadas Costeiras)
• ambiente natural de brejos e pântanos;
• não podem ser recortadas espacialmente
como bacias.
PADRÕES DE DRENAGEM
Dendrítica
• Rios aparecem em formato de galhos de árvores 
(visão em planta) 
• Substrato homogêneo (ex. granito)
• Rochas sedimentares com estrutura horizontal
• O controle estrutural na direção dos canais é 
pouco marcante
Paralela
• Planícies costeiras
• Estruturas com orientação paralela ao 
mergulho do terreno
• falhas ou lineamentos paralelos 
Radial
• Converge ou diverge de um ponto central
Centrípeta
• Crateras vulcânicas
• Depressões 
topográficas
Centrífuga
• Morros isolados 
• Cones vulcânicos
Retangular
• Fortemente controlada pelas estruturas 
• Encaixada em estruturas tectônicas
Treliça
• tributários paralelos entre si
• Orientação das rochas é cortada 
perpendicularmente por planos de fraqueza
Ordenamento: hierarquia de canais e bacias e
relações de interdependência
Horton, 1945
(utilizado na Engenharia 
Hidrológica e na legislação
brasileira)
Strahler, 1951
(utilizado nos trabalhos 
de geociências)
Orientação pelo 
Crescimento
Regressivo da
Rede de Canais
Orientação pela
rede de fluxos
ENCOSTAS 
Formas geométricas tridimensionais de segmentos
de encosta, de acordo com Ruhe (1975).
A forma da encosta está 
diretamente relacionada ao processo 
formador 
Divide = divisor
Interfluve = interflúvio
Nose slope = ombreira
Sideslope = encosta lateral
Hollow = encosta côncava ou concavidade
Su = topo; Sh = ombreira; Bs = 
encosta traseira; Fs= sopé da encosta; 
Ts= fundo de vale.
Geometria de encostas (visão em planta e perfil)
(SARTORI & FILHO,1999)
(SARTORI & FILHO,1999)
Retilínea/Retilínea Retilínea/Côncava
Retilínea/Convexa 
Projeção do relevo em uma superfície plana
Esse intervalo é chamado de 
eqüidistância. A eqüidistância das 
curvas de nível varia em função da 
escala da carta
As curvas de nível são linhas que definem 
planos imaginários que interceptam o relevo 
em intervalos de altura regulares
(SARTORI & FILHO,1999)
Configuração das curvas de nível e perfis de 4 formas geométricas básicas
Fonte: IBGE
Escala: Define a área de abrangência e o nível 
de detalhe da carta
1:250.000
1:100.000
1:24.000
Escala 1:100.000
Escala 1:50.000
Escala 1:250.000
A hierarquização de canais ou bacias deve sempre levar em conta a escala
utilizada
Escala 1:25.000
1: 50 000
1: 10 000Carta Topográfica / escala
ALGUNS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS DAS BACIAS DE DRENAGEM
•Desnivelamento da Bacia de Drenagem - diferença entre a maior cota do divisor e a
cota de sua desembocadura.
Indica o quanto a bacia foi entalhada ao longo de sua história de evolução
•Gradiente do Canal - diferença da cota mais alta e a mais baixa do canal, dividida pelo
comprimento do canal.
Este parâmetro para rios de diferentes ordens, na mesma bacia ou entre bacias, indica
a energia potencial da bacia.
•Gradiente da bacia - diferença da cota mais elevada do divisor e a cota da
desembocadura, dividida pelo comprimento do eixo principal da bacia.
Indica a energia potencial para o desencadeamento de processos erosivos.
•Densidade de Canais (Dens. de Rios) - relação entre o número de canais e a área da
bacia.
Indica a permeabilidade do substrato geológico / indicador do tempo de resposta hidrológica
de uma bacia .
•Densidade de Drenagem (Dens. Hidrográfica) - relação entre o somatório do
comprimento dos canais e a área da bacia de drenagem.
Indica a permeabilidade do substrato geológico / indicador do tempo de resposta
hidrológica de uma bacia .
Escala:
1:50.000
Recorte de bacia e hierarquia de canais
Identificando formas de relevo na carta topográfica
Fundo de 
vale plano
Convexidad
e
Encosta suave 
(curvas espaçadas)
Encosta íngreme
(curvas próximas)
Topo suave
Topo com pico
Concavidade

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