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Aula 2_Recursos materiais e patrimoniais

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Prof. João Benassi_ago_2014
ADMINISTRAÇÃO DE 
MATERIAIS E LOGÍSTICA
Aula 2: Tecnologia (produto, processo, 
gestão e informação)
(compreende Cap. 2 PLT – Pág, 12)
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT., Paulo R. C.. Administração de Materiais e 
Logística. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
2
Conteúdo
• Tecnologia de produto
• Definição
• Metodologia PRP (Product Realization Process)
• Tecnologia de processo
• Definição
• Teoria geral de sistemas e classificação de sistemas
• Administração de sistemas e de processos
• Metodologia de Osborn
• Tecnologia de gestão
• Tecnologia de informação
• Hardware , software, dados, especialistas de
informações, usuários de informação
• Análise de valor
3
Tecnologia de produto
O que é produto?
“ Resultado de um processo de transformação; 
algo a que se agrega valor e que está sendo 
manipulado para posterior oferta ao mercado ou 
como resposta a uma solicitação do mercado” 
(MARTINS, 2009)
4
Tecnologia de produto
• O desenvolvimento de uma tecnologia ou seu aprimoramento
só se dá quando necessário.
• As atuais tecnologias de administração de materiais foram
criadas devido a problemas enfrentados no manejo dos
materiais (excesso de produtos e falta de espaço para
armazená-los)
• A tecnologia deve ser viável e há a necessidade de
conhecimento (know-how) para lhe dar continuidade
• Tempo, dinheiro e mão de obra são imprescindíveis para que
haja a inovação tecnológica.
5
Tecnologia de produto
• Metodologia PRP (Product Realization Process)
5
O fluxo de uma empresa pode ser representado com um
conjunto de entradas, que são então processadas gerando
um conjunto de saídas ligado por uma retroalimentação
(feedback). É preciso que a tecnologia seja viável e que haja
algum conhecimento (know how)
PROCESSO
PRODUTOS
SERVIÇOS
INSUMOS
FEEDBACK
O fluxo de um empresa
Adaptado de Martins (2009)
6
Metodologia PRP (Product Realization Process)
6
PRP
Adaptado de Martins (2009)
7
PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR ?
•Missão da empresa: está dentro de uma estratégia de
informação. Uma missão pode ser líder, ou no mínimo a
segunda colocada no propósito de existência da
empresa.
• Desejo do consumidor: É aquilo que o cliente deseja
receber como resultado de transação de uma empresa:
produto, serviço ou combinação entre ambos. QFD –
Quality Function Deployment ( Desdobramento da
Função da Qualidade).
8
PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR ?
•Oportunidade gerada: a empresa deve se perguntar se
valerá a pena se esforçar para satisfazer o desejo do
consumidor. Está dentro do escopo do negócio? Há
recursos tecnológicos suficientes?
•O time de desenvolvimento: a empresa deve pensar
como irá formar internamente um equipe para gerir o
desenvolvimento do novo produto e como técnicas de
engenharia simultânea serão gerenciadas.
9
PRIMEIRA FASE DO PRP – POR ONDE COMEÇAR ?
•A última etapa da primeira fase do PRP é constituída
pelo Benchmarking.
•Benchmarking – consiste em não se partir do zero para
solucionar um problema da empresa (não reinventar a
roda!!!), mas, antes, estudar soluções de problemas
similares em empresas de sucesso.
10
SEGUNDA FASE DO PRP E O DESENVOLVIMENTO 
CONCEITUAL DO PRODUTO
• A segunda fase define os requisitos funcionais do
produto. Nessa fase saberemos exatamente para que
serve o produto, qual sua função principal e secundária.
• Extração de requisitos funcionais passa por diferentes
técnicas como, por exemplo, a FAST (Function Analysis
Technique).
•Extrai-se a função principal e a partir da missão da
empresa e seus recursos disponíveis opta-se por
desenvolvimentos de produtos diferentes.
Exemplo: Qual é a função básica de um veículo???
Resp. Transportar pessoas e bagagens
Fusca versus Rolls-Royce (no caso do Rolls-Royce além
da função principal há a função “status”
11
SEGUNDA FASE DO PRP E O DESENVOLVIMENTO 
CONCEITUAL DO PRODUTO
•Requisitos de engenharia – definição do projetos
mais indicados para atender às funções do produto
considerando os problemas de engenharia.
Ferramentas como CAD e CAE são muito utilizadas
nessa fase
•Estabelecimento de cronograma para
atendimento de expectativas de mercado quanto à
entrega e a necessidade competitiva em termos de
prazo. Ferramentas utilizadas: MS Project,
Primavera, etc.
12
TERCEIRA FASE DO PRP E SUA INTEGRAÇÃO A 
METODOLOGIA
• No desenvolvimento de um produto é necessário
desenvolver hipóteses alternativas como a geração de
múltiplos conceitos. Exemplo de técnica empregada:
Brainstorming.
•Caso esses passos acima não forem completamente
analisados e desenvolvidos, existe o risco de ficar presos a
soluções estereotipadas e convencionais.
•Análises preliminares – são efetuadas análises de
viabilidade sob vários aspectos: técnico, de mercado,
financeiro e de recursos humanos.
13
QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO 
DO PRODUTO
Na quarta fase os materiais já se encontram definidos. Isso
permite ao Depto. de suprimentos determinar as condições de
aquisição, referente aos aspectos:
 Localização das fontes de fornecimento;
 Negociações de compra;
 Regras de relacionamento;
 Qualidade;
 Prazos;
 Formas de fazer provisão ( just-in-time e entrega periódica).
14
QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO 
DO PRODUTO
•Método de Produção - não se restringe somente aos aspectos
internos de transformação, mas engloba também o projeto de
produção.
• Capacidade necessária e gestão;
• Sistema de planejamento e controle da produção PCP;
• Política de estoques;
• Grau de verticalização da produção;
• Recursos humanos;
• Sistemas de informação que permite o controle da
produção;
• Ciclo de vida do produto.
15
QUARTA FASE DO PRP – APRIMORANDO O CONCEITO 
DO PRODUTO
Análises preliminares de custo - essa atividade deve ser
entendida não como algo provisório, mas sim como
consolidação inicial do custo do produto o qual pode variar, mas
não significativamente até o início da produção. É o custo que,
aliado aos demais parâmetros de análise financeira, que
permitirá o cálculo de retorno de investimento (ROI - Return On
Investiment), que comparado aos padrões da empresa ou do
mercado, levará a decisão de lançar ou não o produto.
16
QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análises de engenharia:
Para executar análises de engenharia, deve se utilizar as mais
modernas e melhores práticas. Como por exemplo:
• O projeto deve ser pensado desde a manufatura de componentes
até a montagem final;
• Acompanhamento de desempenho durante seu ciclo de vida nas
mãos dos consumidores;
• Problemas que surgirão com seu descarte final.
• Facilidade de desmonte;
• Reaproveitamento de matéria-prima;
• Consequências ao meio ambiente;
• Subprodutos hostis ou não biodegradáveis.
17
QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise de desempenho
Deve-se sempre trabalhar em função dos parâmetros de
engenharia e fazer testes e análises dos componentes, à
medida que eles se tornam disponíveis. Outras possibilidades
são construções de protótipos ou uso de modelos
computacionais que simulem a realidade.
http://istsistemas.com.br/estudo-de-fadiga/
18
QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise do processo de manufatura
Utilizam-se largamente simulações de sistemas produtivos. A
maioria das simulações é feita com softwares que permitem uma
ideia rápida de escolha de alternativas de produção
considerando:
 Variações estocásticas de
demanda;
 Velocidade de máquinas;
 Entrega de suprimentos
Manutenção;
 Treinamento dos operadores http://www.vtt.fi/research/technology/prod_manuf_process_simulation_
devel_.jsp?lang=en
19
QUINTA FASE DO PRP – A FASE DAS ANÁLISES
Análise detalhada de custos
• A técnica mais comum, é o custeio ABC (ACTIVITY BASED
COST – Custo Baseado em Atividades) que permitem uma
postura proativa dos setores que irão influenciar nos custos
diretos e principalmente nos custos indiretos. Os setores
participam da confecção dos mapas de custo e sabem
exatamenteonde eles interferem.
• A técnica ABC é conhecida também como 80-20. Oitenta
por cento de seus custos está relacionado a apenas 20
por cento de seus itens/produtos.
20
ÚLTIMAS FASE DO PRP E FEEDBACK
Manufatura e testes dos protótipos
Pode-se descobrir um grande segredo das empresas líderes
de mercado: elas fazem dessa fase de pré-produção a mais
curta possível. A transição do projeto para a produção é uma das
maiores preocupações de alguns ramos industriais,
principalmente nas indústrias automobilísticas.
21
ÚLTIMAS FASE DO PRP E FEEDBACK
Manufatura e testes dos protótipos
Quando é finalizada a manufatura dos protótipos em condições de
produção devemos ser capazes de responder à seguinte pergunta
para passar para próxima fase.
 O projeto conseguiu atender as necessidades dos clientes?
A fase seguinte é a produção normal para atendimento do
mercado, em que o importante é a resposta do consumidor à pergunta
final.
 O produto é aquilo que eu quero? (atenção para o verbo
“querer”)
 Constante feedback é importantíssimo
22
Tecnologias:
Produto , Processo e Informação
(PLT - CAPÍTULO 2)
23
TECNOLOGIA DO PROCESSO
Michael Hammer afirma que numa organização voltada para
processos, todos devem entender os processos, pois eles são
cuidadosamente projetados e mensurados. Os funcionários não
devem apenas realizar tarefas sob comando do chefe, mas sim:
• Trabalhar com outros colaboradores;
• O espírito deve ser baseado em equipe;
• Alcançar os objetivos definidos pelos clientes;
• A chefia são responsáveis finais pelos processos;
• Os chefes devem estimular esforços;
• Evitar situações em que ninguém pode ser cobrado;
• Estilo de administração de propriedade de processo.
24
TECNOLOGIA DO PROCESSO
Mas,...... o que é processo????
São sequências estruturadas de
atividades que, por meio de ações físicas,
comportamentais e ou informações,
permitem a agregação de valor a uma ou
mais entradas transformando-as em uma
ou mais saídas (MARTINS, 2009).
25
TECNOLOGIA DO PROCESSO
Mas,...... o que é processo????
PROCESSO
PRODUTOS
SERVIÇOS
INSUMOS
FEEDBACK
Conjunto de atividades que transformam 
Inputs em Outputs (ISO)
26
TECNOLOGIA DO PROCESSO
PROCESSO
PRODUTOS
SERVIÇOS
INSUMOS
FEEDBACK
•Os processos são divididos em:
•Processos produtivos
•Processos administrativos
•Processos comerciais
27
TECNOLOGIA DO PROCESSO
Os processos podem ser classificado em diversas
categorias, em função de um objetivo final.
 Processos produtivos: quando resulta um produto final
ou um componente dele.
Processos administrativos: cujo resultado final é a
geração de informação ou de decisão que influenciam a
gestão da empresa.
 Processos comerciais: são aqueles cujo resultado é
uma ação do consumidor, possibilitando-lhe acesso a um
bem ou serviço.
28
TECNOLOGIA DO PROCESSO
•Exemplo de processo simples (HAMMER)
Processo de preenchimento de um pedido.
 Primeira pessoa: irá gerenciar o estoque;
 Segunda pessoa: cuidará da expedição;
 Terceira pessoa estará envolvido com o cliente para
obter o pedido.
PORTANTO, OS PROCESSOS SÃO SISTEMAS OU 
SUB SISTEMAS DE UM SISTEMA MAIS AMPLO 
(EMPRESA)
29
Noções de teoria geral dos sistemas
Os métodos científicos aos quais nos acostumamos
nos últimos 400 anos concentravam-se no estudo de
fatores isolados. Fenômenos complexos eram
divididos em suas partes constituintes, e suas
propriedades eram então examinadas. É a abordagem
reducionista. Durante as décadas da segunda guerra,
percebeu que:
 a maioria das coisas não existe isoladamente;
 mas como parte integrante de complexo sistemas
organizados.
30
NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
Com o passar das décadas, a teoria dos sistemas, penetrou todos
os campos da:
 Ciência;
 Tecnologia;
 Serviços;
 Indústria;
 Esfera socioeconômica.
A TGS – Teoria geral dos sistemas, ficou amplamente
conhecida a partir da década de 1940.
31
NOÇÕES DA TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
ENTRADAS:
- OPERÁRIOS
- GERENTES
- EQUIPAMENTO
- FÁBRICAS
- MATERIAIS
- TERRENOS
- ENERGIA
SAÍDAS
- BENS
- SERVIÇOS
1
2
3
4 5
OPERAÇÕES DE 
TRANSFORMAÇÕES
PARTICIPAÇÃO DO 
CLIENTE E DO 
FORNECEDOR
INFORMAÇÕES 
SOBRE O 
DESEMPENHO
AMBIENTE EXTERNO
SISTEMA DE GERENCIAMENTE DE OPERAÇÕES
Martins, (2009)
32
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
 Sistemas abertos – são aqueles que se relacionam com outro
sistemas (Ex. TV, suspensão de um automóvel).
Sistemas fechados – são sistemas independentes, não
consomem entradas e não geram saídas. Não existem no
sentido estrito, porém são utilizados para análises teóricas.
33
• Sistema de resultados diretos - é o sistema em que o
produto/serviço gerado por si só já garante o resultado, como o
automóvel que deixa uma linha de produção, ou o download
que se fez na internet.
• Sistema de resultados indiretos - É aquele em que o
produto deve ser projetado para ser o mais adequado a fim de
atingir um resultado, mas esse resultado só será conhecido
depois de algum tempo. Ex: aluno que termina a universidade.
Após a formatura, muitos passarão um tempo no exterior,
outros demorarão a escolher uma área, e outros ainda não
conseguirão empregos.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
34
Sistema de resultado desconhecido - ocorre quando
eventualmente pode-se determinar o resultado, mas a
comprovação prática desse resultado é extremamente
improvável.
Exemplo:
 plano de evacuação em caso de ataque nuclear.
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
35
Administração de Sistemas, é a aplicação de
conhecimentos administrativos ao projeto e à criação
integral de um sistema complexo (MARTINS , 2009).
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS
36
• A administração de sistemas tem como premissas:
• Definição de metas;
• A geração criativa de soluções alternativas;
• Coordenação e controle das tarefas necessárias
para criar um sistema complexo.
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS
37
A administração de sistemas depende de várias
outras áreas e técnicas.
• Pesquisa operacional;
• Modelagem por computadores;
• CAD-CAM;
• Logística integrada;
• Engenharia simultânea
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS
38
ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS
Sendo um processo um conjunto de atividades, muitas
vezes não pertencentes a uma só área funcional da
empresa, a melhor forma de analisá-los e conseguir
melhorias é por meio de grupos multifuncionais.
A administração de processos é dividida em dois grandes
grupos.
 Processos operacionais – Ex: projetar produtos;
 Processos gerenciais/suporte – envolve geralmente o
desenvolvimento de recursos humanos, administração da
informação etc.
39
METODOLOGIA DE OSBORN
Outra maneira de analisar um processo é através da
metodologia de Osborn. A metodologia é dividida em seis
grupos da seguinte forma:
1. Orientação: Fase do direcionamento, onde são definidos
os objetivos das análises, fixação de parâmetros e das
fronteiras de estudo.
2. Preparação: levantamento de recursos e informações,
sejam eles, humanos físicos ou financeiros.
40
METODOLOGIA DE OSBORN
3. Análise: Revisão de atividade por atividade, onde para
cada atividade são criadas alternativas, utiliza-se o
conceito de custos por atividades, onde são levantados os
custos diretos e indiretos.
4. Criação de alternativas: Ponto de vista sistêmico, ou seja,
auxilia no desenho de soluções que levem a uma máxima
sinergia ou eficiência
41
METODOLOGIA DE OSBORN
5. Seleção: Solução mais econômicas, desde viáveis. Não
deve representar perda de conhecimento da empresa com
a dispensa de funcionários (Grande erro de Hammer na
reengenharia).
6. Venda da solução: Saber apresentar o resultado do
estudo aos pares, subordinados e direção, sem causar
traumas ou recusas em nome dos paradigmas culturais da
empresa.
42
Outras formas de análise de processo
Árvore de causa e efeito
Fonte: Grupo EI, Benassi.
43
Outras formas de análise de processo
Diagrama de Ishikawa
http://blogpegg.wordpress.com/2011/03/28/voce-sabe-analisar-e-resolver-problemas-47/44
TECNOLOGIA DE GESTÃO
É a forma de se auto-administrar, utilizando os recursos
como:
 Tecnologia da informação;
 Gestão ou administração, forma de realizar atividades de
maneira eficiente e eficaz.
 Gerentes desempenham papéis interpessoais, como
chefes, líderes, elementos de interligação, papéis de agentes
de informação.
45
A TECNOLOGIA DE GESTÃO ATUAL
Após a segunda guerra mundial foram aplicadas
várias ferramentas para tomada de decisões.
• Programação linear e programação dinâmica;
• Métodos quantitativos, ou modelos matemáticos;
• Técnicas heurísticas.
“
46
TECNOLOGIA DE GESTÃO
Durante três décadas o a atenção do mundo voltou-se
para a tecnologia japonesa de gestão iniciada pela Toyota na
década de 1950.
Apesar de revolucionária, em relação a administração
predominante Taylorista e Fordista praticada na época nas
fábricas do Ocidente, ela é uma síntese de descoberta de
origem ocidental.
47
TECNOLOGIA DE GESTÃO
Nesta tecnologia de gestão japonesa, estão presentes
conceitos:
 Linha de montagem de Ford;
 Princípio de motivação pelo trabalho em grupo de Elton
Mayo;
 O aprovisionamento (reposição) automático dos
supermercados, as técnicas de Deming e Juran.
48
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A evolução dos computadores devido ao
desenvolvimento dos microprocessadores capa vez mais
potentes, colocou-nos numa fase em que a gestão do fluxo
da informação, (de bens intangíveis) passa a ser mais
importante do que dos bens tangíveis, como estoques e
instalações. Deve-se gerenciar todos os aspectos como:
Hardware;
Software.
Dados
49
Análise do valor
50
ANÁLISE DO VALOR
Na indústria, são utilizados várias técnicas cujo objetivo
primário é a redução de custo, tais como:
 Análises de comprar ou fazer;
Reengenharia de processo.
Ambas as técnicas, isoladamente podem atingir seus
objetivos, mas só um sistema integrado, multifuncional, pode
garantir que a redução de custos seja real e duradoura.
Análise do valor
Histórico da Análise de Valor (1/2)
• As técnicas relacionadas com a análise do valor
surgiram nos EUA durante a 2a.guerra mundial;
• Ao final da guerra Lawrence D. Miles começou a
aplicar estas técnicas na General Eletric Co., onde
era gerente da área de engenharia;
• Com os bons resultados, decidiu sistematizar
essas técnicas e desenvolveu uma metodologia
para aplicá-las, a qual denominou Análise do
Valor;
• Começou a difundir a análise de valor em uma
série de seminários na Associação dos Agentes de
Compras dos EUA;
Fonte: Amaral, D.C.
• Logo muitas empresas passaram a adotar a 
técnica;
• Algumas datas importantes da difusão:
» 1954: Adoção pela Marinha americana;
» 1954: Um arsenal do exército americano;
» 1959: primeira conferência sobre o tema;
» 1963: fundação da Society of American Value 
Value Engineers (SAVE);
» 1973: o conselho de arquitetura e engenharia
americano promove seminários para difundir a 
técnica
Histórico da Análise de Valor (2/2)
Fonte: Amaral, D.C.
A Análise do Valor no Brasil
A engenharia e análise do valor no Brasil:
» 1964: a empresa CIP (Atual Singer) em Campinas 
realiza os primeiros seminários sobre a técnica e o 
primeiro esforço no sentido de aplicá-la;
» 1965: a unidade da GE no Brasil recebe estímulos
da matriz para começar a utilizar a técnica;
À partir dos anos 70 já há uma oferta de vários cursos e 
consultores sobre o assunto:
» 1975: adoção da técnica pela Wolkswagen;
» 1977: implantação na Philips do Brasil
1984: Fundação da Associação Brasileira de 
Engenharia e Análise do Valor (ABEAV)
Fonte: Amaral, D.C.
Análise do Valor: definições
Milles, 1972:
“ um sistema para solucionar problemas por meio do
uso de um conjunto específico de técnicas, um corpo
de conhecimentos e um grupo de pessoas
especializadas”
Society of American Value Engineers:
“ é a plicação sistemática de técnicas reconhecidas que
identificam a função de um produto ou serviço,
estabelecem um valor monetário para ele e
providenciam sua confiabilidade a um custo mínimo
total”
Aplicação de um conjunto de técnicas que 
visam obter o valor ótimo de um produto ou 
processo
Análise do Valor Engenharia do Valor
Estudo de produtos 
existentes, 
considerando a 
organização como 
um todo
Projetos de 
produtos e 
sistemas em fase 
de 
desenvolvimento
Análise do Valor: definições
Fonte: Amaral, D.C.
• Conseguir meios de isolar o que é realmente
necessário daquilo que é supérfluo em matéria de
custos, sem prejudicar o desempenho do produto
• Melhorar a funcionalidade do produto
• Diminuir o custo do produto
• Auxiliar de maneira sistemática a decisão
Propósitos da Análise de Valor 
• Condicionamento mental
• Falta de informação
• Falta de ideias
• Hábitos e atitudes “..sempre resolvi assim...”
• Obstrução mental – fixação em uma só solução devido ao
condicionamento social do indivíduo
• Comunicações falhas
• Falta de comunicação a quem de direito, no momento
devido
• Comunicações malfeitas (vocabulário indevido)
Causas dos custos supérfluos
• Teses de valor que produtos e serviços devem ser
submetidos (MUDGE, 1971):
1. Isso contribui para o valor? (movimentação de
material)
2. O custo disso é proporcional à utilidade? (alça de
ouro)
3. Isso necessita ter todas as características atuais?
(vidro com resistência)
4. Há algo melhor para o mesmo uso?
5. Há alguém comprando (fazendo) isso por menos?
(benchmarking)
Testes de valor (1/2)
6. Pode alguma peça semelhante ser feita por um
método de menor custo?
7. Um fornecedor idôneo pode fazer por menos?
8. O ferramental e o processo é adequado às
quantidades fabricadas?
9. Pode ser usado um produto normalizado
(padrão)?
Testes de valor (2/2)
Sistemática de trabalho da Análise de Valor
Fonte: Mudge, (1971)
Sistemática de trabalho da Análise de Valor
Fonte: Mudge, (1971)
1. Fase geral
a) Emprego de técnicas de relações
humanas (decisões em fatos, seja bom
ouvinte, empatia
b) Inspire trabalho em equipe (domínio
de técnicas de comunicação efetiva,
condução de reuniões etc.
c) Supere bloqueios que estão
arraigados na organização
2. Fase de informação
a) Assegure-se a respeito dos fatos (fontes apropriadas)
b) Determine os custos (custeio ABC, por exemplo)
Sistemática de trabalho da Análise de Valor
Fonte: Mudge, (1971)
3. Fase de função
a) Toda função explicada por um Verbo e
um Substantivo
b) Funções de trabalho e funções de
venda são explicadas por diferentes verbos
e substantivos
• Exemplo função de trabalho: Isolar
corrente
• Exemplo de função de venda: Manter
prestígio
4. Fase de criação – técnicas de liberação de criatividade 
baseadas em raciocínio associativo (combinação de ideias 
por similaridade, contraste e contiguidade). Exemplo de 
técnica: brainstorming
Sistemática de trabalho da Análise de Valor
Fonte: Mudge, (1971)
6. Fase de investigação
a) Uso de produtos padrões
b) Consulta a especialistas
7. Fase de recomendação
a) Apresente fatos e custos
b) Crie ambiente para respostas
positivas
1. Forme um grupo com, no máximo, 6 participantes.
2. Responder as questões 9, 10 e 11 do PLT (pág. 60)
3. Entregar respostas à caneta para o professor.
PLT
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT., Paulo R. C..
Administração de Materiais e Logística. 3ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
Atividade
1. Considerando a figura abaixo, descreva os insumos, saídas e
feedbacks principais para: a) uma fábrica de móveis; b) um grande
hospital; c) um hipermercado
2. Utilizando a metodologia PRP, procure descrever os passos que
uma empresa tomaria para: a) desenvolvimento de um
eletrodoméstico; b) um serviço de entregas de pizzas; c) um
remédio contra o câncer
3. Selecione um produto simples, como um grampeador de papéis e
descreva seus processos produtivos (quais as tecnologias
envolvidas desde matéria prima retirada da natureza até o produto
embalado para envio ao cliente) e processos comerciais e
administrativos (como vendas, contabilidade, setor fiscal).
Atividade
PROCESSO
PRODUTOS
SERVIÇOSINSUMOS
FEEDBACK66
Bibliografia
MARTINS, Petrônio Garcia,. Administração de Materiais e
Logística Ed. Especial Anhanguera – São Paulo: Saraiva, 2009.
Texto – Fonte Arial Normal – Máx.14pt / Mín.12pt – Preto – Centralizado

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