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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO FATEC-SP Markus Washington Oliveira Processos de Produção – 1º semestre Turma – 091A Relatório Experiencia 5 MOLAS SÃO PAULO 2021 Resumo O objetivo do experimento foi descobrir a constante elástica (k) de molas que foram submetidas a cagas diferentes, sendo que em todo o experimento elas estão em repouso. A experiencia foi dívida em três partes, determinar a constante elástica de uma mola, de molas em paralelo e molas em serie. O resultado obtido foi satisfatório e com diz com a base teórica. Introdução teórica Na física, elasticidade é a capacidade de um sólido retornar à sua forma inicial depois de ter uma força externa aplicada e removida. A aplicação do estudo a lei de Hooke (F = k * x) na mecânica dos estudos dos materiais, o limite de um material pode se deformar e retornar ao seu estado original, sua aplicação ajuda na escolha dos materiais para infinitas funções, como por exemplo utilizando o teste de tração para saber o quanto de carga um tipo de concreto aquenta antes de entrar no modo plástico (deformação permanente). O experimento trata de uma mola helicoidal em repouso na vertical e aplicando uma carga, obtivemos um valor de distensão, podemos dizer que quanto maior a força aplicada na mola maior será a sua deformação, a disposição da mola é sempre retornar ao seu estado relaxado, de acordo com a terceira lei de Newton a força elástica (Fel) possuirá a mesma força peso (P) mas com sentido oposto. Após obtenção dos valores da força peso (P) e da distensão (∆x), foram criados gráficos da tensão x deformação e ajustando uma reta média para descobrir o coeficiente angular na qual seria a constante (k) que é a rigidez da mola. A partir do erro percentual podemos comparar os valores de (k) obtidos. Procedimento Experimental 1 O experimento é para determinar uma constante (k) de uma mola. Para realização do experimento, a mola1 de (k) desconhecido, foi presa em uma trave verticalmente junto com um suporte de masor, após ela estar totalmente em repouso foi usando uma régua para marcar o ponto inicial da deformação, foram escolhidas cinco cargas diferentes já dados em grama força (gf), a medida da deformação foi dada e milímetro (mm). Após a obtenção dos dados foi criado um gráfico da tensão x deformação, ajustando uma reta média no gráfico foi encontrado o coeficiente angular que seria a constante (k1). F x Procedimento Experimental 2 O experimento é para determinar uma constante equivalente (k) de um conjunto de molas em paralelo. Para realização do experimento são usadas duas molas sendo uma do primeiro experimento mola1, em paralelo presas por duas traves sendo a segunda de massa desprezível, o masor está preso na segunda trave, sendo as forças elásticas F1 e F2 aplicadas respectivamente nas molas (mola1 e mola2), a deformação sofrida por cada mola é a mesma que a deformação do sistema. Dado a equação F = k. ∆x (eq1) Trave Mola Masor ∆x Figura 1 A constante elástica é: k = F/∆x (eq2) Por tanto a constante elástica equivalente será: k = k1+k2 (eq3) Foram escolhidas cinco cargas de valores crescentes já dada em (gf) sendo feito a marcação inicial com carga zero e a deformação é dada em (mm). Mola 1 Mola 2 Mola 2 Mola 1 F1 F F2 x Com a obtenção dos dados foi feito um gráfico tensão x deformação, criando uma reta média para encontrar o coeficiente angular (keq). Procedimento Experimental 3 O último experimento trata de encontrar a constante equivalente (keq)de um conjunto de molas em serie. Trave 1 Trave 2 Masor Figura 2 No experimento a força (F) que atua no arranjo das molas e a mesma entre as duas molas portanto a deformação total (∆x) e a soma das deformações das duas molas (∆x1 + ∆x2), para obtermos a constante equivalente (keq) desse arranjo é necessário utilizar da equação. k= +k . (eq4) Equação das somas das deformações das molas em series. ∆x = ∆x1 + ∆x2 (eq5) A montagem do experimento é feita com a molas presas em serie (reutilizando a molas do experimento 2) uma ponta presa na trave e outra presa no masor. Foram escolhidas cinco cargas de valores crescentes já dada em grama força (gf), sendo feito a marcação inicial com carga zero e a deformação é dada em (mm). Mola 2 Mola 2 Mola 1 Mola 1 F = F1 = F2 x Com a obtenção dos dados foi feito um gráfico tensão x deformação, criando uma reta média para encontrar o coeficiente angular (keq). Figura 3 Trave 1 Masor Resultados obtidos Experimento 1 O objetivo foi obter o valor da constante elástica a partir do ângulo encontrado no gráfico de tensão x deformação. Tabela de obtenção de dados (exp1) Δx ( mm ) P ( gf ) 0 ±0,5 0 ± 0 21 ±0,5 100 ± 5 43 ±0,5 200 ± 10 67 ±0,5 300 ± 15 94 ±0,5 400 ± 20 113 ±0,5 500 ± 25 Gráfico tensão x deformação (exp1) k = 4,32(gf/mm) -100 0 100 200 300 400 500 600 -20 0 20 40 60 80 100 120 Pe so (g f) x (mm) Fel (gf) Experimento 2 O objetivo foi obter o valor da constante elástica a partir do ângulo encontrado no gráfico de tensão x deformação, e comparar os valores teórico e experimental através pelo erro percentual. Tabela de obtenção de dados (exp2) Δx ( mm ) P ( gf ) 0 ± 0,5 0 ± 0 11 ± 0,5 100 ± 5 28 ± 0,5 200 ± 10 44 ± 0,5 300 ± 15 56 ± 0,5 400 ± 20 67 ± 0,5 500 ± 25 Tabela gráfico (exp1) ∆x (mm) P (gf) 0 0 11 100 28 200 44 300 56 400 67 500 Tabela incerteza (exp1) Incert. X (mm) Incert. P (gf) 0,5 5 0,5 10 0,5 15 0,5 20 0,5 25 Gráfico tensão x deformação molas em paralelo (exp2) Tabela incerteza (exp2) Incert. ∆x (mm) Incert. P (gf) 0,5 5 0,5 10 0,5 15 0,5 20 0,5 25 Erro percentual 𝐸% = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑥100 E% Paralelo = 7,16 - 7,78. 7,16 x100 E% Paralelo = 8% k = 7,24(gf/mm) -100 0 100 200 300 400 500 600 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 P (g f) x (mm) Fel (gf) Tabela gráfico (exp2) x (mm) P (gf) 0 0 11 100 28 200 44 300 56 400 67 500 Experimento 3 O objetivo foi obter o valor da constante elástica a partir do ângulo encontrado no gráfico de tensão x deformação, e comparar os valores teórico e experimental através pelo erro percentual. Tabela obtenção dos dados (exp3) Δx ( mm ) P ( gf ) 0±0,5 0±0 37±0,5 50±2,5 62±0,5 100±5 89±0,5 150±7,5 117±0,5 200±10 143±0,5 250±12,5 Gráfico tensão x deformação molas em serie (exp3) 0 50 100 150 200 250 k = 1,77 (gf/mm) -50 0 50 100 150 200 250 300 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 P (g f) X (mm) Fel(gf) Erro percentual 𝐸% = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑥100 E% Série= 1,77 – 1,92 1,77 x100 E% Serie = 8% Discussão Com a realização da experiencia foi possível observar que o valor teórico e o valor experimental foram aproximados, tendo em vista que as incertezas obtidas poderiam se menores se houvesse outros tipos de aparelho de medição (possível erro instrumental), e se os possíveis erros ambientais pudessem ser observados, com tudo o experimento ficou dentro do esperado. Tabela incerteza (exp3) Incert. ∆x (mm) Incert. P (gf) 0,5 2,5 0,5 5 0,5 7,5 0,5 10 0,5 12,5 Tabela gráfico (exp3) x (mm) P (gf) 0 0 37 50 62 100 89 150 117 200 143 250 Conclusão Pelo erro percentual podemos constatar que a tanto o valor experimental quanto o valor teórico estão abaixo de 10%, mesmo que por conta dos dados obtidos vierem de uma filmagem, acredito que tendo em vista um possível melhoramento dos experimentos como por exemplo, três outros tipos de medição ou até mesmo dando os dados das molas onde a constante elástica da mola depende das suas propriedades físicas, acredito que com novos métodos poderia – se ter uma melhor exatidão. Referências Bibliográficas https://brasilescola.uol.com.br/fisica/terceira-lei-newton.htm elasticidade (física) www.infopedia.pt/$elasticidade-(fisica)
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