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Procedimentos de Limpeza e Desbridamento de Feridas

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DESBRIDAMENTO DE FERIDAS 3 MÓDULO
ENFERMEIRA ESP. DERMATOLOGIA / ESTÉTICA
KARINE O. D. DE PAULA
NOVEMBRO 2021
INTRODUÇÃO
Limpar e desbridar uma ferida são procedimentos primordiais para a garantia do sucesso de cada uma das etapas fisiológicas da cicatrização.
Não adianta colocar coberturas na feridas , sem antes realizar o TIME .
T=> TECIDO NÃO VIÁVEL
 I=>INFECÇÃO/ INFLAMAÇÃO
 M=> MANUTENÇÃO DO MEIO ÚMIDO
 E=> EPITELIZAÇÃO
APÓS O TIME, ENFATIZAR SEMPRE AO PACIENTE OS CUIDADOS COM A HIGIENE DO CORPO EM GERAL, POIS ESTÁ REFLETE E MUITO NOS CUIDADOS A LESÃO.
OBJETIVOS DA LIMPEZA
Redução do odor
Manter a umidade
Diminuir a infeção cruzada
Reduzir dor e edema
Dar conforto ao paciente
Remover microorganismo
Proteger a pele circundante dos efeitos da maceração
Preparar a ferida para receber uma cobertura adequada.
Importância da limpeza/ desbridamento 
Livre de contaminação e de microorganismos que possam comprometer os fenômenos fisiológicos – fase inflamatória, proliferativa e maturação.
Remover células mortas, pus, exsudatos em excesso e outros elementos , que propiciam a multiplicação das bactérias.
Manutenção do leito úmido – síntese de colágeno, tecido granulação, impedindo fibrinas secas, escaras ...contra indicado curativos úmidos em cateteres, introdutores, fixadores e drenos.
BIOSSEGURANÇA
RISCO BIOLOGICO – TECIDOS, SECREÇOES, SANGUE, FLUÍDOS.
RISCO ERGONÔMICO- MOBILIÁRIO , ILUMINAÇÃO, POSTURA.
PERFURO CORTANTE- USO DO CABO DO BISTURI E DESCARTE DO PERFURO CORTANTE.
EPI’S – LUVAS DE PROCEDIMENTO / ESTÉRIL, ÓCULOS, GORRO, JALECO DE MANGA COMPRIDA, MASCARA, SAPATO FECHADO.
DAR PREFERENCIA AO MATERIAL DESCARTAVEL / EM OTIMAS CONDIÇÕES .
MATERIAL DE QUALIDADE ,MENOS RISCOS A ACIDENTES- INCIDENTES.
POR ONDE COMEÇAR?
MENOS CONTAMINADO => PARA MAIOR CONTAMINAÇÃO
AVALIAR PELE PERILESÃO
AVALIAR CONDIÇÕES CLÍNICAS => APORTE CALORICO ADEQUADO, CIRCULAÇÃO, REMÉDIOS, DISPOSITIVOS MÉDICOS.
TRATAR OU PALIAR?
EXAMES LABORATORIAIS= HEMOGRAMA, PLAQUETAS, GLICEMIA
A DEPENDER => IMAGENS
 
MÉTODOS DE LIMPEZA
ASSEPSIA- CLOREXIDINA AQUOSA 
ANTISSEPSIA- CLOREXIDINA ALCÓOLICA 
DEGERMAÇÃO- CLOREXIDINA DEGERMANTE
DESCONTAMINAÇÃO- ÁGUA E SABÃO
DESINFECÇÃO- ALCÓOL, ETER, PHMB, PAPAINA.
.... E NA FERIDA?
LEGISLAÇÃO 
No Brasil, o desbridamento realizado por enfermeiros é ainda um tema polêmico, suscitando dúvidas. Para a Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST, 2016), o enfermeiro tem competência para realizar o desbridamento instrumental conservador (usando pinça, tesoura ou bisturi), desde que tenha conhecimentos e habilidades obtidos por meio de cursos de capacitação, atualização ou de especialização.
Os tipos de desbridamento são: inicial no qual os tecidos inviáveis são identificados e removidos em primeiro momento. Concentram-se no leito e/ou periferia; manutenção: contínua remoção de carga celular de desbridamento; hiperqueratose: remoção de hiperqueratose adjacente à ferida (SOBEST, 2016, FALANGA e al, 2016).
TÉCNICAS DE DESBRIDAMENTO
Os métodos de desbridamento elencados pela SOBEST (2016) são: autolítico, biológico, enzimático, mecânico e instrumental
Desbridamento Autolítico: método seletivo e seguro que promove no leito da ferida um meio úmido e mantém a temperatura em 37oC oportunizando as enzimas e aos macrófagos lise e fagocitose tecidual (YAMADA, 2014) 
Desbridamento Biológico: chamado de Maggot-terapia, consiste no uso de larvas esterilizadas no leito para liquefazerem e ingerirem o tecido inviável (MARCONDES, 2006). 
Desbridamento enzimático: utiliza-se enzimas exógenas atuando no pH removendo e fagocitando tecidos necróticos (YAMADA, 2014).
TÉCNICAS DE DESBRIDAMENTO
Desbridamento Mecânico: método não seletivo no qual se usa fricção, curativo úmido-seco, irrigação e hidroterapia. Todos ocasionam trauma local para remoção do tecido retornando a fase inflamatória (YAMADA, 2014). 
Desbridamento Instrumental: utilizam-se instrumentais cortantes exigindo competência técnica específica dos profissionais. Subdivide-se em instrumental conservador a partir do descolamento e retirada de bordas da necrose (técnica de Cover) e/ou a técnica de incisões paralelas em toda a crosta formando e retirando quadradinhos (técnica de Square) (YAMADA, 2014).
Visando o efetivo cuidado e segurança ao paciente submetido ao procedimento, vale ressaltar que a resolução COFEN Nº 0501/2015, por meio do anexo I, Norma Técnica, que regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas, no que tange a equipe de enfermagem refere que é privativo do enfermeiro “EXECUTAR O DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO, INSTRUMENTAL, QUÍMICO E MECÂNICO”, no que concerne ao desbridamento instrumental, por ser um procedimento invasivo e com riscos ao paciente, é imprescindível a capacitação ou especialização para a segurança profissional e do paciente assistido (SOBEST, 2016).
DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO
DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO
DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO
DESBRIDAMENTO MECÂNICO
TÉCNICAS DE DESBRIDAMENTO
O desbridamento biológico (Maggot-terapia) consiste na utilização larvas esterilizadas colocadas no leito da ferida. 
DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL CONSERVADOR
É um método seletivo e tem como objetivo a retirada do tecido necrótico com abordagem conservadora, isto é, acima do tecido viável. 
Deve ser realizado em ambiente iluminado, em posição confortável, observando-se constantemente as condições do doente, os fatores de risco envolvidos e o procedimento deve ser interrompido quando há sangramento excessivo. 
Remoção seletiva de tecidos necrosados. Realizados com instrumentos cortantes. Realizada acima do tecido viável. 
Não deve ocasionar dor e sangramento. Realizado apenas por médicos e enfermeiros especializados/ capacitados
TÉCNICA DE COVER
Descolar a borda da escara utilizando uma lâmina de bisturi 
Pinçá-la e tracioná-la
 Cortá-la paralelamente ao leito
TÉCNICA DE SQUARE
Incisões paralelas no sentido vertical e horizontal.
Cortar cada quadradinho paralelamente ao leito.
Mais simples e segura .
TÉCNICA DE SLICE
Utiliza uma lâmina de bisturi ou tesoura de Íris a fim de remover a necrose de coagulação ou liquefação que se apresenta de forma irregular na ferida .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLANCK, M.; GIANNINI, T. Ulceras e feridas - as feridas tem alma. Di livros Editora Ltda., 2014. 
BORGES, E. L. et al. Feridas – Como Tratar. Coopmed Editora Médica, 2009.
BORGES, E. L. Feridas – Úlceras de Membros Inferiores. Editora Guanabara. Koogan, 2012.
YAMADA, B. F. A. O processo de limpeza. In: Jorge S A & Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 45 –67.
CORENRO. Parecer Técnico Nº 006/2013 – Referente à solicitação de esclarecimentos sobre as competências dos Enfermeiros. Porto Velho, 2013.
COFEN. Resolução COFEN Nº 501/2015 – Revogada pela Resolução COFEN Nº 567/2018. Brasília, 2015.
COFEN. Resolução COFEN Nº 567/2018. Brasília, 2018.
CORENSC. PARECER COREN/SC Nº 006/2016. Florianópolis, 2016.
BLANCK, M; GIANNINI, T. Úlceras e feridas – As feridas tem alma. Di livros, 2014

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