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ARTIGO CIENTÍFICO TARIFAÇÃO DO DANO MORAL, pdf (1)

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TARIFAÇÃO DO DANO MORAL NO LOCAL DE TRABALHO 
INSERIDOS PELA LEI Nº 13.467/2017 E SEUS REFLEXOS NAS 
RELAÇÕES TRABALHISTAS 
 
 
Joana Catarina Portela de Souza1 
 Jameson Wendel de Sá Pereira 2 
Polianna Alves da Silva3 
 
RESUMO 
 
O advento da Lei 13.467 de 2017, mais conhecida como Reforma Trabalhista, alterou em seu 
conteúdo diversos institutos trabalhistas que estão presentes na Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), além de também ter introduzido novas temáticas, que anteriormente não 
existiam no compêndio das Leis laborais. Os dispositivos 223-A e 223-G, que abordam o 
dano extra patrimonial na esfera do trabalho é um exemplo dessa novidade. Esses artigos 
positivaram como o tratamento jurídico desse tipo de dano deve ocorrer desde que houve a 
entrada em vigor da Lei 13.467/17. A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar 
especificamente o dispositivo 223-G, §1º, que trata da tarifação ao dano moral trabalhista, 
estabelecendo limites máximos à indenização, a depender do nível de gravidade em que a 
lesão moral for inserida, além de tomar por base também a última remuneração do ofendido 
como parâmetro para cálculo indenizatório, a fim de que se determine se essas disposições 
estão de acordo ou não com a Constituição Federal de 1988, assim como, em consonância 
com os princípios constitucionais da isonomia, dignidade da pessoa humana, razoabilidade e 
proporcionalidade e o retrocesso social. O estudo teve inicio debruçando-se sobre o conceito 
de dano moral, posteriormente acerca dos princípios constitucionais, e por fim, sobre a 
constitucionalidade ou não do instituto. O trabalho foi elaborado em consonância com a 
metodologia de natureza básica e bibliográfica, e partiu da suposição da inconstitucionalidade 
do dispositivo 223-G, §1º devido a sua violação evidente dos princípios constitucionais 
supracitados. O estudo, em suma, concluiu que o mencionado artigo é inconstitucional, uma 
vez que viola princípios estabelecidos pela Carta Magna Federal de grande importância, não 
devendo seu teor prevalecer no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
Palavras-chave: Reforma Trabalhista. Dano Extrapatrimonial. Tarifação do dano moral. 
 
 
ABSTRACT 
 
The advent of Law 13,467 of 2017, better known as Labor Reform, changed in its content 
several labor institutes that are present in the Consolidation of Labor Laws (CLT), in addition 
to also introducing new themes, which previously did not exist in the compendium of Laws 
labor. The devices 223-A and 223-G, which deal with extra patrimonial damage in the sphere 
of work is an example of this novelty. These articles confirmed how this legal treatment of 
this type of damage should occur since Law 13,467 / 17 came into force. The present research 
 
1 Graduanda do Curso de Direito do Centro Universitário São Francisco de Barreiras – UNIFASB, e-mail: 
joanaportela06@gmail.com; 
2 Graduando no Curso de Direito do Centro Universitário São Francisco de Barreiras – UNIFASB, e-
mail:jameswendel355@gmail.com; 
3 Graduanda do Curso de Direito do Centro Universitário São Francisco de Barreiras – BA – UNIFASB, e-mail: 
poliannaedu@hotmail.com. 
had as main objective to specifically analyze the device 223-G, §1º, which deals with the 
charging of moral damage at work, establishing maximum limits for indemnification, 
depending on the level of severity in which the moral injury is inserted, in addition to taking 
also based on the victim's last remuneration as a parameter for calculating damages, in order 
to determine whether these provisions are in accordance or not with the Federal Constitution 
of 1988, as well as, in line with the constitutional principles of isonomy, dignity of the person 
human, reasonableness and proportionality and the social setback. The study began by 
focusing on the concept of moral damage, later on the constitutional principles, and finally, on 
the constitutionality or not of the institute. The work was prepared in accordance with the 
methodology of a basic and bibliographic nature, and started from the assumption of the 
unconstitutionality of the 223-G, §1º device due to its evident violation of the aforementioned 
constitutional principles. The study, in short, concluded that the aforementioned article is 
unconstitutional, since it violates principles established by the Federal Constitution of great 
importance, and its content should not prevail in the Brazilian legal system. 
 
Keyword: Labor Reform. Off-balance sheet damage. Moral damage pricing. 
 
 
SUMÁRIO: 1.0 Introdução, p. 03; 2.0 Breves considerações sobre danos moral, p. 03; 3.0 
Princípios que norteiam a análise acerca da (in) constitucionalidade da tarifação do 
valor de indenização por dano moral inserido pela lei 13.467/2017, artigo 223-g, §1º na 
consolidação das leis do trabalho, p. 05; 3.1 Princípio da dignidade da pessoa humana, p. 
05; 2.3 Princípio da isonomia, p. 06; 2.4 Princípio da proporcionalidade e razoabilidade, p 
07.; 2.5 Princípio da vedação do retrocesso social, p.08; 4.0 Análise acerca da (in) 
constitucionalidade da tarifação do valor de indenização por dano moral inserido pela 
lei 13.467/2017, artigo 223-g, §1º na consolidação das leis do trabalho, p. 09; 
Considerações finais, p. 13; Referências, p. 16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
O dano moral não é um fenômeno atual, principalmente dentro de uma relação de 
emprego, seja no âmbito privado ou público, sempre que houver relações pessoais o dano 
moral poderá nascer e se desenvolver. A presente pesquisa tem como aspecto o estudo do 
dano moral no local de trabalho visto que as humilhações, discriminações e hierarquia dentro 
da relação laboral enfraquece a defesa da vítima que acaba se acomodando e aceitando tal 
conduta ilícita. 
Tal conduta acarreta inúmeros danos à personalidade, à dignidade, à saúde física e 
psíquica da vítima, gerando assim direito a indenização, tanto pelo princípio do direito de 
ação quiçá pela inafastabilidade do controle jurisdicional. Assim, diante de uma normativa 
tipificando a conduta do dano moral dentro do mercado de trabalho, faz-se necessário um 
estudo para analisar a efetividade dos mecanismos utilizados pelos tribunais pátrios na 
reparação dos danos à vítima e repreender os assediadores. Diante da reforma trabalhista 
lacuna na qual tabelou os danos morais trabalhistas, questiona-se: como o ordenamento 
jurídico atual deve aplicar as normas protetivas ao trabalhador de modo a coibir o dano moral 
no local de trabalho e garantir a igualdade na reparação diante de um tabelamento positivado 
aparentemente inconstitucional? 
Logo, a problemática da pesquisa gira em torno da análise acerca de como o 
ordenamento jurídico deverá aplicar as normas que protegem o trabalhador, com o objetivo de 
coibir o dano moral nas relações laborais, garantindo a igualdade nas relações, quando diante 
de um tabelamento advindo com a Reforma Trabalhista de 2017. 
Dessa forma, o presente estudo buscará chegar a uma resposta para o problema 
levantado, demonstrando a eficácia dos mecanismos disponíveis no ordenamento jurídico 
pátrio, os prejuízos e desigualdades nas fixações das indenizações em casos de dano moral 
laboral, e para isso, se fará uso de documentos, como livros, artigos científicos, 
jurisprudências, ter-se-á, a priori, os seguintes autores responsáveis por embasar o presente 
trabalho: PABLO STOLZE GAGLIANO, RODOLFO PAMPLONA FILHO, CRISTIANO 
CHAVES DE FARIAS, NELSON ROSENVALD. 
2.0 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DANOS MORAL 
 A promoção da solidariedade e a redução das desigualdades são objetivos intrínsecos 
desde a promulgação da Constituinte de 1988. Dessa forma, o reconhecimento da 
4 
 
reparabilidade dos danosmorais em seara civil fora formalizado na nova codificação e 
insculpida pelo artigo 186 do Código Civil de 2002, no qual, aquele que viola o direito de 
outrem, seja por ação ou omissão, negligência ou imprudência, “ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito”. Apesar de uma resistência histórica ao arbitramento do dano moral 
e sua possível indenização, a Constituição Federal de 1988 já havia pacificado o tema em 
preceito constitucional aduzindo o seguinte: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes:(...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; (BRASIL, 1988, on-line). 
 
 Dessa forma, cientes da importância da reparabilidade do dano moral e confirmada a 
moralidade como um aspecto relevante e constitucional, passamos a analisar o conceito deste 
instituto, de tamanha relevância e recorrente nas relações trabalhistas, cíveis e criminais. 
Afirma Favaretto (2008, p. 11), 
O dano é o principal fundamento da obrigação de reparar: esta é imposta quando é 
quebrado o princípio romano traduzido na expressão latina neminem laedere, ou 
seja, o dever de não lesar o outro. Ocorrendo o evento danoso, deve-se 
responsabilizar o agende lesante, a fim de restituir o lesado. 
 
O dano moral, na visão de Gagliano (2018) é representado pela violação ao direito 
personalíssimo, violação a direitos no qual o conteúdo não é pecuniário, lesionando, portanto, 
a esfera personalíssima da pessoa, seja na imagem, na honra, na intimidade, na vida e em 
outros bens jurídicos protegidos pela Lei Maior. O resultado do dano moral, assim, é aquele 
que “não é pecuniário, nem comercialmente redutível a dinheiro”. (GAGLIANO, 2018, p. 
113, grifo nosso) A lesão afeta, portanto, o terraço moral da vítima, devendo, assim, ser 
indenizado, independentemente se houver reflexos materiais, estando diante do dano moral 
propriamente dito. 
 Aponta Farias (2018, p. 297) o dano moral é categoria cuja construção é 
fundamentalmente jurisprudencial, apoiada no contributo de gerações sucessivas de juristas. 
Assim, o pesquisador deve se recorrer à doutrina e julgados para termos um conhecimento 
mais profundo do tema já que a lei não exauriu tal dialética. A denominação aplicada ao dano 
em estudo é diversificada na doutrina, isso porque há o uso do termo dano moral e dano 
extrapatrimonial, sendo ambas amplamente aceitas pelo ordenamento jurídico. Porém, o 
termo mais adequado, na visão de Gagliano (2018, pg. 114) seria a expressão “dano não 
material” se referindo a lesões do patrimônio imaterial, indo de contraponto ao dano material. 
5 
 
 Dessa forma, o dano moral ou dano extrapatrimonial surgindo da violação de direitos 
personalíssimos tem, de acordo com a doutrina, uma finalidade dupla. Para Kertzman e Lapa 
(2018) a finalidade é pedagógica e compensatória. Pedagógica, pois, desestimula o infrator a 
cometer outros ilícitos, e compensatória, porque a indenização auferida tem o condão de 
amenizar os efeitos desagradáveis sentidos pelo ofendido concretizando-se a tutela individual. 
 Na visão de Farias (2018) o dano moral pode ser entendido pelo viés da dignidade 
humana devendo ser realizado um estudo aprofundado, fazendo uma aferição intersubjetiva e 
relacional do fenômeno da dignidade da pessoa humana com a lesão provocada pelo dano 
moral. Aduz ainda que “o dano moral pode ser conceituado como uma lesão a um interesse 
existencial concretamente merecedor de tutela. Para que esta definição possa ser bem 
compreendida, cabe um aprofundamento da própria noção de dignidade da pessoa humana.” 
(FARIAS, 2018, p. 301, grifo do autor). 
 A dignidade da pessoa humana, “é o fim supremo de todo o direito; logo, expande os 
seus efeitos nos mais distintos domínios normativos para fundamentar toda e qualquer 
interpretação. É o fundamento maior no Estado Brasileiro” (FARIAS e NETO, 2012, p. 69). 
 
3.0 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A ANÁLISE ACERCA DA (IN) 
CONSTITUCIONALIDADE DA TARIFAÇÃO DO VALOR DE INDENIZAÇÃO POR 
DANO MORAL INSERIDO PELA LEI 13.467/2017, ARTIGO 223-G, §1º NA 
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
 
É fundamental que antes de abordar quanto à constitucionalidade ou não da tarifação 
do dano moral trazida pela Reforma Trabalhista, que seja analisada a importância que os 
princípios possuem no ordenamento jurídico brasileiro, especialmente, atinente aos princípios 
constitucionais, já que eles serão essenciais, e servem como parâmetro para que seja 
determinado o último Capítulo da presente pesquisa. 
 
2.2 PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
 
Para melhor compreensão acerca das disposições do princípio da dignidade da pessoa 
humana no plano do direito, é importante que considerações de ordem geral primordialmente 
sejam traçadas. É importante ressaltar que, a pessoa humana deve ser considerada enquanto 
valor, e o princípio relatado, é absoluto, devendo sempre prevalecer de forma indiscutível e 
infinitamente sobre qualquer outro princípio ou valor. O que aduz a característica do ser 
6 
 
humano como ser dotado de dignidade, é que ele nunca pode ser considerado como meio para 
outros, mas sim, fim em si mesmo. Moraes (1997, p. 46) interpreta o dispositivo 28 da 
Declaração das Nações Unidas, estabelecendo o seguinte: 
 
Os direitos humanos fundamentais não podem ser utilizados como um verdadeiro 
escudo protetivo da prática de atividades ilícitas, nem tampouco como argumento 
para afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos 
criminosos, sob pena de total consagração ao desrespeito a um verdadeiro Estado de 
Direito. Os direitos e garantias fundamentais consagrados pela Constituição Federal, 
portanto, não são ilimitados, uma vez que encontram seus limites aos demais direitos 
igualmente consagrados pela Magna Carta (principio da relatividade ou convivência 
das liberdades públicas). Dessa forma, quando houver conflito entre dois ou mais 
direitos e garantias fundamentais, o intérprete deve utilizar-se do princípio da 
concordância ou da harmonização, de forma a coordenar e combinar os bens 
jurídicos em conflito, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, 
realizando uma redução do âmbito de alcance de cada qual (contradição dos 
princípios), sempre em busca do verdadeiro significado da norma e da harmonia do 
texto constitucional com suas finalidades precípuas. 
 
Logo, a premissa básica da dignidade da pessoa humana é o reconhecimento do 
homem em sua própria dignidade, sendo considerada desprezável, eticamente falando, 
qualquer conduta que incompatível com essa condição. O princípio da dignidade humana 
obriga as demais pessoas, cidadãos, juízes, advogados, legisladores, entre outros, ao 
inafastável compromisso com o absoluto e irrestrito respeito à identidade e a integridade das 
pessoas. 
 
2.3 PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
 
O princípio da isonomia, modernamente foi inserido na Constituição Federal de 
1988, retratando em seu conteúdo os direitos e garantias fundamentais e individuais, dentes 
os quais se inclui o princípio da igualdade. Segundo o caput do dispositivo 5° da Carta 
Magna (BRASIL, 1988, on-line) “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. 
O princípio da isonomia é dividido entre igualdade formal e igualdade material. A 
igualdade formal tem por característica a abstenção da estatal, que se baseia na concepção 
estática de igualdade, isso significa dizer que o estado não pode intervir para garantir 
privilégiosque determina a categoria dos indivíduos. Outrossim, a igualdade material 
desapega da concepção formalista da formalidade, passando-se a considerar as desigualdades 
concretas existentes na sociedade, de forma a tratar diferentemente situações desiguais. 
7 
 
Rothenburg (2008, p. 92) afirma: 
Os graus diferentes (e crescentes) de especificação vão da igualdade formal à 
igualdade material. Percebe-se que a igualdade material é, como categoria jurídica, 
uma concretização maior, um aperfeiçoamento em relação à igualdade formal 
e não algo diferente. Dito de outro modo, a igualdade material é, do ponto de 
vista jurídico, um avanço no sentido de superar as situações injustas de 
desigualdade. O conceito jurídico de igualdade é, portanto, suficientemente 
abrangente para compreender as dimensões formal e material da igualdade. 
Proponho, assim, um conceito amplo (e não duas igualdades distintas) que 
englobe e eventualmente supere os conceitos por vezes confusos de igualdade 
formal e igualdade material. 
 
Por seu turno, nota-se que, o princípio da isonomia encontra-se na base da República, 
elencado também na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º, constituindo importante 
fundamento da democracia, e no contexto da tarifação do dano moral, não admite que o 
legislador, ao analisar o nível da natureza do dano que irá gerar a indenização, ofereça 
privilégios determinados em decisão arbitraria, realizando distinções em casos concretos. 
(BRASIL, 1988). 
 
2.4 PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE 
 
Trata-se de princípio essencial, apesar das dificuldades que existem quanto à 
possibilidade de sua definição. Logo, entende-se que, ele deve nortear as decisões estatais 
tomadas, tanto na esfera jurisdicional como administrativa e legislativa, tornando a decisão 
mais justa possível, sobrepesando efeitos positivos e negativos da medida, além das eventuais 
consequências para que soluções proporcionais sejam realmente adotadas ao caso concreto. É 
importante salientar também que, o princípio da razoabilidade e proporcionalidade é um 
princípio constitucional, e decorre dos mais variados preceitos que constam nela, conforme 
explica Sarlet (2017, p. 391): 
Embora não se pretenda sobrevalorizar a identificação de um fundamento 
constitucional para os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade no 
ordenamento jurídico brasileiro, em termos gerais, é possível reconduzir ambos os 
princípios a um ou mais dispositivos constitucionais. Assim, de acordo com a 
vertente germânica, o ponto de referência é o princípio do Estado de Direito (art. 1º 
da CF), notadamente naquilo que veda o arbítrio, o excesso de poder, entre outros 
desdobramentos. Já para quem segue a orientação do direito norte-americano, a 
proporcionalidade guarda relação com o art. 5º, LIV, da CF, no que assegura um 
devido processo legal substantivo [...] 
 
Tais princípios podem ser subdivididos em três partes, para que seja possível a análise 
da pertinência de uma ação: a adequação, a necessidade e a proporcionalidade em sentido 
estrito. De forma resumida, deve-se analisar a medida que deve ser tomada, para que haja a 
8 
 
conclusão se a mesma é realmente ou não necessária para aquela determinada situação, além 
de analisar a adequação da medida. Por fim, no que diz respeito à análise da 
proporcionalidade em sentido estrito, quando na ponderação do ônus imposto e o benefício 
trazido, determinar se a medida é legítima, a proporcionalidade irá definir sua 
constitucionalidade ou não. Logo, entende-se com isso que, na tomada de decisões, os agentes 
estatais, tanto da esfera administrativa, como da esfera judicial e legal, devem sempre se 
basear na razoabilidade e na proporcionalidade, examinando as circunstâncias que norteiam o 
caso concreto. 
 
2.5 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL 
 
Finalizando a análise dos princípios constitucionais, será abordado o princípio da 
vedação ao retrocesso social, considerado como implícito, e extraídos dos demais princípios e 
direitos garantidos pela Constituição, como explica Barroso em seu voto no julgamento do 
Recurso Extraordinário (RE878694/MG) no Supremo Tribunal Federal: 
[...] Não bastasse, o art. 1.790 promove uma involução na proteção dos direitos dos 
companheiros que viola o princípio da vedação ao retrocesso. Trata-se de princípio 
constitucional implícito, extraído dos princípios do Estado Democrático de Direito, 
da dignidade da pessoa humana e da máxima efetividade dos direitos fundamentais 
(art. 5o, §1o), que impede a retirada de efetividade das normas constitucionais. 
Entende-se que a Constituição estabelece para o legislador a obrigação de 
concretizar, por meio da legislação, os direitos fundamentais estabelecidos no texto 
constitucional. Como resultado, quando o legislador tenha cumprido tal função, 
impede-se tanto que (i) possa revogar tais concretizações sem aprovar legislação 
substitutiva, de modo a aniquilar a proteção constitucional conferida ao direito, 
quanto que (ii) possa editar legislação substitutiva que limite ou reduza, de forma 
arbitrária ou desproporcional, o grau de concretização do direito fundamental 
anteriormente em vigor.45 (RE 878694/MG, Relator(a): Min. Luís Roberto Barroso, 
Tribunal Pleno, julgado em 10/05/17, DJE 06/02/18). (BRASIL, 2016, on-line), 
 
Por mais que não esteja expresso na Constituição Federal brasileira, há vários julgados 
nas cortes brasileiras regionais e Superiores em que o princípio é reconhecido como implícito, 
principalmente no que tange aos direitos sociais. O Superior Tribunal de Justiça, em decisão 
proferida em sede de Agravo Interno ao Recurso Especial sacramentou, em 2015, quando ao 
adicional de atividade penosa, elucidando quanto a eficácia ilimitada do artigo que versa 
sobre a temática, sendo inviável sua aplicação por analogia em carreira distinta aquela 
ocupada pela parte ora Agravante: 
 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. 
GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE LOCALIDADE - GEL. EXTINÇÃO PELA 
LEI 9.527/1997. TRANSFORMAÇÃO EM VPNI, EM CARÁTER 
TRANSITÓRIO. ADICIONAL DE PENOSIDADE. ART. 71 DA LEI 
9 
 
8.112/1990. AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO. ALEGADA AFRONTA 
AO PRINCÍPIO DE PROIBIÇÃO DE RETROCESSO SOCIAL. OFENSA 
REFLEXA. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. 
IMPOSSIBILIDADE. (STJ - AgInt no REsp: 1572782 PR 2015/0310070-2, 
Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 03/10/2017, T1 
- PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/11/2017). 
 
Com isso, há o entendimento de que esse princípio é fundamental na proteção dos 
direitos e garantias que foram conquistados após muitas lutas e obstáculos pelos envolvidos à 
época, não podendo os legisladores simplesmente eliminarem essas garantias sem motivos 
que sejam considerados como plenamente justificáveis, ou sem que apresentem alternativas 
viáveis ao direito que estará sendo prejudicado. 
3.3 ANÁLISE ACERCA DA (IN) CONSTITUCIONALIDADE DA TARIFAÇÃO DO 
VALOR DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL INSERIDO PELA LEI 
13.467/2017, ARTIGO 223-G, §1º NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
A reparação de danos de natureza extrapatrimonial, derivados da relação de trabalho, 
recebeu especial atenção pela redação original da Lei 13.467/2017, a saber: 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:[…]§1º. Se julgar procedente 
o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um 
dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: I - ofensa de natureza leve, até três 
vezes o último salário contratual do ofendido; II - ofensa de natureza média, até 
cinco vezes o último salário contratual do ofendido; III - ofensa de natureza grave, 
até vinte vezes o último salário contratual do ofendido; IV - ofensa de natureza 
gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido. (BRASIL, 
2017, on-line). 
 
Dessa forma, a partirda vigência da lei supra, que instituiu a reforma trabalhista, as 
indenizações por danos morais no âmbito das relações laborais receberam tarifação sendo 
fixados limites máximos de valores a serem sancionados no caso concreto. Porém, tal 
novidade legislativa tem provocado grandes discussões nos tribunais e uma insegurança 
jurídica que já foi levada a discussão em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6.050/DF, 
proposta pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho-ANAMATRA, 
figurando como interessados o Presidente da República, Congresso Nacional, e atuando como 
relator o Ministro Gilmar Mendes. 
 Na referida ADI 6.050/DF, o Ministério Público Federal, em manifestação apresentou 
o seguinte: 
Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade com pedido de medida cautelar 
ajuizada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – 
Anamatra, por meio da qual postula a declaração da inconstitucionalidade do art. 
223-G-§1º-I-II-III-IV do Decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943 (CLT), inserido 
pelo art. 1º da Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Alega-se ofensa aos arts. 5º-V-
10 
 
X1, 7º-XXVIII2, 170-VI3 e 225-§3º4 da Constituição. Os dispositivos legais cuja 
higidez constitucional se questiona integram o complexo normativo referente à 
reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho, 
composto pelos arts. 223-A a 223-G da CLT.5 Dispõem os enunciados impugnados, 
em sua redação original conferida pela Lei 13.467/2017:Art. 223-G. Ao apreciar o 
pedido, o juízo considerará:[…] §1º. Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a 
indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, 
vedada a acumulação:I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário 
contratual do ofendido; II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último 
salário contratual do ofendido; III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o 
último salário contratual do ofendido; IV - ofensa de natureza gravíssima, até 
cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido. A requerente sustenta que a 
lei não pode cercear o Poder Judiciário e o exercício da jurisdição mediante 
limitação do valor das indenizações por dano extrapatrimonial. Argumenta que o 
uso do salário do ofendido como critério de cálculo do quantum indenizatório 
enseja tratamento indevidamente diferenciado das vítimas e inviabiliza a 
reparação adequada e justa dos prejuízos sofridos. Afirma que a Constituição 
assegura indenização ampla e irrestrita de dano moral decorrente de lesão ocorrida 
na relação de trabalho. Assevera que o STF já concluiu pela impossibilidade de 
tarifação de dano moral, ao reconhecer como não recepcionado pela Carta Magna o 
art. 52 da Lei 5.250/1967. No mérito, com as mesmas finalidades de economia, 
racionalidade e celeridade processual, a PGR reporta-se, per relationem, aos 
fundamentos constantes do parecer apresentado na ADI 5.870/DF, ajuizada em 
21/12/2017 também pela Anamatra, no sentido da procedência do pedido, com a 
declaração da inconstitucionalidade do art. 223-G-§1º-I- II-III-IV da CLT e, 
por arrastamento, dos parágrafos 2º e 3º do art. 223-G e dos arts. 223-A e 223-
C da CLT, todos com redações inseridas pela Lei 13.467/2017. 
 Diante o exposto, o conflito de normas resta latente e evidente, isso, pois, para o MPF, 
na pessoa da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, ter-se-á uma 
inconstitucionalidade na fixação de danos morais extrapatrimoniais, na qual fundamentou o 
pedido de declaração de inconstitucionalidade, nas seguintes dicções: 
2. A Constituição de 1988 positivou os direitos humanos da personalidade, 
conferindo à integridade moral do indivíduo status de direito fundamental, cuja 
tutela (arts. 5º-V-X-§2º) se assenta no dever de proteção da dignidade da pessoa 
humana (art. 1º-III), fundamento da ordem constitucional. Precedentes. 
3. A fixação legal, prévia e abstrata, de limites máximos de valores de indenizações 
por dano extrapatrimonial afronta o princípio da reparação integral do dano 
(Constituição, art.5º-V) sempre que, nos casos concretos, esses valores não fo- rem 
bastantes para conferir ampla reparação do prejuízo, proporcional ao agravo e à 
capacidade financeira do infrator. Precedentes. 4. Os bens ideais dos direitos da 
personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade e a vida privada, desafiam 
critério objetivo único, com pretensão de validade universal, de mensuração do dano 
à pessoa. Por conseguinte, a reparação do gravame a tais bens “não é recondutível a 
uma escala econômica padronizada, análoga à das valorações relativas dos danos 
patrimoniais” (RE 447.584/RJ, Relator Ministro Cezar Peluso). Jurisprudência 
reiterada no julgado da ADPF 130/DF, Relator Ministro Ayres Britto.- Parecer pelo 
conhecimento da ação e pela procedência pedido, com a declaração da 
inconstitucionalidade do art.223-G-§1º-I-II-III-IV da CLT e, por arrastamento, dos 
parágrafos 2º e 3º do art. 223-G e dos arts. 223-A e 223-C da CLT, todos com 
redações conferidas pela Lei 13.467/2017. 
 
A dignidade da pessoa humana foi o princípio de interpretação usado no caso concreto 
acima ilustrado. Em uma análise histórica da dignidade da pessoa humana, esta esteve 
11 
 
bastante ligada ao cristianismo. Farias e Neto (2012, p. 69) afirma “sua fundamentação está 
amparada no fato de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”. 
 Ultrapassando os preceitos religiosos, e reconhecendo sua importância, a dignidade da 
pessoa humana impõe uma observação das normas jurídicas a partir do indivíduo, o mesmo 
estando no centro, no núcleo das atenções e detentor de proteção, eis que carrega o bem 
jurídico mais importante do ordenamento pátrio, qual seja a vida humana. Assim, não seria 
uma surpresa o pedido de declaração de inconstitucionalidade do referido artigo feito pela 
Procuradoria, uma vez que além de afrontar princípios constitucionais da isonomia, dignidade 
da pessoa humana e reparação integral, afronta também os direitos da personalidade, devendo, 
portanto, ser conferido ampla reparação do prejuízo. Em igual sentido, manifestada a 
Procuradoria Geral da República, em ADI nº 5.870/DF, sustentou a Procuradora que os 
dispositivos questionados afrontam diretamente os preceitos constitucionais, senão passamos 
a um trecho da referida defesa: 
A questão da tarifação normativa do dano moral já fora analisada pelo STF, quando 
declarou a inconstitucionalidade da Lei da Imprensa, no ponto que impunha uma 
limitação ao Poder Judiciário, decorrente de ofenda de ofensa à intimidade, vida 
privada, honra e imagem das pessoas (RE 396.386-4/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, 
DJ de 13/08/2004). Na oportunidade, a Corte sedimentou que a Constituição 
emprestou à reparação do dano moral tratamento especial, “desejando que a 
indenização decorrente desse dano fosse a mais ampla. Posta a questão nesses 
termos, não seria possível sujeitá-la aos limites estreitos da lei”.Quanto aos 
dispositivos questionados, está-se diante de regras legais pós-constitucionais (Lei 
13.467 de 13 de julho de 2017), que impõem limitações quantitativas à indenização 
por danos extrapatrimoniais decorrentes das relações de trabalho (CLT, art. 223-A-
caput), o que constitui verdadeiro obstáculo infraconstitucional a uma justa e 
equitativa compensação, consideradas as circunstâncias objetivas e subjetivas 
do caso.Não suficiente, os artigos consolidados em questão atentam contra o 
princípio da isonomia, na medida em que a única medida econômica para a 
mensuração da indenização dos danos extrapatrimoniais é o “salário contratual do 
ofendido” (art. 223-G-§1º), independentemente da capacidade econômica do autor 
da lesão. 
 
Assim, os valores máximos de indenizações inseridos com a Lei 13.467/2017, artigo 
223-G §1º afrontam o princípio da reparação integral do dano servindo de obstáculo 
infraconstitucionalna busca pela reparação de forma equânime, afetando assim, a esfera 
personalíssima do ofendido. O comando constitucional ordena que em qualquer lesão ou 
ameaça a direito deve ser repelida com o devido processo legal e suas garantias correlatas. É o 
que se busca. Porém, o uso do salário do ofendido como base de fixação de uma futura 
reparação viola, além da isonomia, sem quaisquer resquícios de dúvidas, a reparação justa e 
proporcional endossada na Constituição Federal de 1988. Na visão de Farias (2018, p. 371), 
O legislador criou parâmetros abstratos para que o juiz possa subjetivamente 
alcançar a sua conclusão quanto a classificação da natureza da lesão, o que em si não 
é um equivoco, pois, o problema reside em converter tais critérios em um 
12 
 
aprisionamento dos valores reparatórios, com a agravante de qualificar os montantes 
com base no salário de cada vítima, o que obviamente é um retrocesso em tudo o 
que já veiculamos sobre a consideração dos valores existenciais de cada ser humano 
em uma perspectiva alheia a órbita do mercado. 
 
 Dessa forma, o dano moral tarifado (ou tabelado) entrou no ordenamento jurídico 
eivado de vício de legalidade, não passando pelo filtro do controle de constitucionalidade, 
sendo um impedimento ao verdadeiro e justo valor indenizatório decorrente de danos nas 
relações trabalhistas, não sendo recepcionada pela Constituição Federal de 1988. 
 Em regresso a discussão sobre a Lei de Imprensa, em especial na ADPF nº 130, o 
Superior Tribunal de Justiça, na redação da súmula 281 já havia afastado a tarifação do dano 
moral, não estando sujeita a lei, a saber súmula 281. STJ: a indenização por dano moral não 
está sujeita à tarifação prevista na lei de imprensa”. Nesse ínterim, nítido, à época da 
discussão que ensejou o nascimento da referida súmula, já se era visível e concreto a 
independência do dano moral, o qual varia em cada caso concreto, restando clarividente sua 
máxima efetividade e reparação se fora dos ditames estabelecidos pela Lei nº 13.467/2017 
(BRASIL, on-line). 
 Há, em uma análise mais profunda, principalmente após confrontar tal reforma 
trabalhista com o parâmetro/filtro da dignidade da pessoa humana, uma restrição da tutela dos 
direitos fundamentais do empregado e do empregador. Isso porque, a fixação do dano sofrido 
por ambos não pode ser diferente se a lesão sofrida é a mesma. Analisando a letra fria da lei, o 
legislador prefere fixar uma reparação que não afete, por exemplo, a atividade econômica, 
pouco se importando com o dolo e a culpabilidade do agressor e as consequências sofridas 
pelo ofendido/vítima. Aduz Favaretto (2008, p. 10), 
Especificamente nas relações de consumo a realidade é ainda mais crítica, pois o 
consumidor vê seu direito da personalidade esmagado pelos interesses econômicos 
dos agentes lesantes. O natural desequilíbrio da relação contratual não é eficazmente 
corrigido na fixação do valor indenizatório. 
 Mais uma vez, estamos diante de uma flagrante inconstitucionalidade, isso, pois, a 
exegese da lei está de contra ao positivado na Lei Maior, qual seja: 
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: […] V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, 
além da indenização por dano material, moral ou à imagem; […] X - são invioláveis 
a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito 
a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; […]. 
(BRASIL, 1988, on-line) (grifo nosso). 
 
13 
 
 A tarifação, em qualquer momento da lei ou da vida social, é incompatível com o 
tratamento assegurado pelos incisos V e X da CF/1988, isso, pois, a reparação pelo dano 
moral causado, além da função desmotivadora, deve cumprir a função punitiva sem se prender 
a limitações abstratas e com o fito de desprestigiar e despenalizar a conduta ilícita. A 
reparabilidade do dano moral enfrenta dificuldades em sua exatidão. Mas, reconhecemos que 
é uma atividade dificultosa a do quantum debeatur justo e capaz de validar a tríplice função 
do dano extrapatrimonial. 
 Assim, o instituto jurídico do dano extrapatrimonial, na visão de Favaretto (2008, p. 
13) assume três funções indispensáveis e automáticas: “compensar alguém em razão de lesão 
cometida por outrem à sua esfera personalíssima, punir o agente causador do dano, e, por 
último, dissuadir e/ou prevenir nova prática do mesmo tipo de evento danoso, tanto 
especificamente em relação ao lesante como à sociedade em geral” (grifo nosso). Reforça-se 
que as funções do dano extrapatrimonial, 
É dirigida à pessoa que sofreu o dano; a outra atinge o responsável pela ocorrência 
do dano e a última dispõe que tanto o responsável pelo evento danoso não deve 
repeti-lo como também a sociedade, razão pela qual é muitas vezes denominada 
pedagógica ou educativa. Em síntese, as funções do dano extrapatrimonial podem 
ser representadas por três verbos: compensar, punir e dissuadir. (FAVARETTO, 
2008, p. 11) (grifo nosso) 
 
 A reflexão sobre a reparabilidade do dano moral em sede trabalhista, objeto de estuda 
da presente deixa confirmado (e positivado se encontra) de que, qualquer lesão ao direito 
enseja reparação, seja material, moral, estética, lucros cessantes, perda de uma chance, e que 
em campo trabalhista, não teria outra interpretação. Passemos agora, a uma análise do 
referido comando legal versus a principiologia constitucional, em especial a princípios 
essenciais para se realizar uma análise subjetiva para um competente arbitramento, chegando 
a uma cognição judicial justa e proporcional. 
 “Princípio” para Jorge e Neto (2012) pode ser classificado como uma norma jurídica a 
ser aplicada ou um preceito de valor normativo, podendo se “converter em norma jurídica 
como em valor normativo” (2012, p. 43), auxiliando, portanto, na aplicação da norma ou 
servindo de interpretação conforme a Constituição, sendo, nessa última, o princípio da 
interpretação que se materializa em norma jurídica. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A presente pesquisa teve por principal objetivo analisar as novidades advindas com a 
Reforma Trabalhista, mais especificamente, quanto ao dano extrapatrimonial trabalhista, a fim 
14 
 
de verificar se o novo dispositivo 223-G, §1º, nas suas disposições, viola ou não os princípios 
constitucionais que são reconhecidos pelo ordenamento jurídico brasileiro, e, assim, decidir 
acerca da (in) constitucionalidade do dispositivo. 
Dentre os princípios constitucionais, quatro foram escolhidos para que se 
contraponham a esse instituto: o princípio da isonomia, o princípio da dignidade da pessoa 
humana, proporcionalidade e razoabilidade, e o princípio da vedação ao retrocesso social. 
Nesse sentido, quando da análise do artigo frente aos princípios ora mencionados, percebeu-se 
que todos eles foram transgredidos com a redação do dispositivo. 
Preliminarmente, constatou-se, por exemplo, que o princípio da isonomia foi violado 
em dois momentos: ao impor limitação do dano moral quando não existe em outro ramo do 
direito, diferenciando, nesse caso, trabalhadores dos demais envolvidos em outras relações 
jurídicas, e também ao utilizar o último salário do empregado como parâmetro ao cálculo da 
reparação, menosprezando e prejudicando os que recebem menores salários se comparado aos 
que recebem mais. Logo, com base nos argumentos mencionados, não há razão plausível que 
justifique a existência dessa diferenciação entre pessoas que se encontram em posição de 
igualdade, havendo nesse sentido uma quebra da isonomia formal que é garantida de forma 
expressa pela Constituição Federal em seu artigo 5º, caput, devendo ela guiar legisladores e 
juristas. 
Outro princípio violadoque pode ser apontado nas considerações presentes é a 
vedação ao retrocesso social, isso porque, anterior à vigência da Lei 13.467 de 2017 as regras 
para cálculo do dano moral eram realizadas conforme a Carta Magna Federal, que em seu 
conteúdo não prevê tarifação de valores máximos e mínimos. Logo, essa nova forma de 
abordar a reparação desse tipo de dano configura-se em verdadeiro retrocesso social aos 
direitos dos trabalhadores, que estão garantidos no dispositivo 5º, Inciso V e X, e 7º, Inciso 
XXVIII, todos de índole fundamental. 
Ademais, há ainda violação aos outros demais princípios abordados no presente 
trabalho, e assim sendo, ao estabelecer-se um preço tarifado para a dor e o dano sofrido pelo 
trabalhador, além de desfavorecer e menosprezar mais ainda os menos abastados e mais 
desfavorecidos na relação processual trabalhista, o valor e a dignidade dessas pessoas é 
intrinsecamente violado, e consequentemente o âmago de sua dignidade humana entre os 
demais princípios que norteiam seus direitos são feridos, que de uma forma ou de outra 
também estão ligados à dignidade humana, ainda que indiretamente. 
Conclui-se, portanto, afirmando a inconstitucionalidade do dispositivo 223-G, §1º da 
Consolidação das Leis Trabalhistas, haja vista que, esse instituto fere direta e indiretamente os 
15 
 
princípios constitucionais mencionados na presente pesquisa, devendo, por esse motivo, ser 
retirado do ordenamento jurídico brasileiro. O direito do trabalho tem por função primordial 
proteger a todo momento a figura do trabalhador contra as desigualdades que são inerentes a 
relação de trabalho existente, em que o empregador, em posição mais favorável, possui capital 
e o poder diretivo, inclusive, na maioria das vezes, suficiente para arcar com o ônus da 
reparação dos danos causados ao empregado. 
Portanto, o objetivo desse ramo deve ser conceder e proteger as garantias mínimas e 
básicas daqueles que são hipossuficientes na relação laboral, auxiliando na proporção de uma 
vida mais digna, seja no trabalho como na vida pessoal. Constitui também dever do Estado 
proteger os seus trabalhadores, com a garantia de seus direitos básicos, não permitindo que 
haja a possibilidade de que se imponha, através dos legisladores, condições indignas de 
trabalho e de tratamento, sob esse pretexto falso de flexibilização para maior geração de 
empregos. Com isso, defende-se e busca evidenciar que um ordenamento jurídico só é justo e 
básico quando garante direitos mínimos e necessários, na medida do possível, a todos os 
cidadãos, isso, nas suas mais varias relações jurídicas, e especialmente nas relações 
trabalhistas, ramo essencial e importante a construção de um país desenvolvido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
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______. TST - AIRR: 11573620135030101, Relator: Arnaldo Boson Paes, Data de 
Julgamento: 19/11/2014, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/11/2014. 
 
 
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Data de Publicação: DEJT 28/11/2014. 
 
 
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BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 03/10/2017, T1 - PRIMEIRA TURMA, 
Data de Publicação: DJe 07/11/2017. 
 
 
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