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PATOLOGIA DAS 
ESTRUTURAS
Fernanda Dresch
 
Apresentação dos materiais 
e técnicas destinadas a 
recuperação e reforço
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar materiais e métodos para recuperação e reforço de 
fundações.
  Relacionar os materiais e métodos para recuperação e reforço de 
estruturas em concreto armado. 
  Construir soluções para revestimentos e fachadas.
Introdução
Atualmente, a reabilitação e o reforço de estruturas assumem um im-
portante segmento de mercado na indústria da construção civil. A sua 
finalidade é atender à necessidade de reestabelecer as condições originais 
das estruturas danificas (recuperação) ou, ainda, promover a adequação 
da capacidade resistente das estruturas em função do uso (reforço). Por-
tanto, torna-se fundamental conhecer os tipos de materiais e métodos 
para recuperação e reforço de fundações e também de estruturas de 
concreto armado, bem como soluções para revestimentos e fachadas. 
Conhecendo, estudando e aprimorando essas técnicas, você poderá 
garantir a segurança e a integridade das edificações.
Neste capítulo, você aprenderá os materiais e métodos para recupe-
ração e reforço de fundações, assim como os materiais e métodos para 
recuperação e reforço de estruturas em concreto armado. Além disso, 
você aprenderá alguns tipos de soluções para revestimentos e fachadas. 
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 169 25/04/2018 11:04:15
Materiais e métodos para recuperação 
e reforço de fundações 
A necessidade de realizar reforços em fundações muitas vezes está associada 
a uma mudança no sistema solo–fundação–estrutura já existente, buscando-se 
aperfeiçoar o seu desempenho. Quando a fundação existente não suporta mais 
as cargas a que ela está submetida, a mudança é necessária. Dessa forma, o 
reconhecimento da necessidade de uma intervenção na fundação é de grande 
valia, pois a falta dessa percepção pode, por exemplo, ocasionar o desabamento 
de uma edifi cação. Para isso, é necessário fazer um diagnóstico detalhado, 
buscando apresentar as causas dos danos ocorridos, fazer novas sondagens e 
instrumentar a obra, a fi m de avaliar a magnitude e a velocidade das defor-
mações, para que a técnica e o dimensionamento do reforço a ser empregado 
sejam os mais adequados possível (GOTLIEB, 1998).
Um reforço de fundação pode ser classificado como provisório ou perma-
nente. Um reforço é considerado provisório quando houver uma sobrecarga 
de curta duração: faz-se um reforço que permita à fundação resistir àquele 
período. Já o reforço permanente fará parte da fundação original, sendo 
necessário quando esta não suporta mais as cargas atuantes nela ou, ainda, 
quando se sabe previamente que haverá um aumento no carregamento da 
edificação, de tal forma que a fundação original não suportaria a carga sem 
uma intervenção (GOTLIEB, 1998).
Para um reforço apresentar bom desempenho, alguns cuidados são essen-
ciais, como garantir a continuidade da ação estrutural da peça restaurada, 
garantir a transferência de cargas entre as peças novas e as antigas e garantir 
boa conexão entre o concreto novo e o antigo. Conforme Gotlieb (1998), a 
escolha do tipo de reforço a ser empregado deve levar em consideração o 
diagnóstico exibido pelas investigações do elemento de fundação, assim como 
pela experiência e pelo julgamento dos profissionais envolvidos no problema. 
As soluções para os serviços de reforços são muito variadas e dependem das 
condicionantes do problema em questão, como tipo de solo, urgência, fundações 
existentes, nível de carregamento e espaço físico disponível. 
A escolha do tipo de solução para reforçar uma fundação está relacionada 
com os problemas específicos em questão. Dessa forma, pode-se relacionar 
alguns tipos (ainda que não necessariamente todos sejam viáveis para um mesmo 
problema): reparo ou reforço dos materiais, enrijecimento da estrutura, aumento 
da área de apoio, melhoria das condições do solo, estacas injetadas, estacas 
prensadas, estacas convencionais, sapatas, tubulões e estacas adicionais em geral.
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço170
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 170 25/04/2018 11:04:15
Reforço de fundações sem aprofundamento
A escolha de não aprofundar o contato fundação–terreno recorre a dois tipos 
de soluções (ou a uma combinação deles): melhoramento das qualidades 
geotécnicas do terreno de apoio — que implica um domínio da geotecnia e 
conhecimento aprofundado sobre as características dos solos — ou alargamento 
da área de contato fundação–terreno, diminuindo assim a tensão de contato 
com o solo (NEVES, 2010).
Reparo ou reforço dos materiais
Gotlieb (1998) relata que se trata de um problema tipicamente estrutural, 
não associado à transferência de carga para o solo. É executado nos casos de 
agressão ao concreto e corrosão das armaduras que compõem sapatas, estacas, 
tubulões e blocos de coroamento.
Enrijecimento da estrutura
A escolha desse tipo de solução para reforçar uma fundação ocorre quando é 
necessária a diminuição dos recalques diferenciais. Esse enrijecimento pode 
ser alcançado por meio de implantações de vigas de rigidez interligando as 
fundações, ou da inclusão de peças estruturais capazes de gerar o travamento 
da estrutura (GOTLIEB, 1998).
Aumento da área de apoio 
O aumento da área de contato se aplica em situações em que o terreno de apoio 
da fundação não dispõe de resistência sufi ciente para suportar as solicitações 
que lhe são impostas. Assim, pode-se optar pelo alargamento da área de contato 
fundação–terreno (Figura 1).
O alargamento da área de contato entre a fundação e o terreno constitui-se 
na ampliação da seção em planta da sapata ou da base do tubulão, efetuada 
por meio de um “enxerto”. Em geral, esse enxerto é caracterizado pelo chum-
bamento de ferragens na peça existente, o apicoamento de suas superfícies e 
o uso de resinas colantes, bem como traços especiais do novo concreto a ser 
aplicado, garantindo uma forte retração, para a melhor ligação entre o concreto 
antigo e o novo (GOTLIEB, 1998).
171Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 171 25/04/2018 11:04:15
O prolongamento das barras pode ser feito quebrando-se as bordas da 
sapata, até que fique exposto um trecho reto de ferragem, para soldagem ou 
instalação de luvas (tipo CCL) (PIANCASTELLI, 1997).
Figura 1. Reforço de fundações com aumento da área de contato.
Fonte: Adaptada de Piancastelli (1997).
No entanto, um ponto importante a ser levado em consideração, ao aplicar 
essa metodologia, é o cuidado na hora da execução desse reforço. Se isso não 
for feito, a sapata só começa a funcionar para novas sobrecargas e assenta-
mentos, não realizando uma correta repartição/distribuição das tensões de 
contato. Para aliviar essa situação, deve-se suspender a fundação original, 
antes de se executar o reforço, para que, após ter sido retirada a suspensão, a 
carga se distribua o mais uniformemente possível, aproveitando ao máximo 
o alargamento da sapata (COELHO, 1996). 
Melhoria das características do solo
Existem diversos métodos para o melhoramento da compacidade ou da resistên-
cia dos solos. Os tipos mais prováveis de serem utilizados são a injeção de nata 
de cimento ou gel sob altas pressões — ou jet grouting — e CCP (melhoria do 
solo por colunas). Entre essas soluções, a que mais se destaca é a técnica de jet 
grouting. Essa técnica, de forma geral, é um método facilmente aplicável, com 
a injeção, sob pressão (entre 30 a 50 MPa), de caldas de cimento no solo, nas 
suas várias modalidades, procurando preencher os vazios naturais dos solos 
e melhorando assim as suas características geomecânicas (NEVES, 2010). 
Ainda, a técnica de jet grouting dispensa trabalhos de escavação, o que 
evita a descompressão do solo, possibilita a execução em áreas confinadas e 
produz poucas vibrações.Também há a possibilidade de seleção dos níveis 
de terreno a se tratar, a capacidade de formar colunas com inclinação variada 
(de acordo com o projeto) e a possibilidade de inserção, no seu interior, de 
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço172
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 172 25/04/2018 11:04:16
elementos metálicos. A utilização de injeções ainda é recomendável quando 
os problemas associados aos terrenos se relacionam com a sua permeabilidade 
excessiva e existe a possibilidade de arrastamento por percolação. Nesse 
caso, a técnica assegura uma efetiva impermeabilização do solo (Figura 2) 
(COELHO, 1996; RODRIGUES, 2009).
Figura 2. Aplicação da técnica jet grouting em colunas.
Fonte: Perreira (2008).
Em casos muito particulares (e somente em fundações superficiais), também 
é possível utilizar uma solução que recorra à substituição do terreno abaixo da 
fundação. Esse procedimento se justifica quando se verifica que as fundações 
foram executadas sobre camadas pouco resistentes e muito deformáveis, como 
aterros ou formações geológicas recentes. Assim, tenta-se substituir, de forma 
faseada, o terreno existente por concreto pobre — e não por outro tipo de solo, 
cuja compactação seria extremamente difícil.
Reforço de fundações com aprofundamento
No entanto, quando a utilização de reforço de fundações por melhoramento do 
terreno ou alargamento da base de fundação não é viável e se verifi cam grandes 
carências do terreno de fundação, é necessário transferir as cargas de fundação 
para um terreno mais competente. Para isso, os tipos de recalçamento mais usuais 
recorrem à execução de estacas metálicas, de madeira ou de concreto armado, 
cravadas ou moldadas no solo, encabeçadas por vigas metálicas ou de concreto 
armado. Ainda, outra solução corrente é a utilização de microestacas, a qual 
se destaca das anteriores pela possibilidade de execução em espaços limitados, 
com reduzido diâmetro e vibrações transmitidas ao solo (NEVES, 2010).
173Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 173 25/04/2018 11:04:16
Microestacas 
As microestacas surgiram após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo 
de auxiliar os esforços da reconstrução. No entanto, nas últimas décadas, 
essa tecnologia desenvolveu-se expressivamente, evoluindo de um conceito 
de uma rede de microestacas com capacidade reduzida de carga, com função 
de tratamento de solos, para o uso de elementos singulares com alta capaci-
dade de cargas. Ela pode ser executada em qualquer tipo de terreno e com 
capacidades de carga variáveis (geralmente entre os 150 KN e os 2.000 KN), 
em função do seu diâmetro, das armaduras utilizadas, da técnica de execução 
e, acima de tudo, do solo que vai acomodar as cargas. Trata-se de elementos 
que trabalham tanto à compressão, como à tração, e transmitem as suas forças 
ao terreno essencialmente por atrito lateral (MARTINS; MIRANDA, 2006; 
TAVARES, 2014). 
Além de a aplicação de microestacas ser muito generalizada nas soluções 
de reforço de fundações, elas apresentam a possibilidade de execução em 
espaços limitados, em função de seu diâmetro reduzido. Além disso, permitem 
a execução de furos inclinados e dispensam as câmaras de trabalho sob as 
fundações. É ainda possível executar esses elementos de maneira a intersectar 
as fundações existentes — situação usual em elementos de fundação super-
ficial, como sapatas. Quando é necessário reforçar as fundações de edifícios 
de pequeno porte, por exemplo, uma solução possível passa pela execução de 
uma grelha de microestacas que permita a transmissão das cargas diretamente 
para um estrato de terreno (Figura 3) (TAVARES, 2014).
Figura 3. Grelha de microestacas.
Fonte: Bullivant e Bradbury (1996).
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço174
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Para saber mais sobre o assunto, leia o trabalho titulado Técnicas de Recalçamento e 
Reforço de Fundações, de Manuel João Niza das Neves (2010), em seu terceiro tópico: 
“Tipos de intervenção de reforço”.
Materiais e métodos para recuperação e reforço 
de estruturas em concreto armado 
Com a exigências cada vez maior de as edifi cações apresentarem um bom 
desempenho e conforto, tem-se observado nos últimos anos uma grande 
preocupação com a questão da durabilidade. Entretanto, a necessidade de 
reparar as estruturas pode ser causada por vários fatores, como a mudança 
do uso, a ampliação ou a inviabilidade de demolição. Isso tem estimulado o 
desenvolvimento de técnicas de reforço e de materiais mais tecnológicos, que 
permitem maior efi ciência de reparo e desempenho. 
Em determinadas ocasiões, no caso de edifícios expostos à ação de diferen-
tes agentes agressivos, nos ambientes em que estão localizados, profissionais 
se deparam com condições desafiadoras para a escolha da melhor técnica de 
reforço e do material que deverá ser utilizado. Em muitas situações, o método 
construtivo tradicional em concreto armado se mostra inadequado, lançando 
os engenheiros em busca de alternativas para solucionar os problemas que se 
apresentam em suas construções. 
Ao selecionar um sistema de recuperação ou reforço em estruturas, deve-
-se levar em consideração diversos aspectos, mas principalmente a qualidade 
dos produtos, por meio de certificação de ensaios de resistência e controle de 
produção. Ainda, é preciso verificar a qualificação do serviço oferecido pela 
empresa prestadora de serviço; os equipamentos utilizados; o treinamento da 
mão de obra; o controle dos procedimentos por meio de inspeção das condições 
iniciais da estrutura; a correta preparação da superfície, de forma a garantir 
melhor aderência; um bom monitoramento do sistema escolhido, bem como 
períodos de manutenção necessários.
Conforme Piancastelli (1997), algumas características e propriedades devem 
ser observadas, em relação aos materiais a serem empregados: resistência à 
compressão, à tração e ao cisalhamento; módulo de elasticidade; base química 
(mineral, epóxi, acrílica, entre outras); resistência a ataques químicos; esta-
175Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 175 25/04/2018 11:04:16
bilidade frente a variações de temperatura; coeficiente de dilatação térmica; 
resistência à abrasão; aderência ao concreto e/ou aço; retração. 
Desse modo, deve-se prever materiais que apresentam as características 
necessárias para conferir à estrutura um bom desempenho, garantindo eco-
nomia com manutenção e longevidade do reparo.
Materiais para recuperação e reforço de estruturas 
em concreto armado
Concreto com polímeros
As argamassas ou concretos modifi cados com epóxi ou látex apresentam três 
categorias que estão disponíveis comercialmente (MEHTA; MONTEIRO, 1994): 
a) Concreto de polímero (CP): o CP pode desenvolver resistências à 
compressão da ordem de 140 MPa em algumas horas, sendo indicado 
para trabalhos de emergência em minas, túneis e autoestradas, apesar 
do alto custo. Entretanto, não é favorável a aplicações em estruturas 
convencionais, em função das suas características térmicas e de fluência. 
Esse concreto é formado polimerizando-se uma mistura de monômero 
e agregado, sem água.
b) Concreto modificado com látex (CML): o CML possui excelente 
capacidade de adesão ao concreto antigo e grande durabilidade a 
soluções agressivas, sendo empregado em pisos industriais e em re-
cuperação de tabuleiros de pontes. Esse é um concreto convencional 
obtido com substituição parcial da água de amassamento por látex 
(emulsão de polímero). 
c) Concreto impregnado com polímero (CIP): o CIP favorece a efetiva 
vedação de microfissuras e de poros capilares — o que, no entanto, 
torna o material mais frágil. Tem sido usado em produtos pré-fabricados 
de alta resistência, favorecendo a durabilidade das superfícies de ta-
buleiros e pontes.De acordo com Souza e Ripper (1998), os látex de polímeros aumentam a 
fluidez da mistura, permitindo redução do fator água/cimento. Além disso, 
eles retardam o início da pega e são incorporadores de ar no concreto (ou arga-
massa) fresco. Portanto, por meio da mistura de uma resina epóxi apropriada, 
obtém-se um material de alta resistência mecânica e química, com capacidade 
de aderência bastante melhorada em relação aos concretos comuns.
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço176
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 176 25/04/2018 11:04:17
Concreto com sílica ativa
Conhecida também como microssílica ou fumos de sílica, a sílica ativa é um 
subproduto das indústrias de silício metálico e ligas ferro-silício. Ela atua no 
concreto alterando as suas características, em função da sua ação pozolânica 
e do seu efeito microfi ller, que, além de preencher os vazios, colabora para 
uma maior reatividade do material. 
Ainda, a sílica ativa apresenta como vantagem maiores resistências à 
compressão, à tração, à abrasão, à erosão, a ataques químicos; menor per-
meabilidade, porosidade e absorção; maior aderência entre concreto novo e 
concreto velho e menor índice de reflexão no concreto projetado (SOUZA; 
RIPPER; 1998).
Concreto com fibras 
Os concretos com fi bras resultam da mistura do concreto comum com fi bras 
esparsas na massa do concreto. Dessas fi bras, as mais utilizadas são as de 
aço, de vidro e de polímeros orgânicos; além destas, vegetais como a juta e 
o sisal também são usados. As fi bras melhoram algumas das propriedades 
do concreto, em especial a resistência e o alongamento de ruptura à tração 
(SOUZA; RIPPER, 1998). O concreto reforçado com fi bras é mais tenaz e 
resistente ao impacto, proporcionando uma forma mais efetiva de superar as 
suas características de fragilidade.
Técnicas para recuperação e reforço de estruturas 
em concreto armado
Diferentes técnicas de reforço de estruturas têm sido empregadas na indústria da 
construção civil. Qualquer técnica adotada requer como pressuposto principal 
do projeto a identifi cação das possíveis soluções, de forma a obter um sistema 
coerente com o ambiente em que se insere a estrutura, respeitando-se o partido 
arquitetônico e balanceando-se os aspectos relativos aos custos.
Reforços com concreto armado 
Para reforço com adição de armadura, é necessário que o elemento a ser re-
forçado seja aliviado das cargas a que está submetido, para que as armaduras 
existentes não estejam pré-tensionadas em relação às armaduras adicionadas 
(ZUCCHI, 2015). 
177Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 177 25/04/2018 11:04:17
Diante da facilidade de execução e das vantagens econômica, o reforço de 
peças estruturais com concreto armado ou com concreto projetado é muito 
utilizado. No entanto, apresenta como desvantagens a interferência arqui-
tetônica e o tempo necessário para que a estrutura possa ser colocada em 
serviço (Figura 4). 
Figura 4. Reforço por encamisamento retangular de concreto armado.
Fonte: Piancastelli (2005).
Outras alternativas no reforço de estruturas e em substituição ao concreto 
convencional podem ser utilizadas, como é o caso do concreto de alto desem-
penho. Nesse caso, adotam-se estruturas com espessuras menores, podendo 
não ser necessárias alterações de forma significativa nas dimensões originais 
dos elementos reforçados (REIS, 2001). 
Além disso, para o sucesso do reparo, deve-se conseguir uma boa aderência 
entre o concreto novo e o velho, assim como a capacidade de transferência 
de tensões entre eles. Se houver incompatibilidade entre o concreto velho e 
o material a ser aplicado, podem aparecer falhas nos reparos, principalmente 
devido a diferenças de deformação e retração. Dessa forma, são necessários 
alguns cuidados para que essas falhas não venham a aparecer, como limpeza 
da superfície das armaduras antes da colocação do novo material, retirando-se 
todos os produtos da corrosão. Além disso, todo o concreto alterado deverá ser 
removido, assim como aquele em volta do perímetro da armadura na região 
da corrosão (REIS, 2001).
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço178
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Reforços com perfis metálicos 
Um dos métodos de reforço em estruturas mais utilizados em emergências 
são os perfi s metálicos, uma vez que a técnica apresenta como característica 
positiva a não geração de grandes alterações na geometria da peça original. 
Esses perfi s são alocados mediante chumbamento com buchas expansivas e 
preenchimento com resinas por injeção; assim, é importante que a preparação 
do substrato seja feita com atenção, para que a aderência da chapa com o 
concreto do pilar original seja a melhor possível (REIS, 2001). 
Ainda segundo Reis (2001), algumas precauções devem ser levadas em 
consideração, uma vez que a técnica pode introduzir efeitos de segunda ordem 
danosos em outros pontos da estrutura — por exemplo, para o caso de pilares, 
sugere-se que o reforço seja feito de forma contínua nos pavimentos adjacentes, 
evitando assim tensões de cisalhamento nas lajes (Figura 5). 
Figura 5. Reforço com perfis metálicos.
Fonte: [Reforço estrutural] ([200?]). 
179Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
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Reforços com materiais poliméricos reforçados com fibras
A utilização de reforço com materiais poliméricos reforçados com fi bras vem 
crescendo nas últimas décadas. Desse modo, houve uma enorme procura por 
materiais que fossem compatíveis com as estruturas tradicionais de concretos 
armado, apresentando ótimas características de durabilidade e resistência. Com 
isso, destacam-se os produtos compósitos (Figura 6) — materiais poliméricos 
reforçados com fi bras (PRF) ou fi ber reinforced polymer (FRP). Eles consistem 
em materiais de elevada resistência à tração, baixo peso específi co, resistência 
à corrosão e à fadiga (COSTA; JUVANDES, 2002; ZUCCHI, 2015).
Figura 6. Reforço com PRF.
Fonte: Costa e Juvandes (2002).
Para saber mais sobre o assunto, leia o texto Reforço e Reabilitação de Estruturas de Betão 
Usando Materiais Compósitos de “CFRP”, do autor Luís Filipe Pereira Juvandes (1999).
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço180
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Tipos de soluções para revestimentos 
e fachadas
Por apresentarem uma posição estratégica, as fachadas de edifícios estão 
mais expostas a agressões externas, como vento, mudança de temperatura, 
chuvas, etc. Com o passar do tempo, essas fachadas podem ir se degradando e 
perdendo ligação física com o prédio. Ainda, as alterações nesses revestimentos 
podem prejudicar o desempenho e as funções básicas da edifi cação, como a 
valorização estética e econômica, a melhoria de estanqueidade da vedação, a 
regularização e o acabamento da fachada (BRAGA, 2010).
Conforme Chaves (2009), existem inúmeras patologias, as quais podem 
ser tratadas e/ou solucionadas da seguinte forma:
a) Empolamentos e deslocamentos: ao apresentar os sintomas de des-
colamentos de peças de revestimento em uma edificação, o revesti-
mento afetado deverá inicialmente ser removido no ponto em que não 
apresentar boa aderência ao suporte, por meio de corte em esquadria, 
delimitando de preferência áreas retangulares. Em seguida, deverá ser 
reposto o revestimento idêntico ao existente, garantindo a compatibili-
dade entre a sua capacidade de deformação e a elasticidade da camada de 
colagem, conjugada com as juntas. Essa reposição deverá ser precedida 
de um tratamento prévio nas superfícies expostas do suporte, sendo 
necessário muitas vezes aplicar um produto que favoreça a aderência.
b) Desprendimento da pintura: ao apresentar o desprendimento da 
pintura, a edificação deve primeiramentepassar por uma raspagem 
superficial dessa pintura e posterior aplicação de nova pintura. No 
entanto, deve-se dar uma demão com produto impermeabilizante, 
depois de a base se encontrar devidamente seca.
c) Eflorescência: ao apresentar os sintomas de eflorescência, deve-se, em 
primeiro lugar, proceder à limpeza da fachada, de modo que posterior-
mente seja possível a sua restauração. Em rebocos de cimento, recorre-se 
a uma limpeza com água fria ou quente a baixa pressão; em fachadas 
pouco sujas, utiliza-se a mesma técnica, com a adição de detergentes 
neutros em situações de grande sujidade. Em paredes de alvenaria de 
tijolo, os sais que aparecem com mais frequência são os resultantes de 
sulfatos e carbonatos de cálcio, magnésio, sódio e potássio. No entanto, a 
maioria das lesões se deve à presença de sulfato de magnésio, que pode 
cristalizar fora ou perto da superfície. Em função da sua solubilidade, o 
sal pode ser transportado por ação da água da chuva para o interior da 
181Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço
Cap_09_Patologia_das_Estruturas.indd 181 25/04/2018 11:04:18
alvenaria, reduzindo a destruição dos materiais de revestimento, mas 
ocasionando maiores problemas no seu interior. Dado que esse tipo de 
sal é solúvel em água e as operações de limpeza limitam-se à sua disso-
lução, é importante proceder uma secagem artificial por sucção direta, 
após a aplicação da água, no sentido de extrair desta a água absorvida. 
Quando apresentar sais que não são solúveis diretamente em água, é 
preciso recorrer a uma limpeza química com 10% de ácido clorídrico.
d) Destacamento: quando uma edificação apresenta destacamento em 
grande parte do revestimento, ela deverá passar necessariamente pela 
remoção de todo o revestimento de pintura envelhecido. Após fazer 
toda essa remoção, é preciso analisar se o suporte não se encontra 
danificado e se está apto e estável para receber o novo acabamento. É 
conveniente, antes da aplicação de um novo produto de pintura, ave-
riguar a sua compatibilidade com as condições de exposição e com a 
natureza do suporte existente. Além disso, é fundamental a aplicação 
de um primário promotor de aderência sobre o suporte.
e) Manchas: na remoção de manchas que resultam de sujidades provenien-
tes da ação do meio ambiente, será necessário proceder à lavagem com 
água do paramento exterior. No entanto, é aconselhável uma raspagem 
prévia, de forma a eliminar as sujidades mais significativas. A fim de 
evitar o aparecimento de sujidades nas fachadas, devido ao arrastamento 
das poeiras pela água nos paramentos horizontais, deve-se controlar a 
velocidade com que a água poderá alcançá-los, por meio da utilização de 
superfícies lisas, proporcionando certa inclinação. Seria ainda aceitável 
a aplicação de um rufo em zinco sobre o peitoril de granito.
f) Descoloração: a solução para a reparação dessa patologia — que se deve 
ao envelhecimento natural do material de revestimento — passa pela 
sua eliminação, efetuando-se uma decapagem integral do produto de 
pintura existente. Após a decapagem, deve-se assegurar que o suporte 
se encontra limpo, isento de decapantes e poeiras. Além disso, é preciso 
certificar-se da sua aderência para receber o novo produto de pintura.
Para saber mais sobre o assunto, leia a dissertação de mestrado intitulada Patologia 
e reabilitação de revestimentos de fachadas, de Ana Margarida Vaz Alves Chaves, da 
Universidade do Minho.
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1. A necessidade de realizar reforços 
em fundações, muitas vezes, estão 
associados a uma mudança no 
sistema solo-fundação-estrutura já 
existente, buscando-se aperfeiçoar 
o seu desempenho. Dessa forma, 
marque a alternativa correta 
sobre reforço em fundações.
a) Um reforço é considerado 
permanente quando, haver uma 
sobrecarga de curta duração.
b) O reforço pode ser classificado 
como provisório, quando irá fazer 
parte da fundação original, sendo 
necessário quando a fundação 
não está suportando as cargas 
atuantes nela ou ainda, quando 
se sabe previamente que haverá 
um aumento no carregamento 
da edificação de tal forma 
que a fundação original não 
suportaria sem uma intervenção.
c) Para um reforço apresentar um 
desempenho satisfatório não 
necessita garantir a transferência 
de cargas entre as peças novas 
e as antigas e uma boa conexão 
entre o novo e o antigo concreto.
d) O reconhecimento da necessidade 
de uma intervenção na fundação 
é de grande valia devida a 
falta dessa percepção pode 
ocasionar serias consequências 
a edificação, como por exemplo, 
no desabamento da mesma.
e) As soluções para os serviços 
de reforços são muito 
variadas e independem das 
condicionantes do problema 
em questão, tais como: tipo 
de solo, urgência, fundações 
existentes, nível de carregamento 
e espaço físico disponível.
2. A escolha do tipo de solução 
para reforçar uma fundação está 
relacionada com os problemas 
específicos em questão e desta 
forma, pode-se relacionar alguns 
tipos sem que necessariamente, 
sejam todos viáveis para um mesmo 
problema. Dessa forma, marque 
a alternativa correta sobre as 
técnicas de reparo em fundações.
a) Enrijecimento da estrutura: se 
aplica em situações que o terreno 
de apoio da fundação não 
dispõe de resistência suficiente 
para suportar as solicitações 
que lhe são impostas.
b) Aumento da área de apoio: trata 
de um problema tipicamente 
estrutural, não associado à 
transferência de carga para 
o solo, sendo executado nos 
casos: de agressão ao concreto 
e corrosão das armaduras quem 
compõem sapatas, estacas, 
tubulões e blocos de coroamento.
c) Melhoria das características do 
solo: constitui-se na ampliação 
da seção em planta da sapata 
ou da base do tubulão, efetuada 
por meio de um chumbamento.
d) Reparo ou reforço dos materiais: 
trata de um problema tipicamente 
estrutural, não associado à 
transferência de carga para o solo.
e) Microestacas: se destaca é a 
técnica de jet grouting. Esta 
técnica, genericamente, é um 
método facilmente aplicável 
com a injeção, sob pressão 
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(entre 30 a 50 MPa), de caldas 
de cimento no solo, nas suas 
várias modalidades, que procura 
preencher os vazios naturais dos 
solos, melhorando assim as suas 
características geomecânicas.
3. Com a exigências, cada vez maior, 
das edificações apresentarem um 
bom desempenho e conforto, 
nos últimos anos se observa 
uma grande preocupação com 
a questão da durabilidade das 
edificações. Com isso tem-se 
estimulado o desenvolvimento de 
técnicas de reforço e de materiais 
mais tecnológicos que permitem 
maior eficiência de reparo e cada 
vez desempenho superior. Dessa 
forma, marque a alternativa correta 
sobre a recuperação e reforço em 
estruturas de concreto armado.
a) A utilização do concreto cm sílica 
ativa apresenta como vantagem 
do seu uso, maiores resistências à 
compressão, à tração, à abrasão, 
à erosão, a ataques químicos.
b) Os concretos com fibras 
são concretos resultantes 
da mistura do concreto 
com epóxi ou com látex.
c) Para reforço com adição de 
armadura, não necessariamente 
o elemento a ser reforçado 
precisa estar aliviado das 
cargas a que está submetido.
d) Um dos métodos de reforço em 
estruturas mais utilizados, em 
situação de emergência, são 
os perfis de concreto, devido 
a técnica apresentar como 
característica positiva, não 
gerar grandes alterações na 
geometria da peço original.
e) Um dos métodos de reforço 
em estruturas mais utilizados, 
em situação de emergência, 
são os perfis metálicos, devido 
a técnica apresentar como 
característica positiva, não 
gerar grandes alterações na 
geometria da peço original.
4. Com relação às argamassas ou 
a concretos modificados com 
epóxi ou com látex, marquea alternativa correta.
a) O concreto de polímero pode 
desenvolver resistências à 
compressão da ordem de 140 
MPa em algumas horas, sendo 
indicado, apesar do alto custo, 
para trabalhos de emergências 
em minas, túneis e auto-estradas.
b) O concreto com fibras possui 
excelente capacidade de 
adesão ao concreto antigo e 
grande durabilidade a soluções 
agressivas, sendo empregado em 
pisos industriais e em recuperação 
de tabuleiros de pontes.
c) O concreto impregnado com 
polímero pode desenvolver 
resistências à compressão da 
ordem de 140 MPa em algumas 
horas, sendo indicado, apesar 
do alto custo, para trabalhos 
de emergências em minas, 
túneis e auto-estradas.
d) O concreto modificado com 
látex (CML) é um concreto 
convencional obtido com 
substituição parcial da água 
de amassamento por látex 
(emulsão de polímero).
e) O concreto com sílica ativa é 
um subproduto das indústrias 
de silício metálico e ligas 
ferro-silício e atua no concreto 
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BRAGA, C. C. Manifestações patológicas em conjuntos habitacionais: a degradação das 
fachadas. 2010. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Católica 
de Pernambuco, Recife, 2010.
BULLIVANT, R.; BRADBURY, H. Underpinning: a practical guide. Oxford: Blackwell Science, 
1996.
CHAVES, A. M. V. A. Patologia e reabilitação de revestimentos de fachadas. Dissertação 
(Mestrado) - Universidade do Minho, Escola de Engenharia, Braga, 2009. 
COELHO, S. Tecnologia de fundações. Lisboa: Edições E. P. G. E., 1996.
COSTA, A. G.; JUVANDES, L. F. P. Reforço e reabilitação de estruturas: módulo 2. 184 f. 
2002. Monografia (Formação Profissional) Universidade do Porto, Madeira, 2002.
GOTLIEB, M. Reforço de fundações. In: GOTLIEB, M. et al. Fundações: teoria e prática. 
2. ed. São Paulo: Pini, 1998.
alterando suas características, 
devido sua ação dos polímeros.
5. Com relação as patologias e 
respectivas soluções em fachadas de 
edifícios, marque a alternativa correta.
a) O Desprendimento da pintura 
ao estar presente em rebocos 
de cimento, recorre-se a uma 
limpeza com água fria ou quente 
a baixa pressão, porém quando 
estamos perante fachadas pouco 
sujas ou a mesma técnica com a 
adição de detergentes neutros 
em situações de grande sujidade.
b) A edificação ao apresentar 
a patologia de eflorescência 
deve primeiramente passa 
por uma raspagem superficial 
da pintura e posterior 
aplicação de nova pintura.
c) Manchas resultam de sujidades 
provenientes da ação do meio 
ambiente, como é o caso, terá 
que se proceder à lavagem com 
água, do paramento exterior.
d) Descoloração: Uma edificação 
ao apresentar, em grande parte 
a descoloração deverá passar 
necessariamente pela remoção 
de todo o revestimento de 
pintura envelhecido. Após fazer 
toda essa remoção, deverá 
ser analisado se o suporte 
não se encontra danificado 
e se está apto e estável para 
receber o novo acabamento.
e) Destacamento: A solução para 
a reparação desta patologia, 
que se deve ao envelhecimento 
natural do material de 
revestimento, passa pela sua 
eliminação, efetuando-se 
uma decapagem integral do 
produto de pintura existente.
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MARTINS, J.; MIRANDA, M. Fundações e contenção lateral de solos. Porto: U. Porto 
Editorial, 2006.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedade e materiais. São 
Paulo: Pini, 1994.
NEVES, M. J. N. das. Técnicas de recalçamento e reforço de fundações: metodologias, 
dimensionamento e verificações de segurança. 189 f. 2010. Dissertação (Mestrado) 
- Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2010. 
PIANCASTELLI, E. M. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto armado. 
Belo Horizonte: [s.n.], 1997.
PIANCASTELLI, E. M. Patologia e terapia das estruturas: reforço com concreto. Belo 
Horizonte: [s.n.], 2005.
[REFORÇO estrutural]. [200?]. Disponível em: <http://www.nucleofix.com.br/imagens/
produtos/reforco-estrutural-01.jpg>. Acesso em: 4 abr. 2018.
REIS, L. S. N. Sobre a recuperação e reforço das estruturas de concreto armado. 114 
f. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo 
Horizonte, 2001.
RODRIGUES, D. Jet Grouting: controlo de qualidade em terrenos do miocénico de 
Lisboa. 131 f. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade Nova de Lisboa, Faculdade 
de Ciências e Tecnologia, 2009.
SOUZA, V. C. M.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. 
São Paulo: Pini, 1998.
TAVARES, L. S. N. Reforço estrutural de fundações e sua importância para a reabilitação e 
conservação do patrimônio histórico. 83 f. 2014. Monografia (Graduação) - Universidade 
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
ZUCCHI, F. L. Técnicas para o reforço de elementos estruturais. 50 f. 2015. Monografia 
(Graduação) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015. 
Leituras recomendadas
FREITAS, V. P. et al. Manual de aplicação de revestimentos cerâmicos. Coimbra: [s.n.], 
2003.
JUVANDES, L. F. P. Reforço e reabilitação de estruturas de betão usando materiais: 
compósitos de “CFRP”. Tese (Doutorado) - Universidade do Porto, Faculdade de 
Engenharia, 1999.
Apresentação dos materiais e técnicas destinadas a recuperação e reforço186
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da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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