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1.Medicação Pré-anestésica (MPA): → Ato que antecede a anestesia que é utilizada para redução de dor e o desconforto, redução de riscos de excitação pela anestesia barbitúrica, redução de Ptialismo (excesso de saliva) e Sialorreia (dificuldade de deglutição), ação termo lítica e potencialização de outros fármacos anestésicos. Anticolinérgicos: Atropína, Escopolamina, Glicopirrolato → Mecanismo de ação: aumento da frequência cardíaca (taquicardia direta) e aumento da velocidade do impulso elétrico dos átrios para os ventrículos. → Diminuem a secreção salivar e os reflexos vagais sobre o coração → Trata Bradicardia → Sulfato de atropina: exerce sua ação por antagonismo competitivo com a acetilcolina. Ela tem como efeito colateral taquicardia devido ao bloqueio vagal, agitação psicomotora, hipertermia, sialosquiese, aumento da pressão intraocular em doentes glaucomatosos, midríase, no aparelho renal relaxa a bexiga e contrai os esfíncteres. → Inibe secreções da boca, narizes, faringe, brônquios → Resseca mucosas das vias respiratórias e trato gasto entérico (contraindicado para equinos) → Possui ação bronco dilatadora → Inibe o estimulo vagal – causando taquicardia e assim sendo capaz de tratar bradicardia → Administração: via IV ou IM para ações rápidas e SC para afeitos mais prolongados Dose: 0,04mg/kg Escopolamina: difere da Atropina por apresentar uma átomo a mais de oxigênio em sua molécula → provoca agitação e delírio por atravessar a barreira hematoencefálica → adm. Via SC → Possui maior ação sobre as glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas do que a Atropina causando taquicardia mais discreta. → 10x mais potente que a atropina em reduzir o tremor postural → Produz adinamia (fraqueza muscular) e sonolência → Contraindicada para animais idosos → Altas doses pode causar emese, alucinação e ataxia → Seguro para equinos principalmente para tratamentos dentários (diminui sialorreia) Glicopirrolato: possui pequena capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e hematoplacentária → Promove menos taquicardia por isso diminui a intensidade de efeitos adversos Tranquilizantes Fenotiazinicos: → Clorpromazina, Levomepromazina e Acepromazina Acalmam a agitação e hiperatividade sem produzir Sedação, sem perda de consciência, e também reduzem o limiar compulsivo. Proporcionam discreta analgesia não permitindo intervenções cruentas → Depressor do SNC Anestesiologia Veterinária: → Ao contrário dos fármacos sedativos, o incremento nas doses não aumenta o grau de tranquilização, apenas os efeitos adversos. Portanto, quando se deseja maior traquilização deve-se associar agentes opióides ou outros, pois apesar de não possuírem ação analgésica potencializam fármacos analgésicos → Principal efeito: hipotensão arterial (contraindicado para cardiopatas) resultante do bloqueio de receptores a-1-adrenérgicos periféricos. → Em relação ao sistema respiratório promovem pouca depressão respiratória mas podem potencializar a ação depressora de outros agentes principalmente dos anestésicos gerais por isso, aconselhável uso de baixas doses em animais braquicéfalos e optar pela via intramuscular. → Não aconselhado para animais em estado de choque nem com histórico de epilepsia Tranquilizantes Benzodiazepínico-Ansiolíticos: → Reduzem a agressividade, provocam amnésia e alterações psicomotoras, possui ação ansiolítica, hipnótica, miorrelaxante (no nível dos neurônios internunciais na medula espinhal, diminuindo a quantidade de informação nociceptiva nos músculos para a medula espinhal), anticonvulsivante e praticamente nenhuma ação analgésica, excetuando-se o diazepan que possui discreta ação analgésica. → Possui boa lipossolubilidade, distribuindo-se para todos os tecidos atravessa a barreira hematoencefálica com facilidade, bem como a barreira placentária aumentando a chance de anomalias congênitas e problemas neonatais → Podem agravar os casos de hipoproteinemia, pois se ligam amplamente às proteínas plasmáticas → quando associados a outros tranqüilizantes causam prostação o 5 que permite inclusive a indução direta volátil por máscara → Antagonista: Flumazenil Diazepan: ( Valium, Diempax) → Melhor anticonvulsivante → Discreta analgesia Midazolam: (Dormire,Dormonid) → Melhor miorrelaxante → Discretas alterações fisiológicas respiratórias Butirofenonas: (Droperidol, Haloperidol e Azaperone) → Boa sedação e tranquilização, mas sem reação bifásica como a provocada pelas fenotiazinas. → Potencializa ação dos barbitúricos → Causa discreta hipotensão pelo bloqueio alfa- adrenérgico → . Previne a emese induzida por alguns fármacos, como analgésicos opióides. Por isso são empregadas na neuroleptoanalgesia Droperidol: → Recomendado para suínos pois diminui o limiar de estresse Azaperona: → Derruba o animal → Quetamina: termina a sedação Hipnoanalgésicos: (morfina, meperidina, fentanil, butorfanol, tramadol) → Também denominados de analgésicos narcóticos, analgésicos fortes. → Causam discreta depressão no SNC elevando o limiar da dor Opióides: Meperidina → Causa vasodilatação periférica → Reduz secreções salivares e brônquicas, → Não recomendado para equinos devido a excitação → Atuam na maioria das células nervosas, promovendo hiperpolarização, bloqueando a transmissão de estímulos nocivos para os centros mais altos agindo sobre os receptores pré e pós-sinápticos no nervo sensorial aferente primário no nível de medula espinhal. Opiáceos: Morfina → Pode causar excitações principalmente em felinos conscientes quando se utiliza a via intravenosa, acrescida de depressão respiratória, estimulando a emese, náuseas, defecação e salivação. → Analgesia pos operatório (alivio da dor) Agonistas alpha – 2 adrenérgicos: → Promovem Sedação e Analgesia → Podem ocorrer alterações cardiovasculares dependendo da dose → Previnem aumento da pressão arterial ( Hipotensão) → Pode causar vomito hiperglicemia, diurese e atonia intestinal. Xilazina: analgesia intensa e visceral (cirurgia abdominal e torácica) → Antigamente usada como droga anti- hipertensiva em humanos → Biotransformado pela vista hepática e eliminada pela via renal → Em pequenos animais as doses recomendadas para sedação, miorrelaxamento e analgesia são de 0,1–1,0 mg/kg, administradas pela via IV, IM, ou SC → Em equinos, a dose de xilazina recomendada é de 0,5-1,0 mg/kg administrada via IM ou IV → Em ruminantes a xilazina apresenta potencia 10 a 20 vezes maior do que em outras espécies → Não utilizar em animais excitados pois pode causar colapso súbito → Antagonista: Iombina Detomidina: maior duração (90 a 120 min) → Apresenta características lipofílicas, responsáveis pela rápida absorção, ampla distribuição e alta afinidade pelo sistema nervoso. → Utilizado comumente em equinos para promover sedação, analgesia e relaxamento muscular, porém pode induzir o desenvolvimento de alterações cardiovasculares. → Efeitos semelhantes a Xilazina porem 10x mais potentes e mais prolongados → Relaxamento muscular profundo, ataxia, diminuição da altura de cabeça, da motilidade intestinal e redução dos movimentos respiratórios. → Analgesia intensa e visceral → Também não utilizar em animais excitados → Eficiência para o tratamento de dor em laminites crônicas e lesões crônicas de tendão em equinos. Outro modelo demonstrou que o fármaco é uma boa opção para o tratamento da dor no abdômen agudo em equinos → A detomidina, quando comparada à xilazina, apresenta efeitos analgésicos, sedativos e hipnóticos mais pronunciados e com maior durabilidade, tornando-se segura para procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos na espécie equina
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