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RESUMO DE ANESTESIO

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P1 ANESTESIO
MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Quais as finalidades de um MPA?
Promover tranquilização e/ou sedação 
 Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento 
 Reduzir o estresse 
 Potencializar fármacos indutores anestésicos 
 Minimizar os efeitos adversos dos fármacos indutores 
 Propiciar indução anestésica e recuperação suaves
Quais os fatores para a escolha?
Espécie animal
Temperamento do paciente
 Tipo de procedimento
Presença ou não de dor
Doenças intercorrentes
Qual a classificação?
- Anticolinérgicos
 - Fenotiazínicos 
- Benzodiazepínicos 
- Agonistas -2
 - Opióides
Quais as vias de administração?
IV, IM, ORAL, SC
MPA – ANTICOLINÉRGICOS
 Principais representantes: Sulfato de Atropina, Escopolamina E Glicopirrolato
EFEITOS DA ATROPINA:
reduzir: salivação; secreção bronquial; peristaltismo; Midríase; Sem alterações no SNC; Previne laringoespasmo; Bloqueio o efeito dos fármacos parassimpatomiméticos; Inibe efeitos estímulo vagal
IMPORTANTE
Quando utilizar atropina:
- Pacientes com bradiarritmias pré-existentes 
- Prevenir a bradicardia associada a procedimentos cirúrgicos específicos 
- Reduzir salivação ou secreções brônquicas 
- Evitar o vômito 
- Necessidade midríase
 Cuidados!
- Animais com cardiopatia 
- Animais em taquicardia 
- Animais com hipomotilidade intestinal
MPA – FENOTIAZÍNICOS
 Principais representantes 
Acepromazina 
Levomepromazina 
Clorpromazina
EFEITOS DA ACEPROMAZINA 
- Tranquilização leve a moderada 
- Ptose palpebral e labial 
- Protusão de membrana nictante 
- Prolapso peniano (cuidado equinos) 
- Diminuição da temperatura corporal 
- Sem ação analgésica
 Efeitos Cardiovasculares: 
- Depressão do miocárdio 
- Vasodilatação esplênica = hemáceas no órgão = hematócrito (Ht) 
- Ação anti-arrítmica (bloqueio receptores - adrenérgicos) 
- Aumento da perfusão cutânea e visceral
Hipotensão Arterial: (+ importante) 
- bloqueio de receptores -1 adrenérgicos 
- Redução de 15 a 20 mmHg em relação aos valores basais 
- Redução dose-dependente 
- Taquicardia reflexa e aumento da catecolamina circulante
 Efeitos Respiratórios 
- pouca depressão respiratória (potencializam outros fármacos) 
- Diminui: frequência 
- volume minuto
 Outros Efeitos 
- limiar convulsão 
- Efeito antiemético (bloqueio dopaminérgico centro medular e zona deflagradora do vômito) 
- Ação anti-histamínica 
 Não Usar 
- paciente em choque hemodinâmico
 - Epilépticos 
- Cardiopatas graves
 Uso Clínico
Acesso venoso; 
Tricotomia 
Coleta de sangue ou outro material 
Posicionamento no RX ou ultrassom
Reduzir a dose dos anestésicos injetáveis e gerais inalatórios (30 a 40%)
 Potencializar outras MPAs
MPA- BENZODIAZEPÍNICOS
 Principais representantes
Midazolam
 Diazepam 
Zolazepam
MPA- BENZODIAZEPÍNICOS
Ansiolítico
Tranquilizante
Hipnótico
Alteram coordenação motora = ataxia
Anticonvulsivante
Miorrelaxante
 Efeitos Cardiorespiratórios 
- mínima hipotensão e bradicardia 
- frequência respiratória e volume corrente pouco afetados
 Diferença entre midazolam e diazepam 
- Potência anestésica: > midazolam 
- Depressão respiratória: > midazolam 
- Período hábil: > diazepam 
- Absorção im: < diazepam
MPA – AGONISTA -2
 Principais Representantes 
Xilazina 
Romifidina 
Detomidina 
Dexamedetomidina
Sedação/hipnose
Relaxamento muscular
Ataxia
Analgesia visceral
Prolapso peniano
Abaixamento da cabeça
Ptose labial
XILAZINA
 Efeitos Cardiovasculares 
- Diminui: FC e DC 
- Boqueio atrio-ventricular 
- Aumento da PA inicial (ação em receptores 1 adrenérgicos) seguido de hipotensão duradoura quando administrado iv.
 Efeitos respiratórios 
- diminui: f e volume-minuto 
- Depressão dose-dependente
 Outros Efeitos 
- diminuição da motilidade do TGE 
- Aumento do tônus uterino 
- Aumento da glicose 
- Êmese (ativação dos receptores 2 central)
DETOMIDINA
- Usado principalmente para sedação e analgesia em EQUINOS 
- Produz sedação, analgesia e relaxamento muscular comparáveis ao da xilazina, mas com maior tempo ação
- Rápido início de efeitos 
- Produz alterações cardiovasculares dose-dependente
- Equinos sádios: 
FC 30 a 35% 
 ↓
DC 40 a 45%
Doses: 10 a 20g/kg
MPA – OPIÓIDES
 Fármacos quimicamente relacionados aos alcaloides naturais do ópio (opiáceos: morfina e codeína) 
• Efeito predominantemente analgésico 
• Fármacos mais eficientes no tratamentos da dor 
Trauma agudo 
Procedimentos cirúrgicos
 Desvantagens/efeitos adversos 
- Cardiovasculares 
• Diminuição na FC 
Intensidade depende da dose e fármacos associados 
• Liberação de histamina 
Diminuição da pressão arterial 
Morfina e meperidina (iv)
 Desvantagens/efeitos adversos 
-Respiratórios 
• Depressão respiratória dose-dependente 
Mais comum quando associados a anestésicos gerais 
Improvável na presença de dor 
• Cães podem apresentar taquipneia 
Mais frequente quando administrados isoladamente
• Depressão respiratória dose-dependente 
Mais comum quando associados a anestésicos gerais 
Improvável na presença de dor 
• Cães podem apresentar taquipneia 
Mais frequente quando administrados isoladamente
 Desvantagens/efeitos adversos-Trato digestório 
• Vômito 
Mais frequente com a morfina em cães 
Menos provável na presença de dor 
• Defecação seguida de constipação
 Uso clínico 
 Isoladamente 
• MPA de animais debilitados / risco aumentado 
 Associados a um tranquilizante / sedativo 
• MPA em animais hígidos que necessitam sedação e analgesia
 Metadona 
• Analgesia pré, trans e pós-operatória 
• Baixo potencial para vômito e liberação de histamina 
• Efeito sedativo acentuado quando associada a um tranquilizante / sedativo 
• Dose 
 Cão: 0,1-0,5 mg/kg (IM, SC) 
 Gato: 0,1-0,3 mg/kg (IM, SC)
 Meperidina (petidina) 
• Analgesia pré-operatória 
• Baixo potencial para vômito 
• Alto potencial para liberação de histamina 
• Ação anti-muscarínica discreta 
• Dose 
 Cão/gato: 3-5 mg/kg (IM, SC)
 Fentanil 
• Duração ultra-curta 
• Único entre os opioides de ultra-curta duração com alguma aplicabilidade na MPA 
• Baixo potencial para vômito e liberação de histamina 
• Duração: 15-30 minutos 
• Dose: 
 Cão: 2-10 9g/kg (IV)
 Butorfanol 1% 
• Menor intensidade de efeitos cardiovasculares e respiratórios 
• Analgesia pré, trans e pós-operatória 
• Baixo potencial para vômito e liberação de histamina 
• Efeito sedativo semelhante à morfina e meperidina 
 • Dose 
 Cão/gato: 0,1-0,4 mg/kg (IV, IM, SC)
FISIOLOGIA DA DOR
Experiência subjetiva e desagradável 
Respostas variáveis frente ao mesmo estímulo
Nocicepção 
•Transmissão de impulsos em resposta a um estímulo nocivo 
Percepção da dor 
•Consciência da dor
Mecanismos de nocicepção
Nociceptores: fibras A delta e C 
Localização pele, tecido subcutâneo, periósteo, articulações, musculatura e vísceras 
Transformação do estímulo mecânico, térmico ou químico em impulso nervoso
Tecidos lesionados
↓
Substâncias algogênicas: serotonina, histamina, prostaglandinas, bradicinina, substância P, entre outras
↓
Modulação dos nociceptores
Fibras Aferentes
↓
Corno dorsal
↓
Tratos espinotalâmico, espinorreticular, espinomesencefálico, espinocervical, intracornuais
↓
Estruturas encefálicas
Sistema Inibitório Descendente
↓
Interação de receptores opioides com peptídeos endógenos: encefalinas, endorfinas, dinorfinas, endomorfinas
↓
Participação do Sistema Serotonérgico
· Nociceptiva 
· Somática 
· visceral 
· Neuropática
· Psicogênica 
· 25% dos pacientes que procuram o pronto socorro não tem lesão alguma
Dor clínica 
· Lesão em tecido periférico 
· Inflamação 
 Baixo limiar 
· Alodinia 
 Resposta exagerada 
· Hiperalgesia 
 Aumento da área afetada 
· hiperalgesia secundária	
 Objetivo do tratamento 
 Deixar a dor fisiológica intacta 
proteção 
Prevenir o desenvolvimento da dor clínica
Dor aguda x Dor crônica
	 Sintoma da doença
 Resposta fisiológica 
 Mecanismo protetor 
 Nociceptiva/ neuropática
	É a própria doença
 Resposta de estresse
 Neuropática/ psicogênica
Como identificar a dor?
· Alterações comportamentaisApatia
· Alterações comportamentais
Evitam movimentar a área afetada
· Alterações comportamentais
GATO
Tendência a se esconder 
Aparência de sedado
· Alterações comportamentais – Vocalização
CÃO • Latido • Uivo • Gemido • Choro não movimenta a cauda
GATO Sibilo • Choro • Gemido • Grito movimenta a cauda
· Inquietude Deixa de se limpar Suor nas patas
Lamber o local da dor
Olhar para o local da dor
Postura tensão, dorso arqueado, Decúbito Lateral ou posição fetal
 Outros sinais:
• Anorexia/ Hiporexia • Perda de peso • consumo de H2O • micção
CÃO Sialorreia , locomoção, resposta à palpação, comportamento agressivo
· EQUINOS
• movimentos de arranque em poucos passos 
• parar, balançar o trem posterior e reiniciar o mesmo movimento 
• ranger dos dentes 
• morder a área afetada 
• movimento de esquiva 
• balançar a cabeça e a cauda
DOR ABDOMINAL
• depressão ou agitação intensa 
• abaixamento da cabeça 
• relutância em se movimentar 
• olhar para o flanco
• sudorese profusa 
• mímica de micção sem urinar ou urinar pouco 
• decúbito, com rolamento e movimentação das patas 
• andar em círculos
CÃO/ Equino
↑ FC, PAS, f 
GATO ↑PAS 
CÃO/ GATO/ Equino glicemia, norepinefrina, epinefrina, cortisol*
PORQUE TRATAR A DOR? 
· Obrigação moral e humanitária (ética) 
· “Dor do animal dói no proprietário” 
· Melhora a relação de confiança entre Veterinário e proprietário 
· Reações violentas a dor (risco de injúria) 
· Maior tempo de hospitalização (cicatrização retardada, perda de peso)
ARSENAL TERAPÊUTICO
· Opioides 
· Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) 
· Antagonistas NMDA 
· Alfa-2 agonistas 
· Anestésicos locais 
· Antidepressivos 
· Anticonvulsivantes 
· Terapias Complementares
DOR AGUDA
AINES, Opioides
Melhores resultados c/ a associação do AINE + opioide
TRATAMENTO DA DOR 
· Analgésicos não esteroidais (AINES) 
· inibição dos mediadores inflamatórios: inibição da degradação do ácido aracdônico 
· inibição da enzima cicloxigenase
	EFEITOS COLATERAIS – AINES
· hipoperfusão renal
· redução da agregação plaquetária
· redução da produção de muco e do fluxo sanguíneo gastrointestinal
TRATAMENTO DA DOR
 Analgésicos não esteroidais 
Indicações 
· analgesia preventiva 
· analgesia pós-operatória 
· dor crônica: em associação com outros fármacos 
· osteoartrite: bons resultados, porém os AINES podem alterar o metabolismo da cartilagem
· Analgésicos não esteroidais 
Cuidados 
 Preferencialmente: optar pelos seletivos COX2	
QUAL AINE USAR ? 
· Flunixin meglumine 
· Cetoprofeno 
· Carprofeno 
· Meloxicam 
· Vedaprofeno 
· Firocoxibe
	
Tratamento da dor 
OPIOIDES 
· Protótipo do grupo: morfina, extraída do ópio (GRAEFF, 1989) 
· Mimetizam a ação dos peptídeos opioides endógenos, por interação com receptores específicos, promovem uma variedade de efeitos farmacológicos (BOVILL, 1997)
· Existem pelo menos 3 tipos distintos de receptores opioides 
· (mi), (sigma), (kappa)
· Agonistas totais: analgesia dose-dependente – atuam sobretudo nos receptores (mu) 
· Agonistas parcias – efeito máximo reduzido 
· Agonistas-antagonistas – efeito máximo reduzido
EFEITOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
· Pouca alteração no débito cardíaco 
· Bradicardia 
· Hipotensão arterial
EFEITOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO
· Náusea e vômito – efeito central 
· Hipomotilidade intestinal 
· Contração dos esfíncteres 
· Constipação intestinal
PODE USAR OPIOIDE NO GATO?
· Excitação 
 Doses clínicas não causam excitação 
Não há excitação com opioides na vigência da dor 
· Metabolização 
 Tempo mais longo de metabolização – não interfere no uso
PODE USAR OPIOIDE NO CAVALO?
Excitação e Euforia 
 Pode ocorrer com doses elevadas 
 Sobretudo com os agonistas - ex: morfina, metadona 
 Efeito inibido em animais com dor e com o uso associado de sedativos
OPIOIDES DE CURTA DURAÇÃO
Uso Intra-operatório – Infusão contínua IV 
 Agonistas puros (totais) – agonistas receptores 
· Fentanil 
· Sufentanil 
· Alfentanil 
· Remifentanil
Meia vida de eliminação rápida
DOR AGUDA 
 Associações – infusão contínua 
· Lidocaína: 50mcg/kg/min 
· Morfina: 0,1-0,2mg/kg/h 
· Cetamina: 2-10mcg/kg/min 
· Terapias adjuvantes
· Lidocaína: 50mcg/kg/min 
· Morfina: 0,1-0,2mg/kg/h 
· Cetamina: 2-10mcg/kg/min 
· Terapias adjuvantes
ANESTESIA LOCAL
O que é anestesia local? 
Corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência.
Quando utilizar anestesia local? 
- Houver uma técnica aplicável 
- Tipo de cirurgia 
- Animal: dócil, calmo 
- Exame clínico: físico e laboratorial
Quais as vantagens? 
-Paciente consciente 
-Cooperação do paciente 
- Baixo custo 
- Evitar decúbito 
- Problemas de recuperação
Quais os anestésicos locais que você conhece? 
LIDOCAÍNA 
BUPIVACAÍNA 
ROPIVACAÍNA 
LEVOPUBIVACAÍNA
Como escolher um anestésico local? 
- Período de latência 
- Período de ação 
- Bloqueio motor e sensitivo
ANESTÉSICOS LOCAIS E VASOCONSTRITOR
Quem é? ADRENALINA
Intoxicação por anestésicos locais
 Quanto mais vascularizada a área, maior o risco 
Sinais Clínicos 
Excitação,comportamento irracional, calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo, perda da consciência, tremores, opistótomo, convulsões e possível morte
 Quais técnicas existem???? 
 Mais simples = tópica infiltrativa 
Mais complexa = epidural plexo braquial
Técnicas Infiltrativas 
- Infiltrativa com figuras planas 
- L invertido 3 a 4cm caudal a última costela -3cm ventral aos processos transversos das vértebras lombares - 40 a 100mL de lidocaína com ou sem vasoconstrito (depende do tamanho)
Técnicas Infiltrativas Perineurais 
- Plexo Braquial Analgesia e miorrelaxamento - Ombro, cotovelo, carpo, metacarpo (tecidos moles e ósseo)
- Nervos Intercostal
Técnicas Infiltrativas + Perineurais 
- Bloqueio nervo cornual = Descorna 
- Bloqueio retrobulbar = Enucleação
Outras Técnicas 
- Intravenosa = anestesia de Bier 
- Epidural ou peridural
ANESTESIA NERVO INTERCOSTAL
Indicações: Fratura de costela, Toracotomia, Excerese tumoral
Qual anestésico local: Longa duração com vasoconstritor
ANESTESIA DESCORNA
 Lidocaína 1 ou 2%: 
Nervo cornual: 5 – 10 ml Ao redor do chifre (tecido queratocórneo): 10 – 20 ml
BLOQUEIO RETROBULBAR (ENUCLEAÇÃO) 
-Nervo óptico: 10 ml -Lidocaína 2% com vasoc. 
- Pálpebras: 5 ml – lidocaína 2% s/v 
Complicações - perfuração do globo ocular - aplicação subaracnóidea
ANESTESIA INTRAVENOSA 
Bier: 
- mais utilizada em animais de grande porte 
- garrote (60 minutos) 
- lidocaína 1 % ou 2% s/v 
- Volume: 10-20 ml bovinos e equinos 3-10 ml pequenos ruminantes 
- Tempo latência: 5 a 10 minutos
TÉCNICA EPIDURAL: 
Indicações 
- Cirurgias osteossíntese 
- Cirurgias urogenitais 
- Cirurgia perineal
Fármacos 
Anestésicos locais - Opióides - Alfa-2 agonistas – Cetamina
Localização da técnica 
- Cães e Gatos: L7-S1 - Bovinos e Equinos: L6-S1 e Co1-Co2
Indicações: 
Cães e gatos – orquiectomia, caudectomia, cesareana, cistotomia, uretrostomia, osteossíntese de membro posterior 
Bovinos e equinos – cauda, ânus, vulva, períneo
ANESTESIA DISSOCIATIVA
 É o estado anestésico induzido por fármacos que promovem a interrupção dos sinais ascendentes da porção inconsciente para a consciente do cérebro, ao invés da depressão generalizada de todos os centros cerebrais 
Ocorre dissociação entre o tálamo e o sistema límbico
Características 
Estado cataléptico 
 Olhos abertos rigidez muscular Nistagmo Midríase convulsões
Mecanismo de Ação 
Antagonismo não-competitivo dos receptores do tipo NMDA do SNC, envolvidos com a condução dos impulsos sensoriais espinhal, talâmico, límbico, subcortical e cortical 
Ação gabaérgica indireta 
 Bloqueio na recaptação das catecolaminas 
Estímulo dos receptores opióides sigma na medula espinhal 
 Antagonismo dos receptores muscarínicos
ANALGESIA 
 Intensa – mais expressiva somática em relação à visceral 
Curta duração
PRINCIPAIS REPRESENTANTES 
Ciclohexaminas 
 Cetamina 
 Tiletamina (associada ao zolazepam, 1:1 –Telazol ou Zoletil)
CETAMINA 
 Apresentações Comerciais 
 Cetamina racêmica (maisantiga) 
 dois isômeros: 50% R(-) e 50% S(+). 
 Cetamina S(+) 
 potência anestésica e analgésica desse 2,5 a 4 vezes maior que a do isômero R(-) – melhor analgesia IO 
 Por essa razão, preconiza-se a redução de 50% a 70% 
 Redução dos efeitos alucinógenos – melhor recuperação pósanestésica
· Altamente lipossolúvel 
· Rapidamente absorvida após administração IV, IM, intranasal, VO, epidural 
· Após aplicação IV (bolus) – atravessa rapidamente a barreira hemato-encefálica – menos de 1 minuto – concentração plasmática 
· pH = 3,5: irritação tecidual após injeção IM
EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
· Analgesia e inconsciência – dose dependentes 
· Período de latência: 0,5 a 1 minuto-IV/ 15 minutos – IM 
· Período de ação: por volta de 20 minutos
· Aumento sobre o fluxo sanguíneo cerebral 
· Aumento na a pressão intracraniana: contra-indicada em trauma cerebral 
· Vasodilatação cerebral e aumento da pressão arterial 
· Em altas doses pode induzir crises epilépticas
· Efeito alucinógeno 
· Recuperação agitada 
· Ataxia, aumento da atividade motora, hiperreflexia, sensibilidade ao toque – referenciados em gatos 
· Reações minimizadas pelo uso prévio ou concomitante de acepromazina, benzodiazepínicos e xilazina
EFEITOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
· Ação simpatomimética : ↑FC, DC e PA 
· Efeito inotrópico negativo - animais debilitados 
· Aumento da concentração plasmática das catecolaminas – 2 minutos após a administração IV 
· Aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio
EFEITOS NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
· Depressão da função respiratória dose dependente (apnéia transitória) 
· Doses altas : respiração apnêustica e ↓ Vt 
· Doses elevadas: depressão respiratória, hipercapnia
· manutenção dos reflexos protetores (faringe, laringe e tosse) 
· Aumento da salivação e secreções respiratórias 
· Intubação endotraqueal – prevenção de aspiração pulmonar
EFEITOS NOS SISTEMAS HEPÁTICO E RENAL
· Pouca metabolização hepática gato: eliminação íntegra pela urina (80 %) 
· Animais com insuficiência hepática: metabolização lenta 
· Animais com insuficiência renal ou obstrução das vias urinárias: recuperação lenta
· recuperação dose – dependente 
· Antagonista NMDA: analgesia
INDICAÇÕES
· Procedimentos de curta duração: bolus 
· Indução anestésica 
· Infusão contínua: período intra-operatório 
· Infusão contínua: analgesia pós-operatória
EFEITOS ADVERSOS
· Uso isolado: não recomendado 
· rigidez muscular: usar com miorrelaxante 
· Movimentos involuntários convulsões 
· Recuperação agitada
Doses utilizadas: bolus para procedimentos de curta duração 
5 -10 mg / kg IM: permite procedimentos menores 
11- 44mg / kg IM: suficiente para procedimentos cirúrgicos 
2 - 6 mg / kg IV
Interações Cetamina / Xilazina 
-bom relaxamento muscular 
-analgesia para procedimentos cirúrgicos 
-recuperação pode ser prolongada 
-depressão cardiovascular e respiratória 
-período de ação: 30 min
Dose: 
Gato: 0,5-1 mg/kg IM, SC – Xilazina 20 mg/kg IM cetamina 
cão: 1 mg/kg IM, IV – Xilazina 10 mg/kg IM cetamina
Cetamina/Midazolam doses : 
gato: Quetamina : 10 - 25 mg/kg IM Midazolam: 0,2 - 1 mg/kg IM Quetamina : 2 - 6 mg/kg IV cão: Quetamina : 5,5 -10 mg/kg IV Midazolam: 0,2 - 0,5 mg/kg IV
Doses utilizadas na infusão contínua 
0,5 - 1 mg/kg IM: analgesia 
2-10 g/kg/min: infusão contínua analgesia 
0,06-0,6 mg/kg/min: infusão contínua: anestesia em associação a outros fármacos
TILETAMINA
Efeitos semelhantes aos produzidos pela cetamina 
Maior potência em relação à cetamina
	
Tiletamina/ Zolezepam (Zoletil, Telazol) 
 planos leves a médios de anestesia 
 período de latência : 1,5 - 6 minutos/ IV – IM 
 período de ação : máximo de 60 min 
 relaxamento muscular inferior à cetamina/xilazina 
 doses repetidas: recuperação prolongada recuperação de 2 - 3 horas
 alterações no sistema cardiovascular – semelhantes à cetamina 
 depressão respiratória
	
	ANESTESIA GERAL
 Definição 
É caracterizada pela inconsciência de modo a permitir a ausência de percepção de dor, amnésia e depressão das respostas reflexas. 
Classificação
 intravenosa 
inalatória
EFEITOS DESEJÁVEIS DA ANESTESIA GERAL 
- hipnose: perda de consciência 
- analgesia 
- amnésia 
- relaxamento muscular
 
Ativação do receptor GABA
 ↓
↑Condução cloro
 ↓
Hiperpolarização do neurônio
 ↓
Inibição da condução nervosa
 RISCOS
- depressão cardiovascular 
- depressão respiratória 
- hipotermia
 - regurgitação / aspiração 
- óbito
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
- Exame físico 
- Exames laboratoriais 
- Exames específicos (imagem, ECG) 
- Jejum sólido e hídrico
 FATORES IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS
 - idade 
- raça 
- espécie 
- condição física 
- interação com outros fármacos
MONITORAÇÃO 
- cardiovascular 
- respiratória 
- temperatura corpórea 
- plano de anestesia
Estágios e Planos Anestésicos 
Classificação de Guedel 
- 4 estágios - Terceiro estágio – 4 planos anestésicos
PLANOS: 2 E 3 DEPRESSÃO SNC – CIRURGIA
BARBITÚRICOS 
 Derivados do ácido barbitúrico 
Classificação: 
· Tiobarbitúricos : tiopental e tiamilal – altamente lipossolúveis – tempo de ação ultra curto e rápido início de ação – 15 min 
· Oxibarbitúricos: fenobarbital, barbital e pentobarbital – período de ação e latência mais prolongado – 60 –120 min
FARMACOCINÉTICA
Tiopental sódico 
- administração intra venosa: necrose extravascular (pH alcalino: 10 a 11)
 - Efeito cumulativo – doses complementares: recuperação retardada: bradicardia, hipotermia, excitação
- Depressão dose dependente do SN 
- Extremamente lipossolúvel 
- período de latência: 60 segundos 
- período de ação rápido 15 min 
- Sistema cardiovascular: depressão dosedependente e arritmias cardíacas 
- Sistema respiratório: depressão dosedependente - metabolismo principalmente hepático – lento: 5%/ h/cão 
- Eliminação renal
Tiopental sódico: INDICAÇÕES
- Indução anestésica 
- Procedimentos cirúrgicos de curta duração: animais saudáveis
 - Anticonvulsivante 
- Protocolos de eutanásia 
- Atualmente: pouco usado na rotina hospitalar – recuperação longa e agitada
NÃO BARBITÚRICOS
PROPOFOL 
- Farmacocinética 
- derivado fenólico (alquil fenol)
 - indução e manutenção anestésica 
- sem efeito cumulativo 
- períodos de latência e hábil semelhantes ao tiopental 
- recuperação mais lenta no gato em relação ao cão
- Clearance metabólico rápido 
- Metabolização : hepática / sítios extra-hepáticos (pulmões) 
- Eliminação renal
– EFEITOS SISTÊMICOS
Sistema cardiovascular e respiratório 
· ↓ leve na PAS e DC : bolus indução 
· moderada hipotensão: infusão contínua 
· depressão respiratória acentuada /apnéia
– INDICAÇÕES
· procedimentos de curta duração 
· procedimentos prolongados – infusão contínua 
· pacientes hepatopatas ou nefropatas 
· pacientes obesos 
· pacientes neonatos
CONTRA – INDICAÇÕES
· pacientes hipovolêmicos: hipotensão – uso prolongado 
· procedimentos muito longos – infusão contínua - recuperação prolongada
COMPOSTOS IMIDAZÓLICOS
ETOMIDATO 
- agente hipnótico – não analgésico 
- Utilizado por muitas décadas em pacientes hospitalizados em regime de CTI
FARMACOCINÉTICA
· Distribuição rápida para o cérebro, pulmão, baço, fígado e intestino 
· 87% - excreção urinária (3% na forma íntegra) 
· 13% - excreção biliar 
· Destituído de efeito cumulativo 
· Não há tolerância após doses repetidas
USO CLÍNICO E EFEITOS COLATERAIS
· É o fármaco de eleição para cardiopatas 
· período hábil curto: 10 a 15 minutos 
· Ação miorrelaxante razoável a mínima 
· induz a ocorrência de mioclonias, excitação e vômitos
EFEITOS SISTÊMICOS
Sistema cardiovascular 
- depressão insignificante 
- Não produz arritmias
Sistema respiratório 
- Pode ocorrer apnéia transitória
INDICAÇÕES
Indução anestésica: 
- pacientes com instabilidade hemodinâmica
 - cardiopatas 
- cesareana 
- traumatismos cranianos 
- doenças hepáticas
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA
Definição 
Introdução de um fármaco anestésico por via respiratória que absorvido pelo pulmão é distribuído para a circulação
PROPRIEDADESDO ANESTÉSICO INALATÓRIO IDEAL 
 Indução e recuperação rápidas 
 Odor agradável 
 Ausência de efeitos adversos renais e hepáticos 
 Minima depressão cardiovascular 
 Não sensibilizar o miocardio a ação das catecolaminas 
 Não ser inflamável 
 Biotransformação mínima ou ausente 
 Possibilidade de monitorar a concentração plasmática
VANTAGENS
- Maior segurança anestésica 
- Facilidade no controle do plano anestésico 
- Manutenção anestésica por períodos prolongados 
- Recuperação rápida e suave
DESVANTAGENS
• Equipamentos Poluição ambiental Exposição crônica
FARMACOCINÉTICA
- A única via importante: penetram e deixam o corpo por meio dos PULMÕES
- Moléculas lipossolúveis pequenas que cruzam a barreira alveolar com grande facilidade
• O anestésico inspirado é absorvido nos capilares; transportado até a barreira hematoencefálica, no cérebro fará seus efeitos anestésicos. 
O fator fisiológico para os anestésicos inalatórios é a ventilação alveolar.
CARACTERÍSTICAS FISICO-QUIMICAS
Coeficiente de Solubilidade 
Sangue/gás: distribuição do agente anestésico entre a fase sanguínea e gasosa no organismo.
CARACTERÍSTICAS FISICO-QUIMICAS
Concentração Alveolar Mínima (CAM) 
- CAM: indica a potência do anestésico 
- Agente anestésico com baixa CAM: mais potente em relação a outro com alta CAM.
Menor concentração de anestésico dentro do pulmão, capaz de produzir anestesia
HALOTANO
• Anestésico inalatório amplamente utilizado que vem perdendo espaço para o isoflurano e outros agentes. 
• Não é explosivo. 
• Indução e recuperação rápidas
“ Primeiro anestésico inalatório a ser sintetizado”
• Muito potente 
• Pode produzir falência respiratória e cardiovascular. 
• Vasodilatação cerebral com aumento da PIC
• Causa queda na PA mesmo em pequenas quantidades devido a depressão miocardica e vasodilatação 
• Não é analgésico 
• 20 % biotransformado no fígado
EFEITOS ADVERSOS
– Tende a causar arritmias cardíacas 
– Sensibiliza o miocárdio as catecolaminas
 – Hepatotoxicidade
 – Hipertermia malígna, resultante da excessiva produção de calor nos músculos como resultado da liberação excessiva de cálcio
ISOFLURANO
• O mais utilizado em paciente de risco 
• Odor pungente 
• Potencia anestésica: relativa alta 
• Indução e Recuperação: rápidas 
• Baixa taxa de biotransformação: 0,2%
• Menor depressão do miocardio quando comparado ao Halotano 
• Menor depressão do DC porque há aumento da FC (20%) 
• Hipotensão devido ao estímulo adrenérgica
Depressão do miocárdio é dose dependente
• Depressão respiratória com diminuição do volume-minuto e elevação da PaCO2 
• Irritação das vias áereas 
• Ação broncodilatadora 
• “Breath Holding”
SEVOFLURANO
• Introduzido na década de 1990 
• Potência média 
• Indução e recuperação bastante rápidas 
• Odor inexistente = indução por máscara 
• Biotransformação = 1 a 5%
CARDIOVASCULAR Efeitos semelhantes ao isoflurano • Efeitos dose dependente
RESPIRATÓRIO Depressão respiratória • Aumento da frequência respiratória, mas não mantem o volume-minuto
HEPÁTICO Fluxo sanguíneo hepático inalterado
RENAL Diminui levemente o fluxo sanguíneo renal com diminuição da taxa de filtração glomerular
• Recuperação de melhora qualidade que o isoflurano – isenta de sinais de excitação e mais curta
• Devido a recuperação muito rápida pode ocorrer o risco de excitação.
DESFLURANO
• Menos potente • Mais rápida indução e recuperação 
• Necessita de aparelhagem específica 
• Irritante para as vias aéreas
CARDIOVASCULAR Hipotensão devido a diminuição do débito cardíaco • Aumento da FC
RESPIRATÓRIO Depressão respiratória somente em concentrações altas
MONITORAÇÃO DA ANESTESIA
• OBJETIVOS 
– detectar alterações nos parâmetros vitais antes que estas se tornem complicações de difícil resolução 
– Identificar a profundidade anestésica para permitir ajustes nesta de acordo com o procedimento realizado
FREQUÊNCIA E RITMO CARDÍACOS 
• Estetoscopia tradicional e esofágica – mensuração da FC – avaliação do ritmo cardíaco – funcionamento valvular 
• Eletrocardiografia (ECG) – monitoração contínua da FC e ritmo – avaliação mais precisa do ritmo – sugere alteração no tamanho de câmaras
ELETROCARDIOGRAFIA (ECG) 
• Arritmias frequentes – Bradicardia 
• Cães: FC < 60-70 bpm 
• Gatos: FC < 100 bpm – Taquicardia 
• Cães: FC > 140 bpm 
• Gatos: FC > 180 bpm – bloqueio atrioventricular (BAV) – complexo ventricular prematuro (CVP)
MONITORAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PORQUE MONITORAR? 
• Diagnóstico de hipotensão / hipertensão 
• Estimativa da perfusão tecidual periférica 
• Tratamento imediato dessas intercorrências 
• Avaliar a resposta ao tratamento
• Monitoração da pressão arterial – Auxilia na avaliação da profundidade/plano anestésico 
• Hipertensão: analgesia inadequada / plano superficial 
• Hipotensão: plano profundo – Evita complicações decorrentes da hipotensão – valores normais: 
• Cão e gato: PAS ≥ 90 ; PAM ≥ 60 
• Equino: PAS ≥ 90 ; PAM ≥ 70
COMO MONITORAR A PA? 
• Métodos invasivos 
• Métodos não invasivos – Doppler vascular – Monitores oscilométricos
• MÉTODOS INVASIVOS
 – Utilização de: • cateter intra-arterial • sistema tubular preenchido com solução heparinizada (5-10 UI/mL)
 – Sistema conectado a: • manômetro aneróide • monitores de PA invasiva / multiparamétricos
• Artérias mais frequentemente utilizadas – Cães: femoral, dorsal pedal – Gatos: femoral, dorsal pedal – Equinos: facial, facial transversa e metatarsiana
• Mensuração da PA com manômetro aneróide – BAIXO CUSTO – Permite mensuração da PAM – Não permite visualização de ondas de pressão
 – CUIDADOS • Calibração do manômetro • Posicionamento da coluna de solução heparinizada
• Monitores de PA invasiva – ALTO CUSTO – Utilização de transdutores de pressão – Permite a mensuração de PAS, PAM e PAD – Permite a visualização de ondas de pressão
CUIDADOS • Posicionamento do transdutor • Calibração do transdutor Mesmos cuidados em relação à coluna de heparina Zerar antes de iniciar a monitoração
• VANTAGENS EM RELAÇÃO AOS MÉTODOS NÃO INVASIVOS 
– Maior precisão / confiabilidade 
– Mensuração da PA em tempo real / contínua
 – Permite colheita de sangue arterial (hemogasometria) 
– Recomendados em pacientes ASA IV e V 
– Devem ser considerados em pacientes ASA III
• DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AOS MÉTODOS NÃO INVASIVOS 
– Possibilidade de contaminação / infecção 
– Dificuldade da técnica de punção arterial (especialmente em animais de pequeno porte)
 – Menor praticidade
MÉTODOS NÃO INVASIVOS
 • Métodos não invasivos (indiretos) são uma estimativa do método invasivo (direto) 
• Se apresentarem boa acurácia, podem substituir o método invasivo 
• Devem ser testados e comparados ao método invasivo em diversas condições antes de serem implantados na rotina
DOPPLER VASCULAR
• Posicionamento do sensor do Doppler sobre uma artéria periférica – Digital palmar / plantar ou dorsal pedal em cães e gatos 
• Utilização de manguito de pressão e esfigmomanômetro 
• Permite a mensuração da PAS
• CUIDADOS
 – Tricotomia sobre a artéria
 – Escolha no tamanho do manguito (baseado na sua largura) 
– Local de posicionamento do manguito • Proximal ao carpo / tarso 
• Distal ao tarso 
• Cauda – Posição do manguito em relação ao coração 
– Calibração do esfigmomanômetro	
• VANTAGENS 
– Boa praticidade 
– Confiável na hipotensão 
– Custo acessível 
• DESVANTAGENS 
– Mensuração apenas da PAS 
– Menor precisão na hipertensão
 – Ruído devido a celulares, bisturi elétrico e colchão térmico
COMO MONITORAR A PA? 
Métodos não invasivos – MONITOR OSCILOMÉTRICO 
• Monitores tradicionais – Multiparamétricos – Específicos para mensuração da PA
 • Monitor portátil (PetMap)
MONITORES OSCILOMÉTRICOS 
• Posicionamento de um manguito de pressão sobre uma artéria periférica 
• Mensuração automatizada 
• Podem ser configurados para mensuração em intervalos fixos 
• Permite mensuração da PAS, PAM, PAD e FC
• Geralmente mais precisos na mensuração da PAM e PAD do que PAS 
• Mesmos cuidados em relação ao manguito observados com o uso do Doppler 
• A tricotomia no local de posicionamentodo manguito não influenciou a acurácia em gatos
MONITOR OSCILOMÉTRICO PORTÁTIL (PETMAP) 
• Específico para cães e gatos 
• Necessidade de seleção da espécie e do local de mensuração 
• Manguito com marcações que dispensam a mensuração da circunferência do membro 
• Maior acurácia quando empregado na cauda
• VANTAGENS – Fáceis de usar – Pouca influência do usuário sobre os valores 
• DESVANTAGENS – Acurácia muito variada entre os monitores – Geralmente não confiáveis para mensuração da PAS – Não recomendados para pacientes de auto risco (ASA IV e V) – Custo elevado
PRESSÃO ARTERIAL
• MÉTODOS INVASIVOS – Maior precisão – Necessidade de habilidade para punção arterial – Menos práticos na rotina – Recomendada em pesquisa científica e pacientes de risco (ASA III-V)
• MÉTODOS NÃO INVASIVOS – Menor precisão (aceitável na rotina de pacientes hígidos) – Métodos com praticidade para a rotina – Sem necessidade de habilidade técnica
OXIMETRIA DE PULSO 
• mensuração da percentagem de hemoglobina saturada por oxigênio
 • permite a previsão do estado de hipoxemia 
• valor normal: > 97% 
• hipoxemia: < 85-90%
OXIMETRIA DE PULSO
 • PaO2 = FiO2 x 5 
• Ar ambiente (FiO2 ~ 20%) – PaO2 = 20 x 5 = 100 mmHg 
• Durante anestesia (FiO2 ~ 100%) – PaO2 = 100 x 5 = 500 mmHg Portanto... Se durante a anestesia, onde a FiO2 ~ 100%, o animal apresentar saturação abaixo de 97%, é provável que haja um grave distúrbio de oxigenação
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• pode sugerir alterações na profundidade anestésica 
• não é um indicador confiável da função respiratória 
• deve ser avaliada em conjunto com a amplitude respiratória 
• Mensurada por visualização dos movimentos torácicos ou do balão reservatório
CAPNOGRAFIA 
Realizada com um Capnógrafo 
• uma das formas mais eficazes na avaliação da função respiratória 
• valores normais: ETCO2 : 35-45 mm Hg
HEMOGASOMETRIA
• avaliação dos gases sanguíneos 
• forma mais precisa de avaliação da função respiratória 
• deve-se utilizar preferencialmente sangue arterial 
• valores normais (sangue arterial) – PaO2 : 95-100 mm Hg (ar ambiente) – PaO2 > 450 mm Hg (animal anestesiado recebendo oxigênio 100%) – PaCO2 : 35-45 mm Hg
CONCENTRAÇÃO EXPIRADA DE ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
 • Realizada com um analisador de gases 
• Geralmente acoplado a um monitor multiparamétrico 
• Estimativa da concentração anestésica alveolar / estimativa da concentração no SNC
 • Mais precisa do que a mensuração com o vaporizador calibrado 
• Custo muito elevado 
• Utilização principalmente em pesquisa científica

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