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P1 ANESTESIO MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Quais as finalidades de um MPA? Promover tranquilização e/ou sedação Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento Reduzir o estresse Potencializar fármacos indutores anestésicos Minimizar os efeitos adversos dos fármacos indutores Propiciar indução anestésica e recuperação suaves Quais os fatores para a escolha? Espécie animal Temperamento do paciente Tipo de procedimento Presença ou não de dor Doenças intercorrentes Qual a classificação? - Anticolinérgicos - Fenotiazínicos - Benzodiazepínicos - Agonistas -2 - Opióides Quais as vias de administração? IV, IM, ORAL, SC MPA – ANTICOLINÉRGICOS Principais representantes: Sulfato de Atropina, Escopolamina E Glicopirrolato EFEITOS DA ATROPINA: reduzir: salivação; secreção bronquial; peristaltismo; Midríase; Sem alterações no SNC; Previne laringoespasmo; Bloqueio o efeito dos fármacos parassimpatomiméticos; Inibe efeitos estímulo vagal IMPORTANTE Quando utilizar atropina: - Pacientes com bradiarritmias pré-existentes - Prevenir a bradicardia associada a procedimentos cirúrgicos específicos - Reduzir salivação ou secreções brônquicas - Evitar o vômito - Necessidade midríase Cuidados! - Animais com cardiopatia - Animais em taquicardia - Animais com hipomotilidade intestinal MPA – FENOTIAZÍNICOS Principais representantes Acepromazina Levomepromazina Clorpromazina EFEITOS DA ACEPROMAZINA - Tranquilização leve a moderada - Ptose palpebral e labial - Protusão de membrana nictante - Prolapso peniano (cuidado equinos) - Diminuição da temperatura corporal - Sem ação analgésica Efeitos Cardiovasculares: - Depressão do miocárdio - Vasodilatação esplênica = hemáceas no órgão = hematócrito (Ht) - Ação anti-arrítmica (bloqueio receptores - adrenérgicos) - Aumento da perfusão cutânea e visceral Hipotensão Arterial: (+ importante) - bloqueio de receptores -1 adrenérgicos - Redução de 15 a 20 mmHg em relação aos valores basais - Redução dose-dependente - Taquicardia reflexa e aumento da catecolamina circulante Efeitos Respiratórios - pouca depressão respiratória (potencializam outros fármacos) - Diminui: frequência - volume minuto Outros Efeitos - limiar convulsão - Efeito antiemético (bloqueio dopaminérgico centro medular e zona deflagradora do vômito) - Ação anti-histamínica Não Usar - paciente em choque hemodinâmico - Epilépticos - Cardiopatas graves Uso Clínico Acesso venoso; Tricotomia Coleta de sangue ou outro material Posicionamento no RX ou ultrassom Reduzir a dose dos anestésicos injetáveis e gerais inalatórios (30 a 40%) Potencializar outras MPAs MPA- BENZODIAZEPÍNICOS Principais representantes Midazolam Diazepam Zolazepam MPA- BENZODIAZEPÍNICOS Ansiolítico Tranquilizante Hipnótico Alteram coordenação motora = ataxia Anticonvulsivante Miorrelaxante Efeitos Cardiorespiratórios - mínima hipotensão e bradicardia - frequência respiratória e volume corrente pouco afetados Diferença entre midazolam e diazepam - Potência anestésica: > midazolam - Depressão respiratória: > midazolam - Período hábil: > diazepam - Absorção im: < diazepam MPA – AGONISTA -2 Principais Representantes Xilazina Romifidina Detomidina Dexamedetomidina Sedação/hipnose Relaxamento muscular Ataxia Analgesia visceral Prolapso peniano Abaixamento da cabeça Ptose labial XILAZINA Efeitos Cardiovasculares - Diminui: FC e DC - Boqueio atrio-ventricular - Aumento da PA inicial (ação em receptores 1 adrenérgicos) seguido de hipotensão duradoura quando administrado iv. Efeitos respiratórios - diminui: f e volume-minuto - Depressão dose-dependente Outros Efeitos - diminuição da motilidade do TGE - Aumento do tônus uterino - Aumento da glicose - Êmese (ativação dos receptores 2 central) DETOMIDINA - Usado principalmente para sedação e analgesia em EQUINOS - Produz sedação, analgesia e relaxamento muscular comparáveis ao da xilazina, mas com maior tempo ação - Rápido início de efeitos - Produz alterações cardiovasculares dose-dependente - Equinos sádios: FC 30 a 35% ↓ DC 40 a 45% Doses: 10 a 20g/kg MPA – OPIÓIDES Fármacos quimicamente relacionados aos alcaloides naturais do ópio (opiáceos: morfina e codeína) • Efeito predominantemente analgésico • Fármacos mais eficientes no tratamentos da dor Trauma agudo Procedimentos cirúrgicos Desvantagens/efeitos adversos - Cardiovasculares • Diminuição na FC Intensidade depende da dose e fármacos associados • Liberação de histamina Diminuição da pressão arterial Morfina e meperidina (iv) Desvantagens/efeitos adversos -Respiratórios • Depressão respiratória dose-dependente Mais comum quando associados a anestésicos gerais Improvável na presença de dor • Cães podem apresentar taquipneia Mais frequente quando administrados isoladamente • Depressão respiratória dose-dependente Mais comum quando associados a anestésicos gerais Improvável na presença de dor • Cães podem apresentar taquipneia Mais frequente quando administrados isoladamente Desvantagens/efeitos adversos-Trato digestório • Vômito Mais frequente com a morfina em cães Menos provável na presença de dor • Defecação seguida de constipação Uso clínico Isoladamente • MPA de animais debilitados / risco aumentado Associados a um tranquilizante / sedativo • MPA em animais hígidos que necessitam sedação e analgesia Metadona • Analgesia pré, trans e pós-operatória • Baixo potencial para vômito e liberação de histamina • Efeito sedativo acentuado quando associada a um tranquilizante / sedativo • Dose Cão: 0,1-0,5 mg/kg (IM, SC) Gato: 0,1-0,3 mg/kg (IM, SC) Meperidina (petidina) • Analgesia pré-operatória • Baixo potencial para vômito • Alto potencial para liberação de histamina • Ação anti-muscarínica discreta • Dose Cão/gato: 3-5 mg/kg (IM, SC) Fentanil • Duração ultra-curta • Único entre os opioides de ultra-curta duração com alguma aplicabilidade na MPA • Baixo potencial para vômito e liberação de histamina • Duração: 15-30 minutos • Dose: Cão: 2-10 9g/kg (IV) Butorfanol 1% • Menor intensidade de efeitos cardiovasculares e respiratórios • Analgesia pré, trans e pós-operatória • Baixo potencial para vômito e liberação de histamina • Efeito sedativo semelhante à morfina e meperidina • Dose Cão/gato: 0,1-0,4 mg/kg (IV, IM, SC) FISIOLOGIA DA DOR Experiência subjetiva e desagradável Respostas variáveis frente ao mesmo estímulo Nocicepção •Transmissão de impulsos em resposta a um estímulo nocivo Percepção da dor •Consciência da dor Mecanismos de nocicepção Nociceptores: fibras A delta e C Localização pele, tecido subcutâneo, periósteo, articulações, musculatura e vísceras Transformação do estímulo mecânico, térmico ou químico em impulso nervoso Tecidos lesionados ↓ Substâncias algogênicas: serotonina, histamina, prostaglandinas, bradicinina, substância P, entre outras ↓ Modulação dos nociceptores Fibras Aferentes ↓ Corno dorsal ↓ Tratos espinotalâmico, espinorreticular, espinomesencefálico, espinocervical, intracornuais ↓ Estruturas encefálicas Sistema Inibitório Descendente ↓ Interação de receptores opioides com peptídeos endógenos: encefalinas, endorfinas, dinorfinas, endomorfinas ↓ Participação do Sistema Serotonérgico · Nociceptiva · Somática · visceral · Neuropática · Psicogênica · 25% dos pacientes que procuram o pronto socorro não tem lesão alguma Dor clínica · Lesão em tecido periférico · Inflamação Baixo limiar · Alodinia Resposta exagerada · Hiperalgesia Aumento da área afetada · hiperalgesia secundária Objetivo do tratamento Deixar a dor fisiológica intacta proteção Prevenir o desenvolvimento da dor clínica Dor aguda x Dor crônica Sintoma da doença Resposta fisiológica Mecanismo protetor Nociceptiva/ neuropática É a própria doença Resposta de estresse Neuropática/ psicogênica Como identificar a dor? · Alterações comportamentaisApatia · Alterações comportamentais Evitam movimentar a área afetada · Alterações comportamentais GATO Tendência a se esconder Aparência de sedado · Alterações comportamentais – Vocalização CÃO • Latido • Uivo • Gemido • Choro não movimenta a cauda GATO Sibilo • Choro • Gemido • Grito movimenta a cauda · Inquietude Deixa de se limpar Suor nas patas Lamber o local da dor Olhar para o local da dor Postura tensão, dorso arqueado, Decúbito Lateral ou posição fetal Outros sinais: • Anorexia/ Hiporexia • Perda de peso • consumo de H2O • micção CÃO Sialorreia , locomoção, resposta à palpação, comportamento agressivo · EQUINOS • movimentos de arranque em poucos passos • parar, balançar o trem posterior e reiniciar o mesmo movimento • ranger dos dentes • morder a área afetada • movimento de esquiva • balançar a cabeça e a cauda DOR ABDOMINAL • depressão ou agitação intensa • abaixamento da cabeça • relutância em se movimentar • olhar para o flanco • sudorese profusa • mímica de micção sem urinar ou urinar pouco • decúbito, com rolamento e movimentação das patas • andar em círculos CÃO/ Equino ↑ FC, PAS, f GATO ↑PAS CÃO/ GATO/ Equino glicemia, norepinefrina, epinefrina, cortisol* PORQUE TRATAR A DOR? · Obrigação moral e humanitária (ética) · “Dor do animal dói no proprietário” · Melhora a relação de confiança entre Veterinário e proprietário · Reações violentas a dor (risco de injúria) · Maior tempo de hospitalização (cicatrização retardada, perda de peso) ARSENAL TERAPÊUTICO · Opioides · Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) · Antagonistas NMDA · Alfa-2 agonistas · Anestésicos locais · Antidepressivos · Anticonvulsivantes · Terapias Complementares DOR AGUDA AINES, Opioides Melhores resultados c/ a associação do AINE + opioide TRATAMENTO DA DOR · Analgésicos não esteroidais (AINES) · inibição dos mediadores inflamatórios: inibição da degradação do ácido aracdônico · inibição da enzima cicloxigenase EFEITOS COLATERAIS – AINES · hipoperfusão renal · redução da agregação plaquetária · redução da produção de muco e do fluxo sanguíneo gastrointestinal TRATAMENTO DA DOR Analgésicos não esteroidais Indicações · analgesia preventiva · analgesia pós-operatória · dor crônica: em associação com outros fármacos · osteoartrite: bons resultados, porém os AINES podem alterar o metabolismo da cartilagem · Analgésicos não esteroidais Cuidados Preferencialmente: optar pelos seletivos COX2 QUAL AINE USAR ? · Flunixin meglumine · Cetoprofeno · Carprofeno · Meloxicam · Vedaprofeno · Firocoxibe Tratamento da dor OPIOIDES · Protótipo do grupo: morfina, extraída do ópio (GRAEFF, 1989) · Mimetizam a ação dos peptídeos opioides endógenos, por interação com receptores específicos, promovem uma variedade de efeitos farmacológicos (BOVILL, 1997) · Existem pelo menos 3 tipos distintos de receptores opioides · (mi), (sigma), (kappa) · Agonistas totais: analgesia dose-dependente – atuam sobretudo nos receptores (mu) · Agonistas parcias – efeito máximo reduzido · Agonistas-antagonistas – efeito máximo reduzido EFEITOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR · Pouca alteração no débito cardíaco · Bradicardia · Hipotensão arterial EFEITOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO · Náusea e vômito – efeito central · Hipomotilidade intestinal · Contração dos esfíncteres · Constipação intestinal PODE USAR OPIOIDE NO GATO? · Excitação Doses clínicas não causam excitação Não há excitação com opioides na vigência da dor · Metabolização Tempo mais longo de metabolização – não interfere no uso PODE USAR OPIOIDE NO CAVALO? Excitação e Euforia Pode ocorrer com doses elevadas Sobretudo com os agonistas - ex: morfina, metadona Efeito inibido em animais com dor e com o uso associado de sedativos OPIOIDES DE CURTA DURAÇÃO Uso Intra-operatório – Infusão contínua IV Agonistas puros (totais) – agonistas receptores · Fentanil · Sufentanil · Alfentanil · Remifentanil Meia vida de eliminação rápida DOR AGUDA Associações – infusão contínua · Lidocaína: 50mcg/kg/min · Morfina: 0,1-0,2mg/kg/h · Cetamina: 2-10mcg/kg/min · Terapias adjuvantes · Lidocaína: 50mcg/kg/min · Morfina: 0,1-0,2mg/kg/h · Cetamina: 2-10mcg/kg/min · Terapias adjuvantes ANESTESIA LOCAL O que é anestesia local? Corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Quando utilizar anestesia local? - Houver uma técnica aplicável - Tipo de cirurgia - Animal: dócil, calmo - Exame clínico: físico e laboratorial Quais as vantagens? -Paciente consciente -Cooperação do paciente - Baixo custo - Evitar decúbito - Problemas de recuperação Quais os anestésicos locais que você conhece? LIDOCAÍNA BUPIVACAÍNA ROPIVACAÍNA LEVOPUBIVACAÍNA Como escolher um anestésico local? - Período de latência - Período de ação - Bloqueio motor e sensitivo ANESTÉSICOS LOCAIS E VASOCONSTRITOR Quem é? ADRENALINA Intoxicação por anestésicos locais Quanto mais vascularizada a área, maior o risco Sinais Clínicos Excitação,comportamento irracional, calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo, perda da consciência, tremores, opistótomo, convulsões e possível morte Quais técnicas existem???? Mais simples = tópica infiltrativa Mais complexa = epidural plexo braquial Técnicas Infiltrativas - Infiltrativa com figuras planas - L invertido 3 a 4cm caudal a última costela -3cm ventral aos processos transversos das vértebras lombares - 40 a 100mL de lidocaína com ou sem vasoconstrito (depende do tamanho) Técnicas Infiltrativas Perineurais - Plexo Braquial Analgesia e miorrelaxamento - Ombro, cotovelo, carpo, metacarpo (tecidos moles e ósseo) - Nervos Intercostal Técnicas Infiltrativas + Perineurais - Bloqueio nervo cornual = Descorna - Bloqueio retrobulbar = Enucleação Outras Técnicas - Intravenosa = anestesia de Bier - Epidural ou peridural ANESTESIA NERVO INTERCOSTAL Indicações: Fratura de costela, Toracotomia, Excerese tumoral Qual anestésico local: Longa duração com vasoconstritor ANESTESIA DESCORNA Lidocaína 1 ou 2%: Nervo cornual: 5 – 10 ml Ao redor do chifre (tecido queratocórneo): 10 – 20 ml BLOQUEIO RETROBULBAR (ENUCLEAÇÃO) -Nervo óptico: 10 ml -Lidocaína 2% com vasoc. - Pálpebras: 5 ml – lidocaína 2% s/v Complicações - perfuração do globo ocular - aplicação subaracnóidea ANESTESIA INTRAVENOSA Bier: - mais utilizada em animais de grande porte - garrote (60 minutos) - lidocaína 1 % ou 2% s/v - Volume: 10-20 ml bovinos e equinos 3-10 ml pequenos ruminantes - Tempo latência: 5 a 10 minutos TÉCNICA EPIDURAL: Indicações - Cirurgias osteossíntese - Cirurgias urogenitais - Cirurgia perineal Fármacos Anestésicos locais - Opióides - Alfa-2 agonistas – Cetamina Localização da técnica - Cães e Gatos: L7-S1 - Bovinos e Equinos: L6-S1 e Co1-Co2 Indicações: Cães e gatos – orquiectomia, caudectomia, cesareana, cistotomia, uretrostomia, osteossíntese de membro posterior Bovinos e equinos – cauda, ânus, vulva, períneo ANESTESIA DISSOCIATIVA É o estado anestésico induzido por fármacos que promovem a interrupção dos sinais ascendentes da porção inconsciente para a consciente do cérebro, ao invés da depressão generalizada de todos os centros cerebrais Ocorre dissociação entre o tálamo e o sistema límbico Características Estado cataléptico Olhos abertos rigidez muscular Nistagmo Midríase convulsões Mecanismo de Ação Antagonismo não-competitivo dos receptores do tipo NMDA do SNC, envolvidos com a condução dos impulsos sensoriais espinhal, talâmico, límbico, subcortical e cortical Ação gabaérgica indireta Bloqueio na recaptação das catecolaminas Estímulo dos receptores opióides sigma na medula espinhal Antagonismo dos receptores muscarínicos ANALGESIA Intensa – mais expressiva somática em relação à visceral Curta duração PRINCIPAIS REPRESENTANTES Ciclohexaminas Cetamina Tiletamina (associada ao zolazepam, 1:1 –Telazol ou Zoletil) CETAMINA Apresentações Comerciais Cetamina racêmica (maisantiga) dois isômeros: 50% R(-) e 50% S(+). Cetamina S(+) potência anestésica e analgésica desse 2,5 a 4 vezes maior que a do isômero R(-) – melhor analgesia IO Por essa razão, preconiza-se a redução de 50% a 70% Redução dos efeitos alucinógenos – melhor recuperação pósanestésica · Altamente lipossolúvel · Rapidamente absorvida após administração IV, IM, intranasal, VO, epidural · Após aplicação IV (bolus) – atravessa rapidamente a barreira hemato-encefálica – menos de 1 minuto – concentração plasmática · pH = 3,5: irritação tecidual após injeção IM EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) · Analgesia e inconsciência – dose dependentes · Período de latência: 0,5 a 1 minuto-IV/ 15 minutos – IM · Período de ação: por volta de 20 minutos · Aumento sobre o fluxo sanguíneo cerebral · Aumento na a pressão intracraniana: contra-indicada em trauma cerebral · Vasodilatação cerebral e aumento da pressão arterial · Em altas doses pode induzir crises epilépticas · Efeito alucinógeno · Recuperação agitada · Ataxia, aumento da atividade motora, hiperreflexia, sensibilidade ao toque – referenciados em gatos · Reações minimizadas pelo uso prévio ou concomitante de acepromazina, benzodiazepínicos e xilazina EFEITOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR · Ação simpatomimética : ↑FC, DC e PA · Efeito inotrópico negativo - animais debilitados · Aumento da concentração plasmática das catecolaminas – 2 minutos após a administração IV · Aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio EFEITOS NO SISTEMA RESPIRATÓRIO · Depressão da função respiratória dose dependente (apnéia transitória) · Doses altas : respiração apnêustica e ↓ Vt · Doses elevadas: depressão respiratória, hipercapnia · manutenção dos reflexos protetores (faringe, laringe e tosse) · Aumento da salivação e secreções respiratórias · Intubação endotraqueal – prevenção de aspiração pulmonar EFEITOS NOS SISTEMAS HEPÁTICO E RENAL · Pouca metabolização hepática gato: eliminação íntegra pela urina (80 %) · Animais com insuficiência hepática: metabolização lenta · Animais com insuficiência renal ou obstrução das vias urinárias: recuperação lenta · recuperação dose – dependente · Antagonista NMDA: analgesia INDICAÇÕES · Procedimentos de curta duração: bolus · Indução anestésica · Infusão contínua: período intra-operatório · Infusão contínua: analgesia pós-operatória EFEITOS ADVERSOS · Uso isolado: não recomendado · rigidez muscular: usar com miorrelaxante · Movimentos involuntários convulsões · Recuperação agitada Doses utilizadas: bolus para procedimentos de curta duração 5 -10 mg / kg IM: permite procedimentos menores 11- 44mg / kg IM: suficiente para procedimentos cirúrgicos 2 - 6 mg / kg IV Interações Cetamina / Xilazina -bom relaxamento muscular -analgesia para procedimentos cirúrgicos -recuperação pode ser prolongada -depressão cardiovascular e respiratória -período de ação: 30 min Dose: Gato: 0,5-1 mg/kg IM, SC – Xilazina 20 mg/kg IM cetamina cão: 1 mg/kg IM, IV – Xilazina 10 mg/kg IM cetamina Cetamina/Midazolam doses : gato: Quetamina : 10 - 25 mg/kg IM Midazolam: 0,2 - 1 mg/kg IM Quetamina : 2 - 6 mg/kg IV cão: Quetamina : 5,5 -10 mg/kg IV Midazolam: 0,2 - 0,5 mg/kg IV Doses utilizadas na infusão contínua 0,5 - 1 mg/kg IM: analgesia 2-10 g/kg/min: infusão contínua analgesia 0,06-0,6 mg/kg/min: infusão contínua: anestesia em associação a outros fármacos TILETAMINA Efeitos semelhantes aos produzidos pela cetamina Maior potência em relação à cetamina Tiletamina/ Zolezepam (Zoletil, Telazol) planos leves a médios de anestesia período de latência : 1,5 - 6 minutos/ IV – IM período de ação : máximo de 60 min relaxamento muscular inferior à cetamina/xilazina doses repetidas: recuperação prolongada recuperação de 2 - 3 horas alterações no sistema cardiovascular – semelhantes à cetamina depressão respiratória ANESTESIA GERAL Definição É caracterizada pela inconsciência de modo a permitir a ausência de percepção de dor, amnésia e depressão das respostas reflexas. Classificação intravenosa inalatória EFEITOS DESEJÁVEIS DA ANESTESIA GERAL - hipnose: perda de consciência - analgesia - amnésia - relaxamento muscular Ativação do receptor GABA ↓ ↑Condução cloro ↓ Hiperpolarização do neurônio ↓ Inibição da condução nervosa RISCOS - depressão cardiovascular - depressão respiratória - hipotermia - regurgitação / aspiração - óbito CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS - Exame físico - Exames laboratoriais - Exames específicos (imagem, ECG) - Jejum sólido e hídrico FATORES IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS - idade - raça - espécie - condição física - interação com outros fármacos MONITORAÇÃO - cardiovascular - respiratória - temperatura corpórea - plano de anestesia Estágios e Planos Anestésicos Classificação de Guedel - 4 estágios - Terceiro estágio – 4 planos anestésicos PLANOS: 2 E 3 DEPRESSÃO SNC – CIRURGIA BARBITÚRICOS Derivados do ácido barbitúrico Classificação: · Tiobarbitúricos : tiopental e tiamilal – altamente lipossolúveis – tempo de ação ultra curto e rápido início de ação – 15 min · Oxibarbitúricos: fenobarbital, barbital e pentobarbital – período de ação e latência mais prolongado – 60 –120 min FARMACOCINÉTICA Tiopental sódico - administração intra venosa: necrose extravascular (pH alcalino: 10 a 11) - Efeito cumulativo – doses complementares: recuperação retardada: bradicardia, hipotermia, excitação - Depressão dose dependente do SN - Extremamente lipossolúvel - período de latência: 60 segundos - período de ação rápido 15 min - Sistema cardiovascular: depressão dosedependente e arritmias cardíacas - Sistema respiratório: depressão dosedependente - metabolismo principalmente hepático – lento: 5%/ h/cão - Eliminação renal Tiopental sódico: INDICAÇÕES - Indução anestésica - Procedimentos cirúrgicos de curta duração: animais saudáveis - Anticonvulsivante - Protocolos de eutanásia - Atualmente: pouco usado na rotina hospitalar – recuperação longa e agitada NÃO BARBITÚRICOS PROPOFOL - Farmacocinética - derivado fenólico (alquil fenol) - indução e manutenção anestésica - sem efeito cumulativo - períodos de latência e hábil semelhantes ao tiopental - recuperação mais lenta no gato em relação ao cão - Clearance metabólico rápido - Metabolização : hepática / sítios extra-hepáticos (pulmões) - Eliminação renal – EFEITOS SISTÊMICOS Sistema cardiovascular e respiratório · ↓ leve na PAS e DC : bolus indução · moderada hipotensão: infusão contínua · depressão respiratória acentuada /apnéia – INDICAÇÕES · procedimentos de curta duração · procedimentos prolongados – infusão contínua · pacientes hepatopatas ou nefropatas · pacientes obesos · pacientes neonatos CONTRA – INDICAÇÕES · pacientes hipovolêmicos: hipotensão – uso prolongado · procedimentos muito longos – infusão contínua - recuperação prolongada COMPOSTOS IMIDAZÓLICOS ETOMIDATO - agente hipnótico – não analgésico - Utilizado por muitas décadas em pacientes hospitalizados em regime de CTI FARMACOCINÉTICA · Distribuição rápida para o cérebro, pulmão, baço, fígado e intestino · 87% - excreção urinária (3% na forma íntegra) · 13% - excreção biliar · Destituído de efeito cumulativo · Não há tolerância após doses repetidas USO CLÍNICO E EFEITOS COLATERAIS · É o fármaco de eleição para cardiopatas · período hábil curto: 10 a 15 minutos · Ação miorrelaxante razoável a mínima · induz a ocorrência de mioclonias, excitação e vômitos EFEITOS SISTÊMICOS Sistema cardiovascular - depressão insignificante - Não produz arritmias Sistema respiratório - Pode ocorrer apnéia transitória INDICAÇÕES Indução anestésica: - pacientes com instabilidade hemodinâmica - cardiopatas - cesareana - traumatismos cranianos - doenças hepáticas ANESTESIA GERAL INALATÓRIA Definição Introdução de um fármaco anestésico por via respiratória que absorvido pelo pulmão é distribuído para a circulação PROPRIEDADESDO ANESTÉSICO INALATÓRIO IDEAL Indução e recuperação rápidas Odor agradável Ausência de efeitos adversos renais e hepáticos Minima depressão cardiovascular Não sensibilizar o miocardio a ação das catecolaminas Não ser inflamável Biotransformação mínima ou ausente Possibilidade de monitorar a concentração plasmática VANTAGENS - Maior segurança anestésica - Facilidade no controle do plano anestésico - Manutenção anestésica por períodos prolongados - Recuperação rápida e suave DESVANTAGENS • Equipamentos Poluição ambiental Exposição crônica FARMACOCINÉTICA - A única via importante: penetram e deixam o corpo por meio dos PULMÕES - Moléculas lipossolúveis pequenas que cruzam a barreira alveolar com grande facilidade • O anestésico inspirado é absorvido nos capilares; transportado até a barreira hematoencefálica, no cérebro fará seus efeitos anestésicos. O fator fisiológico para os anestésicos inalatórios é a ventilação alveolar. CARACTERÍSTICAS FISICO-QUIMICAS Coeficiente de Solubilidade Sangue/gás: distribuição do agente anestésico entre a fase sanguínea e gasosa no organismo. CARACTERÍSTICAS FISICO-QUIMICAS Concentração Alveolar Mínima (CAM) - CAM: indica a potência do anestésico - Agente anestésico com baixa CAM: mais potente em relação a outro com alta CAM. Menor concentração de anestésico dentro do pulmão, capaz de produzir anestesia HALOTANO • Anestésico inalatório amplamente utilizado que vem perdendo espaço para o isoflurano e outros agentes. • Não é explosivo. • Indução e recuperação rápidas “ Primeiro anestésico inalatório a ser sintetizado” • Muito potente • Pode produzir falência respiratória e cardiovascular. • Vasodilatação cerebral com aumento da PIC • Causa queda na PA mesmo em pequenas quantidades devido a depressão miocardica e vasodilatação • Não é analgésico • 20 % biotransformado no fígado EFEITOS ADVERSOS – Tende a causar arritmias cardíacas – Sensibiliza o miocárdio as catecolaminas – Hepatotoxicidade – Hipertermia malígna, resultante da excessiva produção de calor nos músculos como resultado da liberação excessiva de cálcio ISOFLURANO • O mais utilizado em paciente de risco • Odor pungente • Potencia anestésica: relativa alta • Indução e Recuperação: rápidas • Baixa taxa de biotransformação: 0,2% • Menor depressão do miocardio quando comparado ao Halotano • Menor depressão do DC porque há aumento da FC (20%) • Hipotensão devido ao estímulo adrenérgica Depressão do miocárdio é dose dependente • Depressão respiratória com diminuição do volume-minuto e elevação da PaCO2 • Irritação das vias áereas • Ação broncodilatadora • “Breath Holding” SEVOFLURANO • Introduzido na década de 1990 • Potência média • Indução e recuperação bastante rápidas • Odor inexistente = indução por máscara • Biotransformação = 1 a 5% CARDIOVASCULAR Efeitos semelhantes ao isoflurano • Efeitos dose dependente RESPIRATÓRIO Depressão respiratória • Aumento da frequência respiratória, mas não mantem o volume-minuto HEPÁTICO Fluxo sanguíneo hepático inalterado RENAL Diminui levemente o fluxo sanguíneo renal com diminuição da taxa de filtração glomerular • Recuperação de melhora qualidade que o isoflurano – isenta de sinais de excitação e mais curta • Devido a recuperação muito rápida pode ocorrer o risco de excitação. DESFLURANO • Menos potente • Mais rápida indução e recuperação • Necessita de aparelhagem específica • Irritante para as vias aéreas CARDIOVASCULAR Hipotensão devido a diminuição do débito cardíaco • Aumento da FC RESPIRATÓRIO Depressão respiratória somente em concentrações altas MONITORAÇÃO DA ANESTESIA • OBJETIVOS – detectar alterações nos parâmetros vitais antes que estas se tornem complicações de difícil resolução – Identificar a profundidade anestésica para permitir ajustes nesta de acordo com o procedimento realizado FREQUÊNCIA E RITMO CARDÍACOS • Estetoscopia tradicional e esofágica – mensuração da FC – avaliação do ritmo cardíaco – funcionamento valvular • Eletrocardiografia (ECG) – monitoração contínua da FC e ritmo – avaliação mais precisa do ritmo – sugere alteração no tamanho de câmaras ELETROCARDIOGRAFIA (ECG) • Arritmias frequentes – Bradicardia • Cães: FC < 60-70 bpm • Gatos: FC < 100 bpm – Taquicardia • Cães: FC > 140 bpm • Gatos: FC > 180 bpm – bloqueio atrioventricular (BAV) – complexo ventricular prematuro (CVP) MONITORAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PORQUE MONITORAR? • Diagnóstico de hipotensão / hipertensão • Estimativa da perfusão tecidual periférica • Tratamento imediato dessas intercorrências • Avaliar a resposta ao tratamento • Monitoração da pressão arterial – Auxilia na avaliação da profundidade/plano anestésico • Hipertensão: analgesia inadequada / plano superficial • Hipotensão: plano profundo – Evita complicações decorrentes da hipotensão – valores normais: • Cão e gato: PAS ≥ 90 ; PAM ≥ 60 • Equino: PAS ≥ 90 ; PAM ≥ 70 COMO MONITORAR A PA? • Métodos invasivos • Métodos não invasivos – Doppler vascular – Monitores oscilométricos • MÉTODOS INVASIVOS – Utilização de: • cateter intra-arterial • sistema tubular preenchido com solução heparinizada (5-10 UI/mL) – Sistema conectado a: • manômetro aneróide • monitores de PA invasiva / multiparamétricos • Artérias mais frequentemente utilizadas – Cães: femoral, dorsal pedal – Gatos: femoral, dorsal pedal – Equinos: facial, facial transversa e metatarsiana • Mensuração da PA com manômetro aneróide – BAIXO CUSTO – Permite mensuração da PAM – Não permite visualização de ondas de pressão – CUIDADOS • Calibração do manômetro • Posicionamento da coluna de solução heparinizada • Monitores de PA invasiva – ALTO CUSTO – Utilização de transdutores de pressão – Permite a mensuração de PAS, PAM e PAD – Permite a visualização de ondas de pressão CUIDADOS • Posicionamento do transdutor • Calibração do transdutor Mesmos cuidados em relação à coluna de heparina Zerar antes de iniciar a monitoração • VANTAGENS EM RELAÇÃO AOS MÉTODOS NÃO INVASIVOS – Maior precisão / confiabilidade – Mensuração da PA em tempo real / contínua – Permite colheita de sangue arterial (hemogasometria) – Recomendados em pacientes ASA IV e V – Devem ser considerados em pacientes ASA III • DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AOS MÉTODOS NÃO INVASIVOS – Possibilidade de contaminação / infecção – Dificuldade da técnica de punção arterial (especialmente em animais de pequeno porte) – Menor praticidade MÉTODOS NÃO INVASIVOS • Métodos não invasivos (indiretos) são uma estimativa do método invasivo (direto) • Se apresentarem boa acurácia, podem substituir o método invasivo • Devem ser testados e comparados ao método invasivo em diversas condições antes de serem implantados na rotina DOPPLER VASCULAR • Posicionamento do sensor do Doppler sobre uma artéria periférica – Digital palmar / plantar ou dorsal pedal em cães e gatos • Utilização de manguito de pressão e esfigmomanômetro • Permite a mensuração da PAS • CUIDADOS – Tricotomia sobre a artéria – Escolha no tamanho do manguito (baseado na sua largura) – Local de posicionamento do manguito • Proximal ao carpo / tarso • Distal ao tarso • Cauda – Posição do manguito em relação ao coração – Calibração do esfigmomanômetro • VANTAGENS – Boa praticidade – Confiável na hipotensão – Custo acessível • DESVANTAGENS – Mensuração apenas da PAS – Menor precisão na hipertensão – Ruído devido a celulares, bisturi elétrico e colchão térmico COMO MONITORAR A PA? Métodos não invasivos – MONITOR OSCILOMÉTRICO • Monitores tradicionais – Multiparamétricos – Específicos para mensuração da PA • Monitor portátil (PetMap) MONITORES OSCILOMÉTRICOS • Posicionamento de um manguito de pressão sobre uma artéria periférica • Mensuração automatizada • Podem ser configurados para mensuração em intervalos fixos • Permite mensuração da PAS, PAM, PAD e FC • Geralmente mais precisos na mensuração da PAM e PAD do que PAS • Mesmos cuidados em relação ao manguito observados com o uso do Doppler • A tricotomia no local de posicionamentodo manguito não influenciou a acurácia em gatos MONITOR OSCILOMÉTRICO PORTÁTIL (PETMAP) • Específico para cães e gatos • Necessidade de seleção da espécie e do local de mensuração • Manguito com marcações que dispensam a mensuração da circunferência do membro • Maior acurácia quando empregado na cauda • VANTAGENS – Fáceis de usar – Pouca influência do usuário sobre os valores • DESVANTAGENS – Acurácia muito variada entre os monitores – Geralmente não confiáveis para mensuração da PAS – Não recomendados para pacientes de auto risco (ASA IV e V) – Custo elevado PRESSÃO ARTERIAL • MÉTODOS INVASIVOS – Maior precisão – Necessidade de habilidade para punção arterial – Menos práticos na rotina – Recomendada em pesquisa científica e pacientes de risco (ASA III-V) • MÉTODOS NÃO INVASIVOS – Menor precisão (aceitável na rotina de pacientes hígidos) – Métodos com praticidade para a rotina – Sem necessidade de habilidade técnica OXIMETRIA DE PULSO • mensuração da percentagem de hemoglobina saturada por oxigênio • permite a previsão do estado de hipoxemia • valor normal: > 97% • hipoxemia: < 85-90% OXIMETRIA DE PULSO • PaO2 = FiO2 x 5 • Ar ambiente (FiO2 ~ 20%) – PaO2 = 20 x 5 = 100 mmHg • Durante anestesia (FiO2 ~ 100%) – PaO2 = 100 x 5 = 500 mmHg Portanto... Se durante a anestesia, onde a FiO2 ~ 100%, o animal apresentar saturação abaixo de 97%, é provável que haja um grave distúrbio de oxigenação FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA • pode sugerir alterações na profundidade anestésica • não é um indicador confiável da função respiratória • deve ser avaliada em conjunto com a amplitude respiratória • Mensurada por visualização dos movimentos torácicos ou do balão reservatório CAPNOGRAFIA Realizada com um Capnógrafo • uma das formas mais eficazes na avaliação da função respiratória • valores normais: ETCO2 : 35-45 mm Hg HEMOGASOMETRIA • avaliação dos gases sanguíneos • forma mais precisa de avaliação da função respiratória • deve-se utilizar preferencialmente sangue arterial • valores normais (sangue arterial) – PaO2 : 95-100 mm Hg (ar ambiente) – PaO2 > 450 mm Hg (animal anestesiado recebendo oxigênio 100%) – PaCO2 : 35-45 mm Hg CONCENTRAÇÃO EXPIRADA DE ANESTÉSICOS INALATÓRIOS • Realizada com um analisador de gases • Geralmente acoplado a um monitor multiparamétrico • Estimativa da concentração anestésica alveolar / estimativa da concentração no SNC • Mais precisa do que a mensuração com o vaporizador calibrado • Custo muito elevado • Utilização principalmente em pesquisa científica
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