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Lawrence Lopes - Direito - Abandono afetivo inverso - v2609(1)

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Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
Direito 
LAWRENCE GOMES LOPES
FALTA DE AMPARO JURIDICO EM RELAÇÃO AO ABANDONO AFETIVO INVERSO 
Juazeiro do Norte - CE
2021
Lawrence Gomes Lopes
FALTA DE AMPARO JURIDICO EM RELAÇÃO AO ABANDONO AFETIVO INVERSO 
Projeto apresentado ao Centro Universitário Doutor Leão Sampaio/UniLeão, como requisito para a obtenção de nota da disciplina Metodologia da Pesquisa, sob orientação da Prof. Dra. Francilda Alcantara Mendes
RAFAELLA DIAS GONÇALVES
	
Juazeiro do Norte - CE
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
1.1 PROBLEMÁTICA	6
1.2 OBJETIVOS	7
1.2.1 Objetivo Geral	7
1.2.2 Objetivos Específicos	7
1.3 JUSTIFICATIVA	7
2. PROTEÇÃO AO DIREITO DO IDOSO E RESPONSABILIDADE FAMILIAR	9
2.1 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA	9
2.2 DEVERES ASSOCIADOS À FILIAÇÃO E DIREITO DOS IDOSOS	10
3. ABANDONO AFETIVO INVERSO NO ORDENAMENTO JURÍDICO	13
3.1 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO ABANDONO AFETIVO INVERSO	13
3.2 A RESPONSABILIDADE CIVIL E DANO MORAL	13
3.3 POSSIBILIDADE DE INDIGNIDADE SUCESSÓRIA	15
4 MÉTODO	16
4.1 TIPOS DE PESQUISA	16
4.2 CENÁRIO DA PESQUISA	16
4.3 PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DOS DADOS	17
5 CRONOGRAMA	18
6 ORÇAMENTO	19
7 RESULTADOS ESPERADOS	20
7.1 DESFECHO PRIMÁRIO	20
7.2 DESFECHO SECUNDÁRIO	20
REFERÊNCIAS	21
APÊNDICES	23
ANEXOS	25
RESUMO
O resumo deve ser o último elemento a ser feito. Deve constar um breve contexto, seguido do objetivo geral, podendo constar também os objetivos específicos. Deve apresentar uma breve explanação da metodologia a ser utilizada e por fim, os resultados esperados (em caso de projeto de pesquisa) e resultados alcançados (no caso de artigo). Deve conter no mínimo 100 e, no máximo, 250 palavras. O resumo é um texto único, breve, objetivo e sem parágrafos.
Palavras Chave: De três a cinco palavras, com letras iniciais maiúsculas, separadas por ponto.
1 INTRODUÇÃO
	De acordo com Santana (2015), a família é uma instituição de extrema importância unida por laços de afeto, cuidado e ajuda mútua aos seus. Para Sanson (2017) é comum que os pais forneçam amor aos filhos e atendam as suas necessidades fundamentais e, diante da fragilidade quando eles envelhecem, que os filhos retribuam seus genitores com ajuda material e afetiva.
	Nos últimos anos, o número de pessoas na terceira idade aumentou consideravelmente no Brasil. A velhice traz com ela uma série de vulnerabilidades e limitações nas esferas físicas, mentais e sociais provocando no idoso uma sensação de desamparo que o torna alvo fácil para violências emocionais, físicas e morais. Não é incomum que idosos sejam submetidos a situações de abandono e maus tratos fruto da falta de afeição de parentes e outros responsáveis sem laços sanguíneos (VIEGAS; BARROS, 2016; SILVA, 2018).
A Constituição Federal versa que “os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade” (BRASIL, 1988, art. 229). Enquanto o Estatuto do Idoso estabelece que
é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 2003, art. 3).
	Quando pelo menos um dos pais abandona os filhos, se constitui como abandono moral grave, cabendo a responsabilização civil e indenização pelos danos causados. No entanto, a temática de abandono afetivo inverso, quando os filhos descumprem o dever de cuidar dos pais idosos, é relativamente nova na esfera civil e ainda não possui uma legislação específica para amparo legal e responsabilização mesmo com a Constituição e o Código Civil considerando a família a base de proteção do idoso (VIEGAS; BARROS, 2016; SANTOS, 2018).
Partindo da hipótese da possibilidade de indenização e indignidade sucessória por abandono afetivo inverso, este trabalho tem por finalidade avaliar as evoluções históricas da sociedade que levam ao estado presente em relação aos idosos suas condições de abandono, assim com analisar e refletir sobre qual seria o papel do Estado como protetor da Constituição Federal em garantir aquilo que está assegurado em seu texto. 
1.1 PROBLEMÁTICA
De acordo com projeção feita em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que em 2060 um quarto da população brasileira esteja compreendida na faixa etária acima de 60 anos (Figura 1). 
Figura 1 – Proporção da população brasileira por grandes faixas etárias nas próximas décadas
Fonte: IBGE (2018)
Com este crescimento eminente, é preciso adequar o texto legislativo preenchendo as lacunas que não contemplam todas as necessidades deste grupo, a fim de que não venham a deparar-se com situação de desamparo.
A Carta Magna versa que o idoso compõe uma das bases da sociedade e deve ter sua dignidade protegida, sem qualquer distinção, pelo Estado e pela família. O afeto é um elemento fundamental na estrutura familiar e visa proteger os vínculos, agregando aos entes o dever de proteger e cuidar, e não permitindo que quaisquer dos membros seja exposto a situação que tenha seus direitos fundamentais feridos, tornando assim a falta de cuidado elemento que caracteriza negligência ou omissão.
Entretanto, não há lei específica para abordar o abandono afetivo inverso e a única forma de não corroborar com a desproteção do idoso é recorrer à interpretação do princípio do direito civil de não causar dano o outrem, seja por ação ou omissão. Porém, ainda não é suficiente para assegurar a garantia de direitos desta crescente parcela da população. Com isso é importante saber quais as consequências e como contornar a omissão do legislador sobre o abandono afetivo inverso.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Analisar a falta de amparo jurídico em relação ao abandono afetivo inverso.
1.2.2 Objetivos Específicos
· Avaliar o contexto histórico e de evolução da legislação acerca da responsabilidade civil sobre o tema Abandono Afetivo; 
· Entender as consequências que um Abandono afetivo inverso e sua falta de previsão legal causa no grupo social que esse engloba;
· Buscar os remédios legislativos para que, de forma paliativa e também definitiva, essa falta de previsão legal seja preenchida e que seja assegurado o direito constitucional que esse grupo da sociedade está garantido sobre esse tema. 
1.3 JUSTIFICATIVA
Em paralelo ao aumento do quantitativo de brasileiros com idade igual ou superior a 65 anos, suas necessidades e anseios tornam-se mais evidentes bem como fica explícito que o ordenamento jurídico possui lacunas que impactam diretamente na proteção dos direitos e interesses desta parcela da população. 
Aliado a isto, a sociedade atual possui uma dinâmica de valorização da produtividade, o que torna comum os cenários em que as pessoas idosas, já não capazes de produzir, são abandonadas em asilos e casas de apoio, em sua maioria sem qualquer suporte familiar. Diversos estudos, no campo do direito e da saúde, apontam que este abandono pode gerar graves danos à saúde mental do idoso, implicando-lhe um sofrimento além das vulnerabilidades da idade, normalmente associado ao sentimento de abandono e desprezo por parte daqueles a quem confiou seus cuidados e necessidades.
No âmbito jurídico não há a obrigação em se demostrar e manter afeto por qualquer pessoa, seja de pais para filhos ou de filhos para com os pais. Porém o dever de cuidado é inerente à vontade da pessoa, no que tange a família, esse se trata de um dever que acarreta consequências jurídicas.
Desta forma, se faz necessário uma avaliação dos fatores sociais e psicológicos que o abandono gera nas pessoas de mais idade, passando por princípios constitucionais que garante a essas pessoas os devidos cuidados com indivíduos desse grupo social e que são negligenciados pelo legislador no ordenamento jurídico, deixandoessas pessoas em situação de desamparo se tratando de responsabilidade por esse abandono, além do precedente que essa impunidade trás para gerações futuras.
Sendo assim, a justificativa para o trabalho parte de necessidades identificadas em três esferas:
· Social: Identificar as necessidades dos idosos e defender seus interesses, promovendo a equidade social;
· Profissional: Identificar as lacunas no ordenamento jurídico no que compete ao direito dos idosos e abandono afetivo;
· Acadêmica: Fomentar discussões e inspirar outros trabalhos para que a temática receba visibilidade.
 
2. PROTEÇÃO AO DIREITO DO IDOSO E RESPONSABILIDADE FAMILIAR
2.1 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA
Cabe ressaltar que o conceito de família tem evoluído ao longo do tempo, sendo considerado plural. Atualmente está pautado sobre o elo emocional dos membros e considera a igualdade entre os filhos concebidos dentro ou fora do casamento. Desta forma, os interesses tornam-se a função social da família, o núcleo social inserido e a colaboração de seus membros, deixando em segundo plano questões patrimoniais. Rege no ordenamento jurídico brasileiro o afeto como fundamento para a caracterização de família, decorrente da valorização dos laços e não do sangue. (ANDRADE; LEITE, 2018). 
	O direito de família tem por objeto de estudo as relações familiares e suas influências sobre as pessoas e bens, podendo ser dividido em: sociedade conjugal, quando referente a celebração conjugal e suas consequências morais, pessoais e patrimoniais e em sociedade parental, quando visa as normas sobre tutela, parentescos, ausência e outros sendo considerado o ramo mais íntimo e pessoal no âmbito jurídico (ALMEIDA, 2021).
A família é uma instituição necessária para a existência do ser humano. Dito isto, a organização familiar é um ponto fundamental das relações sociais e humanas, diante do fato de que uma pessoa não conseguirá viver sozinha e deve ser tratado concomitante aos seus aspectos sociológicos. Portanto, o direito de família regulamenta a instituição, respeitando a ética e questões emocionais envolvidas nessas lides (ANDRADE; LEITE, 2018).
	Dentre os diversos princípios constitucionais que norteiam o direito de família, foram selecionados quatro que são mais pertinentes a temática do abandono inverso, sendo estes apresentados na Figura 2, a seguir.
Figura 2 – Princípios norteadores
Fonte: Bertoldo (2017); Andrade e Leite (2018).
A entidade familiar é reconhecida como um vínculo de afeto, proteção e cuidado. A falta dessas características gera omissão e negligência. De acordo com as crescentes relações de parentesco advindas da afetividade e não do laço sanguíneo, houve uma reformulação no dever de afeto, que pode ser exigido e cumprido integralmente. A partir disto, são gerados obrigações, direitos e deveres que, se negligenciados, poderá ser caracterizado como abandono afetivo e estará sujeito a punições (ANDRADE; LEITE, 2018).
2.2 DEVERES ASSOCIADOS À FILIAÇÃO E DIREITO DOS IDOSOS 
	Diante do aumento da expectativa de vida nacional e o envelhecimento populacional, nas últimas décadas o número de idosos aumentou de forma acelerada, maximizando os dilemas enfrentados no direito pela terceira idade. Salienta-se que, apesar da maior expectativa de vida ser um aspecto positivo no Brasil, nem todos os idosos podem usufruir de uma velhice com dignidade e bem-estar (MARCHIORO, 2014; BERTOLDO, 2017).
O Estatuto do Idoso considera como idosos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (BRASIL, 2003). Entretanto, Viegas e Barros (2016) afirmam que é difícil determinar este estado apenas pela idade cronológica, visto que outros fatores contribuem, tais como as condições biológicas. As mudanças biológicas e sociais que ocorrem nesta fase da vida podem gerar dificuldades para os idosos, que passam a depender mais de outras pessoas. Por isso, faz-se necessário o amparo da família e o respeito aos direitos desta parcela da população para promover sua qualidade de vida.
O envelhecimento carrega consigo a mudança biopsicossocial inerente à idade social, biológica e psíquica, interligada também às fragilidades do sistema vital humano. Consequentemente, a saúde torna-se mais frágil, o metabolismo desacelera e o idoso evolui para um quadro físico mais exposto. (MORAIS; LIMA; LIMA, 2016).
Vale ressaltar que esse processo é natural do nosso corpo, no entanto, também afeta as questões sociais, que podem vir com caraterísticas violentas de acordo com os riscos correlacionados à idade. O risco de mortalidade, a debilitação biológica e mental demonstra o dever da proteção estatal e familiar. Destaca-se que nem todos os países direcionam um ordenamento jurídico como o Estatuto do Idoso no Brasil, no entanto, é extremamente necessário que ocorra a proteção jurídica e social, mediante as características de fragilidade que a idade avançada ocasiona. (MORAIS; LIMA; LIMA, 2016).
	De acordo com a Constituição Federal, além dos direitos generalistas, o idoso tem direito a atendimento presencial, medicamentos gratuitos, transporte público, pensão alimentícia tendo como alimentante os filhos, habitação e assistência social (BRASIL, 1988). Em conjunto com o Estatuto do Idoso traz uma base sólida para o amparo deles, aumentando o leque de direitos e os deveres do Estado e do núcleo familiar. Destaca-se que tais avanços jurídicos amplia o conhecimento das medidas aplicadas para quem violar a dignidade humana do idoso, negligenciar seu bem-estar, oprimir ou violentar. 
	Em complemento, o Código Civil versa que 
Art. 3o É obrigação da família (...) assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 2002, art. 3).
	O Quadro 1, a seguir, apresenta uma síntese dos principais amparos legais pertinentes ao direito dos idosos.
Quadro 1 – Proteção do direito dos idosos na legislação brasileira
	Lei base
	Pontos relevantes
	Constituição Federal
	Direito ao amparo da família, sociedade e Estado; Preferência a amparo no lar; Define como dever dos filhos a ajuda e amparo aos pais na velhice, carência ou enfermidade; Direito a Assistência Social.
	Lei nº 10.406/02
(Código Civil)
	Priorização do atendimento familiar em detrimento do asilar; participação familiar e comunitária; acolhimento familiar; medidas de proteção em caso de omissão, falta ou abuso da família; comunicação ao Ministério Público em caso de abandono familiar;
	Lei n° 2.848/40
(Código Penal)
	Pena de 1 a 4 anos e multa por não prover a subsistência do idoso ou falta de socorro em caso de enfermidade grave; abandono como ilícito penal que acarreta em dano imaterial.
	Lei nº 10.741/03
(Estatuto do idoso)
	Direito a moradia digna no seio familiar; Assistência integral em caso de abandono; Criminalização do abandono e da exposição ao risco de saúde física e psicológica;
	Lei n° 8.842/94
(Política Nacional do Idoso)
	A família deve assegurar o direito a cidadania do idoso e favorecer os aspectos biopsicossociais do envelhecimento; idosos sem família tem prioridade de atendimento em setores públicos e privados;
	Lei n° 8.742/93
(LOAS)
	A proteção a velhice é um dos objetivos da assistência social, inclusive verificando a capacidade de cuidar das famílias e outras vulnerabilidades.
Fonte: compilado pelo autor (2021).
	Em suma, o indivíduo idoso tem o direito de ser assistido pelos seus filhos maiores, amparados e ajudados, na carência ou na enfermidade, de acordo com o artigo 229 da Carta Magna e o artigo 3° do Estatuto do Idoso. Apesar do sistema legal para assegurar tais direitos, não é o que ocorre no cotidiano do cidadão idoso brasileiro. Idosos que não gozam de plena saúde e vivem em condições financeiras precárias, são normalmente abandonados por seus familiares, necessitando do Estado (ANDRADE; LEITE, 2018).
É importante ressaltar que a família deve promover os valores morais,comportamentais e a realização de seus membros, além dos direitos básicos de dignidade humana. Como já citado anteriormente, não é uma característica predominante com os cuidados básicos que o núcleo familiar necessita ter com seus idosos (MARCHIORO, 2014; BERTOLDO, 2017).
Apesar disso, o abandono afetivo inverso, quando os filhos descumprem o dever de cuidar dos pais, é ilícito e resulta em dano psicológico e material para o idoso. É necessário buscar o nexo de causalidade da ação ou omissão, o dano cometido e, desta forma, suprir a responsabilidade civil dos familiares (VIEGAS; BARROS, 2016).
3. ABANDONO AFETIVO INVERSO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 
3.1 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO ABANDONO AFETIVO INVERSO
	É imprescindível demonstrar os dispositivos legais que caracterizam o abandono afetivo inverso, conforme artigos 229 da Constituição de 88, 1.696 do Código Civil e o artigo 244 do Código Penal. Juridicamente, o conceito de abandono é dado para a negligência com relação a uma pessoa em situação de vulnerabilidade, seja ela idosa, criança ou incapaz. O abandono pode ser material, privando o agente vulnerável do acesso de itens básicos para a dignidade da pessoa humana ou sua subsistência e impactando em sua expectativa de vida (VIEGAS; BARROS, 2016).
O abandono inverso consiste na possibilidade dos filhos abandonarem os pais idosos que, devido à idade, possuem saúde física e mental mais vulnerável. Assim como os demais tipos de abandono, é uma forma de violência moral e sentimental. Quando sozinhos e afastados de sua família, podem desenvolver transtornos mentais, depressão, insegurança. Tais consequências podem ser evitadas sob os cuidados dos parentes, de forma amorosa e acolhedora (BERTOLDO, 2017; ANDRADE; LEITE, 2018).
	No que pese o sentimento, não há dispositivo legal que obrigue o sentimento de amor. No entanto, há uma conduta solidária presente no núcleo familiar, o qual trata das relações de vulnerabilidade (paterno-filial), devendo ou não estar acompanhada de sentimento. Destarte, o abandono material pode ser caracterizado como um crime de desamor, independente da amplitude do sentimento, trazendo a omissão na assistência familiar. O dano moral ocorrido é inclinado à esfera psicológica do idoso, dimensionando além dos danos materiais, por isto é discutido a indenização para mitigar a dor que marca o idoso (MARCHIORO, 2018). 
3.2 A RESPONSABILIDADE CIVIL E DANO MORAL
	Diante da valorização do afeto surgem os debates sobre abandono afetivo, suas consequências e punições. Não há regulamentação especial que trate do abandono afetivo inverso, no entanto, é utilizada a interpretação dos princípios do direito para o entendimento jurisprudencial (ANDRADE; LEITE, 2018).
A responsabilidade civil pode ser conceituada como “a obrigação de alguém reparar dano causado a outrem por fato seu, ou pelo fato das pessoas ou coisas que dele dependam”, destarte o artigo 186 do Código Civil de 2002, “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Destarte, o neminem laedere, expressão latina que significa “a ninguém ofender”, mencionadas nos artigos n° 186 e n° 927 do Código Civil Brasileiro, serve de base para a doutrina de responsabilidade civil e, não sendo diferente, acerca do abandono afetivo inverso também (BRASIL, 2002). 
Surge um dever jurídico que deve ser tratado de forma integral e, no caso do abandono afetivo, há a obrigação de reparar e reestruturar aquilo que foi violado: a moral, o sentimento e a dignidade. Desta forma, é passível a análise dos casos de abandono afetivo inverso sob a ótica da omissão ou ação, dolo ou culpa e danos à vítima (ANDRADE; LEITE, 2018).
 	Bertoldo (2017) reforça tal ideia afirmando que o direito de indenização é possível quando comprovada a omissão do dever de cuidado e o nexo de causalidade. No contexto da responsabilidade civil, o nexo de causalidade é essencial para correlacionar a conduta ao resultado, ou seja, entre a ação e o dano a fim de avaliar o direito a indenização. No que compete ao abandono inverso, tal nexo é determinado pela possibilidade da ação, desfavorável e perigosa, do descendente gerar um dano mental ao idoso ascendente. Embora não lese a pessoa materialmente, entende-se que há impactos sobre a honra, imagem ou dignidade, sendo assim um dano de ordem moral. 
	Há entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal de Justiça acerca dos danos morais, alegando a reparação civil pelo abandono afetivo dos filhos com seus genitores idosos. A discussão jurídica ocorre diante do abandono paterno-filial, também correlacionado a proibição de visita aos filhos menores, no entanto, a reparação civil ocorre no contrário também, isto posto, por ser referente à danos psicológicos. Diante de tais questionamentos jurídicos, o Projeto de Lei n° 4.294-A visa regulamentar no Código Civil e no Estatuto do Idoso, viabilizando com clareza a reparação indenizatória no inverso (ZANETTI, HULSE; MOREIRA, 2020).
	Controverso ao supracitado, o Tribunal do Estado do Estado do Rio de Janeiro garante que a indenização por falta de afeto não pode ser compensada de forma pecuniária, haja vista, não se tratar de matéria obrigatória no campo dos direitos civis, sendo a quantificação pecuniária sobre o amor subjetivo (ZANETTI, HULSE; MOREIRA, 2020). 
No entanto, é certo que a responsabilidade civil no abandono inverso não visa somente o afeto, mas sim, a dignidade da pessoa idosa quanto agente de um núcleo familiar, responsável por sua saúde e subsistência, podendo utilizar-se da reparação civil para usufruir de uma velhice decente. Pois conforme afirmado por Bertoldo (2017):
não se trata de "quantificar o amor", mas sim atingir o escopo punitivo e dissuasivo para o controle de condutas que ofendam o princípio da solidariedade familiar, de modo a clarificar os filhos para o dever de cuidado com os pais (p. 8).
3.3 POSSIBILIDADE DE INDIGNIDADE SUCESSÓRIA
	Incoerentemente, a legislação brasileira atual não tem o abandono afetivo inverso como hipótese de exclusão da sucessão, mantendo os direitos hereditários sucessórios para descendentes que jamais vincularam-se afetivamente aos genitores e autores da herança. De acordo com o avanço jurídico nesse tema e levando em consideração a possibilidade dos danos aos direitos dos idosos, parece inviável manter a hierarquia entre laços biológicos e afetivos, além do idoso negligenciado dispor do seu espólio post mortem para aquele que o abandonou em vida (SILVA, 2018).
	No artigo 1.814 do Código Civil, os herdeiros legítimos, quanto os legatários e testamentários, podem ser excluídos da sucessão em situações que sejam desviantes de quem pode ou deve herdar os bens de um falecido. Nesse tocante, a exclusão é trazida à tona diante da indignidade sucessória, havendo quebra de afetividade por atos de desapresso e indiferença com o autor, atentando contra sua vida ou honra. De acordo com a caracterização do abandono afetivo inverso e seus danos discutidos no presente trabalho, é viável que se considere a quebra da premissa legal dos taxativos de indignidade e deserdação, para incluir o abandono afetivo inverso, vez que garantirá a dignidade do autor da herança perante descendentes e familiares que se direcionem ao cuidado contrário (SILVA, 2018).
	Os artigos n° 1.814 e n° 1.963 do Código Civil versam sobre as causas excludentes de herança aos descendentes. No entanto, o abandono afetivo é uma causa que também pode permitir a deserdação, visto que é excludente de afeto, mesmo que não expressa no texto de lei (BRASIL, 2002).
	Desta forma, é cabível que o abandono afetivo ainda seja tratado de forma subjetiva, visto a falta de legislação expressa vigente. Sendo assim, compreende-se que o caso concreto deve ser analisado categoricamente, de acordo com a jurisprudência majoritária. A discussão sobre a deserdação e a indignidade gerou bons julgados para ascendentes que foram negligenciados em vida, diante da falta de vínculo afetivo.É certo que em alguns casos, quando falamos sobre espólio, pode-se entender que a dignidade do idoso manteve-se intacta diante das incertezas da terceira idade, no entanto, destaca-se que o abandono afetivo fere o núcleo sentimental das relações familiares e, ora, se não há importância em vida, por que desfrutar de herança? (PAULA, 2011).
4 MÉTODO
4.1 TIPOS DE PESQUISA
	De acordo com Vergara (2010) e Gil (2017), uma pesquisa pode ser classificada quanto à sua natureza, seus fins, abordagem, fontes e procedimentos. Sendo assim, o presente trabalho pode ser tipificado como: 
· Quanto à natureza: pesquisa básica pura, por gerar novos conhecimentos, sem previsão de aplicação prática; 
· Quanto aos objetivos: exploratória, por explicitar as questões relacionadas ao tema e buscando mais familiaridade; 
· Quanto à abordagem: Qualitativa, devido à análise de dados descritivos, considerando-se a subjetividade do sujeito;
· Quanto às fontes e procedimentos: bibliográfica e documental, por analisar tanto dados primários como leis e regulamentos quanto informações secundárias disponíveis em base de dados científicas, tais quais livros, artigos, dissertações e teses;
4.2 CENÁRIO DA PESQUISA
A pesquisa foi realizada durante o segundo semestre de 2021, abrangendo estudos publicados nos períodos de 2011 a 2021 de dados do Google Acadêmico e legislação pertinente ao tema no site do Senado. Neste processo foram utilizadas as expressões “abandono inverso” e “responsabilidade civil” combinadas pelo operador booleano AND.
Os critérios de inclusão foram: publicações indexadas, disponíveis integralmente, trabalhos publicados em português que abordam o direito dos idosos, direito da família e a responsabilidade dos filhos. Logo, ficam excluídos estudos em linguagens diferentes, com datas anteriores a 2011, repetidos/repetitivos e que não tratem da legislação brasileira. A Figura 3, a seguir, apresenta o fluxograma da pesquisa com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão.
Figura 2 - Fluxograma de seleção de artigos.
INCLUSÃO
ELEGIBILIDADE
TRIAGEM
Fonte: Autora (2021).
	Além dos estudos encontrados, foram utilizadas 6 leis da jurisdição brasileira referentes ao direito do idoso.
4.3 PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DOS DADOS
Na etapa de triagem foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Na elegibilidade houve leitura prévia dos resumos como filtro secundário, aqueles cuja leitura do título e resumo não foram suficientes para definir a elegibilidade para a inclusão no estudo, foram lidos na íntegra. Por fim, a inclusão deu-se após a leitura de todo conteúdo dos trabalhos de acordo com a compatibilidade do conteúdo com o tema abordado com a escolha de 6 estudos para a revisão.
Como fontes primárias foram selecionadas as leis: Lei nº 10.406/02 (Código Civil), Lei n° 2.848/40 (Código Penal), Lei nº 10.741/03 (Estatuto do idoso), Lei n° 8.842/94 (Política Nacional do Idoso), Lei n° 8.742 (LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social) e Constituição Federal de 1988.
5 CRONOGRAMA
Tendo em vista os objetivos definidos para a pesquisa e os prazos para entrega, o cronograma para seu desenvolvimento é apresentado no Quadro 2, a seguir:
Quadro 2 – Prazos previstos
	Data
	Procedimentos
	Julho/2021
	· Definição dos objetivos gerais e específicos
	Julho e Agosto/2021
	· Pesquisa bibliográfica e documental (leis e jurisprudências)
	Setembro/2021
	· Triagem dos estudos e jurisprudências pertinentes
	Setembro a Outubro/2021
	· Construção da revisão bibliográfica
	Novembro/2021
	· Análise dos Resultados e Conclusão
Fonte: autor (2021).
	
6 ORÇAMENTO
A Tabela 1, a seguir, destina-se a apresentar os custos e custeios orçados para efetivação do trabalho, tendo como base o ano de 2021. 
Tabela 1 – Custos e custeios
	Material/serviço
	Valor unitário (R$)
	Total
	Valor total (R$)
	Internet
	X /mês
	5
	X
	Livros
	X
	X
	X
	Cópias
	/página
	
	
	Encadernação
	X
	1
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	Total
	
	
	X
Fonte: autor (2021).
Cabe ressaltar, que há custos não mensurados devido às dificuldades envolvidas para suas estimativas, tais como gasto energético com eletrônicos, valores de equipamentos utilizados e outros.
7 RESULTADOS ESPERADOS
7.1 DESFECHO PRIMÁRIO
7.2 DESFECHO SECUNDÁRIO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. C. Responsabilidade Civil no Direito de Família: Angústias e Aflições nas Relações Familiares. Livraria do Advogado: São Paulo: 2021. 222p.
ANDRADE, K. E. L.; LEITE, G. S. A responsabilidade civil dos filhos diante do abandono afetivo inverso. Caderno de Graduação - Humanas e Sociais - UNIT - PERNAMBUCO, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 115, 2018. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/facipehumanas/article/view/6426. Acesso em 11 de setembro de 2021.
BERTOLDO, D. L. O abandono afetivo inverso e a possibilidade de reparação decorrente da abstenção do dever de cuidado. Revista do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas, v. 1, n. 2, Junho de 2017.
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BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Brasília, 2002.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em 11 de setembro de 2021.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 03 out. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm Acesso em 11 de setembro de 2021.
BRASIL. Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, 1940.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/
Del2848compilado.htm Acesso em 11 de setembro de 2021.
BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 08 dez. 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm Acesso em 11 de setembro de 2021.
BRASIL. Lei nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 05 jan. 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm Acesso em 11 de setembro de 2021.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6° ed. São Paulo: Atlas, 2017. 192 p.
MARCHIORO, M. D. O abandono afetivo e a necessidade da tutela jurídica. 2014. 57 p. Monografia (Bacharel em Direito) - Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2014. Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/147520382.pdf Acesso em 11 de setembro de 2021.
MORAIS, L. N.; LIMA, J. L. A.; LIMA, C. T. A. Proteção estatal para a pessoa idosa em razão de sua vulnerabilidade. Revista Âmbito Jurídico, 153, 2016. Disponível em https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/protecao-estatal-para-a-pessoa-idosa-em-razao-de-sua-vulnerabilidade/ Acesso em 23 de setembro de 2021.
PAULA, G. A. Deserdação por abandono afetivo. 2011. 31 p. Dissertação (Bacharel em Direito) - Faculdade do Norte Novo de Apucarana. 2011. Disponível em:
http://www.facnopar.com.br/conteudo-arquivos/arquivo-2017-06-14-
14974694986471.pdf. Acesso em 11 de setembro de 2021.
SANSON, L. C. O instituto do abandono afetivo inverso no Brasil e as suas implicações jurídicas. XIII Seminário Nacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea. Santa Cruz do Sul, 2017. Disponível em:
https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/snpp/article/view/16917. Acesso em: 26 set. 2021.
SANTANA, C. V. M. O. R. A família na atualidade: Novo conceito de família, novas formações e o papel do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). 2015. 24 p. Artigo (Graduação em Direito) – Universidade Tiradentes. Aracaju, 2015. Disponível em https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/1649 Acesso em: 26 set. 2021.
SANTOS, K. C. R. Abandono afetivo inverso e a possibilidadede reparação. 2018. Disponível em: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/557. Acesso em: 26 set. 2021.
SILVA, M. M. Exclusão da sucessão: importância da inclusão do abandono afetivo inverso entre as hipóteses de exclusão da sucessão. 2018. 49 p. Monografia (Bacharel em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2018. Disponível em https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27818 Acesso em 11 de setembro de 2021.
VEGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 12° ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VIEGAS, C. M. A. R.; BARROS, M. F. Abandono afetivo inverso: o abandono do idoso e a violação do dever de cuidado por parte da prole. Caderno do Programa de pós-graduação em Direito, ed. digital, Porto Alegre, v. 11, n. 3, 2016, p. 168-201.
APÊNDICES
(Material construído pelo pesquisador, tais como termos, documentos, instrumento de coleta de dados, imagens...) 
APÊNDICE A
 
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ENTREGA DA VERSÃO FINAL DO PROJETO DE PESQUISA (TCC I) DO CURSO DE _________________________
Eu, ________________________________________________, professor (a) titular do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO, orientador(a) do Trabalho do aluno(a)______________________________________________, do Curso de ________________, AUTORIZO a ENTREGA da versão final do Projeto de Pesquisa do aluno supracitado, para avaliação desta Instituição durante a Mostra de Projetos, uma vez que o mesmo foi por mim acompanhado e orientado, sob o título________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
Informo ainda que o mesmo não possui plágio, uma vez que eu mesmo passei em um antiplágio.
 
Juazeiro do Norte, ___/___/____
Assinatura do professor
ANEXOS
(Tudo aquilo que foi construído por outro e acrescido ao trabalho, tais como termos, documentos, instrumento de coleta de dados, imagens...) 
Da afetividade
Vínculos de responsabilidade, liberdade, comunhão de vida e colaboração independente dos laços sanguíneos.
Da dignidade da pessoa humana
Tratamento humano e digno;
Preserva o direito a personalidade;
Da solidariedade familiar
Impõe os deveres provenientes das relações familiares;
Pautada no afeto, envolve o cuidado mútuo entre pais e filhos e comunhão entre marido e mulher
Da convivência familiar
Legitima a importância da convivência familiar e comunitária para o indivíduo.
Dignidade como projeção psíquica e moral.
Busca na base de dados
Google Acadêmico
40
15
7
0 a 14 anos	
2010	2020	2040	2060	0.247	0.20899999999999999	0.16800000000000001	0.14699999999999999	15 a 60 anos	
2010	2020	2040	2060	0.68	0.69299999999999995	0.65800000000000003	0.59799999999999998	mais de 60 anos	
2010	2020	2040	2060	7.2999	999999999995E-2	9.8000000000000004E-2	0.17399999999999999	0.255	
 
 
 
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
 
Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAWRENCE GOMES LOPES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALTA DE AMPARO JURIDICO EM RELAÇÃO AO ABANDONO AFETIVO INVER
S
O 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juazeiro do Norte 
-
 
CE
 
2021
 
 
 
 
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio 
Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAWRENCE GOMES LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALTA DE AMPARO JURIDICO EM RELAÇÃO AO ABANDONO AFETIVO INVERSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juazeiro do Norte - CE 
2021

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