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RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

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RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Contestação Art 335 à 342 CPC: é uma das formas do réu de um processo
se defender das acusações feitas contra ele na petição inicial. É na
contestação que o réu pode atacar as alegações da parte autora, rebater os
principais argumentos, impugnar as afirmações do autor e alegar a matéria
de defesa do litígio.
● Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de
15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de
conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo,
não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de
conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a
hipótese do art. 334, § 4º, inciso I ;
III - prevista no art. 231 , de acordo com o modo como foi feita a
citação, nos demais casos.
§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art.
334, § 6º , o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos
réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento
da audiência.
§ 2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II , havendo
litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda
não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da
decisão que homologar a desistência.
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de
defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o
pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de
autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como
preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz
ação anteriormente ajuizada.
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a
mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por
decisão transitada em julgado.
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa,
o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem,
na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição
estatal e renúncia ao juízo arbitral.
● Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não
ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em
15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do
réu.
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as
despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que
serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo
este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .
● Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o
sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver
conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de
indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze)
dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu,
observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338 .
§ 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a
petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito
indicado pelo réu.
● Art. 340. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a
contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato
que será imediatamente comunicado ao juiz da causa,
preferencialmente por meio eletrônico.
§ 1º A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu
houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos
dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2º Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para
o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será
considerado prevento.
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RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
§ 3º Alegada a incompetência nos termos do caput , será suspensa a
realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido
designada.
§ 4º Definida a competência, o juízo competente designará nova data
para a audiência de conciliação ou de mediação.
● Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre
as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se
verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei
considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu
conjunto.
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se
aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
● Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas
alegações quando:
I - relativas a direito ou a fato superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em
qualquer tempo e grau de jurisdição.
- Começo do Prazo: Caso a audiência de mediação ou de conciliação seja
infrutífera, a parte ré saira intimada para interpor sua contestação nos
autos do processo no prazo de 15 dias. Caso a audiência seja cancelada
(deve ser apresentado 10 dias antes o pedido de cancelamento), por ambas
as partes o prazo de interposição da contestação será no prazo de 15 dias
após o cancelamento da audiência. Quando não for possível conciliar o
prazo, contará a partir da citação do réu.
- Litisconsórcio: Autor → 2 réus. A contagem de prazos deles se dará
individualmente. Se eles eventualmente foram citados ou eles peticionarem
pelo cancelamento ou forem diretamente citados para apresentar
contestação porque não cabe a conciliação, neste caso os termos se darão
mediante ao eventual ocorrido. Quando houver litisconsórcio leva-se em
consideração a petição de não conciliação ou a juntada dos mandados nos
autos.
- Princípio da Eventualidade - Art. 336: Incumbe ao réu alegar, na
contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de
direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que
pretende produzir
Indica que toda a matéria de defesa deve ser trazida aos autos do
processo (Não cabe ser Harvey Specter Suits, que sempre leva provas
na audiência, ou seja, tira uma carta da manga e ganha o processo) No
nosso ordenamento jurídico não cabe essa conduta, de forma que
cumpre o princípio da eventualidade.
- A contestação vem estruturada de duas partes: as preliminares de
contestação e o mérito (a defesa em si).
Preliminares: termos que estão em torno do processo, mas que
afetam o desenrolar do processo em si. Vem e traz problemas,
geralmente de ordem processual que vão impedir que o juiz veja o
caso concreto em si. Para que não esbarre no processo e ele acabe ali
mesmo.
O que deve ser alegado em preliminar
Nulidade ou a falta de citação: Se o réu não foi citado é um problema se a
citação foi nula também será um problema.
Incompetência relativa e absoluta: Caso o juiz não seja competente para
julgar aquela ação, primeiro se analisa se ele é competente para julgar caso
não seja necessário entregar o processo para o juiz competente, para que a
ação siga no seu normal. (Juiz não pode conhecer de Oficio RELATIVA).
Erro no valor da causa: Não se julga com o valor errado.
Inépcia da Inicial: Quando ela não estiver apta para ser aceita. Art 319
CPC.
Conexão:Se houver conexão os processos devem ser unidos.
Incapacidade: A parte é incapaz ou vício de representação (se esta o
representante correto da empresa ou até mesmo uma situação de falta de
autorização).
Convenção de arbitragem: As partes fazem um contrato, e no contrato as
partes estabelecem que eventual lide (conflito), ao invés de buscarem o
poder judiciário elas estabelecem buscaram um árbitro, aí acontece que a
parte promove ação, tem que informar o juiz que antes foi acordado a
arbitragem. (Juiz não pode conhecer de Oficio). AS PARTES DEVEM
ALEGAR.
Falta de legitimidade/Interesse: Já gera extinção do processo.
Falta de Caução: Quando a parte autora do processo tem que deixar
caução,geralmente pessoas que moram no extrageiro.
Concessão indevida de gratuidade: Juiz concedeu a gratuidade à parte
autora, mas o réu não concorda e diz que foi dada de forma equivocada.
Pag. 2
RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Perempção: Temos uma sanção por abandono sucessivos, se tivermos
sucessivos abandonos pela parte autora caso aconteça 3 vezes, na terceira
sofre prova de perito, se ela promover uma 4º ajuizamento da ação ela não
pode mais, porque o abandono da ação não impede a repropositura.
Coisa julgada: Processo xerox, tem um processo inicial, promovo o
processo xerox, na coisa julgada e depois de transitar em julgado o primeiro
processo, parte para o segundo. A segunda ação ela tem vício de coisa
julgada porque a matéria já foi julgada no processo que já tramitou.
Litispendência: Quando estiver correndo um processo, você promove o
segundo. Tem vício, promovo uma segunda ação quando tem uma ação já
em julgamento para analisar a questão.
Ilegitimidade das partes: A parte autora vai lá e promove a ação contra
quem ela entende no primeiro momento que é o réu. Ex.: eles vão discutir
uma questão de demarcação de terra e o autor aponta que quem é o dono da
terra é o caseiro, ele não sabe que é o caseiro e ele acredita ser ele. O
caseiro vai informar que não é parte legítima do processo e informa quem é
o dono, ou seja, o réu da efetiva ação. A partir do momento que ele
informar a parte autora deverá ser intimada, e o autor terá 15 dias para
substituir (tira o caseiro e coloca o proprietário) ou ele pode ignorar, ou ele
poderá incluir o réu (ele presume se que o autor está mentindo).
No caso de substituição: Ela deveria ter pensado bem e ajuizado a ação
no nome de quem era de fato o réu, a parte autora ficará responsável
pelas despesas (custas e ainda pagará honorários mas no valor de 3% a
5%). Paga-se porque o advogado do caseiro teve que vir nos autos do
processo para vir para fazer a defesa e nomear o autor. O caseiro terá
que indicar o patrão, se caso ele acobertar o patrão ele responderá ao
final do processo pelas custas de despesas de todo o trâmite
desnecessário do processo até o momento que prove que ele é ilegítimo
de tal ação, caso chegue no final do processo e prove que a parte ré é
ilegítima.
Ignorar: Se ele deixar o processo tramitar e ignorar é pior, perder 2x
paga as despesas de honorários (serão maiores) e ainda não ganha ação
e terá que julgar uma nova ação.
Incluir: É a certeza de que vai se perder também, porque terá a
condenação se for do proprietário você ganha em relação ao
proprietário não pagará despesas e custas e nem honorários, mas em
relação ao caseiro vai pagar custas, despesas e honorários inclusive os
honorários serão de 10% a 20%.
● Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não
ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em
15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do
réu.
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as
despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que
serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo
este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .
● Incompetência - Art. 340 CPC: Havendo alegação de incompetência
relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de
domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da
causa, preferencialmente por meio eletrônico.
§ 1º A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu
houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos
dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2º Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para
o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será
considerado prevento.
§ 3º Alegada a incompetência nos termos do caput , será suspensa a
realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido
designada.
§ 4º Definida a competência, o juízo competente designará nova data
para a audiência de conciliação ou de mediação.
Incompetência: Acontece muito por ações ajuizadas fora do foro, ou fora da
competência territorial. Ex.: A parte autora promove uma ação contra a
parte ré, acontece que a parte autora está domiciliada em Curitiba e a parte
ré está domiciliada em Fortaleza. A hora que a parte autora apresentar a PI,
apresenta-se em Curitiba,se for uma discussão sobre direito contratual e
ajuizada no foro do réu, ou seja, ajuizou errado. O que acontece o registro,
a distribuição, a admissibilidade e a citação, quando acontece a citação o
réu não vai vir no processo que está em Curitiba , o réu vai apresentar no
seu foro de domicílio em uma vara cível de Fortaleza a sua defesa, e tará a
alegação de incompetência. No momento em que essa petição for juntada
nos autos, o Juiz de Fortaleza mandará para Curitiba. O juiz da vara de
Curitiba decidirá quanto à competência e proferirá uma decisão, a decisão
poderá ser de duas formas, pela competência da vara cível de Curitiba ou
pela competência cível de fortaleza ou incompetência de Curitiba, Se for
pela competência da vara cível de Curitiba o processo seguirá normalmente.
Se eventualmente for comprovado que a competência é de Fortaleza, o
processo todo será designado para a vara de Fortaleza.
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RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
● Art.434 - Princípio da Impugnação Específica: Incumbe à parte
instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos
destinados a provar suas alegações. Resta irrefragável que as matérias
de direito devem ser provadas por quem as alegas, pois, caso contrário,
as alegações não passariam de meras falácias, conforme seja o caso. A
parte ré quando traz sua defesa, ela não poderá trazer uma defesa
dizendo que o autor não tem razão, e não poderá fazer uma defesa por
negativa geral. Deverá trazer uma defesa específica, ou seja, batendo
ponto por ponto se a parte autora trouxe 5 argumentos, deverá rebater
os 5, caso não rebata 2 argumentos que dizer que ela concorda com o
alegado pela parte autora. Então incumbe ao réu se manifestar
precisamente sobre todas as alegações, o que não impugnado, gera-se
presunção de veracidade. Só não haverá a presunção se for algo que
não possa ser objeto de confissão (não for admitido confissão), ou não
estiver acompanhado de algum documento que a lei exija ou se houver
alguma contradição da defesa no seu conjunto. Exceto não caiba
confissão, faltar documento que for tido como imprescindível ou se
houver alguma contradição, ou juiz perceber que os argumentos da
parte autora está em contradição no conjunto como um todo.
⚠ ATENÇÃO: Depois de apresentada a contestação não poderá ser
produzida novas alegações, porque lembre-se que na contestação eu já
devo trazer TUDO, só poderá trazer novas alegações em alguns casos,
ou seja, se for referente a fato ou direito superveniente algo que
aconteceu após, se for algo que o juiz poderá reconhecer de ofício
porque é matéria de ordem pública, ou ainda se houver previsão em lei
que permita o conhecimento posterior.
Reconvenção: é um pedido realizado pelo réu de um processo ao apresentar
contestação sobre as alegações do autor na petição inicial. Ela é uma forma de
possibilitar que o réu faça alegações e pedidos próprios dentro do processo,
invertendo a estrutura do processo. É uma ação inversa, ou seja,eu tenho um
autor que promove uma ação contra um réu . Acontece que a parte autora traz um
pedido, a parte ré traz a defesa. Ou seja, um pede e o outro se defende.
Entretanto, na reconvenção teremos o caminho inverso sendo criado, a parte ré vai
pedir e apresentar pretensão. Não pode levar para a reconvenção qualquer tema,
pois deve envolver uma pretensão conexa com a ação principal e com fundamento ,
tem que ter conexão. Deve ser apresentada junto com a contestação, você vai
contestar e conjuntamente reconvir, contestação com pedido de reconvenção. Se
eventualmente a parte autora ficou com medo e desistiu da ação ‘’o que acontece
com a reconvenção - NADA, ela segue’’, ou seja, a desistência da ação não
impedirá o prosseguimento da reconvenção, então ela é autônoma, ela caminhará
com as próprias pernas.
Nós podemos ter a reconvenção sendo formulada pelo réu em face do autor e o réu
ainda trazendo um terceiro, formando um litisconsórcio ativo reconvencional
contra o autor, ou ele pode ainda ir contra o autor ou um terceiro e processar ele
junto com o autor. Portanto, ela pode ser proposta contra o autor + terceiro, ou
ela pode ser proposta com terceiro contra o autor. Possibilidade de reconvir sem
contestar, ou seja, serei revel em relação a minha contestação
● Reconvenção - Art. 343 CPC. Na contestação, é lícito ao réu propor
reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal
ou com o fundamento da defesa.
§ 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu
advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o
exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à
reconvenção.
§ 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
§ 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com
terceiro.
§ 5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser
titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta
em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
§ 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer
contestação.
Revelia: Revel é quem não contestou tinha o prazo de 15 dias e não se manifestou
ou se manifestou e não juntou a procuração ou o juiz reconheceu que havia um
defeito de representação.
Efeitos que a revelia gera para o processo: Presunção de veracidade dos fatos, ou
seja, aquilo que está sendo dito pela parte autora é verdade, então presume se que
os fatos são verdadeiros, a presunção é relativa (pelo fato que ela admite prova em
sentido contrário, não precisa obrigatoriamente ser seguida pelo juiz). A fluência
do prazo se dá pela publicação (significa dizer que se eventualmente o
‘’cara’’contestou e foi levou e não constituiu advogado nos autos, o prazo serão
fluidos meramente no processo). Preclusão temporal não pode mais contestar,
perderei a oportunidade de defesa.
Não impede participação posterior: posso começar a participar no processo, posso
requerer alguma prova, mas ingressei no processo no estado em que ele estiver,
não retroagirá para se defender.
Não haverá presunção de veracidade: Quando tiver pluralidade de réus e apenas
um se defender. Não terá caso a demanda versa seja direito indisponível, porque
um direito indisponível não se presume e sim se prova, requer a prova. Se
eventualmente faltar um documento indispensável. Caso verificado que a Petição
inicial e inverossímil (fica na dúvida se aquilo é verdade) ou se ela está
contraditória.
●Revelia - Art. 344 CPC. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel
e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Pag. 4
RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei
considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da
data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase,
recebendo-o no estado em que se encontrar.
Pag. 5
RESUMO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Contestação: A forma de defesa do réu das acusações impostas contra ele
na petição inicial, deverá atacar as alegações impostas pelo autor e rebater
ponto por ponto, alegando a sua matéria de defesa do litígio.
Réu citado: deverá apresentar a contestação em 15 dias, e demonstrar
todos seus argumentos para se defender e especificar as provas que
pretende produzir
Preliminar Dilatória: é o retardamento do processo (incompetência relativa
ou absoluta)
Preliminar Peremptória: causa de extinção do processo (entrar 3x e
desistir)
Defesa de Mérito Direta: réu nega a ocorrência dos fatos alegados pelo
autor na PI ou nega as consequências jurídicas afirmadas pelo autor
Defesa de Mérito Indireta: réu traz fatos novos o qual são impeditivos,
modificativos ou extintivos do direito do autor
- ATENÇÃO SOBRE AS DEFESAS: se o réu lançar mão de uma defesa de
mérito direta, negar os fatos alegados pelo autor, o ônus da prova será do
autor, mas se o réu lançar mão de uma defesa indireta, será do réu, o ônus
de demonstrar os fatos alegados. Essa é a relevância prática.
Litisconsórcio passivo na citação: 15 dias da audiência ou protocolado o
cancelamento da audiência, quando tiver dois réus o prazo de cada um
contará em seu tempo de citação.
Prescrição e Decadência: Deverá ser alegada em mérito, nunca em
preliminar, eis que conhecida será julgado extinto feito, são prejudiciais de
mérito e podem ser alegadas em qualquer grau de jurisdição.
Hipótese de ilegitimidade passiva: Alegando o réu parte ilegítima ou não ser
responsável pelo assunto tratado, o juiz facultara ao autor prazo de 15 dias
para a alteração do polo no processo, ou seja, substituir o réu. Deverá o réu
indicar o sujeito passivo da relação sempre que tiver conhecimento, sob
pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos
prejuízos decorrentes da falta de indicação. O Autor aceitando a indicação
terá o prazo de 15 dias para postular a alteração. O autor ainda poderá
optar por alterar a PI para incluir o novo polo ou permanecer com os dois.
Reconvenção: contestação com reconvenção é justamente a possibilidade
pelo réu de apresentar a reconvenção dentro da contestação. Modalidades
de resposta do réu de um processo ao apresentar a contestação sobre as
alegações expostas na PI. O réu formula uma pretensão em face do autor
da demanda, sem a necessidade de ingressar com um novo processo, é
infinita pode ter reconvenção da reconvenção.
Reconvenção amplia demanda: Sim, aplica os objetos do processo trazendo
novos pedidos e pretensões do réu contra o autor, tanto o autor quanto o
réu passam a ser litigantes em posição ativa do processo.
Reconvenção contra terceiros: não pode ser utilizada para incluir terceiros
que não estejam no polo ativo do processo como partes reconvindas, uma
vez que a reconvenção é restrita entre relação existente do autor e réu na
ação principal.
Relação de dependência e prejudicialidade entre a ação principal é a
reconvenção: reconvenção está condicionada a existência da ação principal
e as decisões sobre ambas estão interligadas, visto que a reconvenção só
poderá ser apresentada pelo réu como uma resposta à ação principal,
relação de prejudicialidade entre a ação principal e a reconvenção, já que as
decisões tomadas em relação a uma delas pode afetar o julgamento da outra
objetivo evitar decisões contraditórias e garantir uma análise conjunta das
questões levantadas por ambas as partes.
Custas iniciais para reconvir: não há mais necessidade de recolhimento de
custas, haja vista a reconvenção ser proposta na contestação.
Sucumbenciasna reconvenção: Sendo elas impostas em honorários
advocatícios de 10 a 20%.
Revelia: ausência de defesa por parte do réu, que não comparece ao juízo
quando citado na ação que lhe foi proposta. Entende-se por confissão que é
a presunção de serem verdadeiros os fatos alegados na inicial.
Implicação da revelia na procedência do pedido do autor: O réu sendo
considerado revel, serão presumidas como verdadeiras, as alegações feitas
pelo autor do processo, decretada a revelia, o réu ainda pode intervir no
processo, do ponto em se encontre, mas não será mais comunicado dos
prazos do processo.
Efeito Matéria: haverá a presunção das alegações de fato formuladas pelo
autor como verdadeiras.
Efeitos processuais: réu deixa de ser intimado nos atos processuais, perda
do direito de defesa, haverá a antecipação do julgamento.
Revel poderá produzir provas: pode produzir provas, desde que compareça
em tempo oportuno, o réu ainda pode participar do processo, produzindo
provas e podendo ter uma sentença favorável. Embora a produção de prova
esteja limitada pelos efeitos da revelia.
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