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Feridas traumáticas causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos Ocorre nos tecidos de revestimento do corpo humano Pode atingir diferentes graus de profundidade das camadas Exemplos: tecido celular subcutâneo, muscular, tendões e ossos Físicos Térmicos: vapor, água quente, chama, objetos aquecidos Elétricos: corrente elétrica e raio Radiantes: sol, aparelhos de raio-x, raios ultra- violetas, nucleares Químicos Produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina Biológicos Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa Vegetais: urtiga, o látex presente em algumas plantas Processo biológico de reparação tecidual Cicatriz: é a reparação tecidual que tem propriedades funcionais diferentes do tecido lesionado Contração do leito/ local da ferida e formação do tecido de granulação Continuidade de contração mesmo após a total cicatrização Comprometimento da função: encurtamento e aderência dos tecidos Espessura superficial parcial Comumente conhecida como 1 grau Queimadura de sol clássica Afeta somente a epiderme Não causa bolhas A pele não se desprende Descama entre 4 e 6 das Vermelhidão local Dor Edema Espessura superficial profunda Comumente conhecida como 2 grau Afeta epiderme e derme Bolhas ou flictenas Dor mais intensa Pode deixar cicatriz e manchas escuras na pele Restauração das lesões entre 7 e 21 dias Espessura total Comumente conhecida como 3 grau Indolor, por atingir terminações nervosas da pele Placa esbranquiçada ou escura Textura coreacea Não há reepitelização necessita de enxergo Extensão Superfície corporal queimada = SCQ Regra dos Nove Método de avaliação Gravidade vara conforme a localização Mais graves: mãos, face, pés, genitálias e de via aéreas Maior pontuação Queimaduras leves 2 grau: menor que 15% da SCQ 3 grau: menor que 2% da SCQ Queimaduras moderadas 1 grau: de 50% A 75% da SCQ 2 grau: de 15 a 25% da SQC 3 grau: de 2 a 10% da SCQ Queimaduras Agentes Etiológicos Classificação - Espessura Cicatrização Queimados Modificações metabólicas: ácido, perda de fluidos, mudanças no sistema endócrino Potencial para infecções e dor Desequilíbrio psicológico Mudanças corporais Despersonalização Dependência de cuidados Perda da autonomia Tensão constante 1. Fase de ressuscitação Tem início na resposta hemodinâmica inicial ao trauma e vai até a retribuição da integridade capilar e do volume plasmático por reposição hídrica adequada – primeiras 48 horas 2. Fase aguda Inicia com a mobilização do fluido do espaço intersticial acumulada na fase anterior É representada por diurese intensa, que começa em 48h após a queimadura e continua até o resto de todo o restabelecimento da cobertura cutânea e portanto, a alta hospital 3. Fase de reabilitação Começa com a alta hospitalar e continua no seguimento hospitalar É o tratamento de quaisquer sequelas, com frequência reedições cirúrgicas reparadoras Desbridamento Remoção cirúrgica dos tecidos desvitalizados até a obtenção de um leito de tecido variável, que será adequado para receber a enxertia da pele Enxerto Pedaço de pele retirado de uma região corpórea denominada doadora e transferido para a região queimada. Caracteriza-se pela ausência temporada de suplência sanguínea Superfície corporal queimada = SCQ Regra dos Nove Método de avaliação Gravidade vara conforme a localização Mais graves: mãos, face, pés, genitálias e de via aéreas Maior pontuação Queimaduras leves 2 grau: menor que 15% da SCQ 3 grau: menor que 2% da SCQ Queimaduras moderadas 1 grau: de 50% A 75% da SCQ 2 grau: de 15 a 25% da SQC 3 grau: de 2 a 10% da SCQ Queimaduras Críticas 2 grau: maiores que 25% da SQC 3 grau: maiores que 10% da SQC 3 grau envolvendo face, mãos, pés ou genitais Queimaduras associadas a fraturas ou lesões de partes moles Queimaduras de vias áreas ou leões respiratórios por inalação Queimaduras elétricas Vítimas idosas ou com doenças graves preexistentes Insuficiência respiratória Edema nas VAS Posicionamento do paciente fisio Risco de infecção Uso de EPIs apropriadas Lavagem de mãos Isolamento de contato Dor Queixa inicial Analgésicos Biomecânica Cuidados para evitar a formação de queloides Uso de malhas de compressão Silicone Gel Hidratantes Protetor solar Classificação - Extensão O paciente Tratamento clínico Cuidados gerais Queimados Trabalho preventivo, precoce Reabilitação das sequelas funcionais do sistema estomatognatico e aparelho fonador É necessário que o caso clico do paciente esteja estável para que inicie o tratamento fonoaudiologico Para realizar a fonoterapia é necessário um conhecimento da fisiopatologia da queimadura e das características dos processos de cicatrização, respeitando o tempo pós cirúrgico Estar atento casos limiares de dor do paciente Não atuar em áreas cruentes UTI e Enfermaria Uso de via alternativa de alimentação (SNE) + via oral (VO) Atuação para otimizar o reestabelecimento da via oral Traqueostomia Pensamento suicidas após o trauma Acompanhamento psicológico Acompanhamento com o fisio VAI Orientações pós cirúrgicas imediatas: indicação de uso de colar cervical, posicionamento o leito, uso de manobras para deglutição e elevação laríngea Ambulatório Fase de reabilitação Foco: trabalho estético, funcional com as cicatrizes Estimulação da movimentação de OFA Estimulação da respiração e expansão torácica Fase Aguda Leito hospitalar Visa o equilíbrio funcional estomatognático e a prevenção de possíveis sequelas estético- funcionais Fase de Recuperação Ambulatório Atuação no tecido tegumentar resultante da queimadura com o objetivo de reduzir a retração tecidual utilizando a terapia miofuncional Paquímetro: Avaliação da abertura oral Goniômetro: Medição dos ângulos de rotação e extensão, inclinação ou lateralizarão cervical Pacientes com queimaduras nas regiões da face, pescoço, tronco e membros superiores apresentam dificuldade em realizar as funções estomatognáticas Queimaduras próximas a orifícios naturais tem maior risco de contaminação séptica Queimadura de cabeça e pescoço podem causae danos provocados pela inalação de gases tóxicos, como monóxido de carbono, produtos combustão, que são considerados irritantes, causando inflamação e edema da mucosa traqueobrônquico podendo causar: rouquidão, estridor, dispneias, broncoespasmo e escarro cinzento SSMO = Sistema Sensório Motor Oral Visa o reequilíbrio das funções estomatognáticas Mobilidade das estruturas orofaciais Iniciando nas estruturas mais intactas Possuem efeito modelar sob o musculo enrijecido Alcance de comprimento normal Mobilização dos tecidos aderidos ás estruturas vizinhas: alívio da dor Técnicas: fricção, pressão, alongamento, manobras isométricas passivas intra e extraorais Cicatrizes: hipertrófica regressão e queloide sem melhora espontânea Paquímetro: Avaliação da abertura oral Goniômetro: Medição dos ângulos de rotação e extensão, inclinação ou lateralizarão cervical Manobra terapêutica elaborada para estirar estruturas patologicamente encurtadas Intervenção fonoaudiologia Importante Massagens Atuação no SSMO Equipamentos para a avaliação Equipamentos para a avaliação FasesAlongamento Queimados 1. Anamnese Histórico clinico e seus dados gerais Data da queimadura Etiologia Tipo de acidente Via de alimentação Condições clínica atual Acampamento multiprofissional 2. Avaliação do padrão respiratório Tipo Ritmo Expansão da caixa torácica? retração tecidual Presença de esforço respiratório? 3. Sensibilidade olfativa Uso de diferentes odores café, orégano e chocolate 4. Propriocepção e sensibilidade intraoral Uso de diferentes consistências, sabores e formas de alimentação 5. Mobilidade e tonicidade de OFA Observação de movimentos involuntários, correlacionados com as áreas cicatriciais adjacentes Aspectos funcionais da mimica facial: levantar sobrancelhas, contrair o musculo corrugador, elevar os músculos nasais, tração oblíqua e horizontal, protrusão do orbicular dos lábios e abaixador inferior Palpação muscular 6. Fonação Tempo máximo de fonação, TMF, de fricativos: averiguação da força expiratória, relação /s/ e /z/ e das vogais /a/ e /i/ Avaliação da qualidade vocal durante emissão espontânea 7. Deglutição Deve ser prioridade quando houver risco de aspiração traqueal Uso de protocolos específicos para o risco e disfagia 8. Articulação da fala Foco: execução motora, não em aliterações fonéticas/ fonológicas Avaliação de acordo com as possibilidades de movimento orofaciais Avaliação fonoaudiológica Avaliação fonoaudiológica Queimados
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