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- ACIDENTES DOMÉSTICOS EPIDEMIOLOGIA DOS ACIDENTES DOMÉSTICOS · Asfixia – Pode ser provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. Acomete crianças menores de 9 anos e anciões. Conduta: Manobra de Heimlich · Intoxicações– Podem ser causadas por alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza. Maior frequência em crianças. · Queda – Uma das causas mais frequentes de mortes e acidentes domésticos graves em crianças e idosos. 90% são acidentes graves. · Afogamento – apresentam perigo maior para crianças. · Queimadura – lesão de tecido por trauma térmico, elétrico, químico ou radioativo que destrói parcialmente ou totalmente a camada mais profunda como o tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos. · Choque elétrico - Grande queimado: o termo grande queimado é usado para vítimas de queimadura grave. · Envolvimiento mayor o igual a 25% de la SCQ em personas de 10 a 40 años; · Envolvimiento mayor o igual a 20% de la SCQ en criaturas con menos de 10 años o en adultos mayor de 40 años; · Cualquier quemadura envolviendo ojos, oído, fase, manos. Pies o perineo; · Quemadura eléctrica de alta voltaje; · Toda quemadura complicada por trauma grave o lesión por inhalación; · Todos los pacientes quemados que presentan comórbida grave; -Método de Wallace: avaliação da porcentagem da Superfície Corpórea Queimada (SCQ), sendo este valor diretamente proporcional a gravidade das lesões. Porcentagem em Crianças: Cabeça e face: 9% (anterior e posterior – 18%) Braços: 4,5% +4,5 = 9 Dorso: 13% = 31 Abdômen: 18% Glúteos: 2,5% (5% os dois) Pernas: 7%+7 = 14 *Algumas lit. Pescoço: 1% Porcentagem em adultos: Cabeça e face: 4,5% + 4,5 = 9 Braços: 4,5% + 4,5 = 9 Dorso: 18% =36 Abdômen: 18% Pernas: 9%+9 = 18 Períneo: 1% TIPOS DE QUEIMADURA: 1. Queimaduras de 1º 2. Queimaduras de 2º 3. Queimaduras de 3º 4. Queimaduras de 4º . Queimaduras de 1º ou superficiais: São limitadas a epiderme e se manifestam clinicamente através de eritemas, dor moderada, sem aparição de bolhas e nem comprometimento dos anexos cutâneos. Este tipo de queimadura não entra no cálculo de SCQ. Conduta: Soluções tópicas hidratantes e se necessário analgesia e antinflamatórios. . Queimaduras de 2º superficial: - Há comprometimento da epiderme até a porção superficial da derme. A ≠ é que nas - Aparecimento de bolhas após 12 a 24h; queimaduras profundas há - Muito dolorosa; formação de cicatriz. - Apresenta superfície rosada, úmida e * No ATLS ambas são descritas. presença de bolhas. como: Queimadura de espessura . Queimaduras de 2º profunda: comprometimento de toda parcial. epiderme até a derme (camada reticular). - Pele com coloração rosada (pálida); - Dor moderada – depende da afetação vascular; . Queimaduras de 3º - Ocorre comprometimento de toda a espessura da epiderme, derme e parte do tecido subcutâneo (hipoderme). * No ATLS é descrita como Queimadura de espessura total. - Dificuldade em respirar; - “Não há dor”- porém depende do grau de queimadura que se encontra os tecidos adjacentes. . Conduta: escarotomia, que consiste na remoção dos tecidos duros desvitalizados para que se evite a síndrome compartimental. .Queimaduras de 4º: acometimento de toda espessura da pele, tecido subcutâneo, muscular e ósseo. - Provocadas normalmente por choques elétricos; - Diagnóstico: ressonância e ultrason. .Complicações em pacientes queimados: infecções e sepse. - Os antibióticos locais não esterilizam a área queimada, só mantém o nº de microrganismos; - Antibióticos profiláticos não devem ser aplicados em rotina para evitar a seleção bacteriana; - Sinais e sintomas: Febre e leucocitose não característicos por inflamação. RESPIRAÇÃO - Processo de entrada e saída de ar nos pulmões em um ciclo respiratório dividido em 2 fases, sendo Inspiração e Expiração. - Nervos responsáveis: N. Frénico, Intercostais e Vago. - Músculos respiratórios: diafragma e músculos intercostais. . FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: número de incursões respiratórias realizadas por uma pessoa em 1 min. Valores de referencia: · Adulto 12 a 20 respirações por minuto (rpm); · Crianças menores de 2 meses 35 a 60 rpm; · Crianças maiores de 2 meses até 11 meses 30 a 50 rpm; · Crianças de 12 a 59 meses 20 a 45 rpm; Valores abaixo: Bradipneia; Valores acima: Taquipneia; Falta de ar: Dispneia; PULSO: frequência ou número de pulsações por minuto; - Locais para aferição: - Artéria temporal; - A.Carótida; A. Braquial; A. poplítea; A. femoral; Pulso apical; Pulso Radial; Tibial posterior, A.Pedal. Valores de referência: - Criança: 80 a 120 lpm; - Neonato: 100 a 150 lpm; - Adulto: 60 a 100 lpm; Valores abaixo: Bradifigmia; Valores acima: Taquifigmia; HIPERTENÇÃO ARTERIAL Tipos de HAS: Primária ou essencial idiopática – 90 a 95% - estão relacionadas com fatores genéticos e os hábitos de vida e de alimentação do paciente. - Secundária: 5 a 10% dos casos – estão relacionadas à outras doenças de base, como doenças renais crônicas. - Técnica: Localizar a artéria braquial por palpação. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento no nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som, que se intensifica com aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento completo dos sons, exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Diagnostico HTA Média de duas aferições em, pelo menos, duas consultas: >=140x90mmHg – Brasil >=130x80mmHg - USA MAPA >=130X80mmHg 24hs >=135x85mmHg Vigilia >=120x70mmHg Sono. FREQUENCIA CARDIACA -Quantidade de vezes que o coração bate por minuto; Valores de referência: Frecuencia cardíaca prescolar: 80 – 120lpm; Frecuencia cardíaca adultos: 60 – 100lpm; Valores abaixo: Bradicardia; Valores acima: Taquicardia; ** Característica de paciente com hemorragia: Taquicardia e hipotensão. TRAUMA * Tempos do trauma: - 1º tempo: Dentro de segundos a minutos do evento (50% das mortes); Causas comuns: laceração de aorta; Traumatismo Crâneo Encefálico e lesões da medula espinal; - 2º tempo: Dentro de minutos e até horas do acidente. (30% das mortes); - Hemorragia; - Conhecida como “Golden Hour”, hora de ouro. - Causas: Ruptura esplénica, laceração hepática, fratura pélvica, hemoneumotorax e hematomas epidural e subdural. - 3 º tempo: ocorre várias horas e até semanas do acidente; Causas comuns: Sepse, infecções e disfunções sistémicas de múltiplos órgãos. AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMA Cuando abordamos un individuo politraumatizado es necesario tratamiento inmediato. Este proceso es denominado EVALUACIÓN INICIAL: I. Preparación II. Clasificación III. Examen primario IV. Reanimación V. Medidas auxiliares al examen primaria e la reanimación VI. Examen secundario VII. Medidas auxiliares al examen secundario VIII. Revaluación e monitorización continua después de la reanimación IX. Cuidados definitivos 1- PREPARAÇÃO: segurança de ambiente externo (extra hospitalar) e intra hospitalar; - extra: segurança e sinalização da via pública; - intra: epi’s; 2- CLASSIFICAÇÃO: Prioridade de atendimento – quem possui mais chances de sobreviver ou com o tipo de tratamento necessário e os recursos disponíveis; - Pacientes com lesões multisistémicas. 3- EXAME PRIMÁRIO: A: Proteçãoe estabilização da coluna cervical; Avaliação e liberação das vias aéreas; B: Respiração e ventilação; C: Circulação e controle de hemorragias; D: Avaliação do estado neurológico; E: Exposição da vítima e controle do ambiente. *Único exame complementar primário que deve ser solicitado é o Raio x lateral de cervical. (D) - ESCALA DE GLASGOW: Pontuação mínima:3; Pontuação máxima: 15. *Decorticação: contração p/dentro – rotação interna *Descelebração: rotação externa dos membros. * Glasgow de 8: indicativo de intubação orotraqueal. Circulação com controle de hemorragia: 4/5 - REANIMAÇÃO - Medidas auxiliares al examen primaria e la reanimación Monitorização eletrocardiográfica, acesso às vias aéreas, ventilação, cateter urinário, cateter gástrico e observação de todos os sinais vitais. 6- EXAME SECUNDÁRIO E HISTÓRIA: A – Alergia; M – Medicamentos em uso; P – Passado medico/prenha; L – Líquidos ingeridos/alimentos; A – Ambiente/como foi o mecanismo de trauma; 7.Medidas auxiliares al examen secundario: Durante la realización de lo examen secundario, podemos solicitar exámenes diagnósticos especializado: A. Radiografía B. TAC C. Urografía excretora D. Ecocardiografía transesofágica E. Broncoscopia F. Esofagoscopia 8- REEVALUACIÓN: Lo paciente politraumatizado debe ser reevaluado constantemente. Evita que los cambios recientes pasen desapercibidos o incluso condiciones preexistentes que no empeoren sin nuestro conocimiento. 9- TRATAMIENTO DEFINITIVO: Después de identificar las lesiones del paciente, resolver los problemas que amenazan la vida y obtener resultados de laboratorio y exámenes complementarios, se debe realizar un tratamiento definitivo. HERIDAS -Perda da solução da quantidade normal de tecido por lesão endotelial através de traumas. Cicatrização de feridas: Possui 3 etapas: 1. Inflamatória: lesão tecidual que gera o início de um processo inflamatório e ativação das células que fazem a reparação tecidual. Ocorre a liberação de citoquinas e mediadores que auxiliam no processo de coagulação. 2. Proliferativa: reposição do tecido lesionado que ocorre em 4 etapas: A. Reepitelização: formação de um novo tecido, juntamente com a Angiogenese. B. Angiogenese: formação de novos vasos sanguíneos. (Dificuldade em diabéticos) C. Fibroplastia: formação de nova matriz extracelular à partir de fibroblastos. D. Contraccion de la herida: diminuição do tamanho da ferida pelos miofibroblastos. 3. Remodelado: degradação das substancias da matriz e suas alterações – processo que forma a “casca”. *CICATRIZAÇÃO DE 1ª INTENÇÃO: cicatrização através de suturas – união dos bordes diminuindo a distância em que as células precisam migrar, facilitando a cicatrização (diminui a fase proliferativa). Ex. Feridas agudas. *CICATRIZAÇÃO DE 2ª INTENÇÃO: cicatrização natural, sem intervenção cirúrgica para tentar aproximar os bordes da ferida. Ex. Escaras. *ESTERELIZAÇÃO: Eliminação dos microrganismos vivos – processo de destruição permanente e ou eliminação de todas as formas de vida. *Desinfecção: destruição de microrganismos capazes de transmitir infecções. Geralmente se utiliza produtos químicos que se aplicam aos objetos. - Tem por objetivo reduzir ou inibir o crescimento mas não necessariamente esterilizar. *Antissepsia: desinfecção de pele e mucosa – lavado de mãos; *Germicida: agente químico que seleciona qual o tipo de microrganismo quer ser eliminado. Ex. Bactericida, virucida, fungicida, esporocida. *Bacteriostático: impede a proliferação de um microrganismo e inibe o seu crescimento, porém não o elimina completamente. Ex. Amoxicilina, productos químicos, la quimioterapia, pueden ser bacteriostáticos. La refrigeración puede funcionar como un microbiostato para la mayoría de los organismos. *Assepsia: ausência de microrganismos em uma área. Evita a entrada de microrganismos.
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