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ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ Anatomia do membro inferior Coxa FÊMUR ANATOMIA • O fêmur é osso da coxa (anatomicamente, a coxa é a região entre o quadril e o joelho, e a perna é a região entre o joelho e o tornozelo). • O fêmur é o osso mais longo do corpo, transmitindo o peso do corpo (da pelve para o joelho). • Sua extremidade proximal se articula com o acetábulo do osso do quadril. • Sua extremidade distal se articula com a tíbia e a patela. MUSCULO POSTERIORES DA COXA • Um septo intermuscular de tecido conjuntivo divide a coxa em três compartimentos musculares distintos. • Os músculos do compartimento posterior são motores primários da extensão do quadril e da flexão do joelho. SEMITENDÍNEO INSERÇÃO • túber isoquiático INERVAÇÃO • Nervo tibial ramo do nervo isquiático (L2- S2) AÇÕES PRINCIPAIS • Estende a coxa na articulação do quadril e faz rotação medial da mesma; com o quadril e o joelho fl exionados, estende o tronco SEMIMEMBRANACEO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Túber isquiático INERVAÇÃO • Nervo tibial ramo do nervo isquiático (L5- S2) AÇÕES PRINCIPAIS • Estende a coxa na articulação do quadril e faz rotação medial da mesma; com o quadril e o joelho flexionados, estende o tronco BÍCEPS FEMORAL INSERÇÃO PROXIMAL • Cabeça longa: túber isquiático Cabeça curta: linha áspera e linha supracondilar lateral do fêmur INERVAÇÃO • Cabeça longa: Nervo tibial ramo do nervo isquiático (L5-S2) • Cabeça curta: nervo fibular comum ramo do nervo isquiático (L5-S2 ) AÇÕES PRINCIPAIS ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • Flexão e rotação lateral do joelho; extensão do joelho (p.ex., no início da marcha [cabeça longa]) MUSCULO ANTERIOR DA COXA TENSOR DA FÁSCIA LATA INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Espinha ilíaca anterossuperior e região anterior da crista ilíaca INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Trato iliotibial, que se insere no côndilo lateral da tíbia INERVAÇÃO • Nervo glúteo superior (L4-S1) AÇÕES PRINCIPAIS • Abdução, rotação medial e fl exão da coxa na articulação do quadril; ajuda a manter o joelho estendido SARTÓRIO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Espinha ilíaca anterossuperior e parte superior da incisura abaixo da mesma INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Parte superior da face medial da tíbia INERVAÇÃO • Nervo femoral (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Flexão, abdução e rotação lateral da coxa na articulação do quadril; fl exiona a articulação do joelho RETO FEMORAL INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Espinha ilíaca anteroinferior e ílio (superiormente ao acetábulo) INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Base da patela e através do liga mento da patela na tuberosidade da tíbia INERVAÇÃO • Nervo femoral (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Estende a perna na articulação do joelho; o reto femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o iliopsoas a fl exionar a coxa na articulação do quadril VASTO LATERAL INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Trocanter maior e lábio lateral da linha áspera do fêmur INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Base da patela e através do liga mento da patela na tuberosidade da tíbia INERVAÇÃO • Nervo femoral (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Estende a perna na articulação do joelho VASTO MEDIAL INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera do fêmur INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Base da patela e através do liga mento da patela na tuberosidade da tíbia INERVAÇÃO • Nervo femoral (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Estende a perna na articulação do joelho VASTO INTERMEDIÁRIO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Faces anterior e lateral da diáfise do fêmur MUSCULOS MEDIAIS DA COXA • Um septo intermuscular de tecido conjuntivo divide a coxa em três compartimentos musculares distintos. • Os músculos do com partimento medial são motores primários da adução do membro inferior na articulação do quadril. PECTÍNEO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Ramo superior do púbis INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • Linha pectínea do fêmur, logo abaixo do trocanter menor INERVAÇÃO • Nervo femoral (pode receber um ramo do nervo obturatório) (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Adução e flexão da coxa na articulação do quadril; auxilia na rotação medial da coxa. ADUTOR LONGO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Corpo do púbis, inferiormente à crista púbica INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Terço medial da linha áspera do fêmur INERVAÇÃO • Nervo obturatório (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Adução e flexão da coxa na articulação do quadril; auxilia na rotação medial da coxa. ADUTOR CURTO INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM) • Corpo e ramo inferior do púbis INSERÇÃO DISTAL (INSERÇÃO) • Linha pectínea e parte proximal da linha áspera do fêmur INERVAÇÃO • Nervo obturatório (L2-L4) AÇÕES PRINCIPAIS • Adução da coxa na articulação do quadril (em alguma extensão, flexiona o quadril) ADUTOR MAGNO • Adução da coxa na articulação do qua dril; porção adutora: também fl exiona o quadril; porção do jarrete: estende a coxa na articulação do quadril GRÁCIL • Adução da coxa na articulação do quadril; flexiona a perna na articulação do joelho e auxilia a rotação medial da mesma OBTURADOR EXTERNO • Rotação lateral da coxa na articulação do quadril; estabiliza a cabeça femoral no acetábulo PATELA • A patela é um pequeno osso triangular localizado anteriormente na articulação do joelho. • A larga extremidade proximal desse osso sesamoide incrustado no tendão do músculo quadríceps femoral é chamada de base; a extremidade pontiaguda distal é chamada de ápice. • A face articular posterior contém duas faces, uma para o côndilo medial e a outra para o côndilo lateral do fêmur. • O ligamento da patela fixa a patela à tuberosidade da tíbia. • A junção patelofemoral, entre a face posterior da patela e a face patelar do fêmur, é o componente intermediário da articulação do joelho. • A patela aumenta o efeito de alavanca do tendão do músculo quadríceps femoral, mantém a posição do tendão quando o joelho flexiona e protege a articulação do joelho. PERNA TIBIA • Os ossos da perna são a tíbia e a fíbula. • A tíbia é o maior dos dois ossos da perna e localiza-se medialmente nela; sua diáfise pode ser palpada logo abaixo da pele, desde a base do joelho até a articulação talocrural. • A união da epífise distal do fêmur e da epífise distal da tíbia forma a articulação do joelho, e um grande osso sesamoide, denominado patela, localiza-se anteriormente à articulação (a patela encontra-se imersa no tendão do músculo quadríceps femoral). FÍBULA ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • A fíbula se posiciona lateralmente na perna e não é um osso de suporte de peso, servindo primariamente para inserção de diversos músculos • Compõe a articulação do tornozelo e confere estabilidade a essa articulação. • Não tem papel importante na sustentação • do peso do corpo, mas é importante a inserção de músculos. MUSCULO ANTERIOR E LATERAL DA PERNA MUSCULO POSTERIOR DA PERNA • A perna é dividida em três compartimentos musculares através de um septo intermuscular de tecido conjuntivo. • Os músculos do compartimento posterior organizam-se em um grupo superficial e um grupo profundo. • Todos os músculos do grupo superficial fundem os seus tendões de inserção em um forte tendão do calcâneo, que se insere no calcanhar (tuberosi dade do calcâneo). PÉ OSSOS TARSAIS, METATARSAIS E FALANGES • O tarso (tornozelo) é a região proximal do pé que consiste em 7 ossos tarsais, incluindo o tálus e o calcâneo, localizados na parte posterior do pé. • O calcâneo éo maior e mais forte osso tarsal. • Os ossos tarsais anteriores são o navicular, os 3 cuneiformes, chamados cuneiformes lateral, intermédio e medial, e o cuboide. • As articulações entre os ossos tarsais são chamadas articulações intertarsais. • O tálus, o osso tarsal mais superior, é o único osso do pé que se articula com a tíbia e com a fíbula. ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • Ele se articula de um lado com o maléolo medial da tíbia e do outro lado com o maléolo lateral da fíbula. • Essas articulações formam a articulação talocrural (tornozelo). • O metatarso, região intermediária do pé, consiste em cinco ossos metatarsais numerados de I a V, de medial para lateral. • As falanges compreendem o componente distal do pé e são semelhantes às falanges das mãos, tanto em quantidade quanto em disposição. • O hálux apresenta duas grandes falanges chamadas falange proximal e falange distal. Os outros 4 dedos apresentam três falanges cada um – proximal, média e distal. • As falanges proximais de todos os dedos se • articulam com os ossos metatarsais. Musculo TIPOS MUSCULARES • Os três tipos de tecido muscular – esquelético, cardíaco e liso TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO • é assim chamado porque a maioria dos músculos esqueléticos movimenta os ossos do esqueleto. • (Alguns músculos esqueléticos se fixam e movimentam a pele ou outro músculo esquelético.) O tecido muscular é estriado: • faixas de proteínas claras e escuras alternadas (estriações) são visíveis quando o tecido é examinado ao microscópico • O tecido muscular esquelético funciona principalmente de maneira voluntária. • Sua atividade pode ser conscientemente controlada por neurônios (células nervosas) integrantes da divisão somática (voluntária) do sistema nervoso. Apenas o coração contém tecido muscular cardíaco, que forma a maior parte da parede cardíaca. O músculo cardíaco também é estriado, porém sua ação é involuntária. ORGANIZAÇÃO DO MUSCULO EPIMÍSIO→ recobre o musculo inteiro PERIMÍSIO→ forma septos que partem do epimísio para dentro do musculo e o separa em feixes. ENDOMISIO→ camada de tecido conjuntivo fina entre as fibras. (fibras reticulares + células de tecido conjunt) sua função é manter unidas as fibras musculares de um músculo, além de agir na transmissão das forças produzidas pelo músculo na sua contração. Contração muscular esqueléticas • O músculo esquelético é vastamente inervado, recebendo pelo menos dois tipos de fibras nervosas: uma motora e uma sensorial. • As fibras do nervo motor atuam no estímulo inicial da contração. • Os corpos celulares dos nervos mo tores estão no encéfalo e os seus axônios mielínicos passam pelo tecido conjuntivo do músculo, onde começam a se ramificar e perdem a sua bainha de mielina (não perdem as células de Schwann). • O terminal de cada axônio se torna dilatado e se transforma em uma placa motora. • A junção neuromuscular, corresponde à junção entre um axônio e uma fibra muscular • O estímulo chega então à junção neuromuscular, sob a forma de acetilcolina, que despolariza a membrana sarcolêmica e, quando esta despolarização atinge um certo limiar, forma- -se uma onda de despolarização, que se propaga pela fibra ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ muscular, pro vocando a contração muscular • Os íons cálcio deixam as cisternas terminais, entram no sarcoplasma e se ligam à subunidade TnC da tropo nina, alterando a sua conformação • Com a mudança conformacional da troponina, a posição da tropomiosina na actina é alterada, revelando o sítio ativo para a miosina na molécula de actina. TECIDO MUSCULAR LISO • O tecido muscular liso é encontrado na parede de vísceras ocas, nas pa redes dos vasos sanguíneos, nos ductos maiores de glândulas compostas, nas vias respiratórias e em pequenos feixes no interior da der me da pele. • Além disso, ele não está sob controle voluntário e é regulado pelo sistema nervoso autônomo, por hormônios e por condições fisiológicas locais, sendo referido também como músculo involuntário • está localizado nas paredes das estruturas internas ocas, como vasos sanguíneos, vias respiratórias e a maioria dos órgãos na cavidade abdominopélvica. Também é encontrado na pele, preso aos folículos capilares. Contrações isotônicas e isométricas As contrações musculares podem ser isotônicas ou isométricas. CONTRAÇÃO ISOTÔNICA • A contração isotônica é um dos tipos mais familiares de contração e, às vezes, também é denominada de contração dinâmica. • a tensão (força de contração) desenvolvida no músculo permanece quase constante enquanto seu comprimento se modifica. • As contrações isotônicas são usadas para realizar movimentos corporais e mover objetos. • Os dois tipos de contrações isotônicas são a concêntrica e a excêntrica. • Se a tensão gerada na contração isotônica concêntrica é grande o suficiente para transpor a resistência do objeto a ser movido, o músculo encurta e puxa outra estrutura, como um tendão, para produzir o movimento e reduzir o ângulo na articulação. O ato de pegar um livro de uma mesa envolve contrações isotônicas concêntricas do músculo bíceps braquial no braço. Em contrapartida, ao abaixar o livro para colocálo de volta à mesa, o músculo bíceps braquial (previamente encurtado) se alonga de maneira controlada ao mesmo tempo que continua contraindo. • Quando o comprimento do músculo aumenta durante uma contração, a contração é chamada de contração isotônica excêntrica. • Durante uma contração excêntrica, a tensão exercida pelas pontes transversas de miosina se opõe movimento de uma carga (o livro, nesse caso) e retarda o processo de alongamento. CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA • A contração isométrica ocorre quando se desenvolve uma tensão, porém, sem qualquer modificação no comprimento externo do músculo • A tensão gerada não é suficiente para transpor a resistência de um objeto a ser movido e o músculo não muda seu comprimento. • Um exemplo disso é o ato de segurar um livro parado, com o braço estendido. • Essas contrações são importantes para a manutenção da postura e para suportar objetos em posição fixa. • Embora as contrações isométricas não resultem em movimento corporal, ainda assim há gasto de energia. • A contração isométrica dos músculos do ombro e do braço contrabalanceia o estiramento. • As contrações isométricas são importantes porque estabilizam algumas articulações enquanto outras são movimentadas. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS • As fibras musculares esqueléticas não são todas iguais em composição e função. ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • As fibras musculares esqueléticas que apresentam alto conteúdo de mioglobina são chamadas fibras musculares vermelhas e aparecem mais escuras (a carne escura das asas e coxas do frango); • aquelas que apresentam baixo conteúdo de mioglobina são chamadas fibras musculares brancas e são mais claras (a carne branca do peito do frango). • As fibras musculares esqueléticas também se contraem e relaxam em velocidades diferentes e variam as reações metabólicas que usam para gerar ATP e a rapidez com a qual fadigam. FIBRAS OXIDATIVAS LENTAS • As fibras oxidativas lentas (OL) revelam-se de cor vermelha escura porque contêm grandes quantidades de mioglobina e 20. 21. muitos capilares sanguíneos. • Uma vez que possuem muitas mitocôndrias grandes, as fibras OL geram ATP principalmente por respiração aeróbica, motivo pelo qual são chamadas fibras oxidativas. • Diz-se que essas fibras são “lentas” porque a ATPase nas cabeças de miosina hidrolisam ATP de maneira relativamente devagar e o ciclode contração procede em ritmo mais lento que nas fibras “rápidas”. FIBRAS OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS RÁPIDAS • As fibras oxidativoglicolíticas rápidas (OGR) são normalmente as fibras maiores. • Assim como as fibras oxidativas lentas, elas contêm grandes quantidades de mioglobina e muitos capilares sanguíneos. • Desse modo, também têm uma aparência vermelhoescura. • As fibras OGR podem gerar quantidade de ATP considerável por respiração aeróbica, o que lhes confere resistência moderadamente elevada à fadiga. FIBRAS GLICOLÍTICAS RÁPIDAS • As fibras glicolíticas rápidas (GR) apresentam baixo conteúdo de mioglobina, relativamente poucos capilares sanguíneos e poucas mitocôndrias e se mostram de cor branca. • Elas contêm grandes quantidades de glicogênio e geram ATP principalmente por glicólise. • Devido à capacidade de hidrolisar ATP com rapidez, as fibras GR se contraem forte e rapidamente. Essas fibras de contração rápida são adaptadas para movimentos anaeróbicos intensos de curta duração, como levantamento de peso ou arremesso de bola, porém fadigam logo. COORDENAÇÃO ENTRE OS MÚSCULOS • os movimentos são resultado da ação conjunta de vários músculos esqueléticos. • A maior parte dos músculos esqueléticos está distribuída em pares opostos (antagonistas) nas articulações – isto é, flexoresextensores, adutores abdutores e assim por diante. • Nos pares opostos, um músculo, chamado de agonista, contrai para causar uma ação enquanto o outro músculo, o antagonista, se alonga e cede aos efeitos do agonista. ANA CAROLINA T. BASTOS – MEDICINA – 2021 - @carolinaabastos_ • No processo de flexão do antebraço no cotovelo, por exemplo, o M. bíceps braquial é o agonista e o M. tríceps braquial é o antagonista • O agonista e o antagonista estão normalmente localizados em lados opostos do osso ou articulação, como no caso deste exemplo. • Com um par de músculos opostos, as funções do agonista e antagonista podem se inverter para movimentos diferentes. • Para evitar movimentos indesejados nas articulações intermediárias ou para auxiliar o movimento do agonista, os músculos chamados sinergistas se contraem e estabilizam as articulações intermediárias. • Por exemplo, os músculos que flexionam os dedos das mãos (agonistas) cruzam as articulações intercarpais e radiocarpais (articulações intermediárias). Lesão muscular Introdução • podem ocorrer lesões no músculo esquelético durante uma série de exercícios intensos, no exercício excêntrico, ou ao se exercitar um músculo por muito tempo. • A lesão muscular propriamente dita é geralmente uma micro lesão com pequenas lesões na fibra muscular. Manifestações • O resultado de um a distensão muscular ou micro ruptura no músculo manifesta-se pela presença de dor ou dor muscular tardia, edema, possível deformidade anatômica e disfunção atlética. Classificações TRÊS GRAUS DE LESÃO GRAU 1 • quando ocorre uma tensão sem ruptura, gerando uma inflamação mínima onde o paciente apresenta uma dor localizada, tanto na contração quanto no alongamento ativo ou passivo; GRAU 2 • quando ocorre uma ruptura pequena, mas sem solução de continuidade, levando à tumefação, inflamação localizada, dor na contração e também durante o alongamento e espasmo muscular; GRAU 3 • quando ocorre uma ruptura completa do tecido, levando à hipersensibilidade local, depressão palpável e visível e equimose. LESÕES MUSCULARES INDUZIDAS PELO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO • Como na contração excêntrica a resistência externa é maior do que a força muscular, o que ocorre na verdade é um mecanismo de freio. • O alongamento ativo é considerado um fator decisivo para a ocorrência de ruptura mecânica de elementos ultraestruturais das fibras musculo-esqueléticas. • A contração excêntrica pode induzir a alterações morfofuncionais na estrutura do sarcômero, levando à uma instabilidade mecânica. • Dois sítios são potenciais de lesão: as conexões interdiscais (principalmente a desmina); e os filamentos elásticos de titina (centralizam as miozinas entre as linhas Z). LESÕES TRAUMÁTICAS • Trauma agudo ao musculo, acometendo também pele, tendões e osso. • Condições clinicas graves são causas LESÕES ATRAUMÁTICAS • Cãimbras: características de espasmos musculares e sua causa é multifatorial. • Lesão por overuse: atividade física acima da capacidade fisiológica.
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