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Manual do Proprietário - Parque Vila Florata

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SOBRE O MANUAL 
 
 
 
Prezado Cliente
O Manual do Proprietário é um guia muito importante que você deve consultar para se informar sobre o uso, a conservação e a manutenção
preventiva do seu novo imóvel. Nele, você encontra também a lista dos principais fornecedores do empreendimento, planta baixa, elétrica e
hidráulica da sua unidade e dicas de como evitar danos decorrentes do mau uso e da falta de manutenção preventiva, evitando a perda da
garantia e do desempenho.
Este manual contém alguns itens que variam conforme a característica individual de cada empreendimento. Portanto, você deverá consultar seu
memorial descritivo e projetos para identificar os itens que fazem parte de seu imóvel.
É necessário que você saiba que nos termos da NBR 5674 de 2012, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, do Manual do Proprietário e do
Manual das Áreas Comuns, que o proprietário do imóvel responde individualmente pela manutenção da sua unidade autônoma e solidariamente
pelo conjunto da edificação. É dever do Síndico e do Proprietário permitir o acesso do profissional destacado pela Construtora, para proceder às
vistorias técnicas necessárias, sob pena de perda de garantia da assistência técnica.
É importante que você saiba que para usufruir das garantias de seu imóvel, você precisa realizar corretamente as manutenções preventivas em
sua unidade, sendo obrigatório efetuar todos os registros para comprovações e consultas futuras, tal como estabelece a Norma Técnica NBR 5674
de 2012.
No caso de revenda, o proprietário se obriga a transmitir as orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia do seu imóvel ao novo
condômino, entregando os documentos e manuais correspondentes. No caso de alteração do Síndico, ou responsável pelo gerenciamento do
condomínio, este se obriga a transmitir as orientações sobre o adequado uso, elaboração e execução do programa de manutenção preventiva das
áreas comuns ao seu substituto, entregando os documentos, plantas e manuais correspondentes.
O departamento de Assistência Técnica da MRV está à disposição para orientar e esclarecer dúvidas referentes à manutenção preventiva e à
garantia do imóvel e das áreas comuns.
Boa leitura!
 
 
 
 
 
 
 
 
MRV Engenharia e Participações S.A.
Relacionamento com Clientes. 
Telefones - 4005.1313 Grandes Cidades - (31) 4005.1313 Outras Localidades. 
https://www.mrv.com.br/relacionamento
2/125
Índice
 
1. Uso e Manutenção do Imóvel 3
2. Funcionamento do Imóvel 78
3. Manutenção Preventiva 104
4. Garantias 105
5. Fornecedores de Materiais e Serviços 112
6. Memorial do Cliente 115
7. Dúvidas e Conceitos 118
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USO E MANUTENÇÃO DO IMÓVEL 
 
Conheça termos específicos, características, cuidados de uso e manutenção, além de outras dicas importantes sobre seu imóvel.
O correto uso, operação e manutenção proporcionam melhor desempenho dos sistemas de seu imóvel. Por isto é essencial que as orientações
presentes neste manual e nas normas técnicas, sejam seguidas e repassadas a futuros moradores.
 
 
Acessibilidade (quando houver)
 
Descrição 
Alguns sistemas e equipamentos (exemplo: rampas e barras de apoio) nos imóveis e nos condomínios são projetados para possibilitar o acesso de
indivíduos que possuem alguma restrição de mobilidade, seja temporária ou permanente (deficientes, idosos, gestantes, pessoas em recuperação
de pós-operatório, fraturas, etc.). 
Para serem considerados acessíveis é necessário que todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser
projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendam ao
disposto na norma 9050. 
Segundo a NBR 9050 – (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), as edificações residenciais multifamiliares,
condomínios e conjuntos habitacionais necessitam de rotas acessíveis em suas áreas de uso comum e também para as unidades autônomas
destinadas a este público. 
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de
produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população,
visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras. Consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou
vídeo, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite. Ou seja, criar a possibilidade de todos se movimentarem não é somente
uma questão legal, mas de cidadania. 
Definições voltadas para acessibilidade 
PNE – Portadores de Necessidades Especiais. 
Equipamentos Urbanos - são todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao
funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. São exemplos de equipamento
urbano: ginásio de esportes, clubes, escolas, praças, parques, auditórios, estacionamentos e outros. 
Acessível - espaço, edificação, mobiliário ou elemento que possa ser alcançado, visitado ou utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com
deficiência. A palavra accessível é usada tanto para a acessibilidade física, como na comunicação e sinalização. 
Adaptável - espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne
acessível. 
Barreira Arquitetônica Ambiental - é aquela que causa impedimento da acessibilidade, natural ou resultante de implantações arquitetônicas ou
urbanísticas. 
Ser acessível - condição que cumpre um ambiente, espaço ou objeto para ser utilizado por todas as pessoas. Esta condição é um direito
universal, pois a referencia a todas as pessoas no plural, se associa a uma realidade essencial: a diversidade característica do ser humano. 
Desenho universal - é aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da
população. E tem por base a ideia de produtos e espaços que atendam a toda uma gama de capacidades e habilidades. 
Proteção contra queda em rotas acessíveis – são previstas proteções laterais ao longo de rotas acessíveis, para impedir que pessoas sofram
ferimentos em decorrência de quedas. Por isto, barras laterais, corrimão, entre outros, não podem ser removidos, e precisam ser conservados
para o seu adequado uso. 
4/125
Informação e Sinalização 
Informação e sinalização – as informações e sinalizações têm por objetivo garantir uma adequada orientação aos usuários. 
As informações precisam ser completas e claras, e por isto, podem ser transmitidas por meio de sinalizações visuais (textos, contrastes, símbolos
e figuras), táteis (relevos, como textos; símbolos e braile) e sonoras (sons compreensíveis pela audição). 
A sinalização deve ser localizada de forma a identificar claramente as utilidades disponíveis dos ambientes. Devem ser fixadas onde decisões são
tomadas, em uma sequência lógica de orientação, de um ponto de partida a um ponto de chegada. Devem ser repetidas sempre que existir a
possibilidade de alterações de direção. 
Em edificações os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários, acessos verticais e horizontais, número de pavimentos e
rotas de fuga. 
As sinalizações devem estar dispostas em locais acessíveis para pessoa em cadeira de rodas, com deficiência visual, entre outros usuários, de tal
forma que possa ser compreendida por todos. 
Símbolo internacional de acesso – SAI - consiste em um símbolo (pictograma) branco sobre o azul, ou também em branco e preto, sempre
voltado para o lado direito, e são destinados a sinalizar os locais acessíveis. 
 
Fonte: NBR 9050
 
Adequação e manutenção de condições de acessibilidade em condomínios 
A acessibilidade em edificações é uma questão prevista em legislação e norma técnica (NBR 9050). Os itens de acessibilidade visam proporcionarfuncionalidade aos espaços do condomínio, oferecendo maior independência aos usuários. Entre os itens mínimos de acessibilidade que devem
ser preservados estão as rampas, as barras facilitadoras de locomoção e de apoio ao deficiente físico ou à pessoas com restrições diversas
(dificuldades momentâneas e ou permanentes), como idosos, gestantes, lactantes, pessoas em recuperação cirúrgica, fraturas, deficientes, entre
outros. 
Portanto, para preservar e garantir esta acessibilidade nos condomínios é essencial à realização das manutenções nos espaços destinados a
mobilidade dos usuários com restrição, e que os condôminos colaborem com o correto uso dos sistemas e componentes. Sempre que necessário
o síndico deve convocar assembleias para discutir o assunto, explicar as necessidades legais e sociais e resolver questões como orçamentos de
possíveis obras e manutenções. Exemplo: manter as rampas em boas condições de uso, sem buracos e barreiras físicas (lixo, pedras, etc.),
manter as barras de apoio bem fixadas e sem resíduos oleosos e ou escorregadios em sua superfície, etc. 
A funcionalidade dos espaços oferece um maior grau de independência proporcionando conforto para seus usuários. Facilita o “ir e o vir” com
menos transtornos e com maior segurança. Portanto, a acessibilidade nos condomínios é também um meio de assegurar a inclusão social e
depende muito dos moradores e da administração dos condomínios para manter seu pleno uso e conservação. 
Acessibilidade nas unidades habitacionais 
Alguns imóveis já são projetados para prover a acessibilidade de pessoas com restrição de locomoção. Eles possuem, entre outros, portas de
acesso mais largas, banco articulado para banho (PNE) e barras apoio de banho (PNE). 
O Banco PNE fica disponível dentro da área de box do banheiro para apoio do usuário portador de necessidade especial. 
(i) Branco sobre fundo azul (ii) Branco sobre fundo preto (iii) Preto sobre fundo branco
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As Barras de Banho PNE são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
e encontram-se instaladas prioritariamente em locais de transferência; 
 
Fonte: ilustrações de obras MRV
 
Os sanitários, banheiros, peças e medidas de portas, entre outras situações contidas no imóvel adaptado para PNE, buscam oferecer
acessibilidade seguindo os parâmetros da NBR 9050 (Acessibilidade); 
Os materiais metálicos, tais como as barras de apoio e seus elementos de fixação são constituídos de material projetado para resistir a um esforço
de até 150 kg no sentido de utilização; 
Cuidados para preservar as características do aço inox 
Mesmo adotando os procedimentos normais de limpeza na manutenção do aço inox, existem cuidados que devem ser observados para preservar
suas características. 
- Ácidos e Produtos Químicos: ácidos e produtos químicos para piscina, ácido de bateria, ácido muriático, removedores de tintas e similares
danificam a superfície do aço inox; portanto, devem ser evitados. Use água entre fria e morna ao invés de água quente ou fervendo; 
- Produtos de Limpeza: polidores e saponáceos abrasivos só devem ser utilizados em casos extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço
inox; 
- Aço Comum: não deixe artigos de aço comum em contato com o inox, especialmente se estiverem úmidos ou molhados. É o caso das esponjas
de aço, cuja ferrugem pode manchar o aço inox. Quando não for possível evitar o seu uso, as peças devem ser enxaguadas com água em
abundância. 
Limpeza 
- A Limpeza do material deverá ser feita através de detergente neutro ou limpa inox. 
- Para remoção de pequenos riscos em superfícies polidas utilizar pó de gesso em um pano úmido. 
Uso diário dos bancos e das barras 
Os bancos de fixação à parede devem ser recolhidos (encostados à parede) após o banho.
 
Fonte: ilustração elaborada para o manual MRV.
 
Importante: muita atenção aos pontos de articulação do banco, eles estão localizados junto às zonas de contato, conforme indicado pelo detalhe
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da figura acima. Pode ocorrer aperto de membros, como dedos ou mãos, devido ao movimento das partes articuladas, caso estes estejam
posicionados sobre a zona de contato. Por isto, evite contato com estas partes no momento de movimentar o banco. 
No uso do banco de banho, tenha atenção para possíveis escorregões devido ao uso dos produtos de higiene. Para reduzir este possível risco,
pode-se usar uma tela de borracha com orifícios aplicada sobre o banco e no piso. 
Após o banho, seque o banco, e quando não estiver em uso, conserve ao abrigo do calor. 
Verifique sempre se todos os pinos de ajuste dos bancos e das barras de apoio estão bem encaixados (fixados). 
Condições de Perda da Garantia 
Mau uso dos equipamentos; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
Inspeção e Manutenção Preventiva 
As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua
realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de
mesmo nome. 
IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é
imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as
partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por
providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR
5674:2012. 
 
 
 
Alvenaria Estrutural (quando houver)
 
Descrição 
A alvenaria estrutural é um método construtivo que está presente no Brasil há muitas décadas. As paredes se transformam em elementos
estruturais - o equivalente a vigas e pilares - não podendo ser retiradas ou cortadas. As cargas atuantes, ou seja, o peso próprio da estrutura e
tudo mais que a ela se agrega (o peso das lajes, das paredes, além dos móveis, pessoas e quaisquer outros objetos dentro das residências) são
descarregados até a base da edificação pelas paredes estruturais, e aí descarregados no solo através de elementos estruturais em concreto
armado e das fundações. 
Tem a função de auxiliar na sustentação do conjunto edificado e de compartimentar e definir os ambientes, além da isolação térmica e acústica
dos ambientes, estanqueidade à água, proteção contra incêndio etc. 
Quando as alvenarias utilizadas são estruturais, os pesos da edificação são descarregados até a base da construção pelas paredes estruturais. 
Os conjuntos de paredes estão indicados nos projetos e, em hipótese alguma, poderão ser deslocadas, removidas ou receber algum tipo
de sobrecarga ou retirada parcial. 
Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de
elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura
causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que
poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras localizadas no revestimento das paredes, fato que não compromete a segurança da
edificação. 
IMPORTANTE: para saber o tipo de alvenaria que foi empregada em seu residencial, consulte o “Memorial do Cliente e da Área Comum”. 
Condições e Cuidados de Uso 
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Não fixar ganchos para redes de descanso. Sempre verificar em projeto se existe previsão para a fixação deste item, e a localização prevista
para sua correta instalação;No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé; 
Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas
recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado; 
Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para
evitar acidentes com os fios elétricos. Antes de perfurar as paredes, consultar projetos e detalhamento do seu imóvel, evitando deste modo a
perfuração de tubulações de água, energia elétrica ou gás nelas (confira o tipo de estrutura empregada no memorial); 
É terminantemente proibido fazer qualquer intervenção em paredes estruturais: não é permitido demolir paredes e nem alterar a posição
original prevista em projeto, é proibido abrir vãos e/ou nichos de qualquer natureza tampouco fazer rasgos e alteração nas instalações prediais sob
pena de colocar em risco a integridade do edifício como todo. A não observância do exposto, em paredes estruturais, pode causar colapso de todo
o edifício; 
IMPORTANTE: Remover ou modificar as paredes estruturais equivaleria a remover um pilar ou uma viga de concreto, o que afetaria a estabilidade
de toda a edificação. Por isto, é proibido retirar total ou parcialmente quaisquer elementos estruturais, para não abalar a solidez e a
segurança da edificação. Qualquer intervenção seja para passar dutos de coifa, dutos de ar condicionado, perfurações para ralos,
descascamentos para instalações de tomadas, instalações de banheiras ou bacias sanitárias, entre outros, em locais não previstos, só deverá ser
feita após anuência por escrito do projetista de estrutura, sob pena de comprometer a segurança e a solidez da edificação como um todo; 
Evitar exposição de superfícies de concreto ao fogo; 
Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas e produtos químicos sobre a superfície do concreto; 
Não sobrecarregar as estruturas e paredes (todo e qualquer tipo de estruturas e seu sistema de vedação vertical externo e interno) além dos
limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de
vedação; 
Deverá ser verificada a integridade, tanto das paredes externas e muros, quanto das paredes internas, conforme recomendado pelas normas
pertinentes e com a periodicidade indicada pelo plano de manutenções preventivas deste manual, reconstituindo onde for necessário (seja através
de correções ou repintura), evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras que possam causar
infiltrações; 
Toda vez que for realizada uma repintura após a entrega da edificação, deverá ser feito um tratamento das fissuras evitando assim infiltrações
futuras de água; 
Procure manter os ambientes bem ventilados, principalmente nos períodos de inverno ou de chuva, pois pode ocorrer o surgimento de mofo nas
paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros
de banheiro); 
Combata o mofo com o uso de detergente ou água sanitária dissolvidos em água; 
Realizar a lavagem das fachadas conforme recomendações das normas vigentes e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo
plano de manutenções preventivas deste manual, ou ainda quando for necessária uma limpeza antes do período indicado, dependendo do estado
de impregnação da sujeira causada pela poluição ou fatores naturais. Recomenda-se atenção especial a segurança, aos cuidados com as
esquadrias e outras partes integrantes da alvenaria, com uso de materiais e métodos adequados para esta lavagem; 
Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.); 
Condições de Perda da Garantia 
Se forem identificadas sobrecargas e fixações não previstas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos; 
Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes, demolição de paredes, mudança da posição original das paredes, reformas,
abertura de vãos não previstos no projeto original, etc. Ou seja, se forem alterados total ou parcialmente quaisquer paredes estruturais (elemento
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estrutural) com relação ao projeto original, e quaisquer outras ações danosas que venham a afetar a integridade, vindo a interferir nas cargas (o
que pode incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação; 
Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa
capacitada), além das outras manutenções de fachada e paredes (internas e externas) previstas neste manual; 
Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor; Impactos não previstos, ou acima da carga permitida; 
Ausência de comunicação à construtora, dentro dos prazos legais, quando da ocorrência de infiltrações (quando proveniente de vício construtivo
oculto); 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
 
 
 
Arejador e Restritor Plástico de Vazão (quando houver)
 
Descrição 
Arejadores e restritores de vazão de água têm por objetivo proporcionar a redução do consumo de água em determinados pontos de utilização.
Além da economia no consumo e no valor da conta, esta redução também contribui com a preservação dos recursos hídricos, em sua captação e
tratamento, uma vez que ocasiona sensível redução na demanda.
Arejadores são componentes que, uma vez instalados na saída da água da torneira, fazem com que ela saia aerada ou mesmo em forma de
chuveirinho (spray), trazendo uma grande economia sem que se perca o conforto de uso. 
Restritor de vazão é um dispositivo projetado para limitar a quantidade de líquidos que saem de uma torneira ou outro distribuidor. Estes
dispositivos visam gerar economia hídrica, e consequentemente, redução do valor da conta de água.
Fonte: Ilustração elaborada para o manual MRV.
 
Tipo de Uso 
Arejadores e restritores plásticos de vazão são componentes usados nas torneiras para redução do fluxo de água em residências, edifícios,
indústria, etc.
Condições e Cuidados de Uso – Arejador e Restritor
Faça limpeza no arejador da torneira sempre que perceber redução no fluxo de água, ou conforme a periodicidade definida no plano de
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manutenção preventiva deste manual. 
A limpeza do arejador deve ser realizada com sabão neutro e pano macio para evitar danos ao material. Nunca use palhas de aço; 
Não use produtos de limpeza que possam causar danos ao revestimento do arejador (exemplo: ácido muriático, sapólios, ou outros tipos de
abrasivos); 
Quando for realizar troca de torneira, lembre-se de usar restritor de vazão para contribuir na economia de água; 
Veja a seguir, algumas instruções de como limpar o arejador de sua torneira. 
A limpeza deve seguir a seguinte ordem: 
 
Fonte: Ilustrações adaptadas do fornecedor Docol.
 
Problemas e soluções no arejador e ou no restritor de vazão 
 
 
Condições de Perda da Garantia 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.
IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas
pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto.Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as partes
que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsável por providenciar as
inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR 5674:2012. 
 
 
 
1º Retirar arejador com utilização da chave*
(Imagem 1);
(*) No caso de arejadores com "coin slot" a
desmontagem pode ser executada com uma
moeda;
2º Lavar o arejador para retirada do excesso de
partículas (Imagem - Problemas e soluções no
arejador e ou no restritor de vazão);
3º Fixação do arejador com a chave* (Imagem
3);
(*) Para produtos não embutidos a
desmontagem pode ser feita com as mãos ou
uma chave de boca com a utilização de uma
proteção para evitar riscos no componente.
DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO
Baixa vazão na torneira ou no
misturador
Acúmulo de sujeira no arejador Limpeza do arejador
Fonte: ilustração adaptada do
fornecedor Docol.
Acúmulo de sujeira do restritor de
vazão
Limpeza do restritor de vazão
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Bancada em Rochas Ornamentais e mármore sintético/ Cubas Metálicas em Aço Inox
 
Descrição - Bancada em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético 
As bancadas são superfícies horizontais, neste caso em rochas ornamentais, onde são fixadas as cubas e torneiras, podendo ser utilizadas como
local de trabalho geralmente em áreas molhadas e molháveis. Podem ser fixadas diretamente na vedação vertical, através de chumbação
(embutimento) ou apoiadas em peças metálicas tipo mão-francesa ou similares. 
As rochas ornamentais e de revestimento: também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria,
compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por
meio de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Além do efeito decorativo, visam a proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra
umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza, tornando o ambiente mais higiênico. As diferenças de tonalidade e desenho também são
características desses tipos de revestimento, por serem produtos naturais. Outra propriedade do material é a porosidade, não sendo, portanto,
totalmente estanque. 
Descrição - Cubas Metálicas em Aço Inox 
Cubas ou tanques em aço inox são utilizados geralmente em cozinhas e áreas de serviço, por apresentarem propriedades resistentes à corrosão
comum nesses locais. 
Os aços inoxidáveis são, basicamente, ligas de ferro-cromo. Outros metais atuam como elementos de liga, mas o cromo é o mais importante. 
Sua presença é indispensável para conferir a resistência desejada à corrosão. São aços onde não ocorre oxidação em ambientes normais. Suas
características de resistência são obtidas graças à formação de um óxido protetor que impede o contato do metal base com a atmosfera agressiva.
Condições e Cuidados de Uso - Bancadas em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético 
Não usar detergentes corrosivos, sapólios ou similares, porque atacam sua superfície ocasionando a perda de brilho. Não cortar alimentos, não
usar vinagre, óleo, vinho, sucos com corantes, limão, manteiga e, entre outros produtos sobre a superfície, pois podem causar manchas e
arranhões nas pedras. Nunca apoiar latas ou outros metais por longo tempo sobre a bancada, para evitar ferrugem e danos; 
Para limpeza das bancadas de mármore sintético usar apenas água e sabão neutro. É proibido o uso de palha de aço e materiais abrasivos. 
Nunca subir ou apoiar objetos pesados sobre as bancadas, pois elas não estão dimensionadas para sobrecargas, podendo trincar ou quebrar,
ocasionando ferimentos graves. São necessários cuidados especiais com crianças; 
Não devem ser retirados elementos de apoio (mão-francesa, coluna do tanque etc.). Sua falta pode ocasionar quebra ou queda da peça ou
bancada; 
Não usar as bancadas como local de apoio para subir, sentar ou pendurar adultos e crianças; 
Ao instalar armário sob a bancada, atenção para evitar esbarrões ou forçar o tubo de esgoto e o sifão. 
No caso de peças polidas (ex.: pisos, bancadas de granito etc.), é recomendável um enceramento mensal com cera específica para proteger a
pedra de agentes agressivos. 
Condições e Cuidados de Uso - Cubas Metálicas em Aço Inox 
Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba de inox das pias de cozinha; 
Evitar o acúmulo de louças dentro da cuba, pois o excesso de peso pode ocasionar o rompimento de sua fixação na bancada; 
A limpeza deve ser feita com água morna, detergentes suaves e neutros, aplicados com um pano macio ou uma esponja de nylon. Depois basta
enxaguar, com bastante água, e secar com um pano macio. A secagem é importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do
produto, que periodicamente pode ser limpo com polidores para metais; 
Para preservar as características do aço inox, deve-se evitar o uso de ácidos e produtos químicos, tais como ácido muriático, removedores de
tintas e similares, que danificam a superfície do aço inox e, portanto, devem ser evitados. Saponáceos abrasivos não devem ser utilizados mesmo
em casos extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço inox. 
Condições de Perda da Garantia - Cubas Metálicas em Aço Inox e Bancadas em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético 
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Bancadas - Manchas e perda do polimento por utilização inadequada de produtos químicos; 
Bancadas - Quebra por impacto; 
Bancadas - Riscos causados por transporte de materiais ou objetos; 
Bancadas - Utilização de máquinas de alta pressão; 
Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver
capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR
5674. 
 
 
 
Bicicletário – Solução Alternativa de Transporte (quando houver)
 
Descrição
Bicicletário é um ambiente preparado especialmente para guardar ou estacionar bicicletas. Normalmente fica em local visível e delimitado na área
social comum, com uma quantidade de vagas restrita. O bicicletário é dotado de suportes que acomodam diferentes tipos de bicicletas sem
danificá-las, e que ainda possibilita que sejam usados cadeados no quadro, conferindo maior segurança em sua guarda.
 
Fonte: imagens e ilustrações obras e projetos MRV
 
Verifique no memorial descritivo deste manual se seu residencial possui estrutura de bicicletário, e comece a usufruir das vantagens do
uso de bicicletas em sua rotina diária de locomoção.
Tipo de Uso 
As bicicletas são um meio de transporte alternativo que facilita a locomoção, de uma maneira saudável e sustentável. Por isto, a MRV está
investindo na disponibilização de bicicletário em seus Condomínios, de modo a estimular, cada vez mais, o uso deste recurso. 
Entre os diversos benefícios no uso de bicicletas como meio alternativo de transporte podemos citar os benefícios à saúde e qualidade de vida,
redução da poluição, economia com combustível ou tarifas de passagens, versatilidade de passagem em ambientes estreitos, como em locais de
congestionamento de transito, redução de fluxo de carros, baixo custo de manutenção, facilidade de estacionamento, etc. 
Para o melhor aproveitamento e correto uso do bicicletário é importante desenvolver regulamento, aprovado em assembleia, de modo a evitar
transtornos e conflitos pelo uso incorreto. 
Importante destacar que o condomínio não fica responsável por danos ou furtos das bicicletas. Essa responsabilidade só é passada ao
empreendimento caso o bicicletário fique trancado, e que apenas zelador possa abrir ou fechar o local. 
Condições e Cuidados de Uso
A área de bicicletário não pode ser ocupada por outros tipos de transporte, apenas bicicletas; 
A limpeza das peças do bicicletário deve ser feita com esponja macia, água e detergente neutro, para não danificara pintura. Após a limpeza,
seque as peças com um pano macio; 
Não é permitido obstruir o acesso ao bicicletário com entulhos, mercadorias e outros tipos de materiais; 
É necessário preservar as placas e sinalizações indicativas de orientação ao uso do bicicletário; 
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Verificar condições da pintura, e recompor as características para evitar surgimento de pontos de corrosão no aço; 
Quando as bases do bicicletário forem parafusadas ao solo, deve-se verificar a fixação e necessidade de ajuste (aperto) dos parafusos para
manter a firmeza e segurança das peças; 
Condições de Perda da Garantia 
Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste
Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da
ABNT NBR 5674.
Inspeção e Manutenção Preventiva
As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua
realização estão listadas separadamente no capítulo (Aba) “Manutenção Preventiva”.
 
 
 
Calhas e Rufos
 
Descrição
 
Os sistemas de águas pluviais são constituídos geralmente por rufos, calhas, condutores verticais e acessórios. As calhas são canais de captação
de águas pluviais coletadas nas coberturas e transportadas para outras áreas. As calhas e rufos são instalados em locais específicos, sendo
normalmente utilizados no encontro do telhado e com a alvenaria. Os rufos são chapas de metal que ficam entre paredes e telhados.
 
Calhas e Condutores Verticais
Fonte: figura ilustrativa elaborada para o manual MRV.
 
Tipo de Uso
As calhas e os rufos são úteis para escoar as águas pluviais e evitam a umidade nas paredes. Os rufos são usados para evitar infiltrações e
incrustações de sujeira na alvenaria. As calhas servem para transportar a água da chuva que cai no telhado até os reservatórios, fluxo de água
corrente ou tubos de queda. Elas também contribuem para preservar obras e pinturas, e evitam o apodrecimento dos beirais.
Condições e Cuidados de Uso
Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações; 
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Verificar a integridade dos selantes na calafetação de rufos e outras chapas; 
Verificação do nível de corrosão de todos os materiais metálicos; 
Verificação da existência de acúmulo de água em calhas e rufos; 
Limpeza periódica de calhas e rufos. Usar apenas jato de água e sabão. Não utilizar vassouras ou qualquer material perfurante; 
Proibido depositar qualquer material sobre as calhas, assim como é proibido andar sobre elas. 
Condições de Perda da Garantia
Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
 
 
 
Cobertura com engradamento metálico (quando houver)
 
Descrição 
O Engradamento metálico é um sistema de estrutura para telhados fabricados em aço galvanizado, alumínio, metalon, entre outros.Importante: é
obrigatório que todo profissional contratado para realizar a manutenção do telhado/engradamento possua treinamento na NR-35 –
Trabalho em Altura.
 
Fonte: ilustração adaptada do Manual Sinduscon-ES
 
Tipo de Uso 
A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação a cobertura. As peças componentes de um engradamento dependem do tipo de
telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento.
Condições e Cuidados de Uso 
Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento; 
Verificação da integridade da estrutura, das ligações soldadas e o nível de corrosão de todos os materiais metálicos; 
Para ajustes, usar chaves em parafuso, porca ou similares correspondentes, para evitar o desgaste da proteção anticorrosiva; 
Não manter contato direto com água. 
Condições de Perda da Garantia 
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora; 
Engradamento em Madeira - Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou
trânsito de pessoas sobre o telhado; 
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Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
 
 
 
Cobertura com engradamentos em madeira (quando houver)
 
Descrição
Os engradamentos são constituídos geralmente por uma trama (terças, caibros e ripas) e por tesouras, oitões, pontaletes ou vigas. As peças
componentes de um engradamento dependem do tipo de telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento. 
A madeira é um material higroscópico (capaz de absorver a umidade do ar). Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade
presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas
acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e a cupins. 
Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material. 
Importante: é obrigatório que todo profissional contratado para realizar a manutenção do telhado/engradamento possua treinamento na
NR-35 – Trabalho em Altura.
 
Fonte: ilustração adaptada do Manual Sinduscon-ES
 
Tipo de Uso
A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação às diferentes coberturas. A madeira, por ser um material natural poderá apresentar
variações na cor e formato dos veios. Inclusive pode haver alteração de tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que não recebem a
luz. Portanto, essas alterações ocorrem pelo aspecto da nobreza do material e são comuns conforme sua destinação de uso.
Condições e Cuidados de Uso
Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento; 
Verificação da necessidade de pintura, verniz e tratamento para evitar infestação de vetores e pragas urbanas; 
Revisão da integridade física; 
Revisão das ligações entre as peças: parafusadas, pregadas, coladas ou por entalhe; 
Não manter contato direto com água. 
Condições de Perda da Garantia
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora; 
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Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
 
 
 
Cobertura em telha cerâmica (quando houver)
 
Descrição
A telha cerâmica é um material natural, feito de argila cerâmica. Seu desempenho depende conjuntamente da estrutura do telhado.
Tipo de Uso
São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como
a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado
também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em
algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).
Condições e Cuidados de Uso
Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-
se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura podesuportar; 
Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos
devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as
telhas úmidas ou molhadas; 
Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra
especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve
verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação; 
É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução
de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,
linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na
NR-35 – Trabalho em Altura) 
Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação
segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse
este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande; 
 
Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.
 
Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas; 
Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações; 
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Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e
outras chapas; 
Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade; 
Use jato leve de água. Jamais utilize escovas ou palhas de aço; 
Condições de Perda da Garantia
Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva; 
Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações
irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.; 
Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado
de modo inadequado; 
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,
conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de
garantias problemas que venham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade
com o que prescreve a legislação pertinente.
 
 
 
Cobertura em telha metálica (quando houver)
 
Descrição
 
As telhas metálicas são produzidas a partir de bobinas de aço zincado. Por ser mais leve que os outros sistemas de telhamento, representa uma
diminuição do peso específico e da inclinação do telhado.
Tipo de Uso
São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como
a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado
também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em
algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).
Condições e Cuidados de Uso
Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-
se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar; 
Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos
devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as
telhas úmidas ou molhadas; 
Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra
especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve
verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação; 
É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução
de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,
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linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na
NR-35 – Trabalho em Altura) 
Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação
segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse
este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande; 
 
Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.
 
Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas; 
Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações; 
Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e
outras chapas; 
Para as telhas Metálicas é necessário verificar também as borrachas de vedação juntos aos parafusos de fixação das telhas devem que ser
verificadas, para checar se não estão ressecadas e assim evitar infiltrações. Evite o aperto excessivo nas fixações sob o risco de trincas nas
telhas; 
Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade; 
Use jato leve de água. Jamais utilize escovas ou palhas de aço; 
Condições de Perda da Garantia
Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva; 
Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações
irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.; 
Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado
de modo inadequado; 
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,
conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de
garantias problemas quevenham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade
com o que prescreve a legislação pertinente.
 
 
 
Coberturas em telhas de fibrocimento (quando houver)
 
Descrição
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A telha de fibrocimento é produzida a partir do material obtido da mistura de água, cimento Portland e fibras. Seu desempenho depende
conjuntamente da estrutura do telhado.
Tipo de Uso
São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como
a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado
também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em
algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).
Condições e Cuidados de Uso
Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-
se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar; 
Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos
devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as
telhas úmidas ou molhadas; 
Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra
especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve
verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação; 
É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução
de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,
linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na
NR-35 – Trabalho em Altura). 
Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação
segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse
este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande; 
 
Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.
 
Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas; 
Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações; 
Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e
outras chapas; 
Para as telhas em Fibrocimento é necessário verificar também as borrachas de vedação juntos aos parafusos de fixação das telhas devem que ser
verificadas, para checar se não estão ressecadas e assim evitar infiltrações. Evite o aperto excessivo nas fixações sob o risco de trincas nas
telhas; 
Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade. Use jato leve de água. Jamais utilize
escovas ou palhas de aço; 
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Condições de Perda da Garantia
Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva; 
Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações
irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.; 
Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado
de modo inadequado; 
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,
conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de
garantias problemas que venham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade
com o que prescreve a legislação pertinente.
 
 
 
Elevadores e Plataforma Elevatória (quando houver)
 
Descrição 
Os elevadores e as plataformas elevatórias são conjuntos de equipamentos com acionamento eletromecânico de transporte vertical. Por se tratar
de equipamentos complexos e sensíveis, somente empresas especializadas na sua manutenção e conservação devem ter acesso às instalações.
Confira no memorial deste manual e nos projetos, se seu o residencial possui algum destes sistemas (Elevadores eficientes ou comuns, e ou
Plataforma). Estas informações são muito importantes para as manutenções preventivas futuras.
Tipo de Uso 
Os elevadores e as plataformas elevatórias são equipamentos destinados ao transporte vertical de passageiros e cargas, entre os pavimentos de
uma edificação, e são considerados os veículos mais seguros que existem. Diariamente, transportam milhões de pessoas, em todo o mundo, e
falhas de segurança acontecem por vários fatores, normalmente provocadas pelos usuários ou por falta de manutenção adequada.
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Condições e Cuidados de Uso 
O uso de elevadores para o transporte de móveis, ou qualquer outro tipo de objeto, deve ser feito de modo consciente respeitando as dimensões e
a capacidade dos elevadores. Verifique nas especificações e projetos, as dimensões e capacidade de carga. Use as escadas se necessário; 
Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente durante mudanças. Verifique se a proteção da
cabine do elevador é suficiente para o tipo de objeto que será transportado. Sempre solicite a proteção padrão do condomínio para a cabine do
elevador; 
O limite de transporte de passageiros deverá ser sempre respeitado, conforme indicações em uma placa no interior da cabine; 
Não retirar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores; 
Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança; 
Apertar o botão para chamar o elevador apenas uma vez; 
Não forçar a porta do equipamento; 
Não reter o elevador em seu andar, retardando seu funcionamento. A qualquer momento outro usuário pode dele precisar; 
Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores; 
Não pular ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine; 
Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar ao zelador/gerente predial ou responsável; 
Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo através do interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do
elevador; 
Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes.
Chamar sempre a empresa de manutenção ou o Corpo de Bombeiros; 
Havendo desnível da cabine, não permitir a saída de ninguém, muito menos colaborar no sentido de colocar cadeira ou qualquer objeto para servir
de escada, pois uma queda no poço poderá ser fatal. Aguardar a chegada do técnico para proceder ao nivelamento da cabine; 
Jamais tentar nivelar a cabine através do acionamento manual do freio, pois poderá gerarcondições inseguras ou mesmo agravar a causa da
paralisação; 
Ao ouvir o alarme, dirigir-se ao local e conversar com os passageiros presos na cabine do elevador, ressaltando a ausência de perigo e dizendo
que a empresa de manutenção está sendo acionada. Tal procedimento atenua a insegurança e fobias normais nesses casos; 
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: 
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Em caso de incêndio, não usar o elevador, e sim as escadas, que são isoladas e construídas para esse fim. Caso haja mau funcionamento dos
elevadores, é necessário reprogramá-los; 
Nunca transpasse a porta do elevador sem antes verificar se a cabine está no pavimento de chamada; 
Não fumar dentro do elevador. É proibido por lei; 
Nunca entrar no elevador com a luz apagada; 
A casa de máquinas dos elevadores Não pode ser usada como depósito de materiais ou ferramentas. Deve permanecer limpa. O acesso ao local
só será permitido a pessoas credenciadas para revisão ou manutenção dos elevadores; 
Não obstruir a ventilação e as passagens para a casa de máquinas; 
Manter a soleiras dos pavimentos sempre limpas para evitar desgastes das portas; 
Nunca esfregue as paredes. Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Manchas devem ser limpas com pano branco limpo, apenas
umedecido; 
Não usar produtos de limpeza corrosivos; 
Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.; 
Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Deverá ser utilizada flanela macia ou estopa, umedecida com produto não abrasivo,
adequado para o tipo de acabamento da cabine; 
Evitar álcool sobre partes plásticas para não causar descoloração; 
Evitar que caia água através das soleiras, pois pode causar paralisação do equipamento e curto-circuito. 
Poço do Elevador
O poço do elevador e as rotas de acesso devem, obrigatoriamente, possuir uma iluminação adequada e não deve estar obstruída para o acesso
da empresa especializada. Caso o acesso esteja obstruído o equipamento deve ser desligado; 
O poço do elevador deve ser mantido livre de sujeiras, sendo efetuada a limpeza todas as vezes que for executada manutenção preventiva; 
Ter cuidado com a limpeza dos halls dos elevadores a fim de não deixar cair água próxima à porta dos mesmos, evitando-se o acúmulo de água
no poço; 
Não deixar acumular água ou óleo no poço do elevador.
Considerações e Recomendações Importantes 
É obrigatória a manutenção periódica dos sistemas (Elevadores, Plataformas Elevatórias, e casa de máquinas). Deverá ser firmado
contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência
de operação do sistema. Somente utilizar peças originais;
O Condomínio deverá providenciar a apólice de seguro do elevador e seguir os termos das leis municipais pertinentes;
IMPORTANTE - A transferência de titularidade do contrato de manutenção do elevador é obrigatória. O contrato deve estar no nome do
Condomínio e não no nome da Construtora; 
Certifique-se de que a empresa que presta serviço de manutenção dos elevadores possui seguro adequado e de acordo com a legislação para
todas as suas atividades; 
A empresa contratada para fazer a manutenção deve determinar qual a periodicidade das manutenções preventivas e agir de acordo com a
legislação em vigor; 
Além dos procedimentos normais de manutenção, a legislação pode obrigar a testes periódicos dos componentes de segurança; 
Leia atentamente o manual do fornecedor, pois ele contém importantes orientações, e possui maior detalhamento dos cuidados de uso, operação
e manutenção dos elevadores. Por isto, mantenha estes manuais bem conservados, guardados em local seguro e disponível para consulta; 
Confira no manual do fornecedor informações relacionadas com a utilização normal do elevador, manutenção básica e instruções em caso de
avaria ou situações de emergência. Comunique ao fornecedor qualquer alteração relativa à utilização, funcionamento, ruídos e movimentos fora do
comum precisam ser rapidamente comunicados à empresa responsável pela manutenção. Isole o elevador e não permita seu uso até que seja
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restabelecida sua operação segura; 
O maior número de acidentes fatais ocorre, por desatenção dos usuários de elevadores, no momento em que abrem a porta do andar sem que o
elevador tenha chegado. Se a porta se abrir e a pessoa perder o equilíbrio ou entrar, achando que cabina chegou, cairá no poço, e, dependendo
do andar em que estiver, poderá sofrer um acidente grave ou fata; 
Ao transportar cargas busque distribuir o peso de modo uniforme dentro da cabina do elevador de modo a evitar movimentações da mesma
durante o deslocamento. Sempre confirme o peso da carga antes de transportá-la, pois, sobrecarga danificam os elevadores. Também tome muito
cuidado em relação aos pontos de contato da carga com as paredes, portas, teto e o piso da cabina para evitar avarias na lataria e nos
dispositivos de acionamento dos elevadores; 
É necessário um cuidado especial ao transportar cadeiras de rodas ou camas sobre rodas. É importante ter atenção em relação a abertura e
fechamento das portas nestas situações; 
Outro tipo de acidente grave quando há falha do equipamento: no momento em que pessoas tentam abrir a porta do andar com, o elevador já
partindo, no intuito de fazê-lo parar. Se a porta abrir e a pessoa tentar entrar, poderá ser guilhotinada pela movimentação da cabina; 
Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima permitida, que estão indicados em uma placa no interior da
cabina; 
Embora o elevador seja projetado para suportar uma carga acima do especificado, essa reserva técnica é para preservar os componentes do
elevador. Ultrapassá-la pode fazer com que os dispositivos de segurança sejam acionados e o elevador trave entre os andares, desencadeando
uma série de transtornos; 
Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores; 
As crianças podem ser causadoras ou vítimas de acidentes em elevadores. Brincadeiras dentro da cabina do elevador fazem-na balançar, levando
o dispositivo do freio de segurança a travar, ocasionando todos os problemas de um resgate e intervenção dos técnicos para destravar o
equipamento; 
Brincar com os componentes eletrônicos, apertando todos os botões ou deixando cair líquido ou alimentos sobre eles pode ocasionar um curto-
circuito e danificar a fiação, paralisando o equipamento por longo tempo; 
Jogar bola dentro da cabina pode ocasionar a quebra de espelhos e luminárias, causando inclusive ferimento nas crianças; 
Crianças com menos de cinco anos podem não suportar o peso do fechamento da porta do elevador e ficar presas, inclusive sofrendo o
guilhotinamento se a cabina se movimentar; 
Não sobrecarregue os elevadores, seja com pessoas ou objetos. Em alguns elevadores a sobrecarga provocará a ativação de sinais sonoros na
cabina e paralização do elevador enquanto existir essa sobrecarga; 
Deixe sempre em local visível o nome e o número de telefone da empresa de manutenção dos elevadores; 
Não permita que curiosos e pessoas inabilitadas façam intervenções nos equipamentos, tais como ligar e desligar os circuitos de alimentação, os
de iluminação, etc.; 
O acesso ao painel de comando, caixa, poço e demais dependências correlatas do equipamento deve ser restrito; 
O RIA – Relatório Anual de Verificações dos elevadores – É uma espécie de atestado de saúde dos elevadores. O RIA exige que o engenheiro da
empresa responsável contratada pelo condomínio vá até o local e faça as inspeções necessárias; 
Recomenda-se que o Síndico, ou o Administrador do Condomínio, providencie periodicamente uma verificação visual do elevador e uma viagem
de elevador em toda a extensão do percurso. A inspeção normal deve determinar se: 
01 - O elevador e as portas funcionam sem qualquer ruído, vibrações ou cheiro fora do habitual.
02 - Os avisos de segurança estão todos nos locais devidos.
03 - A iluminação da cabina doelevador está inteiramente funcional.
04 - O sistema de alarme funciona.
05 - A inversão de movimento das portas (sistema de proteção), incluindo o botão de abrir portas, funciona corretamente.
06 - O pavimento da cabina do elevador fica sensivelmente no mesmo nível que o pavimento dos andares (o instalador poderá comunicar-
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lhe as tolerâncias).
07 - As seções ou painéis de vidro da cabina ou das portas não estão danificados e estão seguros.
08 - O pavimento da cabina não apresenta nenhum risco, especialmente de escorregar ou tropeçar.
09 - Todos os indicadores e comandos funcionam corretamente.
10 - A chave de abertura manual do freio e os diafragmas elétricos estão nos locais devidos.
11 - A casa das máquinas, a chave de emergência e as chaves dos outros sistemas estão nos locais próprios.
Por motivos de segurança, os procedimentos de acesso e saída do topo da cabina e poço devem ser realizados somente por técnicos
autorizados e com formação adequada. 
ATENÇÃO: quando a plataforma elevatória estiver em movimento, o usuário dever manter pés, mãos, cabeça, roupas afastados das bordas da
cabina. Deve-se sempre segurar no corrimão e nunca no topo das proteções laterais. Observe sempre a capacidade máxima de carga do
equipamento, pois o excesso de peso poderá acarretar no desgaste prematuro das peças da plataforma e consequente perda da garantia. Não
permita crianças nas proximidades da plataforma. 
Condições de Perda da Garantia 
Deixar de realizar as inspeções e manutenções com empresa especializada. Recomendando-se que esta empresa seja o próprio fabricante do
equipamento, ou empresa por ele indicada, como forma de garantir a preservação de suas características originais (a responsabilidade desta
contratação é do Síndico/Condomínio, estabelecida em lei); 
Se não forem tomados os devidos cuidados de uso ou não for feita a manutenção rotineira e preventiva necessária; 
Uso de peças não originais nas manutenções e ou reposição; 
Utilização em desacordo com a capacidade e objetivo do equipamento; 
Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios; 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
Elevadores Eficientes – De alto desempenho (quando houver)
Com atenção especial voltada às possibilidades de sustentabilidade e na redução dos impactos ambientais em seus empreendimentos, tanto no
processo produtivo, quanto no usufruto dos futuros moradores de seus imóveis, é que a MRV vem investindo cada vez no emprego de sistemas e
equipamentos mais eficientes. Por isto, já é possível que o elevador de seu condomínio possua um sistema eficiente, que favorece a regeneração
de energia necessária para o seu funcionamento.
Para saber se o(s) elevador(es) de seu residencial possui(em) estas características, confira as informações técnicas disponíveis no memorial
descritivo deste manual e nos projetos.
Sistema eficiente: a energia gerada pelo elevador é devolvida, através do drive REGEN, para a rede elétrica do edifício. Por isto, é muito
importante, que sistemas deste tipo, estejam sempre com as manutenções preventivas em dia, garantindo, assim, a eficiência de regeneração.
 
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Fonte: figura explicativa OTIS adaptada para o manual MRV.
 
O consumo e geração de energia é um fator chave para se observar o diferencial sustentável deste equipamento. Pois, através dele, ocorre
redução de impacto ambiental necessário para geração de energia pelas concessionárias que disponibilizam este recurso energético (Exemplo de
elevadores da OTIS). 
Para garantir a segurança, minimizar riscos, desgaste prematuro das peças, e assim assegurar o correto funcionamento dos equipamentos, é
essencial a manter contratos de prestação de serviços de manutenção e conservação dos elevadores (seja para modelos eficientes, ou mesmo,
para elevadores comuns). 
Leia atentamente os contratos dos prestadores de serviços de manutenção e o manual do fabricante dos elevadores. 
Nas manutenções, recomenda-se atenção quanto aos tipos de peças que podem ser substituídos sem custos para o condomínio, quando
detectado que a patologia ocorreu mesmo com o uso normal dos equipamentos. Também verifique os itens e serviços não cobertos pela garantia
do fornecedor do elevador, e que por isto, demandarão ainda mais cuidados e recursos nas manutenções preventivas. 
 
 
 
Esquadrias de madeira
 
Descrição
Sistema que compreende todos os componentes construtivos (caixilho) empregados na execução de portas, portões, janelas, basculantes etc.,
que utilizam a madeira como matéria-prima básica. 
A madeira é um material higroscópico. Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-
a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas, acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e
a cupins. 
Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material. 
A madeira, por ser um material natural, poderá apresentar variações na cor e no formato dos veios. Pode haver alteração de tonalidade durante a
fase de uso, a exemplo de áreas que ficam atrás de móveis e cortinas e não recebem a luz. Portanto, entenda essas alterações pelo aspecto da
nobreza do material. 
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Tipo de Uso
Separação entre ambientes contíguos de forma permanente no caso das esquadrias fixas, ou de forma variável no caso dos móveis. Essa
separação permite a iluminação e a ventilação natural/ambiental, protege o interior das intempéries (chuva, ventos e controle de intrusão) e de
agentes externos como ar, poeira e insetos. Promove a segurança, limitando o acesso aos ambientes e contribui para o controle de agentes
internos como visão, ar e calor. 
Propiciam privacidade e conforto acústico quando fechadas. Algumas esquadrias também podem exercer função decorativa, podendo ser
pintadas, envernizadas ou enceradas. 
Condições e Cuidados de Uso
Não usar, em hipótese alguma, detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer material abrasivo. No caso
de esquadrias de madeira, pintadas ou envernizadas, poderá ocorrer empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou
deterioração de acabamento; 
Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC. Não utilize fitas tipo
“crepe”, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado. Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua
cola contém ácidos ou produtos agressivos que, em contato prolongado com as esquadrias, poderão danificá-las; 
Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos; 
Evite bater portas e janelas ao fechá-las. As batidas podem causar trincas na madeira e na pintura, bem como comprometer sua fixação à parede.
Procure manter as portas fechadas para evitar que, com o tempo e principalmente com o sol, empenem; 
Providenciar batedores de porta a fim de não prejudicar as paredes e maçanetas; 
No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé; 
Os trincos ou ‘cremonas’ não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los; 
Manter as portas permanentemente fechadas, evitando assim o seu empenamento ou danos devidos às rajadas de vento; 
Verificar periodicamente o estado de conservação de portas e janelas pintadas; 
Substituir vidros quebrados, quando necessário; 
Nunca remova as borrachas ou massas de vedação. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza; 
Mantenha os materiais sempre secos e isentos de umidade.Use flanela seca ou produtos específicos. Não use produtos ácidos, à base de
amoníaco ou álcool para limpeza de portas; 
Mantenha também a lustração (vernizes, seladores ou ceras) sempre em perfeitas condições, para que não apareçam manchas derivadas do
desgaste do acabamento; 
As janelas Maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de
vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas; 
Não arrastar objetos através dos vãos de janelas e portas maiores que o previsto, evitando danificar seriamente as esquadrias; 
A limpeza das esquadrias deve ser feita com um pano umedecido ou bucha de espuma com detergente neutro e logo após um pano seco. Antes
tomar o cuidado de retirar o excesso de pó, com um espanador ou escova; 
As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar
do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando- se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das
roldanas e exigindo a sua troca precoce; 
Evite o contato constante ou excessivo de água durante as lavações. As portas não resistem ao contato direto com a água, podendo promover o
seu apodrecimento, aparecimento de manchas e danos irreversíveis, e o desplacamento das folhas da porta; 
Evitar exposição excessiva a radiação solar, pois pode empenar a madeira; 
Não aplique produtos abrasivos nas fechaduras e ferragens, utilize um pano macio umedecido com água e uma flanela seca para limpeza; 
Para lubrificar as dobradiças e fechaduras utilizar pequena quantidade de grafite em pó. Nunca utilizar óleo lubrificante; 
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Nunca remova as borrachas de vedação para limpeza. 
Condições de Perda da Garantia
Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta; 
Ausência do revestimento protetor; 
Uso de líquidos para limpeza ou exposição à umidade; 
Na ocorrência de impactos ou perfurações; 
Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas, ar-condicionado etc., diretamente na estrutura das esquadrias ou de
modo que nelas possam interferir; 
Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere
suas características originais; 
Danos provocados por arrombamento ou violação; 
Aparecimento de agentes nocivos à madeira (fungos, cupins, brocas); 
Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674. 
Inspeção e Manutenção Preventiva
As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua
realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de
mesmo nome.
IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é
imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as
partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por
providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR
5674:2012.
 
 
 
Esquadrias em alumínio
 
Descrição
São partes integrantes do sistema de vedação interna e externa da edificação entre outros. Entre as esquadrias de alumínio estão: portas, janelas,
basculantes, corrimão, guarda-corpo de terraços, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos; 
Além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque;
Podem ser confeccionadas em escala industrial ou sob encomenda, com perfis estruturados sólidos ou abertos ou mesmo pela associação dos
perfis com laminados de alumínio e chapas. 
Tipo de Uso
As esquadrias de alumínio são normalmente usadas na separação entre ambientes contíguos de forma permanente, no caso de esquadrias fixas,
ou de forma variável no caso de esquadrias móveis. Esta separação permite contato visual com o exterior, iluminação ambiente, possibilita a
ventilação natural, protege o interior das intempéries (chuvas e ventos) e de agentes externos como poeira e insetos, promove a segurança e limita
o acesso ao interior dos ambientes. 
Condições e Cuidados de Uso
Não abrir janelas ou portas empurrando o vidro. 
Utilizar os puxadores e fechos; Em caso de ventos fortes, deve-se travar as janelas para que não sejam danificadas; 
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As janelas Maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de
vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas; 
As janelas devem correr suavemente não devendo ser forçadas; 
Não remover as borrachas ou massas de vedação; 
Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar uma pressão suave ao manuseá-los. No caso de instalar prendedores para portas,
prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé; 
Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas (seja tinta à óleo, látex ou cal), proteger as esquadrias com fitas adesivas de
PVC. Não utilize fitas tipo crepe, pois elas costumam manchar a esquadria, quando o contato é prolongado; 
Na limpeza das fachadas com revestimentos cerâmicos ou de granito, em que se utilizem soluções que contenham produtos agressivos de
quaisquer tipos, proteger as esquadrias com fita de PVC, aplicando-a cuidadosamente, sem deixar áreas desprotegidas ou com mau contato.
Caso isso não seja possível, recomenda-se que a limpeza da fachada seja feita com o uso de água com detergente neutro; 
A limpeza das esquadrias e seus componentes, guarnições de borrachas e escovas, deve ser feita com uma solução de água e detergente neutro
a 5%, com auxílio de esponja ou panos macio; 
Esquadrias de alumínio pintadas em que caiu argamassa: deve-se tomar muito cuidado para retirar a argamassa, não esfregando o lugar afetado,
pois a areia irá atritar o alumínio pintado. Para limpeza, deve-se amolecer o cimento com ácido orgânico a 30% dissolvido em água, tais como
ácido acético, e ir posteriormente esfarelando o resíduo da argamassa com o dedo, somente no lugar afetado; 
Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço ou solventes à base de cloro, gasolina, querosene, solventes, ácidos,
lixa ou materiais abrasivos, pois podem ocasionar danos à superfície dos perfis; 
Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá causar manchas na ‘anodização’ e tornar a pintura opaca; 
Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de
pincel de cerdas macias embebido na solução de água e detergente neutro a 5%; 
Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo
com que percam sua função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em
muito a vida do acabamento superficial do alumínio; 
Após o término da pintura, é necessário remover a fita protetora imediatamente, pois, a permanência por tempo prolongado pode danificar a
esquadria. Se ocorrer o contato da tinta com o perfil da esquadria, limpar enquanto fresca, com pano seco e, depois, umedecido com água e
detergente neutro. Nunca utilize espátula metálica e/ou esponja de aço para remover tinta seca; 
Não usar

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