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Trabalho de Tópicos II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
Bruna Batista da Silva Santos-01433780
Jessica Karolyne Gomes de Mendonça -01437503
Cícera Maria da Conceição - 01432930
Carla Conceição Lira Maia Araújo -01004582
Renan Ferreira de Almeida-01214127
CURSO: Enfermagem
TURMA: 6 NA
DISCIPLINA: Tópicos Integradores II
PROFESSOR: Eduard Leon
RECIFE-PE 2023
DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS PARA A PROMOÇÃO DA HIGIENE DAS MÃOS E CONTROLE DE INFECÇÕES EM AMBIENTES HOSPITALARES
 
Trabalho da disciplina de Tópicos Integradores II do professor Leduard Leon como avaliação da nota da segunda unidade (AV2).
RECIFE-PE
2023
INTRODUÇÃO
As mãos dos profissionais de saúde, acompanhantes e visitantes podem ser a principal fonte de infecção para os pacientes internados em ambiente hospitalar, ocasionada pela transmissão de microorganismos de um paciente para o outro, essa contaminação cruzada pode ser diminuída com práticas simples e baratas como a desinfecção das mãos com álcool em gel e/ou água e sabão e com o uso de luvas.
 A Higienização das Mãos (HM) foi instituída a partir dos estudos de Semmelweis em 1846, em função da  mortalidade puerperal quando as pacientes eram atendidas pelos médicos e acadêmicos de Medicina, e divergiam da taxa de mortalidade quando as puérperas eram atendidas pelas parteiras, então o médico Ignaz formulou hipótese de que as puérperas estariam sendo contaminadas por virulências trazidas pelas mãos dos estudantes e médicos que dissecavam cadáveres e realizavam exames ginecológicos sem higienizar as mãos. Assim sendo, foram colocados sabão, escovas e ácido clórico para a assepsia das mãos dos médicos e então a taxa de mortalidade, que chegou aos 18,27%, caiu para a média de 3,04%.  Na mesma época, Oliver Wendell Holmes associava a lavagem das mãos ao controle de infecções.
Florence Nightingale também demonstrou preocupação em relação a esta prática por atuar na manutenção da saúde e na prevenção de diversas doenças infecciosas. Florence comprovou que condições rigorosas de higiene pessoal e ambientais traziam benefícios à assistência, implementando o isolamento de áreas limpas separando-as das sujas no hospital de Scutari que atendia aos feridos da Guerra da Criméia, reduzindo assim a taxa de mortalidade de 33% para 2%.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam um desafio global para a segurança do paciente. Nos últimos anos, tem-se observado maior preocupação dos órgãos e instituições de saúde, a fim de controlar e prevenir o risco das referidas infecções e, ao mesmo tempo, melhorar e garantir uma assistência segura e de qualidade. Atualmente, são consideradas um sério problema de saúde pública, por se tratar de um agravo que afeta milhões de pessoas, elevando a morbimortalidade, aumento da resistência antimicrobiana e gastos excessivos para os sistemas de saúde, que poderiam ser preveníveis por medidas básicas de precauções, como a Higiene das Mãos (HM). Desde o ano de 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem adotando algumas estratégias a serem utilizadas a fim de prevenir os riscos inerentes as IRAS. Em 2009, foi reconhecida e divulgada internacionalmente a estratégia multimodal para melhorar a adesão às práticas de HM, visto que a lavagem das mãos é a medida mais simples, eficaz e de menor custo para minimizar a propagação de patógenos, e logo, controlar e prevenir as IRAS. Dessa maneira, a estratégia multimodal prioriza cinco componentes-chave que favorecem a mudança de práticas e comportamentos, quais sejam: mudança no sistema, que está relacionado à infraestrutura da instituição; educação e formação dos profissionais de saúde; avaliação e feedback da Higienização das Mãos; lembretes no local de trabalho e clima de segurança institucional favorável. Pesquisas recentes têm demonstrado a importância de promover adesão adequada à técnica de higienização das mãos entre os profissionais de saúde com o objetivo de diminuir as altas taxas de infecções por microrganismos multirresistentes. No entanto, a baixa adesão a essas práticas continua sendo um desafio para profissionais e instituições de saúde, principalmente nos países em desenvolvimento, os quais podem apresentar uma taxa de IRAS até 20 vezes superior aos dados observados em países desenvolvidos. No Brasil, os índices de adesão à HM registrados permanecem abaixo do recomendado, com uma média de 50% de adesão nas instituições de saúde investigada. As razões para a baixa adesão possuem características multifacetadas, que estão relacionadas desde a estrutura física e de suporte existente na instituição, recursos materiais e humanos disponíveis, até o comportamento profissional, condicionado, dentre outros, ao processo de educação. Nesse contexto, a estratégia multimodal tem sido encorajada por diversos órgãos de saúde mundialmente como uma ferramenta completa para o alcance de resultados satisfatórios, posto que apenas o treinamento educativo não garante a melhoria contínua da prática de higienização das mãos. Em consonância, a participação ativa das chefias e gestores das instituições também foi destacada, uma vez que a valorização da mudança para manutenção do clima de segurança favorável pode ser considerada eficaz para a mudança e manutenção dos índices de melhoria da adesão à higienização das mãos ao longo do tempo. Ressalta-se que eficácia no contexto da saúde pode ser definida como a promoção de serviços amplamente ofertados a todos que possam se beneficiar, por meio de fundamentação em conhecimento científico, a fim de evitar tanto a subutilização como o uso excessivo de tecnologias. Sendo assim, a estratégia multimodal é considerada eficaz quando, após sua implementação em instituições de saúde, aumenta a adesão à higienização das mãos por profissionais de saúde e se mantém sustentada ao longo do tempo.
DISCUSSÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera duas técnicas efetivas para higienização das mãos e que devem ocorrer em todas as unidades de saúde, independentemente dos recursos oferecidos, uma utilizando o álcool em gel ou espuma e a outra utilizando água e sabão líquido, ambas empregadas em diferentes momentos, dependendo da situação vivenciada. Entretanto, a técnica mais eficaz e segura é a que utiliza água e sabão, principalmente quando há presença de sujidades visíveis. O Protocolo para a Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde (PPHMSS) da Associação Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) estabelece cinco momentos essenciais e necessários, segundo o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).3
O termo higiene das mãos envolve três tipos de higienização: a simples, a antisséptica e a fricção antisséptica com preparação alcoólica. E para selecionar qual a forma mais adequada de higienizar as mãos, deve-se analisar as condições do paciente, o tipo de contato e grau de contaminação. A Simples consiste no ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida, em geral remove a microbiota transitória, ou seja, ocorre uma descontaminação para contatos sociais em geral e para a maioria das atividades práticas. A higiene antisséptica das mãos é caracterizada pela higienização das mãos com água e um sabonete associado com antisséptico, que deve ter uma ação antimicrobiana com efeito residual, ser atóxico, hipoalergênico e não irritante à pele.
A fricção antisséptica das mãos com preparações alcoólicas possui a finalidade de reduzir a carga antimicrobiana das mãos sem necessidade de água, sabão ou papel. A OMS desenvolveu o  Guia para Implementação da Estratégia Multimodal  para a Melhoria da Higiene das Mãos. Este guia possui a finalidade de facilitar a implementação da Estratégia Multimodal para a melhoria da HM ereduzir consequentemente as IRAS, apoiando assim os componentes dessa estratégia. Também, visa preparar um plano de ação para a melhoria da higiene das mãos, avaliar a unidade de saúde mostrando os elementos importantes para que se alcance a HM bem-sucedida e sustentável, identificar as mudanças necessárias de acordo com as diretrizes da OMS, selecionar e ter acesso às soluções alcoólicas, fornecer educação suficiente a fim de promover a conscientização da prática de HM, realizar avaliações e dar feedback através das observações de HM e manter a dinâmica e motivação para dar continuidade aos padrões de excelência alcançados de HM.4 Algumas estratégias usadas para educação dos profissionais são: Sistema eletrônico de monitoramento da HM, Abordagem gradual em quatro   fases   e   estratégia multimodal da OMS, Auditoria de qualidade contínua, Fatores motivacionais à HM, Observação direta da HM e uso de EPI’s. evidencia-se que a estratégia mais usada é a multimodal da OMS e que mais traz resultados frete a higienização das mãos.2  A falta ou a localização inadequada de equipamentos necessários à higienização das mãos, como lavatórios/pias, dispensadores (Álcool, sabão e clorexidina, papel toalha) são algumas das questões apontadas para o não cumprimento desta prática nos serviços de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reforça ainda que as pias e os dispensadores têm que estar prontamente acessíveis para os profissionais de saúde, pois caso não estejam, favorece o não cumprimento adequado da higienização das mãos e a partir daí potencializa o risco de infecção e consequentemente os riscos atribuídos a ela.4
A segurança e qualidade dos cuidados prestados, passa pela conscientização e empenho de todos os profissionais inerentes à importância da higienização das mãos na assistência à saúde (Anvisa, 2007). As instituições de saúde devem designar profissionais com formação e treino em controlo de infecção para implementar programas promocionais da prática de higiene das mãos, com o objetivo de aumentar a adesão dos Profissionais de Saúde a esta prática. A formação deve destacar os fatores que podem influenciar significativamente o comportamento e não apenas o tipo de produtos para a higiene das mãos. Deve ter em consideração o tipo de atividades praticadas que podem contaminar as mãos, os doentes e ou o ambiente e demonstrar de forma evidente as vantagens e desvantagens dos vários métodos utilizados na higiene das mãos (Portugal, 2010; DGS, 2010)
A OMS sabiamente ao perceber que essa prática reduziu significativamente os custos em relação ao que se tinha com os grandes números de infecções, lançou o guia de implementação da estratégia Multimodal para a melhoria da HM.  Esse guia foi elaborado para auxiliar os pacientes nos estabelecimentos de saúde na implementação de melhorias na higiene das mãos, essa estratégia é projetada para qualquer estabelecimento de saúde.
Em 2005, o Departamento de Segurança da OMS lançou o desafio global para a segurança do paciente “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura” em 2009, foi lançado uma extensão desse programa; SALVE CIDAS: Higienize suas Mãos, esse programa fortalece “Meus 5 Momentos para a Higienização das Mãos “sendo essa uma prática chave para proteção do paciente e dos profissionais de saúde, favorecendo assim a redução das IRAS.”
REFERÊNCIAS
1. SANTOS, Ilana Maria Maia et al. Higienização das Mãos: uma Revisão Crítica Sobre a Baixa Adesão dos Profissionais de Saúde. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde, v. 25, n. 4, p. 451-455, 2021.
2. SANTOS, Carla de Gouvêa dos et al. Estratégias para a adesão à higienização das mãos. Rev. Enferm. UFPE on line, p. 763-772, 2019.
3. CONEGLIAN, Tatiane Veteri et al. Técnica de higiene das mãos: assimilação do aprendizado por acadêmicos de enfermagem. CuidArte, Enferm, p. 69-74, 2020.
4. FREITAS, Tatiana da Silva Clerc et al. Implementação de ações inovadoras fundamentadas na estratégia multimodal: plano de ação para higienização das mãos. 2017.
5. CONEGLIAN, Tatiane Veteri et al. Técnica de higiene das mãos: assimilação do aprendizado por acadêmicos de enfermagem. CuidArte, Enferm, p. 69-74, 2020.
6. https://www.scielo.br/j/reben/a/NdTNKqCvWNJxNnr5sxWB85p/?format=pdf&lang=pt

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