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Questões IOT e TRAQUEO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
Questões TOP M3 – IOT e TRAQUEOSTOMIA 
1. O índice de Mallampati estratifica a dificuldade da intubação traqueal. 
Sua classificação está relacionada com: 
a) A mobilidade atlanto-occipital 
b) O tamanho, em centímetros, da abertura da boca 
c) A distância entre os incisivos 
d) A baixa sensibilidade e a alta especificidade 
e) A desproporção entre a língua e a cavidade oral 
 
2. Você é o Médico Residente R-2 de Plantão no Pronto-Socorro do 
Hospital Universitário e recebe juntamente com os Médicos 
Residentes R-1 uma vítima de acidente de trânsito com intubação 
orotraqueal realizada pelo Médico do SIATE. Para definir se o tubo 
orotraqueal está no local correto, cada Médico Residente R-1 faz a 
sua afirmação: 
R-1 A - A colocação correta do tubo na traqueia é confirmada pela 
ausculta de murmúrio vesicular em ambos campos pulmonares; 
R-1 B - A presença de ruídos no epigástrio sugere intubação esofágica 
e obriga a utilização do mesmo tubo para nova tentativa de intubação 
orotraqueal; 
R-1 C - A presença de dióxido de carbono no ar expirado indica que 
se conseguiu intubar a via aérea, garantindo assim a posição correta 
do tubo orotraqueal; 
R-1 D - Uma vez excluída a possibilidade de intubação esofágica, a 
radiografia de tórax é o método mais adequado para confirmar se o 
tubo está em posição correta. Correlacione verdadeiro (V) ou Falso (F) 
para as afirmativas dos Médicos Residentes R-1 acima e assinale 
abaixo a resposta correta 
A) R-1 A-V, R-1 B-F, R-1 C-F, R-1 D-V. 
B) R-1 A-F, R-1 B-F, R-1 C-F, R-1 D-V. 
C) R-1 A-V, R-1 B-F, R-1 C-F, R-1 D-F 
D) R-1 A-F, R-1 B-V, R-1 C-V, R-1 D-F 
E) R-1 A-V, R-1 B-F, R-1 C-V, R-1 D-V. 
 
3. São causas de obstrução das vias aéreas no trauma, EXCETO uma 
das listadas abaixo. Indique-a 
a) “Queda” da língua por rebaixamento do nível de consciência 
b) Desidratação 
c) Aspiração de sangue, conteúdo gástrico ou corpos estranhos 
d) Hematomas cervicais. 
 
4. Quanto ao adequado manejo avançado de vias aéreas, podemos 
afirmar que 
a) A máscara laríngea protege a via aérea 
b) Quando da impossibilidade de entubação, podemos utilizar 
traqueostomia de emergência 
c) Pacientes com lesões térmicas com fuligem em via aérea, mas 
estáveis, podem ser monitorizados para avaliar o quadro 
respiratório 
d) A entubação retrógrada é contraindicada na emergência. 
 
5. Paciente admitido no pronto-socorro sem abertura ocular com 
qualquer estímulo, resposta verbal presente, porém com grunhidos 
incompreensíveis e localizando estímulo doloroso. Nesse caso, qual é 
a MELHOR conduta, uma vez que não se tem a história prévia do 
paciente? 
a) Sedação e observação 
b) Intubação orotraqueal e tomografia de crânio 
c) Intubação orotraqueal e observação 
d) Sedação e tomografia de crânio. 
 
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6. No que se refere às traqueostomias, é incorreto afirmar que 
a) são indicações: pacientes em UTI, doenças neurológicas, 
infecções, alergias e grandes traumas 
b) os pontos de reparo para a realização são: borda inferior da 
tireoide, cartilagem cricoide e fúrcula esternal. 
c) os planos de dissecção são: pele, tecido subcutâneo, platisma, 
rafe mediana parede anterior da traqueia. 
d) a abertura se faz através dos 1° e 2° anéis traqueais. 
e) em crianças deve ser evitada a ressecção de cartilagem. 
 
7. Assinale a alternativa INCORRETA com relação às traqueotomias: 
a) É utilizada em pacientes que necessitam de ventilação mecânica 
prolongada para reduzir o risco de dano à laringe, auxiliar na 
higiene pulmonar e melhorar o conforto do paciente e os cuidados 
orais. 
b) Não existe regra fixa quanto ao tempo pelo qual possa ser deixada 
uma cânula endotraqueal. Alguns laringologistas recomendam a 
conversão para traqueotomia depois de 3 dias de intubação, 
embora a maioria considere 2-3 semanas como limite. 
c) Outras razões comuns para realizar traqueotomia incluem 
aspiração crônica, obstrução aguda das vias aéreas secundária a 
trauma facial ou laríngeo, ou infecções profundas dos espaços 
cervicais ou no perioperatório durante a ablação radical de câncer. 
d) O fechamento por segunda intenção geralmente ocorre em 21 
dias. 
 
8. A classificação de Mallampati relacionada ao tamanho da língua e da 
faringe, nos auxilia a prever a dificuldade de entubação. Na avaliação 
de um paciente apenas foi possível observar o palato duro, sendo 
assim este foi classificado como: 
a) Classe I 
b) Classe II 
c) Classe III 
d) Classe IV 
 
9. Sobre traqueostomias, é correto afirmar, EXCETO: 
a) O ideal é a realização no 1° ou 2° anel traqueal 
b) Não é considerado um procedimento de emergência 
c) A troca de cânula para metal deve ser após o terceiro dia do 
procedimento 
d) A estenose subglótica é mais difícil tratamento do que a estenose 
mais baixa. 
 
10. No tratamento de pacientes vítimas de trauma são essenciais a 
avaliação e o manuseio adequados das vias aéreas. Nesse sentido, é 
indicação para reallização de uma via aérea definitiva: 
a) paciente com nível na escala de coma de Glasgow de 9 ou menos. 
b) paciente combativo, com agitação psicomotora grave. 
c) presença de fratura na coluna cervical. 
d) presença de sinal de Battle. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
11. Você atende a uma paciente vítima de acidente automobilístico, que 
no exame físico apresenta voz normal, saturação de oxigênio de 98% 
e está sem desconforto respiratório. Qual das opções abaixo exigiria 
intubação eletiva neste paciente? 
a) Fratura estável da clavícula. 
b) Fratura mandibular bilateral. 
c) Sangramento das vias aéreas. 
 
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d) Ferimento por arma branca no pescoço com pequeno inchaço num 
dos lados. 
e) Enfisema subcutâneo lateral localizado, mas estável. 
 
12. Na sala de emergência, a intubação orotraqueal, por ser procedimento 
desconfortável, deve respeitar condições próximas do ideal. Neste 
aspecto é correto dizer que: 
a) a hipotensão pós-intubação só ocorre em pacientes hipovolêmicos 
b) a intubação de sequência rápida contempla os 7 P’s, dentre os 
quais preparar, pré-oxigenar e pré-tratar com sedativos 
c) o posicionamento em decúbito dorsal horizontal deve ser preferido 
para facilitar o procedimento e diminuir os riscos de acidentes 
d) o bloqueio neuro muscular succinilcolina deve sempre ser usado 
na sequência rápida pois não tem qualquer contraindicação e 
facilita o procedimento 
 
13. Homem de 38 anos vítima d acidente automobilístico deu entrada no 
pronto socorro com lesão de face grave e volumoso sangramento na 
cavidade oral, não conseguindo exteriorizar a língua. Escolha a melhor 
conduta para o caso apresentado acima. 
a) traqueostomia. 
b) cricotiroideostomia. 
c) Intubação orotraqueal. 
d) utilizar máscara- laríngea. 
e) levar imediatamente para o centro cirúrgico 
 
14. Podemos afirmar que o paciente que possui apenas palato duro 
visível, possui Mallampati: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) IV 
 
15. A intubação em ""sequência rápida"" é uma estratégia em serviço de 
emergência para prevenir aspiração em paciente sem jejum ou de 
tempo de jejum desconhecido. Como é feita? 
a) Administração de um bloqueador neuromuscular, intubação e 
administração de um agente indutor. 
b) Ventilação com máscara até saturação superior a 95% e 
intubação. 
c) Administração de um agente indutor, manobra de Sellick para 
evitar bloqueio neuromuscular e intubação pelo membro mais 
experiente da equipe. 
d) Administração de um agente indutor seguido de um bloqueador 
neuromuscular e intubação 
 
16. Sobre a Traqueostomia, assinale a alternativa INCORRETA 
a) A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que fornece uma via 
artificial para a respiração eficaz e para a remoção de secreções 
traqueobrônquicas quando for impossível manter a respiração pela 
boca ou nariz, ou quando há necessidade por intubação 
prolongada em UTI. 
b) O momento ótimo para indicação de traqueostomia em crianças 
que necessitam de ventilação mecânica prolongada
é difícil de se 
estabelecer. 
c) Há 20 anos as indicações para traqueostomia em pacientes 
pediátricos não tem se modificado, assim como o perfil 
epidemiológico das doenças infecciosas. 
 
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d) No início da década de 1970, a indicação mais comum de 
traqueostomia era obstrução aguda das vias aéreas por infecções 
como epiglotites e laringotraqueítes 
 
17. A traqueotomia e a traqueostomia são procedimentos que comunicam 
a via aérea ao meio externo. Quanto à especificidade desses dois 
procedimentos, 
a) a traqueostomia é um procedimento utilizado nas obstruções 
agudas da via aérea. 
b) a traqueotomia é indicada quando o tubo endotraqueal orofaríngeo 
permanece no paciente por mais de quatro semanas 
c) o cirurgião, na traqueostomia, pode fixar o retalho do anel traqueal 
na pele no momento da operação para mantê-la aberta. 
d) a traqueotomia percutânea tem caído em desuso, dando lugar à 
traqueotomia aberta, nos últimos anos 
 
18. Correlacione a ordem correta para o procedimento de intubação de 
sequência rápida conforme a técnica preconizada pelo ATLS 
(Advanced Trauma Life Suport®). 
A: Insuflar o balonete 
B: Oxigenar o doente com oxigênio a 100 %. 
C: Administrar 1 a 2 mg/Kg de succinilcolina por via endovenosa. 
D: Interromper a compressão da cricóide. 
E: Intubação por via oro traqueal. 
F: Administrar um sedativo, etomidato, 0, 3 mg/Kg ou 30 mg. 
G: Ascultar o tórax do doente. 
H: Comprimir a cartilagem cricóide. 
Referência: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA 
(Advanced Trauma Life Suport®) 7ª Edição 
a) B H F C E A G D 
b) G C F H A B E D 
c) G H C E F D B A 
d) H B C F E A D G 
e) Nenhuma das alternativas acima (A, B, C ou D) está correta 
 
19. Vítima de colisão de autos, um paciente (motorista sem cinto) dá 
entrada no Hospital de Trauma com FR de 32 e Glasgow de 13. Tem 
estridor inspiratório, cianose e grande deformidade em face. Após 
colocar máscara facial com oxigênio 12 L/min, o médico tenta elevar o 
mento, mas as fraturas múltiplas e o sangramento impedem-no de o 
fazer com sucesso. Melhor conduta nesse momento: 
a) Uso de Máscara laríngea. 
b) Uso de cânula nasofaríngea. 
c) Intubação orotraqueal. 
d) Cricotireoidostomia. 
e) Traqueostomia de urgência. 
 
20. Estão associados a dificuldades de intubação orotraqueal: 
a) Obesidade, retrognatismo, protusão de dentes incisivos 
superiores. 
b) Escala de mallampati menor ou igual a 2. 
c) Palato estreito, distância inter-incisivos maior que 3 cm. 
d) Distância tireomentoniana maior que 6 cm. 
 
21. O padrão-ouro para a manutenção das vias áereas de pacientes 
severamente traumatizados é obtida com qual, dentre as manobras 
abaixo? 
a) Elevação do mento e tração da mandíbula 
b) Ventilação com ambu e acessórios 
c) Entubação orotraqueal 
 
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d) Cricotireoidostomia 
e) Traqueostomia. 
 
22. A descompressão de um pneumotórax hipertensivo é um 
procedimento delicado, pois o desconhecimento dos referenciais 
anatômicos pode causar sérios danos ao paciente. O referencial 
anatômico para inserção do cateter-sobre-agulha é nesta patologia: 
a) Abaixo da terceira costela na linha axilar do lado afetado. 
b) Acima da terceira costela na linha paraesternal do lado afetado. 
c) Abaixo da terceira costela, na linha hemiclavicular do lado afetado. 
d) Acima da terceira costela, na linha hemiclavicular do lado afetado. 
 
23. Um dos primeiros desafios enfrentados pelo residente de cirurgia é o 
domínio de procedimentos invasivos a beira do leito. O conhecimento 
da anatomia de superfície é o primeiro passo, porém a dificuldade e a 
responsabilidade somente aumentam com o aprofundamento dos 
estudos. Pode-se dizer que o residente está preparado quando passa 
a contraindicá-los, pois a ponderação do risco/benefício, a morbidade 
inerente ao procedimento o risco de complicações e a necessidade de 
intervenções para corrigir possíveis iatrogenias são preceitos que 
começam a nortear as condutas. Julgue as alternativas e marque a 
resposta incorreta: 
a) O acesso venoso central está indicado na necessidade de infusão 
de drogas vasoativas como a noradrenalina e a adrenalina em 
altas concentrações, em caso de medicações hiperosmolares e 
nutrição parenteral total. A falência de acesso venoso periférico é 
indicação relativa, porém é sempre importante avaliar a 
modificação na prescrição para outras vias de administração como 
a intramuscular e subcutânea. A própria hidratação é factível, 
podendo-se infundir com segurança soluções cristaloides em 
volumes consideráveis por via subcutânea (hipodermóclise). 
b) A paracentese possui aplicação diagnóstica e terapêutica. Em 
pacientes com restrição ventilatória por distensão abdominal às 
custas de líquido ascítico, pode-se indicar a sua evacuação 
normalmente puncionando-se um ponto lateral a uma linha 
imaginária traçada da cicatriz umbilical à espinha ilíaca antero-
superior esquerda. A retirada de volumes superiores a 5 litros 
implica em necessidade de infusão intravenosa de albumina. No 
procedimento diagnóstico, a dosagem de albumina sérica e do 
líquido ascítico é aplicada a um cálculo que permite conclusões 
quanto a provável etiologia do quadro. 
c) A toracocentese no estudo do líquido pleural possui indicações 
análogas aos derrames ascíticos. Assim como no liquido 
abdominal, o cálculo envolvendo o gradiente da proteína sérica e 
do líquido pleural apresentam importância na avaliação do 
provável diagnóstico etiológico. O Escore de Wells utiliza esse 
cálculo para definir se o líquido é transudato ou exsudato. 
d) A aplicação da ultrassonografia à beira do leito além de amplificar 
a chance de êxito nos procedimentos reduzem as complicações, 
principalmente em mãos experientes. A familiarização com os 
diversos aparelhos, suas funções e o reconhecimento das imagens 
geradas por eles é condição cada vez mais frequente na prática 
médica 
 
24. No atendimento ao politraumatizado, a intubação orotraqueal precoce 
deve ser realizada: 
a) Somente na presença dos sinais clínicos de estridor e desconforto 
respiratório. 
b) Na fratura maxilo-facial grave para prevenir aspiração por 
hemorragia. 
 
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c) Somente com oximetria anormal. 
d) Nunca, pois a cricotireoídectomia é mais rápida e deve ser sempre 
feita antes da intubação orotraqueal. 
 
25. Motociclista, 30 anos, sem uso de capacete, alcoolizado, bateu contra 
um muro. Ao exame físico apresenta trauma facial e cervical 
evidentes, abertura ocular ao comando verbal, responde com palavras 
inapropriadas, reage à dor. Para este paciente, são indicações para 
estabelecimento de via aérea definitiva, EXCETO: 
a) Apneia. 
b) Fraturas maxilofaciais graves. 
c) Hematoma cervical em expansão. 
d) TCE com Escala de Glasgow < 10. 
e) Sangramento significativo em orofaringe. 
 
26. Paciente é admitido no Pronto-Socorro do Hospital Evangélico em 
insuficiência respiratória e realiza a radiografia de tórax abaixo (VER 
IMAGEM). Baseado neste caso responda: Após as medidas iniciais de 
suporte clínico para tratamento da insuficiência respiratória, qual das 
medidas listadas abaixo é a mais importante?
 
a) Iniciar levofloxacina. 
b) Drenagem torácica. 
c) Toracocentese diagnóstica. 
d) Tomografia de tórax. 
e) Broncoscopia. 
 
27. Situação-Problema: Questões de 16 a 18. Paciente, sexo masculino, 
20 anos de idade, é trazido pelo SAMU, vítima de trauma moto x 
anteparo em via expressa há 30 minutos. Dá entrada no Pronto 
Socorro com colar cervical e prancha rígida, referindo dor em 
hemitórax direito e falta de ar. Ao exame, A: Via aérea pérvia, mantido 
colar cervical, SatO2: 84% com cateter de O2 15L/min; B: murmúrios 
vesiculares diminuídos com crépitos em hemitórax direito, FR: 36ipm; 
C: Bulhas rítmicas e normofonéticas, FC: 98bpm, PA: 122x76mmHg, 
abdome indolor à palpação, pelve estável e toque retal sem 
alterações; D: escala de coma de Glasgow=13, pupilas isocóricas e 
fotorreagentes;
E: escoriações e dor à palpação em hemitórax direito. 
Foi realizado radiografia de tórax na sala de emergência. Indique a 
 
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conduta terapêutica imediata mais adequada, nesse caso.
 
a) Toracostomia com drenagem em selo d’água. 
b) Intubação orotraqueal com ventilação mecânica assistida. 
c) Pericardiocentese de alívio. 
d) Reposição volêmica com solução cristaloide 2000mL. 
 
28. Um motorista de 62 anos envolveu-se em um acidente automobilístico 
chocando-se contra um ônibus que trafegava em sentido contrário. 
Apresentava-se agitado, agressivo, com grave deformidade 
maxilofacial e sangramento ativo pelo nariz e boca. Os sinais vitais da 
admissão eram: FR = 38 irpm; PA = 100 x 50 mmHg; pulso = 123 bpm 
e SaO2 = 78%. No exame físico, o paciente apresentava boa 
expansibilidade torácica, murmúrio vesicular diminuído à direita e 
crepitações ósseas à palpação no mesmo lado. A conduta inicial mais 
adequada para melhorar a oxigenação e ventilação é: 
a) Ventilar sob máscara, oxigenar e drenar o tórax sob selo d’água. 
b) Colocar máscara laríngea, oxigenar e drenar o tórax sob selo 
d’água. 
c) Fazer intubação orotraqueal, oxigenar e realizar bloqueio 
intercostal. 
d) Realizar cricotireoidostomia, oxigenar e administrar narcótico 
sistêmico. 
 
29. São complicações do pneumoperitônio, EXCETO: 
a) Resistência vascular aumentada. 
b) Débito cardíaco diminuído. 
c) Alcalose respiratória. 
d) Resistência das vias aéreas aumentadas. 
e) Bradicardia 
 
30. Mulher, 23a, é transferida para serviço de referência devido 
traumatismos graves de crânio e pelve. Deu entrada com intubação 
orotraqueal, imobilização cervical com colar, venóclise com cateter de 
grosso, imobilização da pelve com lençol, em prancha rígida. PA= 
85x56mmHg; FC= 123bpm; FR= 16irpm; Oximetria de pulso= 92%. Na 
avaliação inicial, qual é conduta: 
a) Administrar concentrado de hemácias e plasma congelado fresco. 
b) Checar posicionamento do tubo endotraqueal. 
c) Radiograma de bacia, tórax e coluna cervical. 
d) Rever a imobilização da pelve com lençol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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31. Homem, 45 anos, com diagnóstico de AVCi maligno de artéria cerebral 
média esquerda, acaba de ser intubado, sem intercorrências, por 
rebaixamento de consciência e submetido a passagem de acesso 
venoso central em veia subclávia esquerda. Enquanto o paciente 
aguarda o radiograma de controle dos procedimentos, você é 
chamado pois o paciente está apresentando queda da saturação de 
oxigênio. Ausculta respiratória: ausência de murmúrios vesiculares à 
esquerda. A Ultrassonografia point of care revela os seguintes 
achados: Qual é o diagnóstico? 
 
 
a) Pneumotórax 
b) Intubação seletiva 
c) Atelectasia 
d) SARA 
 
32. Sobre a avaliação das vias aéreas e da ventilação, quanto ao 
Programa ATLS (Advanced Trauma Life Support), marque V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) As lesões críticas que 
afetam a via aérea devem ser reconhecidas e abordadas durante a 
avaliação primária. ( ) O tórax e o pescoço do doente devem ser 
expostos para que se possa avaliar a ventilação e as veias do 
pescoço. ( ) O pneumotórax hipertensivo deve ser tratado após a 
realização de exame de RX do tórax. ( ) A intubação seletiva ocorre 
mais comumente quando o tubo é inserido no brônquio esquerdo. ( ) O 
hemotórax maciço deve ser tratado por meio da toracocentese no 2º 
espaço intercostal. Assinale a sequência correta. 
a) V, F, V, F, V. 
b) F, V, F, F, F. 
c) V, V, F, F, F. 
d) V, V, V, V, F 
 
33. Indique o preditor de intubação traqueal difícil sob laringoscopia direta: 
A) Paciente edêntulo. 
B) Presença de barba. 
C) Protrusão dos incisivos maxilares 
D) Síndrome da apnéia obstrutiva do sono. 
E) Nenhuma das anteriores 
 
34. Paciente vítima de acidente por motocicleta. Deu entrada no pronto 
socorro com halitose etílica, inconsciente, mas movimenta os 
membros aos estímulos dolorosos. Apresenta sangramento em nariz 
devido a uma laceração, deformidade da mandíbula e sangramento 
intenso pela boca. Sua respiração é difícil e ruidosa. O imediato 
controle das vias aéreas é obtido através da: (UTIYAMA EM. 
Atendimento Inicial ao Politraumatizado em: Birolini 1ª edição Cirurgia 
de Emergência) 
a) Intubação nasotraqueal 
b) Intubação orotraqueal 
c) Traqueostomia . 
d) Cricotireoidostomia 
 
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e) Máscara laríngea 
 
35. Uma via aérea definitiva implica na colocação de um tubo 
endotraqueal com balão insuflado abaixo das cordas vocais, 
devidamente fixado e conectado a um sistema de ventilação assistida 
com uma mistura enriquecida com oxigênio. Em relação a adoção de 
uma via aérea definitiva em um paciente politraumatizado. Marque a 
alternativa correta: 
a) A máscara laríngea que permite a intubação (MLI) é um dispositivo 
usado para se obter uma via aérea definitiva, que é necessário um 
treinamento adequado, não sendo necessário ser substituída por 
um tubo endotraqueal. 
b) A intubação nasotraqueal as cegas, após se afastar fratura de 
base de crânio no exame de tomografia computadorizada, pode 
ser usada principalmente em pacientes em apneia. 
c) Os fatores determinantes importantes na escolha entre realizar 
uma intubação orotraqueal ou nasotraqueal é a escala de coma de 
Glasgow do paciente, a fratura de mandíbula e ferimentos da 
língua. 
d) A incapacidade de intubar um paciente, garantir uma via aérea 
temporária ou estabelecer uma via aérea cirúrgica resulta em 
hipóxia. A realização da cricotireoidostomia por punção e 
insuflação de oxigênio pode fornecer tempo necessários para se 
estabelecer uma via aérea definitiva. 
e) A traqueostomia é preferível a cricotireoidostomia cirúrgica no 
paciente politraumatizado com insuficiência respiratória na 
emergência pois tem maior chance de se introduzir um tubo 
endotraqueal definitivo ou uma cânula, apresentando melhor 
suporte ventilatório. 
GABARITO: 
1. E 
2. B 
3. B 
4. D 
5. B 
6. D 
7. D 
8. D  a escala vai de 1 a 4, sendo a classe 1 a melhor preditora para 
via aérea e as classes 3 e 4 preditoras de via aérea difícil. Classe I – 
palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis; Classe II – 
palato mole, fauce e úvula visível; Classe III – palato mole e base da 
úvula visível; Classe IV – palato mole não visível (apenas palato duro) 
Vemos que visualização do palato duro é compatível com a classe IV. 
Resposta correta, letra D 
9. A 
10. B  Uma via aérea definitiva implica em uma sonda endotraqueal 
com balonete (“cuff”) insuflado, conectada a um sistema de ventilação 
assistida, com mistura enriquecida de oxigênio, e mantida em posição 
por meio de fixação apropriado. São indicações de via aérea definitiva: 
apneia, proteção da via aérea inferior contra aspiração de sangue ou 
conteúdo gástrico, comprometimento iminente de via aérea (como em 
casos de lesões por inalação, fraturas faciais, convulsões 
persistentes), trauma cranioencefálico com necessidade de 
hiperventilação, incapacidade de manter oxigenação adequada com 
ventilação sob máscara. 
11. C 
 
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12. B  Durante a etapa de preparação do material, o paciente já deve 
começar a ser pré-oxigenado. A pré-oxigenação visa trocar o 
nitrogênio presente ao longo do trato respiratório do paciente por 
oxigênio (por isso, também é conhecida como denitrogenação). 
Alternativa A: INCORRETA. Vários fatores podem levar a hipotensão 
após IOT, sendo um dos principais as medicações utilizadas no 
preparo do paciente. Alternativa B: CORRETA. Os “P” da intubação de 
sequênbcia rápida são: preparação, pré-oxigenação, pré-droga, 
paralisia após indução, posicionamento do paciente, passagem do 
tubo orotraqueal, pós intubação. Alternativa C: INCORRETA. O 
posicionamento de garantir a posição do coxim na região occipital e 
fazer uma leve extensão da cabeça do paciente com a mão direita. 
Alternativa
D: INCORRETA. A succinilcolina está contraindicada, por 
exemplo, em casos de hiperpotassemia ou risco de ter 
hiperpotassemia e hipertermia maligna. 
13. B 
14. D 
15. D  Lembre-se dos 7 Ps, começando pela (1) Preparação, que é o 
ato de testar e separar os materiais necessários; (2) Pré-oxigenação 
com O2 a 100% de 3 – 5 minutos; (3) Pré-tratamento, que pode ser 
feito com lidocaína ou fentanil. NOTA: O pré-tratamento vem 
gradativamente caindo em desuso, porque dá a ideia de que a 
administração de drogas como fentanil e lidocaína é indispensável. 
Hoje, a indicação para o fentanil é para pacientes com emergências 
hipertensivas, como na dissecção aguda de aorta, e na hipertensão 
intracraniana; (4) Paralisia com indução, lembrando que deve-se 
realizar primeiro a indução, podendo ser feita com etomiadado, 
quetamina, midazolam, propofol (algum desses sedativos) + a 
paralisia, que pode ser feita com succinilcolina ou rocurônio 
(bloqueadores neuromusculares); (5) Posicionamento, que visa alinhar 
os eixos oral, faríngeo e laríngeo, colocando o pescoço em 
hiperextensão, podendo ser utilizado um coxim; (6) Passagem do 
tubo, realizada após laringoscopia e visualização das cordas vocais; 
(7) Pós-intubação, a ser feita com ausculta, radiografia e instalação do 
capnógrafo para avaliar o sucesso do procedimento bem como deve 
ser feita a devida fixação do tubo e manejo dos parâmetros 
ventilatórios 
16. C 
17. C  de um modo geral sempre falamos em traqueoStomia, mas existe 
a traqueotomia também, pois bem, qual a diferença? Na 
traqueostomia é realizada a ‘’maturação da traquéia’’ na pele através 
de pontos. Ela é realizada em situações em que a idéia é que seja 
definitiva, enquanto a traqueotomia é realizada em situações em que 
essa forma via aérea precisa ser obtida temporariamente. Alternativa 
A: em situações de emergência, opta-se pelo procedimento mais 
rápido que é a traqueotomia. Incorreta. Alternativa B: no contexto de 
intubação orotraqueal por mais de 4 semanas, o principal temor é a 
estenose subglótica que tem um tratamento por vezes demorado, 
assim, a melhor opção é a traqueostomia que, por causa da 
maturação, nos fornece maior segurança. Incorreta. Alternativa C: 
perfeito, esse é o conceito da traqueostomia. Correta. Alternativa D: 
pelo contrário, cada vez mais a traqueotomia percutânea vem sendo 
utilizada. Incorreta. 
18. A  Na sequência rápida o primeiro passo é pré oxigenar nosso 
paciente, só com essa informação, já eliminaríamos as opções B, C e 
D. A opcão A apresenta de forma completamente correta. Alguns 
 
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alunos podem ter ficado em dúvida quanto ao momento da aplicação 
da pressão da cartilagem cricóide, que deve de fato ser iniciada logo 
após a pré oxigenação do paciente e interrompida apenas após 
checar se a intubação foi bem sucedida 
19. D 
20. A 
21. C  Ao falar que o paciente está severamente traumatizado, passa-se 
a ideia de que ele não é capaz de proteger sua via aérea, e sendo 
assim, indicada realização de uma via aérea definitiva, que nada mais 
é do que uma sonda endotraqueal com cuff insuflado, sendo a 
intubação ororaqueal o padrão-ouro para isto 
22. D 
23. C  A toracocentese na análise do líquido pleural tem como objetivo 
avaliar as características macroscópicas, bioquímicas e citológicas do 
derrame.A avaliação bioquímica classifica o derrame, a partir dos 
critérios de Light, em dois grandes grupos, transudatos ou exsudativo, 
ou seja, o critério de Wells está colocado de forma incorreta, pois é 
utilizado na predileção de Embolia pulmonar 
24. B  O comprometimento das vias aéreas é uma das principais causas 
de morte imediatamente após o trauma. Diretrizes definitivas para 
intubação traqueal no trauma não existem. Em caso de dúvida, 
geralmente é melhor intubar precocemente, principalmente em 
pacientes com instabilidade hemodinâmica ou com lesões 
significativas na face ou pescoço, o que pode levar a inchaço e 
distorção das vias aéreas. Uma vez estabelecida uma via aérea, é 
importante protegê-la bem e garantir que ela não seja desalojada a 
qualquer momento que o paciente for deslocado. Em um paciente 
consciente, a avaliação inicial das vias aéreas pode ser realizada da 
seguinte maneira: (I) Comece fazendo ao paciente uma pergunta 
simples (por exemplo, "Qual é o seu nome?"). (II) Observe o rosto, 
pescoço, tórax e abdome quanto a sinais de dificuldade respiratória, 
incluindo taquipnéia, uso de acessórios ou músculos assimétricos, 
padrões anormais de respiração e estridor. (III) Inspecione a cavidade 
orofaríngea quanto a interrupções; lesões nos dentes ou na 
língua; sangue, vômito ou secreções. (IV) Observe se existem 
obstáculos para a colocação de um laringoscópio e tubo endotraqueal. 
(V) Inspecione e apalpe o pescoço anterior em busca de lacerações, 
hemorragia, crepitação, inchaço ou outros sinais de lesão. Alternativa 
A: INCORRETO. Nos casos em que a necessidade de uma via aérea 
definitiva não é imediatamente clara, uma avaliação simples, 
composta por três perguntas básicas, pode distinguir os pacientes que 
necessitam de intubação daqueles que podem ser observados: (1) A 
patência ou proteção das vias aéreas está em risco? (2) A oxigenação 
ou ventilação está falhando? (3) O curso clínico sugere uma 
necessidade de intubação? Alternativa B: CORRETA. Alternativa C: 
INCORRETA. Apesar da ausência de sinais evidentes de desconforto 
respiratório, alguns pacientes necessitam de intubação precoce devido 
ao curso clínico previsto ou mesmo por sinais de obstrução à 
inspeção. Alternativa D: INCORRETA. A crico é a primeira opção de 
via aérea avançada na falha de intubação. O “próximo passo” seria 
uma traqueostomia, técnica de exceção, geralmente utilizada em 
menores de 12 anos e/ou pacientes com trauma de laringe. A CRICO 
cirúrgica é realizada na membrana cricotireoidea. Existe também a 
crico por punção, mas não deve passar de 45 minutos 
25. D 
26. E 
 
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27. B  Qual o tripé do tratamento da contusão pulmonar? (i) Analgesia, 
(ii) fisioterapia respiratória intensiva e (iii) balanço hídrico negativo. 
Pacientes com dor não conseguem ventilar de forma adequada e 
fazem inspirações superficiais, o que impede a expansão alveolar. A 
hiperhidratação "encharca" os pulmões/alvéolos e prejudica a troca 
gasosa. Alternativa A: Incorreta. Esse é o tratamento do pneumotórax 
e não há pneumotórax na imagem. Alternativa B: CORRETA. A 
intubação orotraqueal não é mandatória em todos os casos de 
contusão pulmonar. Ela ficar reservada para casos mais graves, com 
acometimento extenso do parênquima pulmonar. Certamente, é a 
melhor alternativa dentre as demais. Alternativa C: Incorreta. O 
paciente não apresenta nenhum sinal clínico ou radiológico de 
tamponamento cardíaco. O diagnóstico de tamponamento cardíaco 
não se faz por radiografia. O FAST pode fazer esse diagnóstico. Além 
disso, o paciente não apresenta a clássica tríade de Beck: hipotensão, 
abafamento de bulhas e estase jugular. Alternativa D: Incorreta. 
Devemos evitar a hiperhidratação nos casos de contusão pulmonar. 
28. D 
29. C 
30. B  devemos corrigir as alterações encontradas em cada avaliação 
antes de seguir para o próximo passo; e em caso de 
dessestabilização, é preciso retonar ao início da avaliação. Nesse 
caso, temos uma paciente politraumatizada com instabilidade 
hemodinâmica e respiratória. Não se deixe confundir pelo fato de ela 
ja estar intubada, o primeiro passo continua sendo o A- vias aéreas. 
Assim, a primeira medida é verificar o posicionamento do tubo (está na 
traqueia? foi feita intubação seletiva? O balonete está insuflado?) e, 
em seguida, partimos para a avaliação da respiração (B) e ciruculação 
(C), nessa ordem 
31. A 
32. C 
33. C  Os preditores para intubação traqueal difícil sob laringoscopia 
direta são
incisivos maxilares protusos, úvula não visível quando a 
língua é protraída com o paciente sentado, palato arqueado ou muito 
estreito, pescoço curto e/ou grosso, dificuldade para extensão de 
pescoço. Cuidado para não se confundir com os preditores de via 
aérea difícil, que são representados pelo mnemônico OBESE - 
Obesidade, Barba, Envelhecimento (idade >55 anos), Sons (paciente 
que ronca), Edêntulo (sem dentes). Alternativa A: INCORRETA. Como 
falado na dica, este é um preditor de via aérea difícil. Alternativa B: 
INCORRETA. Como falado na dica, este também é um preditor de via 
aérea difícil. Alternativa C: CORRETA. Conforme a dica. Alternativa D: 
INCORRETA. A síndrome da apneia obstrutiva do sono aumenta o 
risco de uma via aérea difícil. Alternativa E: INCORRETA 
34. D Trata-se de uma emergência médica com paciente vítima de 
trauma e grande risco de perda da capacidade respiratória 
espontânea caso haja atraso na conduta da oferta adequada de 
oxigênio a esta paciente. Devido a apresentação do trauma em fase 
com sangramento em nariz, deformidade em mandíbula, presença de 
sangramento ativo pela boca e respiração ruidosa a melhor opção é a 
cricotireoidostomia. Alternativa A: Incorreta. A intubação nasotraqueal 
nada mais é do que a colocação de um tubo dentro da traqueia de um 
paciente através do nariz. Geralmente, ele é a escolha preferencial 
dos médicos quando o acesso do tubo pela boca está limitado ou é 
impossível, por exemplo, quando a pessoa tem alguma lesão na boca 
ou alguma contratura na musculatura da mandíbula. A intubação 
 
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nasotraqueal é indicada para pacientes que respiram 
espontaneamente, que não é o caso em questão. Ela não é indicada 
se houver risco de fratura de base de crânio e condições que 
predisponham sangramento nasal. Alternativa B: Incorreta. Pelo risco 
de aspiração dessa paciente devido ao sangramento ativo e via aérea 
difícil em decorrência dos traumas em mandíbula esse procedimento é 
preterido, cedendo lugar a técnicas mais invasivas. Alternativa C: 
Incorreta. A traqueostomia em geral é indicada como via aérea cirurgia 
de longo prazo. Caso a paciente possua complicações e necessite de 
ventilação artificial esta será a escolha após a cricotireoidostomia. 
Alternativa D: Correta. A cricotireoidostomia, por ser um método rápido 
e, em geral, realizado com sucesso em ambientes pré e intra-
hospitalares por profissionais treinados, tem sido amplamente 
preconizada como a via aérea cirúrgica inicial diante da situação 
“impossível intubar, impossível ventilar” e é especificamente útil 
quando a obstrução das vias aéreas ocorre na glote ou em nível 
supraglótico. Alternativa E: Incorreta. Neste caso a máscara laríngea é 
contraindicada devido ao risco de aspiração da paciente bem como o 
trauma provável de laringe pela respiração ruidosa 
35. D  Alternativa A: INCORRETA. A máscara laríngea é um dispositivo 
que auxilia a intubação, porém não é considerada uma via aérea 
definitiva e deve ser substituida pelo tubo endotraqueal. Alternativa B: 
INCORRETA. A intubação nasotraqueal não deve ser feita em 
pacientes em apnéia, o paciente tem que estar apto a colaborar para 
realizar esse tipo de intubação Alternativa C: INCORRETA. O que 
deve se levar em conta para escolher entre uma intubação orotraqueal 
e uma nasotraqueal é se o paciente apresenta alguma fratura em base 
de crânio e não a escala de glasgow. Alternativa D: CORRETA. 
Alternativa E: INCORRETA. A traqueostomia é um procedimento que 
deve ser feito em ambiente de centro cirúrgico, não sendo preferível 
em relação a cricotireoidostomia nos politraumatizados

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