Buscar

393680717-TCC-Psicopedagogia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 UNIJALES 
 CENTRO UNIVERSITARIO DE JALES 
 CURSO DE PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES 
 
 
 
 
 
 
A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENCÕES NO AMBITO 
ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 UNIJALES-SP 
 2017 
2 
 
 
ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES 
 
 
 
 
 A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENÇÕES NO ÂMBITO 
ESCOLAR 
 
 
 
 Monografia requisitada como exigência 
 Obrigatória para obtenção de Título de 
 Especialista em Psicopedagogia 
 Institucional da UNIJALES-Centro 
 Universitário de Jales sob a orientação da 
 Prof.ª Drª Janaina da Silva Gonçalves 
 Fernandes 
 
 
 
 
 UNIJALE-SP 
 2017 
3 
 
 
 
 
 ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES 
 
 
 
 
A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENÇÕES NO AMBITO ESCOLAR 
 
Monografia requisitada como exigência 
 Obrigatória para obtenção de Títulos de 
 Especialista em Psicopedagogia 
 Institucional da UNIJALES-Centro 
 Universitário de Jales sob a orientação da 
 Prof.ª Drª Janaina da Silva Gonçalves 
 Fernandes 
 
 
Data de aprovação: ______/_______/ 2017. 
 
 
 
Janaina da Silva Gonçalves Fernandes, Doutora e Mestre em Psicopedagogia Educacional 
UNIJALES- Centro Universitário de Jales – Orientadora 
4 
 
 
 
 
DEDICÁTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente a 
Deus e segunda aos meus familiares, graças a eles eu consegui 
terminar minha graduação de Pedagogia e após graduação em 
Psicopedagogia. Dedico também a todos os professores de graduação 
que fizeram parte desse curso de pedagogia e agradeço minha 
orientadora do curso de Psicopedagogia acrescentar em minha vida 
profissional pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus por me dar forças e determinação para concluir uma nova 
etapa da minha vida. Agradeço também a minha família e principalmente minha filha 
Camila com Deficiência Intelectual moderada, pois através dela tive força para concluir essa 
etapa para buscar meio mais eficaz para educá-la. 
Agradeço também a todos os professores que fizeram parte dessa jornada de muita luta e 
dedicação. Sou grata a minha orientadora Dr ª Janaina da Silva Gonçalves Fernandes pela 
sua excelência. 
Enfim, a todos por me dar oportunidade de transferir meus conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍGRAFE 
 
 
 
A Ética não é uma etiqueta que a 
agente põe e tira. É a luz que projeta 
para segui - lá com os nossos pés, do 
modo que pudermos, com acertos e 
erros, sempre, e sem hipocrisia. A 
partir da ética é possível formular os 
cincos princípios concretos da 
democracia: igualdade, diversidade, 
participação, solidariedade. 
 Herbert José de Souza (Betinho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 RESUMO 
A presente monografia tem como objetivo analisar a atuação da Psicopedagogia na 
atuação escolar e suas contribuições e intervenções pedagógicas na perspectiva 
escolar. O trabalho também ressalta a importância da aprendizagem dos 
profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e as dificuldades 
encontradas dentro do âmbito escolar. Trata-se de um estudo histórico bibliográfico 
sob a luz de autores sobre a área da Educação e da Psicopedagogia com finalidade 
de definir o conceito e os fundamentos teóricos da Psicopedagogia Institucional no 
contexto escola, família e sociedade. A questão central da monografia e analisar o 
desenvolvimento profissional dos educadores e suas discussões necessárias para 
atuações e intervenções nas instituições educacionais. A grande importância dos 
professores e profissionais na instituição tem como objetivo discutir e analisar as 
dificuldades encontradas e auxiliar no processo ensino e aprendizagem pelos 
educadores e os aspectos que envolvem as relações e valores aluno-professor. O 
estudo vem analisar o contexto histórico das dificuldades encontradas nas 
instituições pensando em novas estratégias e metodologia que favoreçam os 
professores e os educando a lidar melhor com as diversidades. Este trabalho mostra 
a extrema importância do Psicopedagogo (a) dentro da instituição escolar, visando 
não somente as dificuldades dos educandos e sim o despreparo dos profissionais 
em relação às deficiências encontradas dentro da sala de aula. A questão desse 
trabalho e analisar o contexto geral da atuação da Psicopedagogia na instituição 
escolar, visando suas intervenções, agregando-o novos valores, levando-os 
apensarem em novas metodologia e estratégias que favoreçam os alunos 
acreditarem que todos são capazes de aprender. Destacando- se que a 
Psicopedagogia institucional tem como base fundamental planejar suas ações 
direcionadas para o educando, ou seja, o sujeito-aluno com um ser constituído por 
várias dimensões: afetiva, cognitiva e social. Dessa forma a psicopedagogia procura 
contribuir no processo de ensinar e aprender, proporcionando ao educando uma 
forma gratificante e prazerosa de acontecer a aprendizagem, a autonomia e 
emancipação. O papel do psicopedagogo (a) e as intervenções no contexto escola é 
um dos assuntos muito discutido. Uma grande demanda de alunos com dificuldades 
de aprendizagem tendo foco de esse trabalho analisar os problemas encontrados 
8 
 
em sala de aula e as dificuldades encontradas pelos professores quando deparam 
com um aluno com deficiência, problemas ou hipótese. Segundo “Bossa” (2007), de 
fato o trabalho psicopedagógico na instituição é essencialmente preventivo, pois é 
na escola que manifesta e tornam-se visíveis as chamadas dificuldades de 
aprendizagens, sendo ainda o lugar onde estas possam ser ocasionado, pois 
acreditamos que as grandes partes da dificuldade de aprendizagem acontecem 
devido à inadequada pedagogia escolar Sendo assim vemos a necessidade da 
Psicopedagogia no âmbito escolar, o olhar do psicopedagogo (a) é essencial na 
busca de resposta para várias perguntas no ambiente educacional, não são 
perguntas fáceis de serem resolvidas, mas com possibilidades de serem 
respondidas, e vemos o que não está visível, temos que ter ideias nunca usadas é 
um trabalho árduo e permanente para que haja evolução na aprendizagem do 
educando e mudanças na visão dos docentes em relação as dificuldades dos 
alunos, havendo assim uma harmonia nessa aprendizagem e construindo a 
autonomia desses educando. 
Palavra-chave: Psicopedagogia. Professor. Escola. 
 
 ABSTRACT 
This paper aims to analyze the performance of the PSYCHOPEDAGOGY in the 
school institution and their contributions and educational interventions in school 
perspective. The study also highlights the importance of professionalsinvolved in the 
process of teaching and learning and the difficulties encountered within the school 
environment. This is a bibliographic study history in the light of authors about the 
area of education And Psychopedagogy with the purpose to define the concept and 
the foundations of the PSYCHOPEDAGOGY INSTITUTIONALLY in the school 
context, family and society. The central issue of the monograph, and analyze the 
professional development of educators and their discussions necessary for the 
actions and interventions in educational institutions. The great importance of training 
within the institution has as objective to discuss and analyze the difficulties 
encountered and assist in the teaching and learning process by educators and the 
aspects involving the relations and student-teacher values. 
9 
 
The study will examine the historical context of the difficulties encountered in the 
institutions thinking of new strategies and methodologies that encourage teachers. 
Learners to better cope with the diversity. 
The work shows the extreme importance of Psychopedagogue (a) within the school 
institution, aiming not only the difficulties of educating and yes, the Unpreparedness 
of He professionals in relation to the deficiencies found within the classroom. The 
question of work and analyze the context of the performance of the Psychopedagogy 
in the school institution, aiming their interventions, adding new values, leading them 
to think in new methodologies and strategies that encourage students to believe that 
they are all able to learn. Underlining that the Psychopedagogy Institutional 
Framework has as a fundamental base to plan their actions directed to the learner, 
i.e., the subject-student as being composed of several dimensions: affective, 
cognitive and social. In this way, the Psychopedagogy seeks to contribute to the 
process of teaching and learning, giving the student a rewarding and enjoyable place 
to learning, autonomy and emancipation. The Role of the Psychopedagogue (a) and 
its interventions in the school context is one of the much-discussed issues. A great 
demand for students with learning difficulties having focus of this work and analyze 
the problems encountered in the classroom and the difficulties encounters by 
teachers when faced with a student with disabilities, problem and hypothesis. Second 
“Bossa” ( 2007), in fact the work psycho in the institution is essentially preventive, 
because it is the school that manifests and become visible calls learning difficulties, 
still being the place where these can be caused, because we believe that a large part 
of the difficulty of learning happens due to inadequate pedagogy of the school. This 
we see the necessity of Psychopedagogy in scholastic, the gaze of the 
Psychopedagogue (a) is essential in search of answers to several questions in the 
educational environment, are not easy questions to be resolved, but with the 
possibility of being answered, we must see what is not visible, we have ideas never 
used is a hard work and permanent for that evolution in the learning of students and 
changes vision of teacher in relation to educating, there is a harmony that learning 
than building the autonomy of learners. 
 
Keywords: Psichopedagogy, Teacher, School 
10 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 1 - INTRODUÇÂO---------------------------------------------------------------------------- 
 2 - AS ORIGENS DA PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL------------------- 
 2.1 - Psicopedagogia na Argentina----------------------------------------------------------- 
 2.2 - A Psicopedagogia no Brasil---------------------------------------------------------- 
 3 - O PAPEL DO PROFESSOR NP PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
 4- O OLHAR PSICOPEDAGOGICO NO ÂMBITO ESCOLAR ---------------------- 
 5 - O PAPEL DA ESCOLA ------------------------------------------------------------------- 
 6 - A TEORIA DE WALLON E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA 
RELAÇÃO ENSINO APRENDIZAGEM---------------------------------------------------------- 
 7 - CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------------- 
 REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Psicopedagogia Institucional é fundamentalmente reconhecida e compreendida 
como um método de estudo do desenvolvimento humano, trata-se de um método 
que contribui ações necessárias juntamente com a psicanálise, pedagogia e a 
psicopedagogia para solucionar alguns problemas da dificuldade de aprendizagem 
que surgem no contexto escolar. 
 A psicopedagogia surgiu no intuito de ajudar os indivíduos com problemas de 
dificuldades de aprendizagem, e prevenir algumas ações necessárias no contexto 
educacional. 
Esse trabalho a princípio procurou explorar e compreender um pouco sobre a 
importância e a necessidade da contribuição psicopedagógica dentro do âmbito 
escolar buscando uma resposta para os conflitos existente na instituição. Pois o 
trabalho do psicopedagogo (a) na escola promove meios que facilitam os trabalhos 
dos profissionais envolvidos procurando estabelecer vínculos positivos e negativos a 
esse tratamento. Também precisa estar preparado para construir estratégias de 
superação de obstáculos na aprendizagem do aluno, construindo meio eficaz para o 
desenvolvimento educacional. Pois é importante compreender que as diversas áreas 
do conhecimento citadas nas áreas pedagógicas não devem ser trabalhadas 
isoladamente, pois o indivíduo deve ser compreendido como um ser social e 
complexo. 
A psicopedagogia institucional trata-se da construção do próprio sujeito, ou seja, 
busca fundamentos necessários para realizar a passagem de um pré-saber para 
sabê-la então, não basta sistematizar a experiência, é necessário um processo 
epistemológico. Esse trabalho tem como objetivo levantar algumas definições 
complementares que buscam resgatar uma visão globalizante dos problemas 
decorrentes no processo de ensino e aprendizagem: busca facilitar a construção do 
sujeito (eu), facilitar o processo de construção do conhecimento do sujeito 
(professor) e alguns procedimentos relevantes encontrados na escola. 
12 
 
 A psicopedagogia na atuação escolar impõe uma reflexão crítica com uma visão 
expansiva buscando uma ação de construção do sujeito e de sua autonomia. Essa 
metodologia consiste no desenvolvimento das práticas pedagógicas de maneira de 
contribuir com o desempenho da aprendizagem humana. Esse trabalho pretende 
desenvolver algumas reflexões relevantes sobre a Psicopedagogia Institucional e 
alguns fatores relacionados às problemáticas que levam o aluno ter dificuldades no 
ensino e aprendizagem. Além disso, os autores enfatizam o seu caráter 
interdisciplinar, e suas especificidades enquanto área de estudos 
O Trabalho mostra também as importâncias de uma metodologia diferenciada, 
permitindo que os professores tenham um olhar diferenciado em relação ao 
ensino/aluno. Sobretudo, a contribuição pedagógica dentro do âmbito escola e de 
suma importância diante de todos os problemas relacionados às práticas 
pedagógicas. Além disso nos trabalhos questionam-se algumas discussões 
relevantes que devem ser compreendidas diante do trabalho e projetos para 
qualificar os princípios na aprendizagem do educando. 
2 AS ORIGENS DA PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL 
A psicopedagogia surge a partir da grande maioria de crianças com dificuldade de 
aprendizagem e procuram entender o porquê, dessas dificuldades de aprendizagem 
nas escolas, e juntamente com outras áreas de conhecimentos Psicopedagógicos, 
Medicina, Fonoaudióloga, linguística e outras. 
A psicopedagogia na literatura brasileira tem umfenômeno gradualmente repetitivo, 
desenvolvendo na abordagem humana e nas interdisciplinaridades. Nasceu da 
necessidade de um conhecimento cientifico para uma melhor compreensão do 
processo de aprendizagem. A instituição escolar deve assegurar meios para que o 
aluno desenvolva seus conhecimentos afetivos garantindo a inclusão de todos. 
A psicopedagogia institucional é um 
campo de estudo que vem de 
desenvolvendo como ação preventiva de 
muita importância, mas é vista como 
ameaçadora, pois tem por objetivo 
fortalecer a identidade do grupo e 
transformar a realidade escolar. Torna-se 
ameaçadora, pois em muitos casos, o 
psicopedagogo poderá propor mudanças 
13 
 
para que determinadas crianças 
aprendam, mas, infelizmente, muitos 
educadores resistem essas mudanças e 
interpretam o que lhes foi dito como se 
não estivessem dando conta do papel que 
exercem. (VERCELLI, 2012, p.73). 
 
Nesse contexto, segundo Vercelli afirma que é necessária a colaboração do 
professor na integração do ensino-aprendizagem do aluno, para que o aluno volte a 
ter prazer em aprender com estímulos. Portanto a psicopedagogia tem uma 
conceituação ausente muito difícil de ser definida, mas busca uma fundamentação 
qualitativamente diferente. A psicopedagogia possui como objeto de estudo a 
aprendizagem humana. Nasceu da necessidade de compreender o melhor o sujeito 
e suas respectivas dificuldades que interferem no processo de ensino e 
aprendizagem. Além disso, a psicopedagogia procura sistematizar um corpo teórico 
próprio e defini seu objeto de trabalho de atuação com os profissionais envolvidos. 
 Bossa (2007) O objeto de estudo da psicopedagogia tem o enfoque preventivo e 
terapêutico “ (p.22), o sujeito em desenvolvimento enquanto educável com um 
dispositivo biológico de forma afetivo que interferem no meio cognitivo, afetivo e 
social do indivíduo. 
A psicopedagogia cada vez vem criando sua própria identidade e conquistando 
novos campos de atuação. Esse campo de estudo realiza diversas áreas de 
conhecimentos: da psicologia, da pedagogia, da psicanálise, da medicina, da 
linguística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia e da filosofia 
humanístico-existencial. A psicopedagogia é lançada como uma área de 
possibilidades de minimizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, e tem um 
caráter preventivo de contemplar a escola como um todo. (Bossa 1999). 
Os conceitos de anormalidade aos poucos iam normalizando, as crianças das 
escolas que não conseguiam aprender eram chamadas de “ anormal” sua causa era 
atribuída de anomalia anatomofisiológica. Dessa forma as crianças iam sendo 
deslocadas para os centros psiquiátricos 
A psicopedagogia surge a partir da grande maioria de crianças com dificuldade de 
aprendizagem e juntamente com as outras áreas de conhecimentos procura 
entender o porquê dessas dificuldades de aprendizagens 
14 
 
A preocupação e os profissionais que 
atendiam essas pessoas os médicos, em 
primeira instancia e, em seguida 
Psicólogos e Pedagogo que pudessem 
diagnosticar os déficits. “Os fatores 
orgânicos eram responsabilizados pelas 
dificuldades de aprendizagem na chamada 
época “patologizante”A criança ficava 
rotulada e a escola e o sistema a que ela 
pertencia, se eximiam de suas 
responsabilidades: “ Ela (a criança) tem 
problemas. (Bossa, 2002, p, 42). 
Segundo Visca (1987) a Psicopedagogia é área que estuda o processo de 
aprendizagem humana. Portanto, a psicopedagogia envolve vínculos por meios de 
interações, estratégias e tem por finalidades compreender os padrões evolutivos 
normais e patológicos do processo de aprendizagem. 
A psicopedagogia foi uma ação 
subsidiária da medicina e da psicologia 
perfilou-se como um conhecimento 
independente e complementar possuidora 
de um objeto de estudo o processo de 
aprendizagem e de recursos diagnósticos, 
corretores e preventivos próprios! (VISCA, 
2007, p.23) 
 
A psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: prioriza o 
processo de reeducação no processo de aprendizagem, como se aprende? Como 
se produz as alterações das aprendizagens e de vários fatores que envolvem nesse 
processo de construção do sujeito. 
O objeto de estudo da psicopedagogia se entende a partir de duas vertentes: 
Primeiramente uma voltada para a prevenção, e a segunda para o trabalho 
terapêutico. Hoje a psicopedagoga trabalha com uma concepção de aprendizagem, 
influenciada pelas condições socioculturais do sujeito e do seu meio. A 
psicopedagogia institucional é realizada dentro do âmbito escola, com o objetivo de 
prevenir as dificuldades de aprendizagem. Portanto, a psicopedagogia tem o papel 
de trabalhar auxiliando os professores (pedagogos), os pais e os profissionais da 
escola, assim cabe ao psicopedagogo (a) junto com a equipe a função de avaliar os 
fatores que interferem na aprendizagem do educando e as suas causas. 
15 
 
O nascimento da psicopedagogia de deu na Franca no final do século XX, e em 
torno da década de 1940, devido uma grande proporção de criança com dificuldades 
de aprendizagem, tanto no cognitivo ou social, alguns profissionais buscaram 
pressuposto teóricos da psicanálise na educação infantil. E a partir daí, deram-se a 
origem a psicopedagogia clínica. 
Uns dos principais objetivos do 
surgimento da Psicopedagogia foram 
investigar as questões da aprendizagem 
ou do não aprender em algumas crianças. 
Por um longo período atribuía-se 
exclusivamente a criança patologia do 
não – aprender. Foi na Europa no século 
XIX, que os médicos, pedagogos e 
psiquiatras levantaram questões sobre o 
não-aprender, entre eles: Maria 
Montessori, Decroly e Janini. 
(GASPARIAN, 1997, p.15) 
 
Em paris no ano de 1946, foram fundados por J.Boutonier e George Mauco os 
primeiros centros médicos-psicopedagógicos e os primeiros Centros médicos 
Psicopedagógicos, na França ganharam forças e multiplicaram até o início de 1960 
agregando equipes de trabalhos composta por médicos, psicólogos, psicanalistas e 
reeducadores de psicomotricidade e a escrita. (PERES, p.41) 
Na Europa no século XX deram origem aos primeiros problemas de dificuldades 
aprendizagens. Nessa época o avanço do capitalismo industrial era existente e os 
ideais burgueses de igualdade e fraternidade ficavam mais distante de uma 
sociedade justa e igualitária para todos. Através das concepções teóricas e os 
avanços cientifico surge a necessidade de justificar as desigualdades das 
sociedades das classes sociais. No decorrer do século XIX as teorias surgem 
devidamente relacionadas à ciência e a teoria evolutiva de Charles Darwin que 
enquadra no esquema da evolução biológica, anulando as linhas das ciências 
naturais, humanas e sociais. (BOSSA, 2007) 
Através dos conhecimentos e pensamentos dos Psicólogos e cientistas, as escolas 
começaram a desenvolverem testes que procuraram explicar as diferenças de 
rendimentos dos alunos de diversos graus de escolaridade. Assim, a base dos 
16 
 
pensamentos dos psicólogos e educadores daquela época foi através dos 
conhecimentos científicos 
No século XIX, Janine apontou diferentes sensoriais e depois surgiram os 
educadores como Pestalozzi, Pereira, Itard e Seguin, começaram a se dedicar 
debilidade às crianças que apresentavam problemas de aprendizagem. O educador 
Jean Itard realizou estudos sobre percepção e retardo mental, Pestalozzi inspirado 
por Rosseu fundou na Suíça um Centro de educação onde abrigava crianças 
pobres. O método de Pestalozzi era intuitivo e natural e estimulava a percepção. 
Seguin fundou na França a escola de redução com o método fisiológico de 
educação em 1837, fundou uma escola criança com deficiência mental. Portanto, 
esses educadores foram pioneiros no tratamento dos problemas de aprendizagem, 
O Termo psicopedagogia passar a ser definido no ano de 1948, esse termo tem como 
objetivo de atender crianças e adolescentes sem capacidade de adaptação. 
Objetivo do tratamentopsicopedagógico é o desaparecimento de sintoma e a 
possibilidade de o sujeito aprender normalmente em condições melhores enfatizando 
a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, que o sujeito seja o agente 
da sua própria aprendizagem e que se aproprie do conhecimento” (PAIN apud Bossa 
2007, p.21) 
O construtivismo na relação social do indivíduo é essencial para o desenvolvimento; 
pois ela orienta o sujeito na construção do conhecimento. (MARTINI, 1994, p4). 
2.1 A Psicopedagogia na Argentina 
Em 1948 “a definição “– “ pedagogia curativa”, Segundo Bossa (2011 p60), poderia 
ser dirigida individualmente ou em grupos, a pedagogia curativa tinha um método de 
readaptação pedagógica, possibilitando que o indivíduo busca solucionar seus 
conhecimentos e autoconfiança. 
 Na Argentina os profissionais da educação e da saúde eram administrados pelos 
centros- médicos – psicopedagógicos, a junção dessas áreas tinha como 
fundamento diminuir o fracasso escola na busca de sanar os problemas de 
aprendizagem das crianças. 
Na Argentina essa área de conhecimento já estava consolidada e valoriza no 
contexto educacional, porem os primeiros pedagogos rapidamente evoluíram e se 
desenvolveram ganhando status de ciência 
17 
 
A realização da psicopedagogia na 
Argentina se baseia nas áreas de 
educação sendo que [...] a função do 
psicopedagogo na área educativa é 
diminuir o fracasso escolar, seja 
instituição, seja do sujeito ou, o que e 
mais frequente de ambos[...]Quanto a 
área da função é reconhecer e atuar 
sobre as alterações da aprendizagem 
sistemática/ou assistemática. Procura- se 
reconhecer as alterações da 
aprendizagem sistemática [...] busca 
descobri como o sujeito aprende. 
Utilizam-se no diagnostico testes para 
conhecer melhor p paciente e sua 
problemática. (BOSSA 2007, p 22) 
 
Segundo Bossa, a psicopedagogia está relacionada a uma área de atuação 
profissional que busca uma identidade que requer uma formação de nível 
interdisciplinar “ (p.22) 
 Buenos Aires foi a primeira cidade Argentina a oferecer o curso de graduação de 
Psicopedagogia (apud BOSSA, 2007, p42-43) oferecidos com duração de três anos, 
logo em 1969 o curso modifica a grade curricular e passa para quadro anos, devido 
à demanda de mais matérias do título de psicopedagogia. 
Müller (1995) aborda em seu artigo novas tendências do sistema educativo na 
Argentina “Perspectivas de psicopedagogia em El comienzo Del mileno” para melhor 
distribuição de recursos econômicos e humanos, os cursos de psicopedagogia eram 
atribuídos em ciclos propondo uma carreira de quadros anos 
No ano de 1956, a psicopedagogia na Argentina constituiu o curso de 
Psicopedagogia com duração de três anos, formando os docentes capazes de 
atuar na psicopedagogia aplicada à educação. A psicopedagogia não chega à pós-
graduação, especialização, mestrado ou doutorado na universidade (ANDRADE, 
2004). 
Os tais cursos eram oferecidos por terciários sem autorização do ministério local. 
Sobretudo os Argentinos ganharam uma larga experiência consolidada e seus 
trabalhos de elaboração teórica ganham forças. 
18 
 
Segundo Visca (1987), a Psicopedagogia Argentina se origina como uma ocupação 
empírica pela necessidade de atender as crianças com necessidades na 
aprendizagem, cujas causas eram estudadas pela medicina e psicologia. (p.33) 
Jorge Visca é um dos profissionais da literatura considerado o “pai da 
psicopedagogia” 
 2.2 A Psicopedagogia no Brasil 
O surgimento da psicopedagogia no Brasil remete à grande influência Argentina 
devido ao acesso fácil a literatura e as ideias das práticas Argentina. Antigamente no 
Brasil os problemas de aprendizagem eram atrelados como fatores orgânicos, e 
determinava uma forma de tratamento 
Os primeiros cursos de especialização de psicopedagogia no Brasil surgem na 
década de 1970, na perspectiva de complementar a formação dos educadores 
envolvidos nessas perspectivas de solucionar fracasso escolar e solucionar certos 
problemas (fracasso escolar). Através desses cursos surgiram alguns grupos de 
médicos e professores profissionais para atuar na problemática de aprendizado no 
sentido de organizar os núcleos de estudo. A psicopedagogia procura sistematizar 
seu próprio corpo teórico, e definir seu objeto de estudo juntamente com outros 
profissionais como psicólogo, fonoaudiólogos e outros. 
Em 1970 no Brasil e em outros países, os problemas de aprendizagem eram ditos 
como problemas orgânicos ou psicológicos, essas disfunções neurológicas não 
detectavam em exames médicos, apesar de não haver um diagnóstico médico, as 
famílias procuravam outros profissionais especializados para obter um laudo. 
Devido a uma resposta ao grande fracasso escolar com sintomas das dificuldades 
de aprendizagem, desatenção, desinteresse, lentidão, astenia e outras. Sendo 
assim, o objetivo de remediar estes sintomas dentro dessa concepção, a dificuldade 
de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado. No 
Brasil a psicopedagogia exerceu uma influência fundamental, tendo como o “modus 
faciendi psicopedagógico “ do que uma conceituação da psicopedagogia trabalha 
A psicopedagogia trabalha e estuda 
aprendizagem do sujeito que aprende 
aquilo que ele está apontando como a 
escola em seu conteúdo sociocultural. É 
uma área da Ciência humana que se 
19 
 
dedica aos estudos dos processos de 
aprendizagem. Podemos hoje afirmar que 
a psicopedagogia é um espaço 
transdisciplinar, pois se constitui a partir 
de uma nova compreensão acerca da 
complexidade dos processos de 
aprendizagem e dentro dessas 
perspectivas, das suas deficiências. 
(FABRICIO, 200, p.35) 
A psicopedagogia e baseada numa epistemologia convergente, sua conceituação 
denomina a aprendizagem e suas dificuldades e integram por assimilação 
recíprocas das suas contribuições das escolas de psicanalíticas, piagetiana e 
psicologia social de E.Pichon Riviere. Visca (1987) 
No Brasil, a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da Argentina, pois na 
Argentina é permitida a aplicação de testes como: provas de inteligência, testes de 
(Q.I). Sendo que no Brasil os psicopedagogos com formação em Psicologia podem 
aplicar e fazer usos destes tipos de testes. 
No Brasil não é permitido ao 
psicopedagogo recorrer a muitos dos 
instrumentos que de uso psicólogo. O 
psicopedagogo, que não tem formação 
em Psicologia, quando a situação requer, 
solicita ao psicólogo ou dependendo do 
caso, a outros profissionais 
(neurologistas,fonoaudiólogos,psiquiatras)
, habilitados e de sua confiança, as 
informações necessárias para completar o 
seu diagnóstico. (BOSSA ,2007, p.100) 
 
As primeiras iniciativas Psicopedagogicas no Brasil deram início na década de 60. 
Neste período as causas dos problemas de aprendizagem eram associadas a uma 
disfunção neurológica e cerebral mínima. 
Segundo Peres (1998) a primeira experiência no Brasil ocorreu: 
 No ano de 1958, surge no Brasil o 
serviço de Orientação Psicopedagógica 
da Escola Guatemala (Escola 
Experimental do INEP – Instituto de 
Estudos e Pesquisas Educacionais do 
MEC), situado no Estado do Rio de 
20 
 
Janeiro (na Guanabara) com objetivo 
principal a melhoria da formação entre a 
relação professor-aluno e criar um clima 
mais receptivo para a aprendizagem 
(p.43) 
 
No ano de 1970 no Brasil, alguns profissionais da educação preocupados com o 
grande índice de evasão escolar e com as problemáticas das dificuldades de ensino 
e aprendizagem, trouxeram da França para a Argentina os aportes teóricos sobre a 
psicopedagogia. Nessa época, os problemas causados devido a uma disfunção 
neurológica não detectavam em exames clinico, desta forma os pais e professores 
sem terem antes um diagnosticam dos médicos adotaram o rotulo (DCM) para 
qualquer problema de aprendizagem. 
Entretanto, essas contribuições trazidas para o Brasil com intuito de fortalecer essas 
experiências pscopedagógicasque sofreu muitas influenciam, trouxeram novas 
descobertas cientificas e movimentos sócias voltadas à educação no Brasil. 
Na cidade de São Paulo surge primeiro curso pioneiro de pós-graduação em 
Psicopedagogia no Instituto Sedes Sapientiae. A retomada das raízes do curso de 
formação em Psicopedagogia gera mudança de projetos como a construção da 
Associação de Psicopedagogia em São Paulo. Fagali (2007, p.19-20). O primeiro 
encontro da psicopedagogia em São Paulo foi em novembro de 1984 com Clarissa 
Golbert e Sonia Kiguel cujas desenvolveram trabalhos relacionados às atividades 
dos psicopedagogos (as) de Porto Alegre. Através desses eventos foi fundado o 
grupo de Estudos em Psicopedagogia. 
Nesta mesma época vários cursos e enfoques psicopedagógicos surgiram no âmbito 
escolar, esses cursos eram oferecidos para professores, pedagogos e profissionais 
da área com objetivo de conter conhecimentos específicos para atuar com os alunos 
em sala de aula. 
O objetivo dos cursos e valorizar a ação do educador com o espaço para refletir na 
mudança de conceber o problema de fracasso escolar e a busca da identidade do 
professor brasileiro a praticar a psicopedagogia. 
No estado de SP e RS, os profissionais em psicopedagogia foram grandes pioneiros 
nos cursos de escolarização e mestrado em Educação, como a PUC-SP e na 
UFRGS no RS. Esses cursos de especialização em aconselhamento 
21 
 
psicopedagógico no programa de pós-graduação na FACED vêm sendo 
desenvolvidos destes 1984 
Partindo da década de 90, os cursos de especialização em Lato Sensu, 
multiplicaram surgindo cursos em outros estados brasileiros. A Associação Brasileira 
de Psicopedagogia (ABP) existe há treze anos, órgão responsável pela organização 
de eventos de dimensão nacional. Os temas retratam as preocupações e tendências 
na área, refletem a trajetória da atuação psicopedagogia dos primórdios até os dias 
de hoje. Dessa forma a associação visa como principal objetivo tornar conhecido o 
campo de atuação de um psicopedagogo (a). De acordo com Bossa (2007), “ a 
psicopedagogia no Brasil é a área que estuda e lida com o processo de 
aprendizagem e suas dificuldades” (56). 
O estudo da psicopedagogia no pensamento de Golbert apud Bossa (2007), diz “ o 
objeto de estudo da psicopedagogia deve ser entendido entre dois enfoques: 
preventivo e o terapêutico” (p.22). O enfoque preventivo concretiza como objeto de 
estudo da psicopedagogia, o ser humano em constante construção no seu processo 
de desenvolvimento. E o enfoque terapêutico o objeto de estudo a identificação, 
analise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico. 
 
3 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
O processo de ensino-aprendizagem característica pela transformação progressiva 
das capacidades dos conhecimentos e habilidades e a aplicação do sujeito 
(educando). Relativamente, o processo de dificuldades de aprendizagem não está 
relacionado somente à deficiência intelectual (mental) do aluno, ou distúrbios 
parecidos, e sim engloba fatores orgânicos. 
 A ação pedagógica busca a forma de pensar do sujeito e não propriamente o que o 
sujeito aprende, e tem como base o pensar de forma no qual o sujeito produz 
conhecimento em relação ao grupo e sua reação frente a este. Desta forma, o 
aprender não está vinculada aos fatores orgânicos, e sim no estado emocional e no 
afetivo e cognitivo que transpassa todo tipo de relação social educacional ou não. 
22 
 
Afirma (Scoz 2002, p22) que os problemas de aprendizagem não é a única causa 
que abrangem os fatores orgânicos, e preciso compreender a partir de um fenômeno 
multidimensional, que abrange os fatores orgânicos, cognitivos afetivos e sociais. 
Para favorecer as novas condições de ensino dos alunos, o professor pode ampliar 
seus conteúdos teóricos, 
No processo de escolarização o indivíduo desenvolve suas exigências e afetivas nas 
relações sociais; oi seja a afetividade vai ganhando complexidade. Segundo Dantas 
(1993) a afetividade surge de formas diferentes de demonstrar a cognição e afeição. 
O professor tem a função de mediar, de intervir novas estratégias e exercer sua 
habilidade de mediador das construções de conhecimento. 
 A participação do professor, por inteiro 
(corpo, organismo, inteligência e desejo) 
nessa relação na sala de aula, no 
processo ensino-aprendizagem demanda 
a participação dos alunos também por 
inteiro. O organismo transversalizado pela 
inteligência e o desejo, irá se mostrado 
em um corpo, e é deste modo que 
intervém na aprendizagem, já corporizado 
Segundo Fernandez (1991). 
 Cada indivíduo tem sua forma única de criação tem uma serie de talentos, 
capacidades, e maneira diferentes de se expressar suas (FERNANDEZ, 1990, p62.) 
modalidades, seus meios, limites para conhecer. 
Entretanto tarefa do professor mediador é construir um vínculo afetivo, estimular e 
suscitar as atividades mobilizando as atividades físicas e mentais garantido à 
didática de forma construtivista. Todo professor tem a missão de acompanhar seus 
alunos a buscar alternativas construtivistas para conduzir no processo de construção 
de um cidadão critico, consciente, capaz de atuar dentro e fora dos muros escolares. 
O professor contribui com o crescimento do processo de aprendizagem para que a 
jornada seja prazerosa e surpreendente. Desde então, quando o professor não é 
capaz de superar seus desafios, podem ocasionar vários fatores, levando a 
defasagens, desarmonia, problemas afetivos e emocionais. Portanto o aluno 
necessita de uma estrutura emocional controlada para ser capaz de tolerar as 
cobranças impostas pela escola. 
23 
 
[...]. Sentimentos básicos de 
alegria e tristezas, sucesso e fracasso e 
experimentos em relação aos objetos e 
situações também serão experimenta- 
dos futuramente, em relação às próprias 
pessoas, o que dará origem aos 
sentimentos interindividuais. (SISTO, 
2001, p.102) 
 
Dessa forma, para que aconteça a aprendizagem, é importante estabelecer 
vínculos afetivos que possibilitam o desenvolvimento do sujeito em seu meio social. 
Para Sisto (1996) essa alternância da afetividade, deixando alguns fatores 
intelectuais de lado são os problemas de aprendizagem que podem ser apenas 
umas desordens mentais, não necessariamente um distúrbio. 
 Portanto, o insucesso do aluno pode levá-lo ao fracasso escolar e 
consequentemente ao abandono escolar. Percebe-se que o processo de ensino e 
aprendizagem é um conjunto de ações coerentes e articuladas permitindo as 
intervenções pedagógicas. Porém, essas ações promovem um ensino de qualidade 
diversificado e necessita da colaboração de todos os profissionais: professores, 
pedagogos, coordenador, orientador educacional e outros, onde cada um atua em 
diferente contexto, mas cada um contribuindo com seus conhecimentos para um 
desempenhando transformador no ambiente escolar. 
O professor possui um papel importante e essencial de mediador no processo de 
ensino e aprendizagem, e através das relações afetivas entre ambos, o aluno e o 
professor constroem um vínculo afetivo transformando o seu meio social. 
 A função do professor é conhecer o 
aluno valorizá-lo para despertar seu 
interesse em busca o seu próprio 
conhecimento não importa o 
conhecimento. Portanto o insucesso do 
aluno pode levá-lo ao fracasso escolar. 
(ZAGALA, 2002, p46). 
 
Contribuindo com o elo construtivo de confiança em conjunto é necessário que os 
profissionais da educação juntamente com os familiares estejam envolvidos 
integrados na escola para auxiliarem nas respectivas dificuldades de aprendizagem 
ou no afetivo. 
24 
 
Os professores atuantes nas escolas enfrentam muitas dificuldades e resistências 
para lidar com os alunos que possuem algumas dificuldades nas aprendizagens. 
Através, desta resistência o professor precisa ser interventor na resolução deproblemas na sala de aula e desenvolver um trabalho que seja consciente, promova 
a aprendizagem do aluno de forma harmoniosa. 
No âmbito escolar podemos observar principalmente no ensino básico, que alguns 
alunos apresentam dificuldades de aprendizagens na oralidade e na escrita, muito 
até conseguem lerem alguns textos, mas não conseguem interpretar. Através de 
uma orientação pedagógica a comunicação entre a escola e a família e essencial 
para um bom desempenho escolar, esse conjunto nem sempre e harmônico, pois 
deparamos com muitas situações conflitantes, tensas e poucas produtivas. 
Diante desse contexto acima, observamos a fragilidade das práticas pedagógicas 
em relação ao ensino do educando, assim muitos professores necessitam a 
presença de um psicopedagogo (a) na escola para mediar novos projetos e desafios 
encontrados em sala de aula. 
Portanto, cria-se um plano de diagnostico, preventivo no qual se avalia os currículos 
juntamente com os professores para que não repitam transtorno, prevenindo o 
aparecimento de outros (BOSSA, 1994, p102). 
Sendo assim, os professores envolvidos têm que ter uma reflexão individual ou 
grupal sobre as estratégias, métodos e didáticas passadas para um melhor 
desempenho dos alunos, assim a escola é um lugar que deve ter condições 
favoráveis, satisfatória, um ambiente adequado para que todos os alunos possam se 
sentir bem acomodado. 
 O papel do professor no processo ensino-aprendizagem tem como objetivo relatar 
sua relevante presença na produção do conhecimento em parceria com o aluno. 
Freire (1996, p.42) enfatiza que: 
“A tarefa coerente do educador que pensa certa é, 
exercendo como ser humano a irrecusável pratica de Inteligir, desafiar o educando 
com quem se comunica produzir sua compreensão do que vem sendo 
comunicado”. Não há inteligência que não seja comunicação e intercomunicação e 
que não se funde na dialogicidade o pensar certo por isso é dialógico e não 
polêmico. 
25 
 
O processo de ensino-aprendizagem dentro da sala de aula, não pode ser 
considerado como algo isolado e único, faz necessário que o trabalho educacional 
transpasse os muros da escola e sua praticas pedagógicas entrelace no contexto 
social do aprendiz. 
Diante disso, a prática pedagógica não pode ser omissa diante dos fatos sócio 
históricos locais e mundiais, necessita entender não apenas a disciplina colocada, 
mas também da política da ética da família, para que o processo de ensino-
aprendizagem seja concluído de forma plena dentro da realidade do aluno. 
 
Os educadores, apesar das suas 
dificuldades, são insubstituíveis, porque a 
gentileza, a solidariedade, a tolerância, a 
inclusão, os sentimentos altruístas, enfim 
todas as áreas da sensibilidade não 
podem ser ensinadas por maquinas, e sim 
por seres humanos. 
 Cury (2003, p.65) 
 
 
 
 
4 O OLHAR PSICOPEDAGÓGICO NO AMBITO ESCOLAR. 
A psicopedagogia Institucional atua no âmbito escolar e tem como foco de estudo a 
aprendizagem humana, busca compreensão do educando, resgata as raízes da 
escola e revela um trabalho de caráter preventivo no contexto educacional. Além 
disso, visa a fortalecer a identidade do sujeito e ao mesmo tempo procura sintonizar 
com a realidade vivenciada no momento atual. 
Na instituição escolar o psicopedagogo (a) tem a função de auxiliar os professores 
nas dificuldades encontradas na sala de aula, ou seja, o psicopedagogo (a) vai 
realizar um trabalho de averiguar a formação dos professores, mediarem o currículo 
que está passando aos alunos que possui alguma dificuldade de aprendizagem. 
Através desta orientação psicopedagógica a comunicação entre a escola e a família 
é essencial para um bom desempenho escolar, esse conjunto nem sempre é 
26 
 
harmônico, ainda deparamos com muitas situações conflitantes, tensas e poucas 
produtivas. 
 A psicopedagogia implica num processo de certas estratégias e instrumentos 
específicos que difere da avaliação do professor, mas, ambas trabalham juntos 
proporcionando um olhar diferente nas decisões que possam melhorar o 
desempenho do aluno. 
O psicopedagogia está sempre relacionada com o próprio sujeito, isto indica que o 
psicopedagogo (a) sempre estará comprometido com qualquer modalidade de 
ensino e aprendizagem, não só exercida na instituição e sim nas etapas da vida. 
O Trabalho do psicopedagogo (a) na instituição escolar tem a ênfase de trabalhar a 
construção de conhecimento do sujeito de forma preventiva, sempre tendo em 
mente evitar possíveis problemas relacionados à aprendizagem, ou algumas 
situações que possam comprometer o processo educativo. 
Muitas aprendizagens estão relacionadas 
por uma simples imitação ou integração 
social, outras adquirem por meios de 
situações estruturadas que exigem a 
participação e mediação de um adulto 
culturalmente preparado. (FONSECA 
1995). 
A psicopedagogia institucional e realizada dentro do âmbito escolar com objetivo de 
prevenir as dificuldades de aprendizagem encontradas. Portanto a psicopedagogo 
(a) tem o papel de auxiliar os professores, os pais e os profissionais da escola no 
processo social do sujeito. 
Então cabe ao psicopedagogo (a) a tarefa de fortalecer a instituição escolar junto 
com a equipe profissional a função de avaliar os fatores que interferem na 
aprendizagem do educando e suas causas. Desta forma o psicopedagogo (a) tem a 
tarefa de fortalecer a instituição escolar, resgatar suas raízes, vivenciar o histórico 
atual e adequar-se às relações professor-aluno. 
Portanto, a psicopedagogia trabalha de forma preventiva buscando reconhecer a 
dinâmica envolvida no ato de ensinar e aprender. A atuação psicopedagogia está 
inserida nas competências gerais atreladas a habilidades metacognitivas.O 
psicopedagogo (a) dentro da escola pode atuar de várias maneiras em diferentes 
27 
 
enfoques. (PONTES, p 418). A atuação do trabalho do psicopedagogo na escola 
implica num trabalho preventivo, ou seja, o psicopedagogo (a) do suporte aos alunos 
que possuem algumas dificuldades de aprender e aos professores que deparam 
com alunos que possuem algumas dificuldades sejam elas físicas, cognitivas ou 
intelectuais. 
O trabalho da instituição escolar 
apresenta duas naturezas: O primeiro diz 
respeito a uma psicopedagogia voltada 
para o grupo de alunos que apresentam 
dificuldades na escola. O seu objetivo é 
reintegrar e readaptar o aluno a situação 
de sala de aula, possibilitando o respeito 
as necessidades e ritmos. Tendo como 
meta desenvolver as funções cognitivas 
integradas ao efetivo desbloqueando e 
canalizando o aluno gradualmente dos 
conceitos conforme os objetos da 
aprendizagem dos conceitos conforme os 
objetos da aprendizagem formal. O 
segundo tipo de trabalho refere-se à 
assessoria junto a pedagogos 
orientadores e professores. Tem como 
objetivo trabalhar as questões pertinentes 
as relações vinculares professor-aluno e 
redefinir os procedimentos pedagógicos, 
integrando o afetivo e cognitivo, através 
da aprendizagem dos conceitos e as 
diferentes áreas do conhecimento. 
(SANTOS, 2006, p.02) 
 
Na escola o psicopedagogo (a) busca possibilidade de compreender o processo de 
aprendizagem do sujeito inserindo no contexto sociocultural e junto com os 
professores procura avaliar os currículos escolares. E também visa compreender a 
história da educação junto com o sujeito com necessidades especiais e com 
dificuldades de aprendizagens e a relação aluno-professor. 
A psicopedagogia trabalha e estuda a 
aprendizagem do sujeito que aprende 
aquilo que ele está apontando como a 
escola em seu conteúdo sociocultural. É 
uma área da Ciência Humana que se 
dedica aos estudos dos processos de 
aprendizagem. Podemos hoje afirmar que 
a Psicopedagogia é um espaço 
28 
 
transdisciplinar, pois constitui a partir de 
uma nova compreensão acerca da 
complexidade dos processos de 
aprendizagem e dentro dessa 
perspectiva, das suas deficiências.(FABRICIO, 200, p.35) 
 
 O psicopedagogo (a) atuante na instituição não vai sanar todos os problemas 
existentes na escolar, pois é necessário que os professores da escola estejam 
engajados a trabalhar em equipe movendo uma transformação necessária no âmbito 
escola. 
Segundo Feldmann (2006) a intervenção psicopedagogia busca utilizar várias 
estratégias para trabalhar em conjunto com toda a equipe escolar, mobilizando 
oportunidades e condições adequadas para a construção de novas estratégias. 
Entretanto, a intervenção psicopedagogia é de suma importância acontecer na 
aprendizagem 
A intervenção psicopedagógica focaliza o 
sujeito na sua relação com a 
aprendizagem. A meta do psicopedagogo 
é ajudar aquele que, por deferentes 
razoes, não consegue aprender formal ou 
informalmente, para que consiga não 
apenas interessar-se por aprender, mas 
adquirir ou desenvolver habilidades 
necessárias para tanto [...] (RUBINSTEIN, 
2001, p.25) 
Para auxiliar no trabalho dos professores nas práticas pedagógicas é necessário o 
papel do psicopedagogo (a) dentro da instituição escolar, pois é necessária uma 
intervenção que reeduque essas práticas para acontecer uma melhoria no processo 
ensino-aprendizagem. 
A ação pedagógica é promover momentos de reflexão priorizar o papel de 
reconstrução da figura do aluno/professor, aluno/família no aspecto afetivo, cognitivo 
e biológico. Nesse contexto, o trabalho do psicopedagogo na escola oferece 
resultado mais eficaz, pois juntamente com a equipe pedagógica e familiares ira 
favorecer melhores avaliações, orientação direcionada a aprendizagem dos 
29 
 
professores. A intervenção psicopedagógica irá atuar para solucionar os problemas 
pertinentes nas relações professor-aluno, além de transformar os procedimentos 
pedagógicos e definir os conceitos e adotar decisões compartilhadas em relação ao 
ensino-aprendizagem. 
Sendo assim, o trabalho do psicopedagogo (a) na instituição escolar, visa a 
colaboração de todos os profissionais, com o objetivo de identificar os pontos de 
conflitos, as estratégias os planos de trabalho realizados. Portanto o psicopedagogo 
(a) deve estar sempre atento nas realizações de seus projetos, nas suas práticas e 
aberto ao diálogo promissor. 
A psicopedagogia institucional conceitua a metodologia e a forma de intervenção 
com objetivo de facilitar e desobstruir tal processo. A psicopedagogia vem crescendo 
no âmbito escolar, auxilia na qualidade do ensino atendendo em especial os 
problemas de educação no Brasil. Na instituição escolar o psicopedagogo utiliza 
instrumentos específicos de avaliação e estratégias capazes de atender os alunos 
em sua individualidade, auxilia os alunos diante das tarefas e vínculos com o objeto 
de conhecimento, resgatando assim o ato de aprender. 
Cabe o professor assessorar a escola no 
sentido de alertá-la para o papel que lhe 
compete, seja redimensionando o 
processo de aquisição e incorporação do 
conhecimento dentro do espaço escolar 
seja reestruturando a atuação da própria 
instituição junto a alunos e professores ou 
seja, encaminhado a alunos e outros 
professores” (BOSSA, 2007p. 67) 
 
 O trabalho do psicopedagogo pode ser desenvolvido em diversos níveis, propondo 
aos educadores conhecimentos para reconstruir seus próprios modelos de 
aprendizagem do desenvolvimento evolutivo dos alunos, além disso, preparar um 
diagnóstico, intervir na melhoria da qualidade do ambiente escolar. Portanto na 
área da psicopedagogia envolvem diversificados profissionais e alguns enfrentam 
dificuldade de construir sua identidade por ser recente na área de estudos. Por isso 
se torna fundamental para o psicopedagogo (a) compreender como acontece a 
aprendizagem. 
 De acordo com a LDB 9394/96, artigo 2º. 
30 
 
A educação, dever da família e do Estado, 
inspirada nos princípios de liberdade e 
nos ideais de solidariedade humana, tem 
por finalidade o pleno desenvolvimento do 
educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualidade para o 
trabalho. (LDB,1996 p.2) 
Segundo Baptista [...] O psicopedagogo deve ser capaz de investir em sua formação 
pessoal de maneira continua e significativa, estando apto a desenvolver um papel 
profissional inovador, no qual quem ensina deve ter aprendido e vivenciado o que 
vai ensinar. “ Trata-se de um compromisso ético entre aqueles que propuserem a 
experiência de inclusão e aqueles que devem experimentá-la no cotidiano difícil de 
uma sala de aula. (2002, p.75). 
As ações psicopedagógicas, visam às intervenções que faz mediação entre os 
alunos e seus objetos relacionados, pois é importante trabalhar as relações pessoais 
e interpessoais, estimulando a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno numa 
ação preventiva para contribuir no processo educacional buscando compreende-lo, 
explicá-lo, ou modificá-lo buscando introduzir novos elementos a conduzi-lo a quebra 
de paradigmas antes estabelecidos. 
5 O PAPEL DA ESCOLA 
 A escola é conhecida como um ambiente que transmite e constrói conhecimentos, 
é um dos espaços fundamental privilegiado no qual se inicia e promove a 
socialização das de crianças e adolescentes para que sejam cidadão de direitos e 
deveres, assim nela se aprende a construir sua autonomia, respeito, normas e 
regras para lidar com meio social; é um lugar onde os alunos deixam de pertencer à 
família para integrarem-se numa comunidade mais ampla, com suas obrigações de 
viver num espaço em comum. 
A escola e um espaço de convivência social e de construção de relação entre o meio 
social, ou seja, a escola é um lugar onde a informação é produzida de conhecimento 
intelectual e moral. O educado reconhece sua identidade através dos conhecimentos 
e competências adquiridos dentro do âmbito escolar. 
 Segundo Libâneo (1998, p.45) 
31 
 
 A formação de atitudes e valores, 
perpassando as atividades de ensino, 
adquire, portanto, um peso substantivo na 
educação escolar, por que se a escola 
silencia valores, abre espaço para os 
valores dominantes no âmbito social. 
 
A escola é um espaço privilegiado para formação exclusiva; tem uma grande 
participação na formação e na socialização do ser humano, tem a importante função 
de socializar os conhecimentos definíveis de aluno, e de promover o 
desenvolvimento cognitivo e a construção de normas e condutas através de projetos 
sociais. Entende-se que a escola passa a ser um espaço social depois da família, 
que o aluno aprende conteúdos, aprender ensinar, dialogar e socializar-se e 
começam a ter relações com diferentes raças, cor, etnia, religião e cultura. Cada vez 
mais aprende a ser um cidadão do mundo. 
Para Libâneo, (2009, p339), a escola não é só um espaço físico, é um espaço que 
tem como foco analisar o papel ativo do sujeito na estruturação dos espaços, 
tempos e atividades escolares, concedendo uma boa relação com a instituição 
escolar juntamente com a sociedade. Além disso, a escola possui uma capacidade 
de produzir e transformar este profissional para contribuir na construção do ser 
social dos alunos. Na escola cada profissional presente possui uma função 
especifica, no qual suas ações devem estar em pleno acordo com o projeto 
pedagógico, mas juntamente com os demais profissionais da escola desenvolve sua 
organização interna geralmente no regime escolar “ Legislação estadual ou 
municipal. Para o autor, toda a instituição escolar também existe uma Hierarquia 
entre as funções, no qual elas estão estabelecidas dessa forma: gestor 
administrativo, gestor pedagógico, gestor educacional, o professor e aqueles outros 
que integram nas escolas com outras funções. Portanto, o autor afirma que não é 
qualquer pessoa que pode exercer a profissão da educação; é necessário que os 
profissionais sejam formados de cursos reconhecidos e que estejam dentro das 
atribuições estabelecidas por lei. Os professores antes da reforma da lei LDB, os 
professores da educaçãotinham a formação em nível magistérios, após a reforma, 
essas modalidades foram modificadas, os professores para atuar na educação 
infantil e no ensino fundamental são necessários a formação de nível superior. 
32 
 
Além dos professores, todos os funcionários e profissionais que trabalham na escola 
são responsáveis pelo desenvolvimento escolar dos alunos. 
Segundo Canivez (1991, P.33): [...] A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o 
lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para 
integrarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos 
não por vínculos de parentescos ou de afinidade, mais pela obrigação de viver em 
comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob 
autoridade de uma mesma regra. 
 Para o Autor Chechia e Andrade (2202, p1) destaca que é de grande importância a 
participação dos pais na vida escolar dos filhos. 
A importância da participação dos pais na 
vida escolar dos filhos tem apresentado 
um papel importante no desempenho 
escolar. O diálogo entre a família e a 
escola, tende a colaborar para um 
equilíbrio no desempenho escolar, o que 
é possível considerar que a criança e os 
pais trazem consigo uma ligação intima 
com o desempenho. 
 
Diante desse contexto acima, os autores consideram que os aspectos psicológicos 
da família, alteram resultados na educação escolar dos filhos, ou seja, os reflexos 
tanto podem ser positivos ou negativos. Desde então, o aluno que dentro do âmbito 
familiar vive em constantes perturbações, provavelmente esse aluno transmitira esse 
reflexo para dentro da escola. 
Segundo Novais(2001), no contexto das escolas públicas o profissional do Serviço 
Social deverá desenvolver várias atividades, entre elas estão: pesquisa de natureza 
sócia econômica e familiar para a caracterização da população escolar; elaboração 
e execução de programas de orientação sócios familiar; participação em equipe 
multidisciplinar para elaboração de programas; articulação com instituições pública, 
privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais; empreender e executar 
as demais atividades pertinentes ao Serviço Social. 
No âmbito educacional, o trabalho do assistente social vai além do segmento 
estudantil, pois envolve outros fatores: 
Ações junto às famílias, aos professores e 
professoras, ao demais trabalhadores da 
33 
 
educação, aos gestores e gestoras dos 
estabelecimentos públicos e privados, 
aos/ as profissionais e as redes que 
compõem as demais políticas sociais, as 
instâncias de controle social e aos 
movimentos sociais, ou seja, ações não 
só de caráter individual, mas também 
coletivo, administrativo-organizacional, de 
investigação, de articulação, de formação 
e capacitação profissional. (CFESS, 2001, 
p.38). 
 
Portanto, uma inserção de uma equipe multidisciplinar (Assistente Social, Psicólogos 
e outros) nas instituições escolar é de suma importância no contexto educacional, 
portanto os profissionais especializados têm uma bagagem teórico-metodológica 
capaz de lidar com os problemas relacionados às expressões sociais e culturais 
vivenciadas na vida do aluno; e de seus familiares. 
Schneider G.M; Hernandorena (2012) afirmam que estes profissionais 
especializados ocupam na sociedade uma posição tão dinâmica quanto as relações 
sociais, ou seja, acaba acompanhando as mudanças no contexto social. 
Cavalcante (1998), diz que quando se há uma parceria com a família e a escola, 
provavelmente há uma progressão no processo de educar; essa parceria 
proporciona um resultado positivo no desenvolvimento social do aluno: em seu 
comportamento individual ou coletivo; convivência familiar entre outros fatores que 
ocorre no cotidiano do aluno. 
Portanto, a instituição escolar é responsável pela inserção social, possui um papel 
fundamental no desenvolvimento do ser humano. 
Para Moreira Candau (2003) a contribuição escola não está somente na relação ao 
saber cientifico onde visa à construção e a desconstrução do conhecimento; ela está 
relacionada também com outros meios importantes: com a cultura e a ideologia de 
um país, lugar, grupo ou da sociedade. Dessa forma, a escola prepara o sujeito para 
viver no mundo social adulto. 
Dessa forma é se suma importância que a instituição escolar age de forma concreta 
e analise e observa profundamente as possíveis causas de perturbações no 
processo de ensino-aprendizagem, composto por funções biológicas, cognitivas e 
afetivas. As escolas enfrentam grandes desafios para lidar com as dificuldades de 
34 
 
aprendizagem, é um espaço concebido para realização do processo/aprendizagem 
do conhecimento historicamente construído. Portanto a escola não é um lugar 
perfeito, existem vários problemas que precisam ser analisados e resolvidos por 
gestores, ou seja, no espaço escolar existem demandas sociais que serão 
solucionadas. 
É essencial nas relações entre a produção escolar e as vivencias reais nas 
sociedades das diversas classes sociais. A escola torna-se responsável por grande 
parcela significativa da formação do ser humano, a escola tem o dever de cumprir 
com a importante função de socializar os conhecimentos existentes, promover o 
desenvolvimento cognitivo e a construção de normas e condutas inseridas num 
projeto social. Assim, a escola como mediadora do processo de socialização. 
Charlot (Nova Escola, p.18) afirma “ a escola ideal é aquela que se faz sentido para 
todos, e na qual o saber é fonte de prazer”. Diante dessa afirmação a escola que se 
deseja é a que promova saberes que o aluno entenda. 
 
 
6 A TEORIA DE WALLON E A IMPORTANCIA DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO 
ENSINO - APRENDIZAGEM 
 O objetivo central desse contexto é apresentar umas das principais teorias de 
Walloniana seguindo uma discussão sobre a importância da afetividade no 
processo ensino e aprendizagem, favorecendo a compreensão da relação cognitiva 
e afetividade nas suas implicações educacionais. 
Wallon enfatiza a importância da afetividade em relação com o ensino-
aprendizagem e na construção do sujeito e do objeto. No ponto de vista de Wallon, 
a construção do sujeito e do objeto depende da alternância entre a afetividade, ou 
seja, o sujeito vai se relacionar com o objeto de estudo com o seu cotidiano, 
interagindo ativamente com o professo estabelecendo uma relação intima com o 
professor. E a inteligência caracteriza pelo processo de cognição do aluno. 
(Dantas, 1992). Além disso, Wallon valoriza a escola como elemento fundamental 
na construção social da relação professor-aluno. Dessa forma, a teoria traz 
grandes contribuições da relação professor-aluno, além disso situa a escola a 
35 
 
principal fonte de desenvolvimento social desses sujeitos. [...] “A noção dos 
“domínios funcionais” entre os quais vai se distribuir o estudo das etapas que a 
criança percorre, portanto, os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da 
pessoa” (WALLON, 1995, p.117). 
Portando, de acordo com as contribuições enriquecedoras de Wallon, ele 
enfatiza a importância da afetividade em relação com o ensino e aprendizagem e 
está relacionada a uma teoria psicogenética no processo cognitivo do ser humano. 
Wallon tem uma concepção psicogenética dialética do desenvolvimento, engloba a 
afetividade, a cognição e os níveis biológicos e socioculturais e suas contribuições 
para o processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, 
O desenvolvimento da criança se constitui 
no cotidiano no entrelaçamento de suas 
condições orgânicas e de suas condições 
de existência cotidiana, encravada numa 
dada sociedade, numa dada cultura, 
numa dada época. (MAHONEY, 2004, 
p.14). 
 
Para Wallon, o fator importante do processo de desenvolvimento é a integração de 
dois sentidos: integração organismo-meio e integração cognitiva, afetiva e motora. 
Além disso, ele acreditava que o estudo eficaz era necessário levar em conta os 
vários aspectosfuncionais: afetividade, conhecimento, cognição, inteligência e 
motricidade. E através dessa integração entre aluno-professor que se dá entre 
estímulos- resposta é o resultado da experiência das emoções e sentimentos. Dessa 
forma, a reciprocidade caracteriza vários fatores que estão ligados ao estágio 
impulso-emocional, emoção e a razão são interdependentes e se dá ao 
desenvolvimento da inteligência. 
Portanto, queira ou não, o professor é um modelo na sua forma de expressar: suas 
emoções, seus valores, seus problemas, seus conflitos, além de se relacionar com o 
próprio aluno, vai relacionar com o próprio objeto de estudo no seu cotidiano, 
respeitando as possibilidades orgânicas e neurológicas do momento e das 
condições do aluno dentro do âmbito escolar. 
 Além disso, Wallon valoriza a escola como elemento fundamental na construção 
social da relação professor-aluno. Dessa forma, o teórico enfatiza a questão do meio 
na formação humana, além disso situa a escola a principal fonte de desenvolvimento 
36 
 
social desses sujeitos. [...] “A noção dos “domínios funcionais” entre os quais vai se 
distribuir o estudo das etapas que a criança percorre, portanto, os da afetividade, do 
ato motor, do conhecimento e da pessoa” (WALLON, 1995, p.117). 
São elementos teóricos que ajudam na construção dos processos de 
desenvolvimentos. Nesse sentido, o aluno forma-se um cidadão ajustado 
responsável e comprometido. Sem dúvida, a educação está comprometida aos 
valores, a ética, e moral que ajudam a orientar nos dias de hoje. 
Os profissionais da educação buscam meios para conduzir sua ação e prática 
voltada para as boas relações de ética, moral e valores. A função do professor é 
organizar seus conflitos no espaço escolar, buscando coerência em sua postura e 
atitudes. Desta forma, a relação professor-aluno reflete aluno/aluno. 
Wallon (1968 p.48) o autor estabelece uma distinção entre a afetividade e emoção e 
define como, “ o sistema de atitudes que corresponde cada uma determinada 
espécie de situação, esses estados subjetivos, componentes orgânicos tem a 
origem na função tônica. A timidez, por exemplo: é uma emoção hipotônica, pois 
revela característica de hipotonia no qual relata hesitação na execução dos 
movimentos e na postura adotada. 
Possivelmente os alunos associam as emoções positivas gerando assim uma 
resposta positivas através das motivações. Diante dessa emoção o professor-
orientador usara sua própria capacidade emotiva para captar essa emoção e 
estabelecer uma troca afetiva entre o aluno. As emoções têm um papel 
preponderante no desenvolvimento social da pessoa, por meio dessas emoções se 
manifestam sensações ao universo. 
 Na teoria de WALLON, as emoções são altamente orgânicas, altera os tônus 
musculares tem um papel importante no desenvolvimento da pessoa, por meios dela 
que se exteriorizam desejos, vontades, raiva, alegria, medo, tristezas e os 
sentimentos mais profundos. A emoção e a tonalidade estão interligadas, pois tem 
mesma origem, as mesmas emoções ambas estão vinculadas a função postural ou 
Tônica. Enfim essas manifestações na relação professor-aluno se constituem 
elementos inseparáveis no processo de construção do conhecimento, por isso a 
qualidade da mediação pedagógica deve ser transmitida com muita primazia. 
37 
 
Dessa forma, o professor e aluno estão acuados em espaços que facilitam uma 
movimentação que possa causar atritos entre os dois. Então a emoção está ligada 
ao ser humano no seu ambiente, professor deverá captar essa emoção e 
estabelecer uma troca afetiva possibilitando a capacidade de transmitir seu aspecto 
emocional na aprendizagem. 
Segundo WALLON 1995. Uma relação antagônica entre emoção e atividade 
intelectual entre professor-aluno, diz que quando não satisfeitas às necessidades 
afetivas, tanto do aluno e do professor, o processo de ensino/aprendizagem 
resultam barreiras. Portanto esses conflitos são essenciais ao desenvolvimento da 
personalidade do indivíduo. 
O professor sendo um profissional de educação tem que ter um olhar cuidadoso 
para trabalhar os valores culturais com os alunos, tem que ter cautela para lidar com 
as diversidades e situações difíceis do cotidiano vivido. 
A construção da autoestima e da autoimagem é essencial na construção social do 
aluno. O professor tem o papel importante de mediar seus conhecimentos, organizar 
suas aulas, métodos e técnicas para gerar emoções de bem-estar e criar 
perspectivas, estímulos que provoquem respostas emocionais positivas, ou seja; ele 
é a parte principal no processo de construção do ensino/aprendizagem e da 
construção da autoestima e autoimagem. 
O educador enquanto facilitador tem o objetivo de analisar o vínculo afetivo do 
sujeito, investigando o afeto e autoestima. Devem-se valorizar as potencialidades do 
ser que aprende e do ser que ensina, proporcionando um caminho para a 
autoestima, internalizando a afetividade em busca do aprender e do ensinar 
Diante dos limites da instituição escolar espera-se que os profissionais da educação 
tenham competência e habilidades para buscar coerência em suas práticas e 
atitudes, pois a importância da troca afetiva, da emoção no contexto escolar se faz 
necessário aprender e escudar. 
Relativamente, os valores estão presentes na educação e deparamos com uma 
imensa complexidade e dificuldade diante das ações nas diversas fases de 
desenvolvimento. Então, os professores da educação diante desses valores ajudam 
dar sentidos a vida, a formarem pessoas responsáveis, ajustada comprometida. 
38 
 
 A importância da afetividade na relação aluno-professor enquanto mediador 
potencializa um vínculo afetivo para a construção e contribuição positivas no 
processo ensino-aprendizagem, refletem nas habilidades, desempenhos e 
crescimento do aluno. Portanto, a cognição e a afetividade são elementos 
fundamental na psicogênese da pessoa completa, sendo que seus 
desenvolvimentos constantes estão relacionados às bases biológicas em suas 
constantes interações com o meio. 
Assim, a afetividade e a cognição são elementos principais da psicogênese da 
pessoa completa, seu desenvolvimento se relaciona com as bases biológicas em 
constante interação quando do surgimento da inteligência. E suas constantes 
interações com o meio. Pensar sobre as origens orgânicas da inteligência, Wallon 
(2008, p.117) destaca: [...] O que permite a inteligência esta transferência do plano 
motor para o aluno especulativo não pode evidentemente ser explicado, no 
desenvolvimento do indivíduo, pelo simples fato de suas experiências motoras 
combinarem-se entre si para melhor adaptar-se exigências múltiplas e instáveis do 
real. O que está em jogo é as aptidões da espécie, particularmente as que fazem do 
homem um ser essencialmente social. 
Assim Wallon dentro das suas diversas teorias, potencializa a cognição e a 
afetividade como o fator primordial para o desenvolvimento social, e o fator da 
linguagem como fator primordial da cognição aparece das estranhas orgânicas e 
através da complexidade e da diferenciação na relação dialética com o meio social. 
Esses comparativos de avanços cognitivos presentes em crianças e macacos estão 
presentes nos estudos de Kellog e sua esposa. 
Segundo Wallon, O domínio funcional cognitivo oferece um conjunto de funções que 
permite: “ [...] identificar e definir [...] significações, classificá-las, dissociá-las, reuni-
las, confrontar suas relações lógicas e experimentais, tentar reconstruir por meio 
delas qual pode ser a estrutura das coisas” (WALLON, 2007, p.117). 
Na teoria de Wallon a afetividade, brota das estranhas orgânicas e vai adquirindo 
complexidades peculiares na relação dialéticas com o meio social. Uma das 
contribuições centrais de Wallon está em estabelecer uma conceituação diferencial 
sobre a emoção, sentimentos e paixão, umas dessas manifestações como um 
desdobramento de um domínio funcionalmais abrangente: a afetividade. A 
39 
 
afetividade apresenta várias e diferente manifestação que irão dificultar ao longo do 
desenvolvimento exterioriza-se uma base iminente orgânica até alcançarem 
relações dinâmicas com a cognição. Wallon aponta a base orgânica da afetividade 
como a principal união entre o corpo e o meio-social. 
As sensações agradáveis e desagradáveis no mundo interno e externo referem-se à 
capacidade de afetividade do indivíduo. Ou seja, por sensações que constrói um 
conjunto de manifestações mais amplas que compreende a emoção, o sentimento e 
a paixão. Tassoni (2008) 
Segundo Almeida (2001), refere que a natureza antagônica da relação aluno-
professor oferece riquíssima possibilidade de crescimento e que o conflito faz parte 
da natureza, da vida das espécies, porque somente ele e capaz de romper 
estruturas prefixadas, limites predefinidos e atingir os planos sociais, morais, 
intelectuais e orgânicos. 
Sendo assim, o professor com mediador do processo – ensino-aprendizagem 
precisa desenvolver um trabalho consciente e investigativo para promover a 
aprendizagem de forma favorável para que o aluno possa desenvolver sua prática e 
sentir bem acomodado na escola. 
As teorias relacionadas influenciam nas concepções psicopedagógicas, porem deve 
ser considerado umas das áreas de conhecimento mais responsáveis pela 
composição da pedagogia. 
 No ponto de vista de Wallon, a construção do sujeito e a construção do objeto 
dependem da alternância entre afetividade com o modo do sujeito irá relacionar com 
o objeto de estudo no seu cotidiano, interagindo com o professor, a inteligência 
caracteriza pelo processo de cognição do aluno (Dantas, 1992). 
....Dessa forma, para que aconteça a aprendizagem, é importante estabelecer 
vínculos afetivos que possibilitam o desenvolvimento do sujeito em seu meio social. 
Além disso o professor e um ser em constante modificação tem que estar atento ao 
seu contexto de relação em grupos culturais. Pois, é por meio do processo de ensino 
que aprendizagem O aluno dentro do âmbito escolar necessita de uma estrutura 
emocional controlada para cumprir suas atividades, seus anseios, suas experiências 
e expectativas para construir sua autonomia e respeito para um futuro promissor. 
[...] Sentimentos básicos de alegria e 
tristeza, sucesso e fracasso 
40 
 
experimentados em relação aos objetos e 
situações bem serão experimentados, 
futuramente, em relação às próprias 
pessoas, o que dar origem os sentimentos 
interindividuais. (SISTO 2001, p, 102) 
 
Através de várias dificuldades encontradas em relação ao aluno dentro do âmbito 
escolar, pode se manifestar um baixo desempenho escolar ou várias dificuldades de 
aprendizagem, e diante do insucesso do aluno consequentemente leva ao abandono 
escolar. Nesse caso, os professores devem levar em conta a totalidade de 
frustrações envolvidas; a desarmonia e os problemas afetivo-emocionais, ou seja, 
essa influência positiva e negativa quando não é capaz de superar seus desafios e 
anseios dentro da sala de aula, o aluno poderá ter condutas e posturas de 
personalidades com menor e maior estabilidade. Portanto, é necessário que o 
professor tenha mais cautela ao analisar os erros e acertos e averiguar a estrutura 
curricular que está sendo passada. Para que esses meios necessários promovam 
momentos de reflexão: priorizando o progresso e o sucesso do aluno na construção 
dos seus conhecimentos na sala de aula. 
Por isso, nessa linha de pensamento, o educador (professor) deve esperar que o 
aluno assuma suas ações de pensamento para gerar um conhecimento mais amplo, 
pois a aprendizagem não depende do aluno, depende também da atitude do 
professor e a teoria que será transmitida. (MOREIRA, 2009, p 56). 
Os dados revelam que a aproximação entre o professor e o aluno entre diversas 
integrações afetivas, influenciam sobre a aprendizagem do aluno, ou seja, o 
ambiente de ensinar e aprender devem ser harmoniosas, enriquecidas por práticas 
pedagógicas afetuosas, somente assim é possível atingir o processo de ensino-
aprendizagem mais eficaz. Portanto, é por meio da emoção que o aluno constrói 
seus conhecimentos e atinge suas dependências, suas personalidades, como um 
sujeito ativo. 
 
7 CONCLUSÃO 
O trabalho desenvolvido conduz uma reflexão pertinente na área educacional, 
mostra uma realidade vivida nas instituições escolares. Tendo o objetivo de relatar a 
41 
 
importância da presença de psicopedagogo no âmbito escolar. Busca-se relatar uma 
grande preocupação com a problemática do fracasso escolar, a qualidade 
educacional e o despreparo dos professores atuantes nas escolas. Além disso, o 
desenvolvimento da psicopedagogia no âmbito escolar é se suma importância, 
estimula as relações interpessoais ajudando o aluno a superar os obstáculos dentro 
da escola. 
Historicamente, esse assunto está em decorrente discussão apesar de todos seus 
desafios apresentados, vem conquistado um espaço no cenário educacional. Esse 
trabalho pauta-se a possibilidade de desenvolver as práticas relacionadas capaz de 
torna-se um aluno crítico e consciente ativo no seu próprio processo de 
aprendizagem. 
Portanto, a intenção desse trabalho e valorizar os elementos teóricos que viabilizam 
uma praticam em constante construção e reformulação do conhecimento da 
psicopedagogia institucional. Visando um olhar diferenciado sobre a causa da 
dificuldade encontrada do sujeito, no grupo e em cada contexto, portanto a 
intervenção deve ser consciente e reflexiva, pois as práticas é se suma importância 
em constante transformação no meio do indivíduo. Teoricamente a psicopedagogia 
atua no contexto escolar formatando sobre as diferencias demandas que surgem no 
âmbito escola. E seu trabalho pauta-se na possibilidade de desenvolver meios mais 
conscientes. O trabalho desenvolvido conduz uma reflexão pertinente na área 
educacional, mostra uma realidade vivida nas instituições escolares. Tendo o 
objetivo de relatar a importância da presença de psicopedagogo no âmbito escolar. 
Busca-se relatar uma grande preocupação com a problemática do fracasso escolar, 
a qualidade educacional e o despreparo dos professores atuantes nas escolas. Visa 
uma intervenção consciente e reflexiva das práticas em constante transformação da 
realidade educacional. 
Historicamente, esse assunto está em decorrente discussão apesar de todos seus 
desafios apresentados, vem conquistado um espaço no cenário educacional. 
Portanto, a intenção desse trabalho e valorizar os elementos teóricos que viabilizam 
uma praticam em constante construção e reformulação do conhecimento. 
 Com o estudo bibliográfico e suas teorias levantamos uma gama de conhecimentos 
sobre a história e suas principais influenciam na atuação da área de psicopedagogia 
42 
 
no contexto educacional. Contudo isso é relevante afirmar que não se esgotam aqui 
as possibilidades sobre o assunto citado. Pois a complexidade humana é algo em 
constante mudança e recheada de diversidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 REFERÊNCIAS 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: moderna. 
1989. 
BAPTISTA, Claudio Roberto, BOSA, Cleonice e colaboradores. Autismo e 
Educação: reflexão e proposta de intervenção. SP, Artmed, 2002. 
BARBOSA, Laura Monte Serrat. A psicopedagogia no âmbito da instituição 
escolar. Curitiba Expoente. 2001. 
BOSSA, N. A, A Psicopedagogia no Brasil: contribuição a partir da pratica. 
RS, Artmed, 2007 
BRASIL, Lei nº 9394 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional. 
CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? Campinas: Papiros, 1991. 
CFESS. Subsídios para a atuação de assistentes sociais na política

Continue navegando