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PSICOPEDAGOGIA-E-INCLUSÃO-ESCOLAR

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PSICOPEDAGOGIA E INCLUSÃO ESCOLAR 
 
 
 
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Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
A INCLUSÃO ESCOLAR – Lei Brasileira de Inclusão ............................. 4 
A HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA ..................................................... 6 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ................................................. 13 
ABORDAGENS USADAS PARA APRENDIZAGEM.............................. 18 
APRENDIZAGEM TRANSFORMADORA .............................................. 20 
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA PARA O TRABALHO COM 
ATIVIDADES LÚDICAS.................................................................................... 22 
O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR......... 26 
INCLUSÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ..................... 32 
O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS DE APRENDIZAGEM ........... 35 
CONCLUSÃO ........................................................................................ 40 
REFERENCIA ........................................................................................ 42 
 
 
 
 
 
 
2
 
2 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
 
3 
INTRODUÇÃO 
 
Mesmo com o avanço no atendimento educacional, à alunos com 
dificuldades de aprendizagem, e com a atualização da LDB. Lei de diretrizes e 
bases, nem todas as escolas estão preparadas para o atendimento desses 
alunos, assim como nem todas possuem esse atendimento no âmbito escolar. O 
tema elegido para esse trabalho interessa, porque irá revelar quais as ações e 
intervenções são utilizadas pelo psicopedagogo para promover a inclusão 
escolar de alunos com dificuldades de aprendizagem. 
O Psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer 
a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem 
e tem uma atuação preventiva. Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no 
esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como causa 
apenas deficiências do aluno, mas que são consequências de problemas 
escolares. Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm 
ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e auxilia no 
desenvolvimento de projetos favoráveis às mudanças educacionais, visando 
evitar processos que conduzam às dificuldades da construção do conhecimento. 
Ao desenvolver essa investigação de forma qualitativa, busca-se refletir 
sobre a atuação do psicopedagogo na inclusão de alunos com dificuldades de 
aprendizagem a fim de diagnosticar as principais ações pedagógicas praticadas 
por ele para favorecer a aprendizagem e a inclusão escolar e também apontar 
ações pedagógicas básicas e a vivencia prática do psicopedagogo para 
promover a inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem escolar. 
 
 
 
 
 
 
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A INCLUSÃO ESCOLAR – Lei Brasileira de Inclusão 
 
 
A Lei 13.146 de julho de 2015, chamada de Lei Brasileira de Inclusão, 
consagrou a política de educação inclusiva no Brasil. Isso significa que todas as 
escolas, sejam públicas ou particulares devem cumprir as determinações dessa 
lei no sentido de aprimorar seus sistemas de ensino, visando garantir condições 
de acesso, permanência, participação e aprendizagem a todas as pessoas com 
deficiência. Tudo sem custos extras para a família da pessoa com deficiência, 
uma vez que, as adaptações necessárias para o atendimento educacional 
inclusivo devem ser suportadas por toda a sociedade ai entendendo-se a 
comunidade, a escola e a família. 
Isso inclui a adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas 
de formação de professores e oferta de atendimento educacional especializado. 
 
 
 
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5 
A nova lei também prevê a possibilidade de contratação de profissionais 
específicos em casos de comprovada necessidade, é o caso do profissional de 
apoio escolar. Esse profissional tem a incumbência de auxiliar a pessoa com 
deficiência nas atividades de alimentação, higiene, locomoção e outras que se 
fizerem necessárias dentro da atividade escolar. Mas não se deve confundir esse 
profissional com professor auxiliar. 
Nem na LBI, nem na Lei de proteção aos direitos dos autistas, Lei 
12.764/12, é previsto a obrigatoriedade de a escola disponibilizar um professor 
auxiliar para o aluno. 
 
Não há normas federais ou estaduais que obriguem as escolas a partir do 
ensino fundamental a contratar professor auxiliar de sala de aula, o que a Lei 
12.764/12 prevê é a possibilidade de um acompanhante especializado a pessoa 
com autismo. 
O mais importante de toda a situação do aluno com deficiência na escola 
é que seja elaborado para ele um Plano Pedagógico Individualizado. Esse plano 
deve contemplar todos os objetivos que a escola tem previsto no seu PPP para 
os alunos daquela faixa etária. Além disso o PDI deve abordar as dificuldades e 
 
 
 
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as habilidades desse aluno e a partir disso estabelecer estratégias de ensino e 
avaliação. O PDI deve ser elaborado com a colaboração da família e de 
eventuais profissionais que trabalhem com o aluno. O plano deve ser revisto 
periodicamente a fim de se verificar os objetivos alcançados e/o reestudo de 
métodos para o atingimento destes. 
Por fim, escola não é lugar onde se realizam terapias e sim um local de 
convivência e aprendizado com dignidade e respeito. 
 
A HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA 
 
 
Historicamente, segundo BOSSA (2000) os primórdios da 
Psicopedagogia ocorreram na Europa, ainda no século XIX, evidenciada pela 
preocupação com os problemas de aprendizagem na área médica. Acreditava-
se na época que os comprometimentos na área escolar eram provenientes de 
 
 
 
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7 
causas orgânicas, pois procurava-se identificar no físico as determinantes das 
dificuldades do aprendente. Com isto, constituiu-se um caráter orgânico da 
Psicopedagogia. De acordo com BOSSA (2000), a crença de que os problemas 
de aprendizagem eram causados por fatores orgânicos perdurou por muitos 
anos e determinou a forma do tratamento dada à questão do fracasso escolar 
até bem recentemente. 
Nas décadas de 40 a 60, na França, a ação do pedagogo era vinculada à 
do médico. No ano de 1946, em Paris foi criado o primeiro centro 
psicopedagógico. O trabalho cooperativo entre médico e pedagogo era 
destinado a crianças com problemas escolares, ou de comportamento e eram 
definidas como aquelas que apresentavam doenças crônicas como diabetes, 
tuberculose, cegueira,surdez ou problemas motores. 
A denominação “Psicopedagógico” foi escolhida, em detrimento de 
“Médico Pedagógico”, porque acreditava-se que os pais enviariam seus filhos 
com menor resistência. Em decorrência de novas descobertas científicas e 
movimentos sociais, a Psicopedagogia sofreu muitas influências. Em 1958, no 
Brasil surge o Serviço de Orientação Psicopedagógica da Escola Guatemala, na 
Guanabara (Escola Experimental do INEP - Instituto de Estudos e Pesquisas 
Educacionais do MEC). O objetivo era melhorar a relação professor-aluno. Já 
Jorge Visca relata: 
 
 
 
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8 
 
“A psicopedagogia foi uma ação subsidiária da medicina e da psicologia, 
perfilou-se como um conhecimento independente e complementar, possuidora 
de um objeto de estudo o processo de aprendizagem e de recursos diagnósticos, 
corretores e preventivos próprios” (Visca, 2007, p.23). 
Nas décadas de 50 e 60 a categoria profissional dos psicopedagogos 
organizou-se no país, com a divulgação da abordagem psico-neurológica do 
desenvolvimento humano. Atualmente novas abordagens teóricas sobre o 
desenvolvimento e a aprendizagem, bem como inúmeras pesquisas sobre os 
fatores intraescolares e extraescolares na determinação do fracasso escolar, 
contribuíram para uma nova visão mais crítica e abrangente. 
Entre diversos conceitos de psicopedagogia, BOSSA (2007), identifica-se 
com seguinte escrita de Golbert: “não devemos nos limitar a uma escola” (p.22), 
ou seja, devemos ampliar nosso campo de visão, não devemos nos focar a um 
único diagnóstico e sim há vários até chegarmos a uma solução do caso em 
 
 
 
9
 
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questão e não podemos deixar de participar a família para que o apoio da mesma 
ajude num melhor tratamento. Já Jorge Visca relata: 
“A psicopedagogia foi uma ação subsidiária da medicina e da psicologia, 
perfilou-se como um conhecimento independente e complementar, possuidora 
de um objeto de estudo o processo de aprendizagem e de recursos diagnósticos, 
corretores e preventivos próprios” (Visca, 2007, p.23). 
A autora também nos trás alguns questionamentos, tais como: Quais as 
problemáticas estruturais que intervém no surgimento do transtorno da 
aprendizagem? E sua resposta é: “temos em mente que é o sujeito que aprende, 
por isso é motivo de pergunta para os psicopedagogos” (Id, p.23). A 
psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, de uma demanda o 
problema de aprendizagem que é pouco explorado e evoluiu devido a alguns 
recursos raros, mas que atendiam a essa demanda, constituindo assim a prática. 
Portanto, a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem 
humana: como se aprende, como essa aprendizagem varia gradativamente e 
está condicionada por vários fatores. Esse objeto, que é um sujeito a ser 
estudado por outro sujeito, adquire características específicas a depender do 
trabalho clínico ou preventivo, como diz GOLBERT (2007), “a definição do objeto 
de estudo de psicopedagogia passou por fases distintas em diferentes 
momentos históricos que repercutiam nas produções científicas, pois ele era 
entendido de várias maneiras”. Segundo, Silva (2012, p.9), primeiramente, o 
trabalho psicopedagógico priorizava a reeducação, o processo de aprendizagem 
era avaliado em função dos seus déficits e o trabalho era para vencer esses 
déficits. O objeto em questão era o sujeito que não aprendia, concebendo-o a 
“não-aprendizagem”. Com isso, buscava estabelecer as semelhanças entre 
grandes grupos de sujeito, ou seja, o esperado para determinada idade. 
Mais tarde, a psicopedagogia passou a se chamar o “não-aprendizagem” 
de o “não-aprender”. Essa fase era fundamentada na psicanálise e na psicologia 
genética, porque essa nova concepção levava em conta a singularidade do 
sujeito no grupo, buscando o sentido particular de suas características de acordo 
com sua própria história e seu mundo sociocultural. Alicia Fernandez apud Bossa 
 
 
 
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(2007), refere que o processo evolutivo pelo qual essa nova área de estudo se 
estruturou, entende-se que o objeto de estudo é sempre o sujeito “aprendendo”. 
E essa concepção mudou conforme a visão do homem em cada momento 
histórico, relacionando à concepção de aprendizagem. 
Hoje, a psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem 
com um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que 
interferem na forma de relação do sujeito com o meio, sendo que essas 
disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do 
sujeito e do seu meio. 
Sua origem deu-se na Europa no séc. XX onde foram verificados os 
problemas de aprendizagem. Neste século tínhamos o avanço do capitalismo 
industrial e com ele os ideais burgueses de igualdade e fraternidade, o que ficava 
mais distante a possibilidade de uma sociedade fraterna e igual para todos. 
Surge também a necessidade de justificar as desigualdades das sociedades de 
classes. 
Um dos principais objetivos do surgimento da Psicopedagogia foi 
investigar as questões da aprendizagem ou do não - aprender em algumas 
crianças. Por um longo período atribuía-se exclusivamente à criança a patologia 
do não - aprender Foi na Europa, no século XIX, que médicos, pedagogos e 
psiquiatras levantaram questões sobre o não - aprender, entre eles: Maria 
Montessori, Decroly e Janine.(GASPARIAN,1997,p.15). 
Ao longo do séc. XIX surgem teorias relacionadas à ciência e a teoria 
evolucionista de Charles Darwin que enquadra o homem dentro do esquema da 
evolução biológica, abolindo as linhas divisórias das ciências naturais, humanas 
e sociais (Bossa, 2007). Independente, surge a psicologia neste período, como 
ciência que exemplifica algumas áreas do conhecimento, utilizando os princípios 
da biologia na construção do seu corpo, o corpo humano, objeto de estudo da 
psicologia. 
 
 
 
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A partir dessa ideia começaram a serem desenvolvidos nas escolas testes 
que procuravam explicar as diferenças de rendimentos dos alunos e o acesso 
diferenciado a diversos graus de escolarização. E assim, esse conhecimento 
científico foi à base do pensamento dos psicólogos e educadores daquela época. 
Aos poucos, o conceito de anormalidade ia sendo deslocado das psiquiatrias 
para as escolas. A criança que não conseguia aprender era chamada de 
“anormal”, sua causa era atribuída a anomalia anatomofisiológica. Na França 
surgiu Janine Mery, psicopedagoga que apresentou em seus trabalhos algumas 
considerações e ideias sobre o termo psicopedagogia e adotou este termo para 
caracterizar uma ação terapêutica, onde apresentavam dificuldades de 
aprendizagem. 
O objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento do 
sintoma e a possibilidade do sujeito aprender normalmente em condições 
melhores enfatizando a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, 
que o sujeito seja o agente da sua própria aprendizagem e que se aproprie do 
conhecimento. ( Bossa, 2007, p.21). 
É também o francês George Mauco, que foi o fundador do primeiro centro 
médico-psicopedagógico na França e que percebeu as primeiras tentativas de 
articulação entre medicina, psicologia, psicanálise e pedagogia para a solução 
dos problemas de comportamento e de aprendizagem (Bossa, 2007). Meados 
 
 
 
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do séc. XIX Janine começou a apontar diferentes sensoriais, debilidade mental 
e outros problemas associados com a aprendizagem a partir dela surgiram 
educadores como Pestalozzi, Pereire, Itard e Seguin que começaram a se 
dedicar às crianças que apresentavam problemas de aprendizado. 
Jean Itard realizou estudos sobre percepção e retardo mental. Pestalozzi 
inspirado por Rousseau fundou na Suíça um Centro de educação onde abrigava 
crianças pobres. Seu método era intuitivo e natural, estimulava a percepção.Pereire se preocupou com a educação dos sentidos, em especial a visão e o 
tato. Seguin fundou na França a primeira escola de reeducação, denominou o 
método fisiológico de educação em 1837, fundou uma escola para crianças com 
deficiência mental. Suas técnicas de treinamento dos sentidos e dos músculos 
são usadas até hoje. Esses educadores foram os pioneiros no tratamento dos 
problemas de aprendizagem, porém eles se preocupavam mais com as 
deficiências sensoriais e com a debilidade mental do que com a desadaptação 
infantil. Finalmente no ano de 1948, o termo psicopedagogia passa a ser definido 
com o objetivo de atender crianças e adolescentes desadaptados, embora 
inteligentes, tinham dificuldades. Vejamos qual é a definição do objeto de estudo 
da psicopedagogia segundo alguns teóricos: 
O objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento do 
sintoma e a possibilidade do sujeito aprender normalmente em condições 
melhores enfatizando a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, 
que o sujeito seja o agente da sua própria aprendizagem e que se aproprie do 
conhecimento ( Bossa, 2007, p.21). 
 
 
 
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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
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Entende-se por dificuldades de aprendizagem a incapacidade 
apresentada por alguns indivíduos diante de situações novas, desencadeadas 
por diversos fatores. As dificuldades de aprendizagem não são uma exceção no 
sistema educacional. O insucesso da criança, muitas vezes rotulado de dislexia, 
é também o resultado de outros insucessos sociais, políticos, culturais, 
educacionais pedagógicos, dentre outros. Considerar esses transtornos de 
aquisição um problema estritamente da criança é ignorar os reflexos das 
dificuldades de ensino. O estudioso Kirk (1962, p.263), define de aprendizagem: 
Uma dificuldade de aprendizagem refere-se a um retardamento, 
transtorno, ou desenvolvimento lento em um ou mais processos da fala, 
linguagem, leitura, escrita ou outras áreas cognitivas, resultantes de uma 
deficiência causada por uma possível disfunção cerebral ou alteração emocional 
ou condutas. Não é o resultado de retardamento mental, deprivação sensorial ou 
fatores culturais e instrucionais. 
Conforme Assunção (2011) “as dificuldades podem advir de fatores 
orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de 
auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão 
associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre 
 
 
 
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outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado. A 
dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade 
é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: 
disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH” (Transtorno de Déficit de 
Atenção e Hiperatividade). 
Dislexia é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser 
fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura 
lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa 
vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina. 
 
Disgrafia normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz 
trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. 
Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito 
próximas e desorganização ao produzir um texto. 
 
 
 
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Discalculia é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral 
os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-
los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou 
fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos 
mais sérios, porém ainda pouco conhecido. Dislalia é a dificuldade na emissão 
da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas 
e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com 
problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino. 
 
 
 
 
 
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Os problemas de aprendizagem podem ser classificados em sintoma, 
inibição cognitiva e reativa. Nos dois primeiros casos, as origens e causas 
encontram-se ligadas à estrutura individual e familiar do indivíduo que “fracassa” 
em aprender. No último, relacionam-se ao contexto socioeducativo. Ou seja, a 
questões didáticas, metodológicas, avaliativas, relacionais. É importante 
salientar que nos problemas de aprendizagem reativos o fracasso escolar pode 
demandar redimensionamento que englobe desde órgãos superiores 
responsáveis pela educação no país até as salas de aula. (Nunes, 1997, p.21). 
disortográfia é a dificuldade na linguagem escrita e também pode 
aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: 
troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação 
indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de 
pontuação e acentuação. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é 
um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de 
inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é 
muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA 
 
 
 
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(Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, 
nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. 
 
 
 
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação 
e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para 
fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e 
psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e 
auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e 
dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir 
suas potencialidades. É importante que esse diagnóstico seja feito por um 
médico e outros profissionais capacitados. 
 
 
ABORDAGENS USADAS PARA APRENDIZAGEM 
 
 
 
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O Conhecimento humano, dependendo dos diferentes referencias, é 
explicado diversamente em sua gênese e desenvolvimento, o que condiciona 
conceitos diversos de homem, mundo, cultura, sociedade, educação, etc. Dentro 
de um mesmo referencial, é possível haver abordagens diversas, tendo em 
comum apenas os diferentes primados: ora do objeto, ora do sujeito, ora da 
interação de ambos. 
De acordo com Mizukami (1986), a partir de análises feitas sobre as 
diferentes abordagens do processo ensino-aprendizagem pôde-se constatar que 
certas linhas teóricas são mais explicativas de alguns aspectos do que de outros, 
percebendo-se assim a possibilidade de articulação das diversas propostas de 
explicação do fenômeno educacional. Ela procura fazer uma sistematização 
válida de conceitos do fenômeno estudado. Mizukami ainda critica a formação 
de professores colocando que o aprendido pelos professores nada tinha a ver 
com a prática pedagógica e seu posicionamento frente ao fenômeno 
educacional. A experiência pessoal refletiria um comportamento coerente por 
parte do educador, pondo fim assim ao permanente processo de discussão entre 
teoria e prática. 
Uma possível solução seria repensar os cursos de formação de 
professores, voltando às atenções principalmente para as disciplinas 
pedagógicas que analisam as abordagens do processo ensino-aprendizagem, 
 
 
 
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procurando articulá-los à prática pedagógica. Aproximando cada vez mais as 
opções teóricas existentes como o analisar, discutir, da vivência na prática e a 
partir da mesma, discutir e criticaras opções teóricas confrontando com a 
mesma prática. É tentar criar teorias através da prática, analisando o cotidiano e 
questionando evitando-se assim a utilização de Receituários pedagógicos, que 
é o que a autora chama de seguir cegamente a teoria ignorando a prática. 
Um curso de professores deveria possibilitar confronto entre abordagens, 
quaisquer que fossem elas, entre seus pressupostos e implicações, limites, 
pontos de contraste e convergência. Ao mesmo tempo, deveria possibilitar ao 
futuro professor a análise do próprio fazer pedagógico, de suas implicações, 
pressupostos e determinantes, no sentido de que ele se conscientizasse de sua 
ação, para que pudesse, além de interpretá-la e contextualizá-la, superá-la 
constantemente. (MIZUKAMI, 1986, p. 109). 
 
 
APRENDIZAGEM TRANSFORMADORA 
 
 
 
 
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A teoria da aprendizagem transformadora está voltada para a educação e 
envolve a aprendizagem em contextos formais e informais. Ela dirige-se à 
interseção entre o individual e o social, dimensões coexistentes e igualmente 
importantes, já que os indivíduos são constituídos em sociedade (Cranton, 
2006). Mezirow (1981) é reconhecido como o formulador inicial dessa teoria de 
aprendizagem, cujos fundamentos epistemológicos encontram-se no 
construtivismo. 
Ele sofreu influências das obras de autores críticos como Paulo Freire e 
Jurgen Habermas. Freire (1970), um dos pioneiros, no Brasil, a trabalhar com a 
noção da aprendizagem de adultos, propõe uma prática de ensino que valorize 
a cultura dos alunos e que desenvolva sua criticidade e inquietude, indicando a 
necessidade de buscar a verdadeira causalidade dos fenômenos sociais por 
meio da interpretação profunda dos problemas vividos, assimilando criticamente 
a realidade. 
 
 
 
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A aprendizagem emancipatória pode ocorrer em ambientes educacionais 
formais ou informais, tais como grupos de desenvolvimento comunitário, 
programas de desenvolvimento profissional, movimentos políticos e ambientais. 
A aprendizagem transformadora pode, portanto, se efetivar em qualquer 
ambiente onde ocorra aprendizagem. Ao adquirir conhecimento técnico, por 
exemplo, uma pessoa pode aumentar sua autoconfiança e mudar a percepção 
sobre seu lugar no mundo, obtendo assim uma aprendizagem emancipatória. 
Em algumas ocasiões, as pessoas adquirem uma série de conhecimentos 
instrumentais e comunicativos até que esses conhecimentos se integrem. Em 
outros casos, a aprendizagem emancipatória não ocorre porque, nesse 
processo, há apenas a aquisição de novos conhecimentos ou a elaboração de 
conhecimentos anteriores, processos de aprendizagem que não abarcam 
questionamento de crenças ou pressupostos preexistentes (Cranton, 2006). 
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA PARA O 
TRABALHO COM ATIVIDADES LÚDICAS 
 
 
 
 
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23 
 
A vida, os acontecimentos, a evolução dão conta da importância de 
trabalhar cada vez mais com o lúdico, com as crianças, seja qual for sua faixa 
etária. Inseridos em atividades lúdicas, os alunos conseguem assimilar melhor 
os conteúdos trabalhados e sem dúvidas viajar através da imaginação. As 
manifestações lúdicas desenvolvem funções importantes no desenvolvimento da 
criança e se constituem um instrumento didático importante para o professor. A 
brincadeira é de extrema importância para o desenvolvimento psicológico, social 
e cognitivo da criança, pois é através dela que a criança expressa seus 
sentimentos em relação ao mundo em que vive. É também através das 
atividades lúdicas que as crianças reconhecem sua realidade e compreende o 
funcionamento do mundo e suas emoções, também desenvolve-se como 
indivíduo e aprende a superar suas limitações, brincando e reproduzindo. 
É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para que 
o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base 
sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobretudo para o exercício 
do prazer de viver, e viver, como diz a canção... como se fora brincadeira de 
roda... (MARCELINO, 1996, p.38). 
 
 
 
 
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O lúdico é uma necessidade do ser humano indiferente de sua idade e 
não deve ser visto meramente como diversão. O brincar é a essência da infância, 
ele permite a produção de conhecimentos, estimula a afetividade, assim, 
estabelece-se com o brincar uma relação natural extravagando as angústias e 
paixões, alegrias, tristezas, agressividades. Em todas as épocas o lúdico, o 
brincar faz parte da vida da criança, viver no mundo da fantasia, do 
encantamento, da alegria, dos sonhos. Parte da descoberta de si mesmo, do 
experimentar, do criar e recriar oportunizando ao indivíduo, seu saber, sua 
compreensão do mundo, seu conhecimento, facilitando a aprendizagem, o 
desenvolvimento pessoal e coletivo, trazendo benefícios para a saúde mental, 
para a socialização, comunicação, expressão e valorizando sempre a 
criatividade que está inata nesta atividade. 
Nessa perspectiva, a brincadeira é a principal ação que manifesta a 
essência da aprendizagem significativa na vivência do aprendiz. Por meio da 
ação do brincar, a criança, que naturalmente possui a característica da 
curiosidade, é inserida em um mundo de fantasia proporcionado por elas e pelo 
 
 
 
2
5 
25 
próprio contexto; a formação do saber aprimora-se através dessa prática 
importante. Essa junção entre a formação da aprendizagem e a prática do brincar 
é pertinente para o fornecimento de informações específicas, que têm como 
meta explorar conteúdos que retratam a evolução da criança nesse contexto 
lúdico. 
 
Por meio das brincadeiras que a criança cria oportunidade de interação 
com todos ao seu redor, contribuindo para o desenvolvimento das habilidades 
psicomotoras, cognitivas e também da relação de afetividade entre os 
educandos, que estabelecem laços de amizade entre si e adquirem 
conhecimentos. A educação lúdica contribui para a formação do infante, 
possibilitando um enriquecimento pedagógico e de valores culturais, ensinando 
a respeitar as opiniões dos outros e ampliando o conhecimento. 
A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança 
e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento 
permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática 
enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. Sua prática exige a 
participação franca,criativa,livre,crítica,promovendo a interação social e tendo 
 
 
 
2
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26 
em vista o forte compromisso de transformação e modificação do 
meio.(ALMEIDA,2003:57) 
Diante de todos estes aspectos importantes a ludicidade propicia também 
o desenvolvimento de outros aspectos importantes como o desenvolvimento do 
raciocínio da criança, na brincadeira, a criança vai interpretar de uma forma mais 
positiva o conteúdo, ou aquilo que a professora quis passar para o aluno, irá 
sentir-se mais satisfeito e envolvido, parte do processo de aprendizagem. E, 
além disso, foi passado de forma indireta, ou seja, não foi imposto pelo professor 
diretamente. Fugiu do obrigatório. E sem dúvida foi significativo porque a 
brincadeira irá marcar para o aluno por que foi interessante e desperto a sua 
curiosidade. 
 
 
 
 
O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO 
ESCOLAR 
 
 
Considerando a escola responsável por grande parte da formação do ser 
humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem um caráter 
 
 
 
2
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27 
preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução 
dos problemas. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de 
crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobama família e a escola, a intervenção psicopedagógica ganha, atualmente, espaço 
nas instituições de ensino. 
O papel do psicopedagogo escolar é muito importante e pode e deve ser 
pensado a partir da instituição, a qual cumpre uma importante função social que 
é socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento 
cognitivo, ou seja, através da aprendizagem, o sujeito é inserido, de forma mais 
organizada no mundo cultural e simbólico que incorpora a sociedade. Para tanto, 
prioridades devem ser estabelecidas, dentre elas: diagnóstico e busca da 
identidade da escola, definições de papéis na dinâmica relacional em busca de 
funções e identidades, diante do aprender, análise do conteúdo e reconstrução 
conceitual, além do papel da escola no diálogo com a família. 
Na abordagem preventiva, o psicopedagogo pesquisa as condições para 
que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os 
obstáculos e os elementos facilitadores, sendo isso uma atitude de investigação 
e intervenção. 
 
Trabalhando de forma preventiva, o psicopedagogo preocupa-se 
especialmente com a escola, que é pouco explorada e há muito que fazer, pois 
grande parte da aprendizagem ocorre dentro da instituição, na relação com o 
professor, com o conteúdo e com o grupo social escolar como um todo. 
 
 
 
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28 
Na visão de Fagali (FAGALI, 2002, p. 10) “... trabalhar as questões 
pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos 
pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos 
conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento”. 
O trabalho psicopedagógico terá como objetivo principal trabalhar os 
elementos que envolvem a aprendizagem de maneira que os vínculos 
estabelecidos sejam sempre bons. A relação dialética entre sujeito e objeto 
deverá ser construída positivamente para que o processo ensino-aprendizagem 
seja de maneira saudável e prazerosa. O desenvolvimento de atividades que 
ampliem a aprendizagem faz-se importante, através dos jogos e da tecnologia 
que está ao alcance de todos. Com isso, há a busca da integração dos 
interesses, raciocínio e informações que fazem com que o aluno atue 
operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Por isso, a educação deve 
ser encarada como um processo de construção do conhecimento que ocorre 
como uma complementação, cujos lados constituem de professor e aluno e o 
conhecimento construído previamente. 
 
O psicopedagogo pode atuar em diversas áreas, de forma preventiva e 
terapêutica, para compreender os processos de desenvolvimento e das 
 
 
 
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29 
aprendizagens humanas, recorrendo a várias estratégias objetivando se ocupar 
dos problemas que podem surgir. 
Numa linha preventiva, o psicopedagogo pode desempenhar uma prática 
docente, envolvendo a preparação de profissionais da educação, ou atuar dentro 
da própria escola. Na sua função preventiva, cabe ao psicopedagogo detectar 
possíveis perturbações no processo de aprendizagem; participar da dinâmica 
das relações da comunidade educativa a fim de favorecer o processo de 
integração e troca; promover orientações metodológicas de acordo com as 
características dos indivíduos e grupos; realizar processo de orientação 
educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em 
grupo. 
Numa linha terapêutica, o psicopedagogo trata das dificuldades de 
aprendizagem, diagnosticando, desenvolvendo técnicas remediativas, 
orientando pais e professores, estabelecendo contato com outros profissionais 
das áreas psicológicas, psicomotora. Fonoaudiológica e educacional, pois tais 
dificuldades são multifatoriais em sua origem e, muitas vezes, no seu tratamento. 
Esse profissional deve ser um mediador em todo esse processo, indo além da 
simples junção dos conhecimentos da psicologia e da pedagogia. 
 
 
 
 
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30 
Neste contexto, o psicopedagogo institucional, como um profissional 
qualificado, está apto a trabalhar na área da educação, dando assistência aos 
professores e a outros profissionais da instituição escolar para melhoria das 
condições do processo ensino-aprendizagem, bem como para prevenção dos 
problemas de aprendizagem. 
Por meio de técnicas e métodos próprios, o psicopedagogo possibilita 
uma intervenção psicopedagógica visando à solução de problemas de 
aprendizagem em espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe 
escolar, está mobilizado na construção de um espaço adequado às condições 
de aprendizagem de forma a evitar comprometimentos. Elege a metodologia 
e/ou a forma de intervenção com o objetivo de facilitar e/ou desobstruir tal 
processo. 
Os desafios que surgem para o psicopedagogo dentro da instituição 
escolar relacionam-se de modo significativo. A sua formação pessoal e 
profissional implicam a configuração de uma identidade própria e singular que 
seja capaz de reunir qualidades, habilidades e competências de atuação na 
instituição escolar. 
A Psicopedagogia é uma área que estuda e lida com o processo de 
aprendizagem e com os problemas dele decorrentes. Acreditamos que, se 
existissem nas escolas psicopedagogos trabalhando com essas dificuldades, o 
número de crianças com problemas seria bem menor. 
Ao psicopedagogo cabe avaliar o aluno e identificar os problemas de 
aprendizagem, buscando conhecê-lo em seus potenciais construtivos e em suas 
dificuldades, encaminhando-o, por meio de um relatório, quando necessário, 
para outros profissionais - psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc. que 
realizam diagnóstico especializado e exames complementares com o intuito de 
favorecer o desenvolvimento da potencialização humana no processo de 
aquisição do saber. 
Além do já mencionado, o psicopedagogo está preparado para auxiliar os 
educadores realizando atendimentos pedagógicos individualizados, contribuindo 
para a compreensão de problemas na sala de aula, permitindo ao professor ver 
 
 
 
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31 
alternativas de ação e ver como as demais técnicas podem intervir, bem como 
participando do diagnóstico dos distúrbios de aprendizagem e do atendimento a 
um pequeno grupo de alunos. 
O conhecimento e o aprendizado não são adquiridos somente na escola, 
mas também são construídos pela criança em contato com o social, dentro da 
família e no mundo que a cerca. A família é o primeiro vínculo da criança e é 
responsável por grande parte da sua educação e da sua aprendizagem. O que 
a família pensa, seus anseios, seus objetivos e expectativas com relação ao 
desenvolvimento de seu filho também são de grande importância para o 
psicopedagogo chegar a um diagnóstico. 
Considerando o exposto, cabe ao psicopedagogo intervir junto à família 
das crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem, por meio, por 
exemplo, de uma entrevista e de uma anaminese com essa família para tomar 
conhecimento de informações sobre a sua vida orgânica, cognitiva, emocional e 
social. 
 
 
 
 
 
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Solé (SOLÉ, 2000, p. 29) afirma que essa intervenção tem um maior 
alcance quando realizada no ambiente em que o aluno desenvolve suas 
atividades e por meio das pessoas que, cotidianamente, se relacionam com ele, 
uma vez que os processos de aprendizagem se relacionam diretamente com a 
socialização e integração dos alunos no contexto sócio - educacional em que 
estes estão inseridos. 
O psicopedagogo tende a prevenir os problemas de aprendizagem, ao 
invés de remediá-los por meio da busca de diversos serviços escolares dos quais 
os alunos participam e na medida do possível, do ambiente familiar e social em 
que eles vivem, auxiliando o aluno a desenvolver o máximo de suas 
potencialidades. 
Nessa perspectiva, “o psicopedagogo não é um mero “resolvedor” de 
problemas, mas um profissional que dentro de seuslimites e de sua 
especificidade, pode ajudar a escola a remover obstáculos que se interpõem 
entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos por meio da construção 
de práticas educativas que favoreçam processos de humanização e 
reapropriação da capacidade de pensamento crítico” (TANAMACHI, 2003, p. 
43). 
Dessa forma, acredita-se que o trabalho da Psicopedagogia quando 
encontra consonância e parcerias na escola, pode promover efeitos muito 
positivos para a minimização das dificuldades que emergem no contexto escolar, 
apesar de representar um constante desafio, pois requer o envolvimento de toda 
a equipe, e um desejo permanente de mudanças, para que as transformações, 
de fato, ocorram. 
 
 
 
INCLUSÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
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33 
 
A inclusão é definida por um sistema educacional modificado, organizado 
e estruturado para atender as necessidades específicas, interesses e 
habilidades de cada aluno. Essa abordagem requer uma pratica pedagógica 
dinâmica, com currículo que contemple a criança em desenvolvimento, os 
aspectos de ação medidora nas inter-relações entre a criança, professores e 
seus familiares, atendendo às suas especificidades no contexto de convivência. 
A educação inclusiva é uma pratica inovadora que esta enfatizando a 
qualidade de ensino para todos os alunos, exigindo que as escolas se 
modernizem e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. É um 
novo paradigma que está desafiando o cotidiano escolar brasileiro. E que estas 
barreiras vêm a ser superadas por todos profissionais da educação, 
comunidade, pais e alunos. Precisamos buscar cada vez mais a aprender mais 
sobre a diversidade humana, a fim de compreender os modos diferenciados de 
cada ser humano se sentir, agir e pensar. 
A importância da inclusão educacional em contribuir para a socialização 
de alunos portadores de necessidade educacionais especiais, a educação 
Inclusiva favorece a um melhor desenvolvimento físico e psíquico dos mesmos, 
beneficiando também os demais alunos que aprendem a adquirir atitudes de 
 
 
 
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34 
respeito e compreensão pelas diferenças. Todos os alunos saem ganhando ao 
receber uma metodologia de ensino individualizado e ao depor de mais recursos 
na educação inclusiva serão também obedecidos os princípios de igualdade de 
viver socialmente com direitos privilegiados e deveres iguais; participação ativa 
na interação social e observância de direitos e deveres instituídos pela 
sociedade. É exigida uma maior competência profissional, projetos educacionais 
mais bem elaborados, currículos adaptados às necessidades dos alunos, 
surgindo, consequentemente, uma gama maior de possibilidade de recurso 
educacionais. Isto significa que há necessidade dos governos manterem seus 
profissionais atualizados, para que se tornem capazes de desempenhar um 
papel fundamental na aprendizagem de seus alunos. 
Apesar de garantir na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 
1996, a filosofia da inclusão não se consolidou na forma desejada. É preciso, 
antes de qualquer ponto, que os professores se adaptem a este novo processo, 
entendendo que há necessidade de um novo olhar para os portadores de 
necessidades educacionais especiais. É importante que sejam revistos os 
conceitos e preconceitos existentes para que seja possível a elaboração de um 
trabalho educativo de qualidade. Desta forma nós podemos observa que a lei 
que ampara o aluno com necessidades especiais tem causado várias discussões 
sobre o assunto entre os educadores. Se nós queremos realmente uma 
sociedade justa e igualitária em que todas as pessoas tenham valores iguais e 
direitos iguais, precisamos reavaliar a maneira como operamos em nossas 
escolas, para posicionar aos alunos com deficiências as oportunidades e as 
habilidades para participar da nova sociedade que está sugerindo. 
Hoje na escola cada indivíduo apresenta a sua bagagem, uns diferem dos 
outros, quer seja pela genética, pelo meio em que vive, pelos seus anseios e 
desejos. Assim como as dificuldades na escola podem acontecer por vários 
fatores, tais como: a escola propriamente dita, sua cultura, sua política, seus 
professores, a relação do corpo docente e discente e a metodologia aplicada. 
 
 
 
3
5 
35 
 
O PSICOPEDAGOGO E OS DESAFIOS DE APRENDIZAGEM 
 
 
As dificuldades de aprendizagem passaram a ser compreendidas de 
acordo com a interação de diversos fatores escolares e familiares. Nesse 
sentido, a Psicopedagogia colabora com a escola, haja vista que é no âmbito 
desta instituição que a aprendizagem socialmente reconhecida acontece. O 
psicopedagogo atua no cotidiano pedagógico, mas, agora, já não procura por 
causas e soluções em si mesma. 
Outros fatores, que estão fora do ambiente escolar, também contribuem 
com as dificuldades de aprendizagem e podem ser: orgânicos, emocionais, 
culturais, intelectuais, familiares e outros fatores mais específicos, como por 
exemplo, dislexia, disgrafia, discalculia; estes considerados transtornos ou 
distúrbios, que devem ser devidamente diagnosticados quando percebidos. 
Segundo Fonseca (1995), muitas das aprendizagens se adquire por 
imitação e por simples interação social, outras, porém, só se adquirem em 
 
 
 
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36 
situações estruturadas, que exigem a participação e mediatizarão de um adulto 
científica e culturalmente preparado. 
No processo educacional o papel de quem ensina e de como aprende é 
fator importantíssimo para que professores e alunos criem vínculos 
indispensáveis para a aprendizagem. Este processo precisa ser construído de 
maneira sócio interacionista, pois ensinar e aprender envolve o professor, o 
aluno e o meio onde se dá a aprendizagem. 
 
Nos encontros pedagógicos das escolas em geral ouvem- se queixas de 
professores, como forma de desabafo e também para tirar de suas costas, a 
responsabilidade da não aprendizagem, de grande parte de seus alunos. 
Expressões como: o aluno é preguiçoso e desatento; lento para copiar, escrever 
e resolver as atividades faz parte do cotidiano, da maioria das escolas e a 
interação professor/aluno pouco tem contribuído como fator facilitador de 
aprendizagens. Na maioria das vezes a discussão é gerada apenas em torno do 
foco “alunos que não querem aprender” e “pais que não interessam pelos seus 
filhos e que não comparecem à escola”. Usam como estratégia de 
responsabilidade, o aluno, pelo seu próprio fracasso escolar. 
Bossa (2000) também faz menção que as dificuldades de aprendizagem 
estão relacionadas a diversos fatores. “Sabemos que o sentido das 
aprendizagens é o único e particular na vida de cada um, e que inúmeros são os 
 
 
 
3
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37 
fatores afetivo-emocionais que podem impedir o investimento energético 
necessário ás aquisições escolares” (BOSSA, 2000, p.18). 
O problema de aprendizagem não tem origem apenas cognitiva e atribuir 
ao próprio aluno o seu fracasso, sem considerar as condições de aprendizagem, 
que a escola oferece para o aluno e outros fatores extras- escolares, é reforçar 
fracasso tanto do aluno como da escola. As dificuldades de aprendizagem 
interferem consideravelmente na vida do cidadão e quanto mais precocemente 
forem observadas tanto melhor será o seu diagnóstico e o seu tratamento. É 
importante que o trabalho psicopedagógico seja realizado em todos os 
momentos da vida escolar e com todos os alunos. 
No entanto, independente do fator que influencia negativamente a 
aprendizagem, é preciso o quanto antes identificar e tratar essas dificuldades. 
De acordo com Smith e Strick (2001) o fracasso escolar pode desencadear 
comportamentos e problemas que prejudicam ainda mais a criança. “Muitos se 
sentem furiosos e põem para fora, fisicamente, tal sensação; outrosse tornam 
ansiosos e deprimidos. De qualquer modo, essas crianças tendem a isolar-se e, 
com frequência sofrem de solidão, bem como de baixa autoestima”. (SMITH e 
STRICK, 2001, p. 16). 
Por isso, não apenas os pais, mas o professor e todos os envolvidos no 
processo de ensino e aprendizagem da criança precisam apresentar um olhar 
atento a esses sintomas para identificar as causas e intervir o quanto antes. 
Sabemos que por outro lado a escola e família compartilhando o interesse 
em comum de fazer sempre o bem e de ajudar a criança o máximo possível 
tentam educa-lo, embora para alguns trata-se apenas de um filho e para o 
professor apenas de um aluno, destes casos uma boa e verdadeira colaboração 
em nível de igualdade passando por um respeito mútuo, requer um nível de 
confiança. No entanto os pais devem confiar no profissionalismo dos 
professores, não de forma cega, mas mediante a informação, a comparação de 
pontos de vista e o diálogo em torno de temas de seus interesses. 
 
 
 
3
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38 
 
A orientação do Psicopedagogo Institucional junto ao professor deve ser 
constante, discutindo não apenas a relação professor e aluno, mas também as 
que dizem respeito ao conteúdo, atuação do aluno, formas de avaliação e até 
mesmo a relação e receptividade com os pais. Desta forma o professor poderá 
rever constantemente na sua prática a relação afetiva e as dificuldades 
vivenciadas na relação com o aluno e saber esperar pela resposta da sua 
produção. 
A escola deve investir, além do psicopedagogo, no quadro de seus 
profissionais, isto é, ter colaboradores, entre outros, psicólogo, fonoaudiólogo, 
psicoterapeuta, psicomotricista e médico e dar atenção especial aos seus 
professores que são primordiais para que a o processo ensino-aprendizagem 
aconteça. 
É importante que os professores tenham clareza que não há método bom 
ou ruim. Há sim métodos que servem para determinados alunos e não para 
outros. Não é porque um aluno não aprende por um método que concluiremos 
que não aprenderá. Não podemos nos fechar num único método e sim priorizar 
 
 
 
3
9 
39 
diversas formas de ensinar, tendo em vista que cada ser humano é único, 
individual e tem sua forma, ritmo e momento de aprender. 
O educador deve ter a preocupação em torno de como alcançar 
intervenções pedagógicas adequadas para que os alunos avancem em seus 
conhecimentos. Estas são assuntos que rodam o dia-a-dia dos educadores 
compromissados com sua prática, que almejam que seus educandos estejam 
envolvidos em uma realidade de sucesso escolar e não do fracasso. Deste 
modo, a compreensão e reflexão do educador sobre a sua prática é fundamental 
para que o mesmo avalie sua ação produzindo estratégias capazes de favorecer 
o aprendizado dos alunos. Assim, precisa estar atento a como os alunos estão 
respondendo às suas intervenções pedagógicas. 
A atuação psicopedagógica, enquanto protetora e facilitadora das 
relações, repercutirá em envolvimento na manutenção de um sistema familiar 
com uma saudável circulação do conhecimento, possibilitando o equilíbrio de 
poder entre seus membros, clareza na definição de papéis e de limites. 
 Assim o educador deverá ensinar a pensar, onde seus alunos devem 
entender o significado das atividades escolares, facilitar que o aluno compreenda 
o quê e o para quê da tarefa, assim como os critérios de avaliação; o aluno 
precisa saber o que o professor espera dele diante de cada tarefa proposta, deve 
favorecer a participação e a autonomia dos alunos, dando-lhe a oportunidade de 
participar de sua vida escolar. Para Pontes (2018) o educador, aquele que motiva 
para o saber, deve estar preparado para acompanhar a nova geração de alunos 
tecnológicos 
 
 
 
 
 
4
0 
40 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A inclusão educacional não é somente um fator que envolve pessoas, 
mas também as famílias, os professores e a comunidade, na medida em que 
visa construir uma sociedade mais justa e consequentemente mais humana. 
Dessa maneira, fazendo essas trocas sociais surge o sentimento de mútua 
ajuda, e quase que naturalmente e num tempo mais rápido, faz do ambiente 
escolar o principal veículo para o surgimento do verdadeiro espírito de 
solidariedade, da socialização e dos alicerces dos princípios de cidadania. 
Além de contribuir para a socialização de alunos portadores de 
necessidades educacionais especiais, a Educação Inclusiva favorece a um 
melhor desenvolvimento físico e psíquico dos mesmos, beneficiando também os 
demais alunos que aprendem a adquirir atitudes de respeito e compreensão 
pelas diferenças. O professor precisa ter criatividade para encontrar formas 
diferentes para o aluno aprender, sem seguir uma receita igual para todos. 
 
 
 
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A Psicopedagogia, na instituição escolar, tem uma função complexa e 
por isso provoca algumas distorções conceituais quanto às atividades 
desenvolvidas pelo psicopedagogo. Numa ação interdisciplinar ela dedica-se a 
áreas relacionadas ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, 
colabora com planos educacionais e lúdicos no âmbito das organizações, 
atuando numa modalidade cujo caráter é clínico institucional, ou seja, realizado 
diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes. 
Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, 
ampliando a compreensão sobre as características e necessidades de 
aprendizagem de determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize 
recursos para atender às necessidades de aprendizagem. Para isso, deve 
analisar o Projeto Político-Pedagógico, sobretudo quais as suas propostas de 
ensino e o que é valorizado como aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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