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Incontinência urinária

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É a perda involuntária de urina, suas 
causas são decorrentes de multi 
fatores, sendo: 
Idade, trauma de assoalho pélvico 
(episotomia), gênero feminino, 
menopausa, obesidade (sobrecarga e 
fraqueza de assoalho pélvico), 
doenças crônicas (tosse), constipação, 
consumo de cafeína, parto e gestação. 
Tipos 
Incontinência urinária por esforço 
Perda involuntária de urina em função 
do aumento da pressão intra-
abdominal que gera uma maior 
pressão na bexiga, comprimindo-a e o 
assoalho pélvico não tem força para 
segurar a urina. 
Na fase de enchimento o músculo 
detrusor está relaxado e o assoalho 
pélvico também (deveria estar 
contraído). 
 Tossir 
 Espirrar 
 Carregar peso 
 Andar ou correr 
Tratamento: fortalecimento, 
estimulação elétrica (russa, Aussie, 
FES). 
Bexiga hiperativa 
Síndrome com o conjunto sintomas, 
sendo: urgência miccional, urge- 
incontinência (perda de urina), 
enurese noturna (fazer xixi na cama), 
noctúria e polaciúria (fazer xixi várias 
vezes). 
Condição de contração involuntária 
do músculo detrusor antes da bexiga 
encher. 
Tratamento: anticolinérgicos que 
reduz a atividade contrátil do músculo 
detrusor, no entanto possui muitos 
efeitos colaterais. 
Cinesioterapia, estimulação elétrica 
(Russa, FES, Aussie e TENS), terapia 
comportamental. 
Incontinência urinária mista 
Combinação dos dois tipos de 
incontinência por esforço e hiperativa. 
Avaliação fisioterapêutica 
Anamnese 
 Queixa principal 
 Histórico familiar 
Exame físico 
 Inspeção (hiperemia na vulva ou 
grandes lábios, edema, 
secreção, presença de cicatriz, 
assimetria, ferida). 
 Palpação (com uma mão afasta 
os grandes e pequenos lábios e 
com a outra se faz a introdução 
do dedo indicador até a falange 
intermédia, fazer movimentos 
circulares para descensibilizar a 
região, introduzir o dedo do 
meio, posicionar os dedos em 
horizontal, palpar a região e 
pedir para a paciente contrair a 
musculatura enquanto os dedos 
fazem resistência). 
 Trofismo muscular 
 Prolapso genital 
Avaliação funcional do assoalho 
pélvico 
 Teste de esforço (paciente em 
posição é solicitado para tossir 
e observa se a perca de urina 
em jato ou gota). 
 Testes adicionais 
 Diário miccional 
 PERFECT 
 Questionário de qualidade de 
vida 
 Teste de urina (analisar 
possíveis infecções). 
 Ultrassonografia 
Tratamento 
Cinesioterapia 
Exercícios voluntários 
Resistência manual 
Cones vaginais 
Tipos de fibras 
Fibras tipo I lentas (70%) 
Tônus e suporte vesical. 
Fibras tipo II rápidas (30%) 
Mantém continência no aumento da 
pressão intra-abdominal. 
O reflexo períneo-detrusor é ativado 
quando voluntariamente a paciente 
contrai a MAP utilizando as fibras 
rápidas (1 seg) para que no momento 
de urgência miccional quando o 
corpo vesical contrai na fase de 
enchimento vesical (que deveria estar 
relaxado), há uma inibição da 
contração do corpo vesical pela 
contração do colo vesical, 
promovendo um relaxamento do 
detrusor. 
Frutas ácidas, adoçantes, álcool, 
cigarro, cafeína, chocolate, 
refrigerante e pimentas são 
substancias irritativas ao músculo 
detrusor. 
Os eletrodos do TENS devem ser 
posicionado, um atrás do maléolo 
medial e o outro 10 cm acima, para 
pegar o trajeto do nervo tibial 
anterior.

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