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Geopolítica

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Unidade Universitária de Goiás
Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geopolítica 
Professor: Edson Batista da Silva
Acadêmica: Patrícia Rodrigues de Moura Carvalho
Fichamento do texto IV
A Geografia política no período do Interguerras
Wanderley Messias da Costa
 A guerra envolveu os principais impérios do mundo, os que eram consolidados no século XIX, Vladimir Lênin foi um grande revolucionário comunista, político e teórico político e a comparava com a “típica guerra imperialista", porque a Alemanha e a Itália eram umas das grandes potências europeias que tinha crescimento industrial e comercial, e a Inglaterra ainda não era desenvolvida. Com isso, foi gerando grandes conflitos de poder. Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema importância para entendermos a história mundial dos anos seguintes. Com isso o continente foi dividido em dois blocos políticos e militar com fins diplomáticos cautelando sempre ataques rivais.
 A tríplice Aliança foi um acordo econômico, político e militar entre Alemanha, o império Austro-húngaro e Itália, com o objetivo de criar uma proteção e apoio em caso de guerra, seu surgimento foi na década de 20 de maio de 1882.
 Tríplice Entente a fim de resistir e contestar a Tríplice Aliança, surge no início do século XX, em 1907, a tríplice Entente, formada por sua vez, por Inglaterra, Rússia e França.
 Outro marco nesse período foi a perca da Alcásia-Lorena em 1871 que foi um conflito militar entre as duas potências militares e econômicas que foram o reino da Prússia (atual Alemanha) é o império Francês que queriam mudanças sociais e econômicas que as nações europeias viviam na época como expansionismo e nacionalismo que era uma ideologia que influenciou muito no desenvolvimento e na formação dos grandes impérios.
 Outro grande acontecimento considerado o estopim para declarar 1° guerra mundial foi o assassinato do Duque Francisco na Sérvia em 28 de Junho de 1914 em Saravejo, por um Sérvio ativista Gavrilo Princip, membro da jovem Bósnia e do grupo terrorista Mão negra. O assassinato, juntamente com a corrida armamentista, o imperialismo, o nacionalismo, o militarismo e o sistema de alianças contribuíram para a eclosão da primeira guerra mundial, que começou menos de dois meses após a morte de Francisco Fernando, com a declaração de guerra da Áustria-hungria a Sérvia.
 Houve várias consequências e uma das principais foram as perdas territoriais, e a mais conhecida foi a perda de território da Alcásia-Lorena (território muito importante para a economia da França, pois era uma das grandes produtoras de ferro e potássio) da França para Alemanha após o tratado de Frankfurt, o que gerou uma tensão muito grande na relação entre os dois países.
 Esses antagonismos da Alemanha, com as principais potências vem desde as disputas coloniais de parte da África ainda com a França, disputas de território ligados à Ásia com a Rússia e disputas estratégicas em torno de competições de poder naval, investindo muito para aumentar sua frota de embarcações, em função de competir com Inglaterra. Ou seja, a Alemanha era o principal estado da Europa cercada de antagonismos e ameaçada pelas potências mundiais.
 A criação de novos Estados (os chamados Estados tampões), contrariou todas as leis da geopolítica, sendo uma estratégia com o objetivo de isolar e enfraquecer a Alemanha e destruir os blocos dos impérios centrais, impedindo possíveis expansões futuras da Alemanha.
 Em 1917 a Rússia se retira da 1° guerra mundial na tentativa de resolução dos problemas internos do país, dando início a Revolução-Russa que resulta na criação da URSS. Com essa retirada estratégica da Rússia da guerra, os magnatas norte-americanos viram a vulnerabilidade da tríplice Entente e começam a pressionar o então presidente dos EUA Woodrow Wilson para a entrada na guerra após a Alemanha naufragar navios Norte-americanos responsáveis pelo abastecimento da tríplice Entente. O papel dos EUA na primeira guerra mundial era de uma certa neutralidade, pois o país apoiava tanto a Tríplice Aliança, com o envio de soldados e empréstimos financeiros. Essa estratégia dos Estados Unidos de neutralidade, lhe permitiu uma situação financeira privilegiada.
 Originário da Baviera, Haushofer ingressa no exército e torna-se oficial em 1889. Em 1908 foi enviado ao Japão a missão diplomática , onde ficou por mais de um ano, dali nascendo sua admiração e o interesse por aqueles países, sobre o qual produziria mais tarde estudos que inauguraram a sua carreira de geógrafo.
 Pelas suas publicações e em seu cursos no Instituto de geografia ganha a admiração de jovens civis e militares, dentre este seu amigo Rodolf Hess, através do qual mantem contato com Hitler em 1921 e em 1924, está feita na prisão de Landsberg, onde o líder nazista encontrava-se preso após o fracassado PUTSCH.
 Essa relação de Haushofer com os nazistas e o próprio Hitler nunca ficou completamente esclarecida. Haushofer passa a discordar cada vez mais da condução prática da política exterior nazista, especialmente da opção armada como meio de atingir tais objetivos. Como consequências dessa divergência, lembra Klein, o geógrafo alemão renunciava a todos os seus “postos de responsabilidade”, e em sinal de protesto.
 Apesar de seu afastamento da cena cultural e política após o início da guerra, Haushofer não escapou do julgamento ético e moral de seus colegas do meio acadêmico, que manifestaram reservas pelo seu comportamento, especialmente pela instrumentalização de sua cátedra no Instituto de geografia.
 A conjuntura desfavorável para a “geografia científica”, o autor ressalta pelo menos uma aspecto positivo, relacionado à influência nacional, socialista no período, representado pelo grande desenvolvimento de uma “consciência ecológica “ e de Ramos da ciência voltados para os estudos do meio ambiente, que ele denomina estudos sobre a “proteção” trato e estruturação das paisagens.

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