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ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Exercicio A1

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Fazendo um recorte histórico para a entrada no século XXI, constata-se que, em termos comparativos mundiais, a concepção de centro e periferia foi mantida, ou seja, o núcleo do capital internacional aumentou sua dimensão em nível exponencial, como também promoveu uma transformação técnico-produtiva radical. A esfera dependente do sistema estrutura e aprofunda sua dimensão de exportadora de capitais, mediante o mecanismo permanente de punção da dívida, que articula instabilidade política, social e econômica.
Ademais, a profundidade das mudanças e sua rapidez transformam, de uma só vez, a realidade social e as categorias interpretativas. A consolidação da hegemonia financeira passa a redefinir uma nova orientação geoeconômica sob o controle dos Estados Unidos da América e, nesse novo cenário, a América Latina abandona por completo o projeto de desenvolvimento, quer autônomo ou dependente, condicionada agora pela falência financeira, que exige o controle não apenas dos sistemas bancários nacionais, através das privatizações, mas dos Estados e de seus instrumentos de intervenção.
Fonte: SANTANA, Viviane. SANTO, Valterlita do Espírito. O impacto do desenvolvimento econômico na política pública de saúde: aspectos determinantes da judicialização da saúde no Brasil. Disponível em: <http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=19962&revista_caderno=29>. Acesso em: 15 abr. 2019.
1) Considerando o texto apresentado e seus estudos relativos à esta unidade de estudos, responda os itens a seguir.
a) Sabendo que muitas vezes o discurso que promove o entendimento de que o crescimento econômico é o motor do desenvolvimento social desconsidera o lugar de subalternidade geopolítica dos países subdesenvolvidos ou emergentes, faça uma problematização a partir do texto.
	
Países subdesenvolvidos são aqueles que possuem baixo desenvolvimento econômico e social, marcado pela desigualdade. O seu crescimento econômico depende da tecnologia e do capital vindos de países desenvolvidos, além de mão de obra interna qualificada. Entretanto, em um contexto macroeconômico, a taxa de câmbio é o fator que mais influencia o crescimento da economia, podendo ser, portanto, uma importante ferramenta de promoção do desenvolvimento econômico.
Assim, dizer que “o crescimento econômico é o motor do desenvolvimento social desconsidera o lugar de subalternidade geopolítica dos países subdesenvolvidos ou emergentes” neste contexto, é uma inverdade, uma vez que o crescimento está relacionado com a estratégia interna para o desenvolvimento, pois a taxa de cambio pode ser utilizada desde estimular exportações e restringe importações, mantendo o equilíbrio em conta-corrente até compensar falhas de mercado.
De acordo com Bresser-Pereira (2004a), essa é uma das explicações para o sucesso das economias do Leste Asiático. Elas mantiveram a taxa de câmbio desvalorizada de modo a atingir altas taxas domésticas de poupança e de investimento e para evitar crises de balanço de pagamentos.
b) Como é possível dimensionar os limites de investimento social do Estado brasileiro a partir de nosso lugar na conformação geoeconômica mundial?
O Estado brasileiro ocupa o lugar de país subdesenvolvido industrializado, o qual possui um sistema político-econômico capitalista, enquadrado como uma economia dependente e periférica. Sendo assim, apesar de diversas possibilidades oferecidas tanto pelo poder público, quanto pelo privado, o principal problema é a captação de recursos.

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