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Resumo economia política internacional

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Perspectivas Teóricas
Liberalismo:
A interdependência é benéfica
A economia de mercado, o bem estar econômico e o bem estar individual Comércio gera ganhos relativos diferentes
Interdependência = Dependência mútua Não necessariamente benéfica para todos
Assimetrias permitem fontes de influência e poder
Características centrais da Interdependência Complexa:
1) Ausência de hierarquia - relativização da segurança dentre os demais temas na agenda das RI
2) Menor papel das forças militares - novas prioridades
3) Canais múltiplos - indivíduos, cidades, organizações internacionais e empresas
Nacionalismo (Realismo):
Primazia do Estado
Manutenção do poder e garantia da autonomia forte intervenção
Defensor da indústria nacional
Interdependência gera conflito - forma de dominação
Mercantilismo -> estatismo -> protecionismo -> neoprotecionismo Economia subordinada ao estado
Primazia do estado e dos temas relacionados à segurança e forma militar Economia internacional como arena de expansão imperialista
Ao longo da história, vertentes do nacionalismo econômico apresentam diversas políticas de como o estado deve atuar, mas sua finalidade é sempre a mesma.
Busca do poder e riqueza
Como os recursos econômicos são necessários para o poder nacional, todo conflito é ao mesmo tempo econômico e político. Gilpin. 2002
Mercantilismo -> Surgimento do estado nação e seu fortalecimento através inicialmente do comércio e da manufatura.
Industrialização -> Essa confere ao Estado desenvolvimento econômico e autonomia. Base para força militar e segurança nacional
Nacionalismo na economia se manifesta através de medidas protecionistas para proteção de indústrias nascentes ou em declínio.
Valorizam os ganhos relativos
Enfatizam a autossuficiência no lugar da interdependência
Políticas nacionalistas ao longo da história:
Mercantilismo clássico: manutenção da balança de pagamentos positiva
Revolução Industrial: supremacia da indústria sobre a agricultura
Pós 2ª Guerra: welfare state
Atualidade: competitividade das políticas públicas
Globalização não altera a condição básica de anarquia do sistema internacional
Teoria reducionista: Se baseia na natureza humana para explicar a constância do conflito. Realismo clássico
Teoria sistêmica: Sistema que vigora desde os tempos mais primitivos. O que explica porque a guerra e o conflito sempre estiveram presentes no sistema internacional.
Análise de fora para dentro.
Formas de disposição do sistema internacional: Unipolar, Bipolar e Multipolar
Histórico recente: Multipolar, Bipolar e Multipolar Balança de poder
Marxismo:
Economia como condutora da política e o motor de mudanças Conflitos são oriundos da luta de classes
Interdependência gera conflitos e permitem que as classes colaborem. Marx não analisa diretamente as relações internacionais
Marxismo revolucionário de Lenin - triunfo ideológico histórico
Quatro elementos fundamentais:
1 - Dialética - Natureza é dinâmica e conflitiva. possui muitos desequilíbrios
2 - Visão Materialista - Análise pelo viés econômico - Luta de classes pelo produto social.
3 - Desenvolvimento do capitalismo - economia de mercado molda a sociedade à suas necessidades.
4 - Sociedade socialista não é só necessária, mas também desejável.
Capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e a busca pelo lucro.
Mão de obra é uma mercadoria regida pelas leis do mercado Capitalismo é o mecanismo econômico mais eficiente que já existiu.
Por sua vez, possui a missão de desenvolver o mundo e seu sucesso levará ao seu fim. Segundo Marx o capitalismo tem as seguintes falhas:
1 - Refuta a lei da oferta e da demanda - Capitalismo tende a produzir mais do que é necessário
Essa desproporção da produção não consegue ser acompanhada por salários cada vez mais baixos dos trabalhadores
Anarquia de mercado faria com que o capitalismo estivesse sujeito a constantes crises. Essas levariam a revolução social
2 - Concentração de capital - Força motriz do capitalismo. Leva o empresário a busca incessante de eficiência para seguir no mercado.
Com o acúmulo de muito na mão de poucos, grande porcentagem da sociedade é achatada para junto do proletariado.
3 - Taxa de retorno cadente - Com o desenvolvimento do capitalismo o empresário precisa investir cada vez mais em tecnologia. Esse investimento leva a taxas de lucro cada vez menores e depende menos do trabalhador.
Acarreta o aumento do desemprego.
Resultado dessa lógica é a estagnação econômica e o empobrecimento do proletariado.
Embora os agentes econômicos de forma individual sejam racionais o sistema de forma geral é irracional. For tendência a crises que levariam a revolução social.
Segundo Lenin, a expansão colonial imperialista foi importante para evitar a estagnação do capitalismo, mas levaria da mesma forma ao conflito e a transformação.
Capitalismo promove o crescimento mundial, mas de forma desigual. Desigualdade levaria a guerras e mudanças na política internacional.
Para Lênin há uma quarta lei - a busca por novos mercados, necessários para a multiplicação do capital, no longo prazo, levaria a disputas entre as potências declinantes e as novas.
Lenin substitui a visão de Marx do indivíduo para o estado. Conflito de classes é substituído pelo conflito de mercado.
Aula 6: Dependência
Hoje as diferenças de riqueza DENTRO dos países desenvolvidos são menos importantes do que as diferenças entre os países. No mundo moderno, ser relativamente rico ou pobre passou a refletir cada vez mais a nacionalidade do indivíduo. Por isso, a luta de classes dentro da sociedade foi em parte deslocada, e não superada, pelo conflito entre as sociedades a propósito da distribuição internacional da riqueza material.
A preocupação internacional com a distribuição de riqueza é um tema novo na política mundial e na história diplomática vamos encontrar muito pouco interesse por ele. Embora os países sempre tenham querido melhorar suas economias, os temas do desenvolvimento econômico e da distribuição irregular da riqueza mundial não participavam da agenda da diplomacia internacional.
Tanto os economistas liberais como os marxistas clássicos aceitam a teoria da dupla economia mundial: consideram a evolução da economia global como um processo de difusão do crescimento econômico das economias avançadas para as tradicionais. As economias menos desenvolvidas são incorporadas por uma economia global em expansão, modernizando-se por meio do fluxo de comércio, de tecnologia e de investimento.
LIBERAIS
Acreditam que esse processo é no geral benigni e harmônico.
A economia mundial é um fator benéfico para o desenvolvimento econômico.
Interdependência e os vínculos entre as economias avançadas e as menos desenvolvidas tendem a favorecer as últimas. Isso pq, por meio do intercâmbio comercial, de assistência internacional e dos investimentos, as economias menos desenvolvidas adquirem os mercados de exportação, o capital e a tecnologia de que necessitam para se desenvolver.
O fator mais importante que afeta o desenvolvimento é a organização eficiente da
própria economia subdesenvolvida. (O problema tem a ver com fatores econômicos objetivos ou com políticas inadequadas dos próprios países pobres). Os obstáculos fundamentais ao desenvolvimento econômico residem dentro dos próprios estados menos desenvolvidos. A preponderância da agricultura, falta de educação técnica, a baixa propensão em poupar (que??? Como???), a debilidade do sistema financeiro e, mais importante, as->políticas governamentais ineficientes<- .
Assim que esses empecilhos forem removidos, o mercado desses países funcionará eficientemente e o país vai escapar do atraso econômico. (Ilusão liberal)
Lewis, um analista simpático aos países menos desenvolvidos, argumenta que “nenhuma nação é tão pobre que não possa poupar 12% da renda nacional, se quer fazê-lo”, esse esforço é suficiente para colocá-lo no caminho para o desenvolvimento. (Lewis é o coach dos países subdesenvolvidos!)
Não há uma teoria liberal para o desenvolvimento econômico. Isso pq para eles o desenvolvimentoeconômico exige remoção de obstáculos políticos e sociais ao funcionamento eficaz do sistema de mercado; assim, eles se preocupam primordialmente com o modo como isso pode ser alcançado. Outras áreas da economia presumem um contexto -estático- de regras e instituições, mas q teoria do desenvolvimento econômico precisa explicar mudanças institucionais e de comportamento. Porém, há uma concordância entre os liberais sobre certos pontos:
-uma economia mundial interdependente, baseada no livre comércio, na especialização e na divisão internacional do trabalho, facilita o desenvolvimento.
-fluxos de mercadorias, de capital e tecnologia aumentam a eficiência na alocação de recursos e, portanto, transmitem o crescimento das nações desenvolvidas para as menos.
-comércio pode ser visto como “motor do crescimento”. Por causa da relação benéfica mútua entre as economjas desenvolvidas em busca da matéria prima barata e mercado p alocar o capital e seus produtos industriais.
- como as economias menos desenvolvidas tem um mercado menor, acredita-se que o comércio com as economias avançadas as beneficia mais, em termos relativos, do que as economias desenvolvidas.
-uma economia menos desenvolvida com um excesso de mão de obra e um déficit de poupança pode obter infusões de capital externo para acelerar seu desenvolvimento. (Fatores de prod tentem a ir para áreas em que recebem melhores remunerações).
-embora os liberais reconheçam que o progresso econômico não é uniforme em toda a economia (nacional ou internacional), acreditam que no longo prazo as forças que operam no mercado levam à equalização dos níveis econômicos, dos salários reais e dos preços entre as nações e as regiões do globo.
-a maioria considera que uma chave para o desenvolvimento econômico a capacidade da economia de transformar-se em respostas às condições cambiantes.
Os países devem ter um sistema político e social que se ajusta às variações de preço e às oportunidades econômicas.
-Liberais basicamente defendem que os Estados devem ser “resilientes”. A questão não é entender o porquê da pobreza de alguns, mas entender como certas sociedades superam os obstáculos ao desenvolvimento. A conclusão que chegam é a de que é necessário permitir que o mercado se desenvolva sem interferências políticas. (ou seja, deixa a merda acontecer; lógica do “idai”)
-admitem que as economias avançadas possam de fato prejudicar o progresso das menos desenvolvidas por meio de práticas restritivas, mas para eles cada país é responsável pela realização de mudanças significativas. (Abram os mercados, não intervenha, deixa a merda acontecer e dps vcs que lutem pq a responsabilidade é de vcs).
As teorias liberais divergem entre si no que se refere à estratégia adequada para uma economia menos desenvolvida.
Algumas consideram a importância de programas maciços de assistência para quebrar o círculo vicioso da pobreza.
Outros mais conservadores consideram um desperdício e contraproducente.
Divergem sobre a existência de fases bem definidas a serem percorridas ou cada país possui um caminho próprio.
Alguns acentuam o crescimento equilibrado como a forma apropriada de superação da pobreza histórica e outros enfatizam o crescimento desequilibrado.
Variam tbm em relação a ênfase à agricultura e ao desenvolvimento da industrialização
************^^^^^********
O debate tem foco nas opções estratégicas e nos caminhos alternativos (políticas econômicas a serem seguidas) para se chegar a uma economia de mercado eficiente. Duas causas + importantes da pobreza são:
-integração imperfeita dos países menos desenvolvidos na economia mundial
-políticas governamentais irracionais que impedem o funcionamento do mercado.
Essa teoria tende a negligenciar o contexto político dentro do qual se passa o desenvolvimento econômico, embora o processo de desenvolvimento nao possa ser dissociardes dks fatores políticos e por isso é IMCOMPLETA, já que as forças econômicas operam dentro de um contexto político mais amplo.
MARXISTAS
Veem o processo de incorporação das economias periféricas no sistema mundial e sua subsequente modernização acompanhado pelo conflito e pela exploração. Esse processo chegará eventualmente a um limite, exigindo uma transição para o socialismo e comunismo.
Pelo rápido aperfeiçoamento de todos os instrumentos da produção e pelos meios de comunicação imensamente facilitados, a burguesia atrai todas as nações para a civilização, mesmo as mais bárbaras. Ou seja, a burguesia cria um mundo que espelha sua própria imagem. (O existente só se aprende alienando-se; ele de procura através do mundo sob uma forma exterior e que faz sua).
-Marx defende que a evolução da civilização ocidental passava por fases relativamente bem definidas.
Comunidades primitivas -> feudalismo medieval-> capitalismo-> socialismo-> comunismo
Materialismo histórico dialético
A força motriz em cada fase era o conflito de classes, dialética essa que movia a história de um estágio para o próximo.
No entanto, Marx descobriu que sua teoria do desenvolvimento europeu não se aplicava para Ásia, Oriente médio e outras regiões. Nestas, não havia tido estágios pré capitalistas e como não havia mecanismos internos de mudança social, não apresentava conflitos de classe.
-Marx acreditava que apesar de o Imperialismo ser imoral, é também uma força progressista, pois sem ele as economias da Ásia e África permaneceriam congeladas.
-Lenin tbm considerava o colonialismo e o neocolonialismo como progressistas e necessários para a eventual modernização dos países menos desenvolvidos. A exportação de capital, tecnologia e conhecimento para as colônias as desenvolveriam, retardando ao mesmo tempo o desenvolvimento dos Estados capitalistas avançados. (Daí vem a ideia defendida pelos lib clássicos de que os investimentos no exterior seriam contraproducentes).
-Lenin argumentava que a contradição inerente ao capitalismo era;
*Onde as economias dominantes difundem tecnologias e indústrias elas plantam as sementes de sua própria destruição. Isso pq promovem competidores estrangeiros
com salários mais baixos. A intensificação dessa competição levaria conflitos econômicos e a rivalidades imperiais. Esse seria o destino da economia mundial liberal do sex XIX.
*imperialismo daria ao mundo os instrumentos para sua emancipação
*a incorporação das sociedades n ocidentais à economia mundial, por meio do comércio e do investimento, as conduziria ao seu desenvolvimento.
Ortodoxos:
-capitalismo desenvolve o mundo, mas não igualmente, continuamente e sem limites.
PERSPECTIVA SUBDESENVOLVIMENTO
Na versão estruturalista ou da dependência, considera o funcionamento da economia mundial como prejudicial aos interesses dos países menos desenvolvidos, tanto no longo como no curto prazo.
Embora as antigas colônias europeias tenham alcançado a sua independência política, elas ou não se desenvolveram ou pelo menos se mantiveram sujeitas, do ponto de vista econômico, às economias capitalistas mais avançadas.
Alguns países acabaram aumentando sua situação de dependência com a exportação de matérias primas em troca de prod industrializados.
- A economia capitalista internacional distorce de forma sistemática a economia dos países menos desenvolvidos, mantendo-os nessa situação.
-essa é uma característica inerente às operações normais da economia de mercado mundial e que a natureza do sistema é prejudicial aos interesses dos países mais pobres.
-os países ricos, que controlam a economia mundial, são responsáveis pela pobreza do terceiro mundo (CÂMBIO DESIGUAL). Os termos de intercâmbios são contrários aos países pobres.
TEORIA ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO
Acreditam que a reforma da economia internacional e uma estratégia de desenvolvimento baseada na substituição de importações solucionariam os problemas pq as economias menos desenvolvidas deviam industrializar-se rapidamente
e passar a produzir o que antes importavam das economias avançadas.
- As imperfeições do mercado internacional aumentam as desigualdades entrepaíses desenvolvidos e em desenvolvimento, à medida em que os primeiros tendem a se beneficiar desproporcionalmente do intercâmbio internacional. Os termos de intercâmbio entre os países industrializados e os periféricos tendem a uma deterioração constante, beneficiando os primeiros.
-são pessimistas quanto à possibilidade de que o mundo subdesenvolvido possa reverter sua situação mediante um aumento de exportações. Ainda que ganhem em termos absolutos com o comércio internacional, estão perdendo em termos relativos.
-advogam a criação de agências internacionais p promover os interesses dos países menos desenvolvidos.
-implementação de normas e de políticas internacionais, okonum programa destinado à estabilização dos preços de produtos de base, para proteger a receita de exportação dos países menos desenvolvidos.
-ação mais importante: rápida industrialização para absorver o excedente de mao de obra e superar o declínio dos termos de intercâmbio.
-economias periféricas deveriam seguir a estratégia de substituição de importações, mediante o pertencimento econômico, o estímulo as inversões estrangeiras na indústria e a criação de mercados comuns entre os próprios países menos desenvolvidos.
-a Economia mundial está composta por um núcleo central de países altamente industrializados e por uma ampla periferia subdesenvolvida.
-a força do sistema é o progresso tecnológico, mas este tem consequências distintas para o centro e p a periferia, em razão das características -estruturais- das economias menos desenvolvidas e da divisão internacional do trabalho herdada do passado.
TEORIA DA DEPENDÊNCIA
Surgiu devido ao agravamento dos problemas econômicos e a Guerra do Vietnã.
-o problema do subdesenvolvimento poderia ser resolvido. Com a revolução socialista e com o desenvolvimento autônomo, e não com a reforma da economia de mercado mundial.
-crítica marxista do capitalismo conforme exposta por Lenin. As leis do capitalismo e as contradições existentes nas economias capitalistas obrigam a uma expansão para a periferia menos desenvolvida da economia mundial.
-diferente dos marxistas, substitui a dominação política pela econômica.
Aula 7: Globalização
A globalização trouxe uma ampliação dos fluxos internacionais de mercadoria, capital, valores políticos e informação, os quais desdobram-se entre os diversos países e afetam a realidade social e
política, bem como as dinâmicas econômicas entre eles. No entanto, os efeitos percebidos para os Estados, sejam eles positivos ou negativos, dependem do modelo teórico adotado.
De acordo com a perspectiva teórica liberal, que dá ênfase no papel do auto interesse e no desejo de maximizar os ganhos, as melhorias nas comunicações e nos transportes provenientes dessa nova dinâmica global, reduziriam os custos dos negócios e estimulariam a integração de mercados isolados em uma rede mundial de interdependência. Para eles, a preocupação gera em torno do bem-estar econômico e social e, para isso, o capital deve circular o mais livremente possível, com o mínimo de intervenção e barreiras estatais. A globalização produz benefícios na medida em que os Estados e agentes econômicos cooperem com ela.
Já para os realistas, a possibilidade de se obter benefícios mútuos advindos das trocas econômicas não é a mesma, uma vez que as negociações se dão entre países que possuem forças desiguais e um pode ter muito mais poder de barganha que o outro. A manutenção do poder do Estado e a garantia de sua autonomia, para estes, são a preocupação central. Dessa maneira, é sensato que o Estado tome medidas protecionistas a fim de defender suas indústrias em resposta às ameaças externas, bem como para tentar expandir seu poder.
Pela visão marxista, os efeitos da globalização geram ainda mais conflitos por conta do aprofundamento das desigualdades entre os países do centro e da periferia global e a competição por espaço e poder se acentuaria no cenário internacional. A partir da lógica da luta
de classes, os países centrais cooperariam entre si objetivando manter sua agenda hegemônica e concentração de riquezas e poder, enquanto os países situados na periferia também cooperariam entre si, buscando, por sua vez, mudar a ordem internacional que os oprime.
Dentro dessa perspectiva teórica, a riqueza das atividades econômicas, distribuídas de maneira desigual, provocaria uma hierarquização internacional e crises constantes que, finalmente, conduziriam a uma revolução.
Aula 8/9: A globalização foi longe demais?
EFEITOS NOCIVOS DA GLOBALIZAÇÃO
-contágio das crises;
-repercussão dela em diversas partes do mundo;
-agravamento da desigualdade social e na distribuição de renda.
Instituição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável(agenda 2015 da ONU)
Os países se comprometem cada vez mais e surge a ideia global de união para garanti políticas e meios de operar mais sustentáveis. É uma ideia cada vez mais aceita (consenso).
-Globalização não conseguiu universalizar um padrão básico de consumo para todos.
-O índice de consumo vem caindo em todos os países, especialmente no mundo em desenvolvimento
-países não conseguem manter o crescimento econômico na mesma medida (proporcional) ao crescimento populacional.
-A imigração poderia auxiliar nesse sentido, recebendo essas pessoa sem outros lugares e aliviando os países mais frágeis.
-países em desenvolvimento não possuem as mesmas instituições de apoio que o mundo desenvolvido
-concentração em grandes cidades com alto número de pessoas abaixo da linha da pobreza, desempregados e trabalhadores informais.
-segundo o autor, a grande maioria da população segue presa a mercados locais com grandes diferenças salariais entre os países e apenas os executivos, que são disputados por grandes multinacionais, podem ser considerados uma “força de trabalho global”.
Aula 10: Hegemonia
O que é hegemonia? Conseguir se impor em relação aos demais.
Realismo
Reconhecem a existência dos países hegemônicos e seu efeito estabilizador
Marxistas
Existiram diversos ciclos hegemônicos nos últimos 500 anos.
Liberais
Direito internacional tem muita força. Conjunto de regras internacionais acima dos Estados nacionais. Existem limitações para o direito, reconhecem que existem momentos onde esse estado hegemônico se faz necessário para garantir essas regras.
Concordam que há uma estabilidade vinculado à existência de uma hegemonia.
EUA
Mundo pós guerra fria:
*Sai como superpotência
*Se envolve em mais intervenções nos últimos anos que durante a guerra fria
*Ao invés de defender e liderar dentro das instituições, lidera às margens dela.
*Atropela organismos internacionais.
*Não foi capaz de frear o terrorismo nem estabilizar a região ocupada.
-> Anos 90: capazes de influenciar a economia e impor uma nova ordem econômica mundial. Mundo em desenvolvimento sofre uma série de crises.
Crescimento econômico mundial pequeno.
-está tendo um papel mais desestabilizador do que estabilizador (vide crise de 2008)
-expansão dos gastos militares ao redor do mundo.
ARRIGHI
“Crise terminal”
Seria o papel desestabilizador Explica o fim do sistema-mundo.
Quatro sintomas fundamentais da crise:
1- expansões financeiras sistêmicas(novos centros financeiros e aumento do fluxo de capital possibilita a migração do capital p outros lugares.
*No passado a expansão financeira foi o que consolidou o poder britânico
2- Intensificação da competição estatal capitalista (novos estados estão competindo em termos econômicos com os EUA, o que relativiza seu poder.
*não há evidências que comprovem, ocorrem a todo momento.
3- Escalada dos conflitos sociais
*hegemonia inglesa passou por seus maiores conflitos sociais justamente em sua consolidação. Não afetou a força hegemônica da Inglaterra nesse período.
4- Emergência de novas fontes de poder capazes de desafiar o Estaodo Hegemônico (potências regionais, China. Novos focos de poder.)
*foi justamente o EUA que forneceu ao leste asiático as condições ao seu fortalecimento. Alto nível de gastos e endividamento americano.
Não háevidências de que as crises sejam sinais do fim da hegemonia americana (acúmulo de poder constante p se manter nesse status)
Sobre a Hegemonia:
Hegemonia é um resultado de constantes conflitos.
Parte de suas ações geram momentos de caos
Jogo das guerras- para o acúmulo de poder, o poder é medido de forma relativa O poder é comparado e medido de forma relativa, pois é preciso que haja outros estados.
Estado de hegemonia não é fixo. Vive mudanças constantes.
Hegemonia é uma conquista, uma vitória do mais poderoso. Imposição de vontades, capacidade de influenciar os outros
Há mudança na maneira como ela é exercida. A americana acontece de forma mais subjetiva.
Hoje em dia os interesses nacionais prevalecem. Isso pode ser exemplificado com as medidas protecionistas.
Questão ambiental não teve tantos avanços.
Nunca estivemos tão longe de um Estado exercer a hegemonia
(Isso gera espaço para potências regionais-Mais espaço para atuar, ocupando o espaço deixado pelos EUA.)

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